Volume 1 – Arco 2
Capítulo 158: A Quarta categoria de itens do leilão(1)
— Esta categoria será tão rápida quanto a última. Primeiro, como fazemos sempre, desde de centenas de anos atrás — Munica diz, olhando aqueles do Dragão Flamejante — Apresentarei os livros que não puderam ser descobertos de seus mistérios. Vale a pena citar que, três destes, indicarei quais, são de clãs que encontramos escondidos em ruínas e que, ao não poder se comunicar com eles e ao sermos atacados em busca de novos recursos, tivemos que nos proteger.
“Hmph”
Mythro também sobe a extremidade do seu lábio em insatisfação. Era óbvio que ninguém aceitaria alguém pegando os recursos dos quais você depende pra sobreviver quieto. “Tivemos que nos proteger?” Eles provavelmente os provocaram propositalmente para poder ter uma desculpa de colocá-los aos seus pés.
— Você desaprova de nossos métodos? — Machist Yulang pergunta ao pequeno NOVA.
— Sim.
Machist esperava uma resposta direta e objetiva. Mas ainda assim se surpreendeu um pouco.
— Estamos em guerra. Não é a primeira vez que encontramos tribos estranhas nas ruínas. Também não será a última. Eles geralmente possuem fortes cultivações, mas seus números são ínfimos. Geralmente há tesouros com eles que ajudam muito em nossa guerra. Antes eles do que os nossos, não?
— Nisso eu concordo.
Mythro olha Machist com um olhar que indicava mais do que somente uma vertente.
O homem e as duas mulheres pegam um livro cada. Eles estendem os itens para cima e abrem seu conteúdo, deixando sua aura vazar.
Todos cerram os olhos. Anciões começam a discutir e patriarcas a escutarem seus anciões.
Mas haviam dois ali que sabiam muito bem o que eram aquelas coisas.
“Arte guia de Dao!”
O homem abaixa o livro e abre a boca para falar:
— Como podem ver, existe uma aura que dá indícios sobre o conteúdo dentro do livro. Mas é apenas uma técnica de intenção para poder passar segredos dos quais dizem na primeira página. Na primeira página está escrito: Procure “Bruti”, e encontrará a si mesmo. Quando você chegar ao terceiro passo, Camilitia nos salvará.
A mulher que acompanhava, fecha o livro e diz seu resumo:
— Na descrição deste, embora esteja um pouco diferente, ainda assim fala de um terceiro passo: Não seremos salvos por mortais, lembrem-se: Quando encontrarem um divino, sirvam-no até puderem pisar no terceiro passo, e puderem seguir “Boor” sem mestre. Esperem pelo divino, não sirvam mortais!
— Um mandou procurar, e o outro esperar... — Helt Utis se vira para o clã Major de Fogo.
Um dos anciões do clã Major de Fogo era amigo de Helt Utis. É engraçado, mas o clã estava em bons termos por simplesmente terem “Major” no nome de seus clãs.
— Parece que são itens destinados. O que Bruti e Boor são afinal? Esperar naqueles que nos sonharam? Quem sonhou o quê?
A conversa dos anciões era o exato pensamento de todos na região. Mas Marcus Drak, mesmo que por um imperceptível momento, se empolga com as pronunciações.
— Será que Drak sabe algo?
“Dragão Flamejante... Quais são as chances de darmos uma volta no clã dele e pegar algo emprestado?” — Gornn pensa na área Shen, com seus olhos passando intenções nefastas.
— Vou agendar uma visita. — Mythro diz, seus olhos escondendo malícia e intenção assassina.
“Será que o Dragão Flamejante realmente obteve uma Arte guia de Dao?” — Ammit pergunta, entendendo bem o que os dois estavam deixando à tona em suas conversas.
— Teremos que descobrir irmã.
Kether e Chokmah se olham rapidamente e fecham os olhos.
A outra mulher prossegue, vendo sua deixa: Nascemos desta terra, e a ela comprometidos fomos. Pregue “Morb”, seja “Morb”, proteja a toda santidade. Presente visco ao senhor da terra que serves.
Todos ficam confusos.
“Druidas! Ele deve ser obtido a todo custo, Mythro.”
Munica disse que estes livros tinham a ver com quem seriam vendidos como escravos depois. O pequeno NOVA já considera seu as três raças místicas que foram apresentadas: Os Camilitinianos, os Pálidos Juris e os druidas.
— Creio que vale a pena mencionar que, destes três livros só haverá um escravo vivo, com exceção deste de “Camilitia”, onde uma menina e um menino foram deixados. Não entendemos por que, mas eles estavam juntos, estas três tribos, mesmo parecendo se odiar bastante. Principalmente estes do livro “Boor”, teve gente das outras tribos usando eles de escudo vivo. Quando viram que não poderiam mais colocar frente contra nós, no entanto, eles se detonaram, deixando apenas quatro crianças vivas.
