Akai Sakura Brasileira

Autor(a): Matheus Mariano


Volume 1

Prólogo: Um novo mundo

 

Kamui voltava para casa após um dia cansativo na escola. Após chegar, como de costume, retirou seus sapatos e colocou sua mochila sobre um móvel. De repente, um selo apareceu debaixo dos seus pés. Várias luzes roxas e azuis iluminaram todo o cômodo. Surpreso com toda aquela situação, Kamui gritou:

— Ah! O que é isso?

Ele estava assustado e confuso com o que havia visto. Seu coração batia acelerado, sua respiração estava pesada, e as intensas luzes emanadas do selo atrapalhavam sua visão.

— Isso é um selo de invocação?

Não demorou muito: Kamui desmaiou. Alguns dias depois, ele acordou deitado sobre a grama.

— Onde estou? Estou em uma floresta?

A floresta parecia gigantesca. Kamui acordou ao lado de um pequeno lago. Perto dele, havia árvores enormes, semelhantes a abetos; elas formavam um grande dossel que limitava a visão devido à baixa luminosidade. Além disso, o clima estava frio. Confuso, Kamui refletiu sobre como havia acabado naquele lugar.

— Então, fui invocado para outro mundo. Será que eu irei viver uma daquelas histórias de Isekai que vejo em animes, mangás e light-novels? Estranho… Nessas histórias, o protagonista é invocado por um rei ou um deus. Mas eu estou em uma floresta. Já que eu estou aqui, preciso arrumar alguma maneira de sair daqui. Deve ter alguma vila ou cidade perto.

Depois de um tempo caminhando, Kamui encontrou uma garota desacordada entre dois arbustos. A luz solar batia em seus longos cabelos prateados. A pele da garota era branca como uma porcelana e, na cabeça, ela tinha dois chifres imensos. Curioso, Kamui se aproximou, tocou em seu ombro e disse:

— Ei! garota, você está bem?

Ao ser tocada, a garota acordou e, confusa, se perguntava onde estava.

— Ah! Onde é que eu estou? O que? Um humano!

— Oi, prazer, meu nome é Kamui Takahashi.

— Kamui... Takahashi?

— Isso!

— Prazer, meu nome é Tomoe. Eu sou a rainha dos demônios. Quer dizer, era.

— Nossa! Como você foi parar aqui?

— Minha irmã deu um golpe de estado em mim e, por isso, eu fui banida do reino dos demônios. A única coisa de que me lembro é que eu estava lutando contra ela, quando ela lançou uma magia sobre mim e, de alguma forma, acabei vindo parar aqui. Você conhece este local?

— Não, eu também acabei de acordar aqui.

— Sério? Como você veio parar aqui?

— Eu fui invocado.

— Invocado?

— Sim. Quando eu cheguei em minha casa, apareceu um selo de invocação debaixo de mim e, depois, acordei aqui.

— Hum, entendi. Podemos tentar sair desta floresta juntos?

— Pode ser!

Eles saíram caminhando pela floresta. A mata era bem fechada, o que dificultava um pouco a caminhada. Após um tempo, eles encontraram uma trilha.

— Ah! finalmente um caminho.

— É, fizemos uma longa caminhada. Acredito que estamos próximos de alguma vila ou cidade.

— Tomara.

Após seguirem o caminho, avistaram, à distância, uma grande cidade. Ela era cercada por uma grande muralha e, atrás dela, o sol estava se pondo.

— Finalmente, uma cidade!

— É... Eu conheço esta cidade. O nome dela é Blumendorf.

— Que legal! Isso facilita as coisas.

— Acho melhor andarmos mais rápido, pois está escurecendo.

— Verdade! Será que conseguiremos chegar lá antes de anoitecer?

Kamui e Tomoe chegaram na cidade de Blumendorf. A cidade era cercada por uma imponente muralha de pedra, adornada com diversas torres, no ponto mais alto, ficava o Castelo dos Hoffman, era uma construção igualmente majestosa, também feita de pedra. O castelo possuía quatro grandes torres e, no topo de cada uma, tremulava a bandeira do reino de Blumendorf; devido à distância, podia-se distinguir apenas sua silhueta.

— Ah... Finalmente chegamos. — disse Tomoe enquanto se espreguiçava.

— Sim!

