A Classe da Elite Japonesa

Tradução: COTE Brasil


Volume 4.5

Prólogo: Ainda Assim, as Férias de Verão Seguirão em Direção ao Fim

Síndrome de Sazae-san. 

Eu me pergunto se você já ouviu falar dessa expressão antes. 

Se eu tivesse que explicar de uma forma bem simples, é o desespero de ter que enfrentar a segunda-feira depois de assistir a Sazae-san que começa na noite de domingo. 

Da mesma maneira, à medida que o fim das férias de verão se aproxima, muitos estudantes também enfrentam um desespero semelhante. 

Eles pensam coisas como: “se as férias tivessem sido mais longas” ou “eu deveria ter me divertido um pouco mais.” 

Mas eu não penso assim.  Na vida, a única época onde uma pessoa consegue desfrutar de sua juventude ao máximo é a de quando era um estudante.

Considerando que com 18 anos você “entra” na sociedade e se aposenta com 60, os demais anos (42) você passaria trabalhando. Esse é um tempo muito mais longo comparado aos 14 anos que se leva para ir do fundamental até o ensino médio. Uma vez que isso acontece, tal pessoa acaba ficando presa e perdendo a sua liberdade para a sociedade. 

E, em outros casos, alguns acabam presos no trabalho mesmo tendo passado da idade mínima para se aposentar. Mas é claro, existem pessoas que nasceram livres dessas restrições. Alguns nascem de pais ricos e às vezes conseguem se tornar empresários bem-sucedidos assim do nada. Também existem atalhos na vida, mas as chances de que isso aconteça são como as chances de ganhar na loteria e é preciso entender isso.

Como resultado, mais da metade de suas vidas, a maioria das pessoas tem que se sacrificar em nome de contribuir para a sociedade. 

Olhando desde o ponto de vista da sociedade, ser um estudante em si é como curtir férias de verão, no entanto, existem muitos estudantes que se tornam adultos sem apreciar esse fato. Uma vez que eles atingem as idades de 30 ou 40 anos, eles olham para aqueles tempos e pensam coisas como ‘eu me diverti tanto naquela época’.

Esta é uma história de estudantes que estão entre a infância e a idade adulta. Uma pequena, uma pequena história.



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