“Os Pálidos Teias são odiados no universo. Parece que o preconceito os seguiu até mesmo aqui.”
— “Boor”(Teias)... Eles são parasitários, correto? Você me falou muito pouco deles.
“Eles são... Difíceis. Mas você pode vê-los de modo bruto e preconceituoso como uma fonte de energia renovável. Na verdade, seus usos são bem diversos... Primeiro, eles têm de ter um “mestre”. Geralmente este primeiro mestre são seus pais, mais especificamente, o mais forte dos dois, a mãe ou o pai.” Gornn para um pouco.
As Sereias da Tragédia entendem como se tivesse sido dito, e param de cochichar no ouvido do pequeno NOVA.
“Eles nascem com três, quatro ou cinco selos. Seis se forem... Bem, primeiro temos de entender a natureza dos selos. Eles são uma raça que podemos chamar de aracnídea, devido a suas teias e quatro olhos e braços.”
“Quatro olhos e braços?” — Ammit já viu Mythro usando a armadura para ganhar mais dois braços, mas nascer com quatro braços...
“Sim, tem seres com mais de seis braços e 4 pernas por aí, isso não é nada, Ammit. Na verdade, no quadrante Grego há um monstro com centenas de braços, pernas e até cabeças.”
O pequeno NOVA olha para baixo, em sua região genital e por um momento, imagina se ele tivesse uma vagina e como seria parir um ser como o descrito por Gornn.
Mythro cruza as pernas.
“Estas partes do corpo são seladas, no entanto. Eles são uma raça que devorou parte da própria sonhadora deles, por isso eles são primeiramente, parasitários. Eles precisam de um mestre para poder nutrir suas necessidades básicas como as de comer e beber, porque sua boca é colada. Este é o primeiro selo.”
Gornn continua após uma breve pausa, para que teorias pudessem fluir na mente de Mythro.
“A quantidade de selos vai do talento inato do Boor. Quando Sheila Boor, primeira Boor nascida, veio a existir na expansão cósmica, sua sonhadora, uma aracni chamada Yu Shin Mo, ficou fraca, muito fraca. Porque geralmente, uma raça mística nascida de sonhos é moldada pela criatura divina, mas trazida a vida pelo universo. Mas o universo negou Yu Shin Mo, mas isso não a impediu de dar vida a seus sonhos.”
— Então o preconceito a esta raça começa daí. — Mythro lança um pensamento.
“Sim... Mas além de tudo, vem dos eventos a seguir. Yu Shin Mo, mesmo indo contra o universo, decidiu ser mãe. Sheila, como nunca antes tinha acontecido, aproveitou que sua mãe estava debilitada, e quis roubar sua majestade, a devorando nos fios que sua mãe lhe concedeu. Por isso, existem duas palavras para teias na língua ancestral. “Boor” que soa como “Bor(profanar)” e “Tchuin(teias)”. Após ter parte de si devorada em corpo e espírito por sua primogênita, Yu Shin Mo roubou um Desígnio Celestial que daria vida a ambrósias. Recuperando seu corpo e poder, mas manchando sua majestade. Ela caiu de ser divino para meio-divino. Seu contato com os céus desfaleceu, e com isso veio sua ira para com sua cria. Ela amaldiçoou sua cria, perfurando seu útero com suas seis pernas. Cada perna selou um sentido físico e um espiritual. Sheila em particular, ainda teve sua coluna vertebral picada. Por ter nascido como rainha, ela sobreviveu ao ato de ter sido jogada ao espaço, mas por ter sido completamente aleijada ela vagou pelas estrelas até cair em um planeta. Sheila Boor foi encontrada por mortais, nua, e apenas respirando. Seu corpo, belo sem que jamais nenhum homem pudesse ter visto antes naquele pequeno planeta, incitou homens a provar de seu corpo. Quando um homem a “semeava”, ele logo morria. Mas a ideia de uma doença mortal não impediu eles de continuarem a violentar o corpo esmero em suas frentes. Notícias do cometa que descendeu sendo uma bela fada imortal que estava machucada e incapaz de se proteger dos abusos voaram. Homens deixaram suas famílias, reis mortais suas rainhas, e até mesmo mulheres foram a “Cratera do Último Prazer”. Uma pena que elas não alcançavam o destino, pois morriam no caminho, ironicamente, elas morreram pela mão do que elas estavam indo fazer.”
“Sempre que a cratera enchia de corpos, eles se transformavam em uma densa névoa de sangue e então depois de alguns dias a névoa desaparecia. Ninguém entendia o porquê, até que uma listra preta apareceu na garganta da imortal, e a listra então criou uma brecha. A brecha um dia quebrou, e o que devia ser apenas tinta no corpo, fez barulho de vidro encontrando rocha. Um par de olhos abriu, e aquele planeta sucumbiu. Uma nova listra apareceu, e ela também quebrou. Desta vez, sua boca.”
“Aquele foi o prelúdio de 33 planetas completamente devorados. E uma infame raça mística vindo a tona.”