De repente, Tomoe se transformou em sua forma humana. Essa forma apresentava poucas diferenças em relação à sua forma real; a única grande diferença era que, os seus grandes chifres desapareciam. Surpreso, Kamui falou com Tomoe:

— Seus chifres sumiram!

— Sim. Ah, quando estivermos em público, não me chame de Tomoe. Por favor, me chame de Evelyn.

— Ok, registrado.

— É bom que você não confunda os nomes.

Eles entraram na cidade de Blumendorf e encontraram uma rua bastante movimentada, repleta de pessoas por todos os cantos. Por se tratar da rua principal, havia poucas casas e predominavam comércios que ofereciam uma variedade de produtos, desde frutas até tecidos.

— Nossa! Aqui é bem movimentado.

— Sim! Esse movimento é normal na capital de um reino.

— Para onde vamos? Precisamos de um local para dormir.

— Conheço uma taberna cujos quartos têm um preço bem acessível.

— Que bom!

Depois de caminharem por um tempo, eles chegaram à taberna. Ela possuía troncos de madeira contornando suas paredes, que eram de barro e pintadas de branco. A construção tinha dois andares. Na fachada, destacava-se uma sacada adornada com tulipas vermelhas; logo abaixo dela, encontrava-se a placa da taberna, na qual estava com o nome Bergorse escrito. No exterior, havia também algumas mesas.

— Chegamos!

— Então é aqui... Que taberna bonita.

— Sim! Eu também acho. O melhor é a bebida e a comida daqui.

Ao adentrarem a taberna, encontraram várias pessoas. Desde moradores comuns da cidade e camponeses até alguns soldados e aventureiros. Um trovador animava o ambiente com sua performance musical. No balcão, estava Egon, o dono da taberna. Ele era alto, de corpo musculoso, de cabelos pretos, e tinha uma grande cicatriz em seu rosto. Assim que entraram, Egon rapidamente reconheceu Evelyn.

— Oh, Você está de volta, Evelyn.

— Oi, Egon.

— Vejo que você trouxe alguém junto com você; ele é um amigo seu?

— Sim, Ele é um amigo meu.

— Hum… Entendi. Qual é o seu nome?

— Prazer, Egon. Meu nome é Kamui.

— Kamui? Que nome diferente; vejo que você não é daqui.

— Sim. Eu vim de um lugar muito distante.

— Então, seja bem-vindo à taberna Bergorse e à cidade de Blumendorf.

— Obrigado!

Após Egon e Kamui se cumprimentarem, Tomoe comenta com Egon sobre o aluguel de um quarto na taberna:

— Com licença.

— Pode falar, Evelyn.

— Tem um quarto com duas camas disponíveis na taberna?

— Sim! E, como você é de casa, vou fazer um ótimo desconto para você.

— Ah! Que ótimo!

— A diária vai ficar por cinco moedas de prata.

— Certo, aqui está.

— Muito obrigado. Então, vão querer alguma coisa para comer ou beber?

— Claro, quero uma cerveja e uma costela de porco.

— Certo! Está anotado.

— E você, garoto, o que vai querer? Não vai pedir cerveja, porque eu sei que você é menor de idade. Não quero ter dor de cabeça com os guardas.

— É... pode ser um suco de laranja.

Enquanto aguardavam os pedidos, Tomoe perguntou a Kamui sobre sua idade:

— É... Kamui...

— O que foi, Evelyn?

— Qual é a sua idade?

— Tenho 17 anos.

— E você, Evelyn?

— Eu tenho 2400 anos.

— Isso é muito ou pouco para a idade dos demônios?

— Um demônio com 2400 anos é um demônio jovem. 2400 anos equivale à idade de um humano com 24 anos.

— Hum! Interessante.

Depois de um tempo, Egon chegou com os pedidos e os colocou sobre o balcão. A costela parecia muito saborosa, a caneca de cerveja exibia uma grande espuma no topo e o copo de suco de laranja apresentava uma fatia da fruta na borda.

— Aqui está o pedido de vocês. Bom apetite!

Kamui e Tomoe agradeceram a Egon. Tomoe pegou a caneca de cerveja e deu um grande gole.

— Hum! Esta cerveja está ótima!

— Queria saber como é o gosto dela...

— Pode se contentar com o seu suquinho. Haha!

— Você é bem má, sabia.

— Ficou bravinho agora?

— Bem engraçadinha você, hein.

Eles se divertiram enquanto bebiam e comiam. Depois, cansada, Tomoe falou com Kamui:

— Ah... Acho que já está na hora de nós irmos dormir.

— É verdade.

— Boa noite, Egon. — disseram Kamui e Tomoe.

— Boa noite!

Ao chegar ao quarto, Tomoe voltou para a sua forma original. O quarto dispunha de duas camas; entre elas havia um criado com duas gavetas. Próximo a janela, encontrava-se uma escrivaninha e ao lado dela, um guarda-roupa.

— Hoje o dia foi bem cansativo.

— Verdade. Nós levamos muito tempo para sair daquela floresta.

— Então... Boa noite, Tomoe.

— Boa noite.

No dia seguinte, Kamui é acordado por Tomoe, que tocou seu braço e o balançou.

— Ei! Seu babaca, acorda! Já está tarde...

— Ah! Ok.

— Finalmente você acordou. Saiba que, da próxima vez, eu não vou te acordar.

Eles saíram do quarto e foram até o andar debaixo da taberna para tomar o café da manhã.

— Bom dia. — disseram Kamui e Tomoe.

— Bom dia.

— E aí, o que vão querer para o café da manhã?

— Acho que vou querer um chá.

— Certo. E você, Kamui, o que vai querer?

— Vou querer um chá também.

Um tempo depois, Egon chegou com os pedidos.

— Aqui está o pedido de vocês.

— Obrigado!

— Obrigada!

— Então, vão querer renovar a diária?

— Sim, na verdade eu quero pagar por um mês, sabe, para não precisar renovar todos os dias.

— Certo, vai ficar por dez moedas de ouro.

— Aqui está!

— Muito Obrigado!

Um tempo depois, Kamui e Tomoe saíram da taberna para decidir o que fariam naquele dia. Preocupada, Tomoe disse:

— Kamui! Precisamos encontrar uma forma de ganhar dinheiro, pois minhas economias estão zeradas.

— Isso é preocupante! Aqui tem uma guilda dos aventureiros?

— Claro! Aqui é capital, não uma vila rural.

— Ei! Por que você tá sendo tão má comigo?

— Sei lá, às vezes gosto de irritar você.

— Você está muito engraçadinha hoje, hein.

— Voltando ao assunto, acho que é uma boa ideia entrarmos para a guilda. As missões dão muito dinheiro. Eu posso estar enfraquecida, mas ainda acho que consigo derrotar alguns monstros.

— Você sabe onde fica a guilda?

— Sim! Ela fica perto daqui.

Eles seguiram para a guilda dos aventureiros. O prédio era bem destacado na rua, principalmente por sua forma peculiar: o balcão da recepção ficava do lado de fora e a bandeira da guilda, amarela, ostentava no centro o símbolo da rosa dos ventos. Como a recepção ficava do lado de fora, não era necessário entrar no prédio.

— Chegamos!

— Ah! Então é aqui...

— Sejam Bem-vindos à guilda dos aventureiros de Blumendorf. Do que precisam?

Quem falou foi a recepcionista, uma jovem de pele branca, cabelos pretos e curtos e olhos castanhos.

— Queremos nos tornar aventureiros.

— Certo, vamos começar o cadastro.

— Por favor, digam os nomes de vocês.

— Meu nome é Kamui Takahashi.

— Certo, qual é o nome da sua companheira?

— Meu nome é Evelyn Schmidt.

— Pronto, agora, por favor, senhor Kamui, coloque sua mão nesta esfera.

A esfera mencionada pela recepcionista era de cor verde e ficava sobre o balcão da recepção. Ela servia para classificar os aventureiros, obtendo dados sobre sua classe e habilidades.

— Tá bom.

— Pronto, senhor Kamui, você é um aventureiro mediano. Embora suas habilidades não se destaquem, você demonstra facilidade para aprender técnicas e magias, além de possuir uma boa reserva de mana.

— Hum! Interessante.

— Por favor, senhorita Evelyn, coloque sua mão na esfera.

— Certo.

— Pronto! Você é uma aventureira de elite. Sua força é espetacular e você possui grande domínio de magias avançadas, ostentando o status de uma grande guerreira e de uma grande maga.

— Parabéns, agora vocês fazem parte da guilda dos aventureiros de Blumendorf. Vocês, com certeza, serão uma dupla de sucesso. Ah! Meu nome é Mia. Se precisarem de algo, eu sempre estarei aqui.

— Nós já podemos escolher a nossa primeira missão?

— Claro, as missões estão no quadro ao lado de vocês.

— Então, Evelyn, qual missão nós vamos pegar?

— Acho que pode ser esta: Exploração de Dungeon.

— Ela parece ser bem difícil. Ela tem cinco estrelas.

— Esta missão é uma das mais difíceis, mas acredito que vocês podem conseguir.

— Ok, então nós vamos querer esta.

— Boa sorte com a missão.

Eles agradeceram e saíram para realizar a primeira missão na carreira de aventureiros.

— Esta dungeon está perto ou longe daqui?

— Não, ela é até perto; fica somente a quinhentos quilômetros.

— Como que quinhentos quilômetros é perto?

— Você por acaso esqueceu quem sou eu? Eu consigo usar magia de teletransporte.

— Mas esta magia não gasta muita mana?

— Para magos comuns, sim, mas para os demônios não. Até demônios de baixa categoria conseguem se teletransportar.

— Hum, interessante.

— Vamos chegue mais perto de mim.

— Certo.

Tomoe recitou algumas palavras e, logo abaixo dela e de Kamui, apareceu um portal. Em alguns segundos, eles já estavam na entrada da dungeon. A dungeon apresentava uma enorme porta de pedra, formada por blocos em cores variadas: azul, vermelho e verde.

— Chegamos, viu? Para mim, quinhentos quilômetros são bem perto.

— Percebi. Se eu estivesse sozinho, levaria dias para chegar aqui.

— Então, vamos explorar!

Ao se aproximarem da entrada da dungeon, eles colocaram as mãos sobre a grande porta. Após isso, a porta se abriu e eles entraram na dungeon. Ao chegarem à primeira sala, encontraram vários monstros da raça Goblin. Eles são pequenas criaturas de cor verde que habitam cavernas, florestas e dungeons.

— Nossa! Aqui tem vários goblins.

— Sim! Será fácil derrotá-los. mas, preciso da sua ajuda.

— Então... Eu não tenho nenhuma arma...

— É verdade, eu tinha esquecido isso. Aqui tome esta adaga.

— Obrigado.

— Então, vamos lá!

Tomoe invocou sua arma, que era uma foice gigante. A foice exibia detalhes em preto e cinza, além de uma grande pedra vermelha, igual àquela em seu colar. Kamui ficou impressionado com a arma de Tomoe.

— Caramba! Sua foice parece ser muito forte!

— Preste atenção e você verá o poder dela.

Com apenas um único golpe, Tomoe matou uma grande quantidade de goblins.

— Nossa! Você conseguiu acabar com quase todos eles em segundos.

— Com a minha força normal, não sobraria nenhum goblin nesta sala. Mas, por causa da minha maldita irmã, eu não consigo fazer isso.

Depois disso, Kamui matou os poucos goblins que sobraram.

— Olha! Nada mal para um iniciante.

— Obrigado!

— Então, vamos para a próxima sala.

Ao chegarem à outra sala, eles encontraram novas criaturas. Desta vez, eram slimes. São pequenas entidades com forma gelatinosa que normalmente vivem em locais escuros e úmidos, como cavernas ou dungeons. Existem vários tipos de slimes: fogo, água, terra, ar, gelo, eletricidade e natureza. Uma característica comum desses seres é sua imunidade a ataques físicos e a mágicos do próprio elemento, ou seja, eles só sofrem danos por magia de outros elementos. Dada essa condição, somente Tomoe poderia vencer os Slimes, já que Kamui não domina nenhuma magia.

— São slimes!

— Sim, desta vez não vou poder contar com sua ajuda, já que Slimes são imunes a ataques físicos.

— Verdade! Então, vai lá acaba com eles!

— Pode deixar!

Tomoe retira sua foice novamente e, com facilidade, derrota todos os Slimes da sala.

— Parece que você não está tão fraca. Você acabou com aqueles goblins e agora estes slimes com tanta facilidade.

— Só parece. Levei muito tempo com estes slimes. Ah, como eu queria ter a força que eu tinha antes...

Eles foram de sala em sala. Cada sala um desafio diferente. Até que, após algum tempo, chegaram à sala final da dungeon. Esta sala era bem maior que as outras, nela havia grandes pilastras que formavam um círculo. Kamui, com seu conhecimento adquirido em games e na cultura pop, sabia que aquilo era a sala do chefe da Dungeon.

— Parece que agora nós vamos lutar com a criatura que governa esta Dungeon.

— Sim! E esta criatura é uma hydra. Vai ser bem difícil.

— Não sei não; com o poder que você tem e a coragem de dizer que está enfraquecida. Se isso for verdade, com o seu poder normal, você poderia transformar esta dungeon inteira em cinzas em apenas frações de segundos.

— Você acertou. Eu conseguiria fazer isto em condições normais. Mas chega de conversa; vamos lá derrotar essa hydra.

— Ok!

A hydra estava no centro da sala, ela se assemelhava a uma serpente com sete cabeças. Ao se aproximarem dela, ela despertou, dando início à batalha.

A Hydra fazia vários ataques, e Tomoe e Kamui conseguiam desviar deles com alguma dificuldade. Depois de um tempo, os ataques cessaram, e a Hydra começou a reunir forças para lançar seu ataque supremo. Nesse instante, Tomoe utilizou magia de fogo para queimar algumas das cabeças da criatura. Em seguida, para impedir que outras cabeças se regenerarem, ela, com sua foice, cortou a cabeça principal da hydra. Assim, o monstro foi derrotado.

— Conseguimos!

— Sim! Foi bem difícil, mas conseguimos.

— Olha, Kamui! Um baú.

— Verdade.

Ao abrir o baú, Kamui encontrou moedas de ouro e prata, além de uma katana de cor preta com detalhes em roxo.

— Nossa! Aqui tem muito dinheiro e uma katana bem maneira!

— Deixe-me ver essa espada.

Tomoe examinou a arma e concluiu que se tratava de uma das armas lendárias.

— Esta espada é uma das armas lendárias.

— Armas lendárias?

— Sim, Elas são armas que foram criadas por grandes ferreiros. Com esta arma você poderia tentar me derrotar.

— Caramba! Ela é tão forte assim!

— Sim! E isso é bom; agora você tem uma arma de alto nível. Com ela, poderemos derrotar a babaca da minha irmã. Mas, antes, preciso encontrar o fruto da Sakura vermelha.

— O que é o fruto da Sakura vermelha?

— A Sakura vermelha é uma árvore lendária que fica no Reino de Hokkai.

— Hum! Interessante.

— Eu estou morta de cansaço. Quero voltar logo para Blumendorf.

Kamui e Tomoe voltaram para Blumendorf. Ao chegarem na taberna Bergorse, contaram para Egon a aventura que viveram.

— Bem-vindos de volta!

— Soube que vocês se tornaram aventureiros. E aí, como foi a primeira missão de vocês?

— Nós fomos explorar uma Dungeon. Foi bem cansativo, mas nos divertimos.

— Nós derrotamos uma hydra. — Disse Kamui, animado, enquanto exibia um grande sorriso.

— Caramba! Vocês derrotaram uma hydra.

— O tesouro da dungeon nos deu muito dinheiro e eu ganhei esta espada aqui.

Kamui mostrou sua espada para Egon.

— Hum! Que bonita esta espada! É um modelo muito comum no Reino de Hokkai.

— Sim! A Evelyn disse que esta é uma das espadas lendárias.

— Caramba! Então está é a lendária espada do arquipélago de Hokkai.

— Exatamente!

— Então, você está com uma arma muito poderosa. Parabéns.

— Obrigado!

— Ei, Egon, eu quero uma cerveja.

— É pra já!

— Aqui está sua cerveja, Evelyn, e aqui está seu suco, Kamui.

Eles agradeceram a Egon e curtiram suas bebidas. Depois de um tempo no quarto, Kamui perguntou a Tomoe sobre o fruto da Sakura Vermelha.

— Ei! Tomoe.

— Oi, o que foi?

— Para que serve o fruto da Sakura vermelha?

— O fruto da Sakura vermelha se assemelha a um cristal vermelho. Este fruto é a fonte principal de poder para os demônios, e eu preciso dele para recuperar o poder que tinha antes.

— Ah! Entendi, então vocês o usam como uma fonte de mana?

— Exatamente! Além disso, ele nos dá a habilidade de aprender e criar magias, e de manipular todos os elementos.

— Nossa! Ele é muito importante.

— Sim!

— A mia disse que eu tenho habilidade para aprender magias. Como que eu posso fazer isso?

— Estudando as magias por meio de um livro. Amanhã, depois de recebermos a recompensa da missão, nós vamos à biblioteca real para você estudar.

— Ok, Então, boa noite, Tomoe.

— Boa noite.






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