Volume 5

Capítulo 204: Outra história 18: A batalha defensiva na Cidade Portuária Motanpe (2)

Sarona, Tata e Mao se reuniram no portão Leste da Cidade Portuária Motanpe juntamente com os soldados para defender o portão onde se reuniam monstros o suficiente para cobrir toda a visão deles. Eles se aproximavam em uma velocidade como se estivessem usando todas suas capacidades físicas.

Sarona, Tata e Mao, vendo essa situação, ficaram tensas, confirmando a presença uma das outras, elas naturalmente deram as mãos.

Vocês já devem saber, mas pelo bem de Wazu não temos permissão para morrer, todas devem voltar em segurança.

Isso é obvio... além disso, não podemos permitir vítimas desnecessárias para as pessoas que vivem aqui, essas pessoas estão lutando conosco.... vamos todas lutar com força total.

Vamos acabar com a vanguarda primeiro... vamos demonstrar todo o poder do treinamento de Otto-dono!! Essa imagem certamente dará coragem para aqueles que estão nesta cidade.

Assim, as três garotas concordaram com a cabeça, olharam umas para as outras e prepararam suas armas concedidas por Wazu.

A primeira a fazer um movimento foi Tata.

Ela levantou uma barreira para proteger todos reunidos ali.

Essa barreira era atualmente o orgulho de Tata. Ela, que não tinha a capacidade de lutar, escutou de Naminissa que tinha talento para Barreiras Mágicas e aprendeu essa magia. Ela pensou que isso se tornaria uma força para Wazu e ela alcançou esse poder.

Eu protegerei todos aqui com a barreira de que me orgulho. Isso é algo que devo fazer com todo o meu poder...

Duas pessoas ficaram fora do limite da barreira de Tata: Sarona e Mao. As duas conversavam calmamente sem tirar os olhos do grande grupo de monstros à sua frente.

Talvez Wazu-san pudesse exterminar esse número em um piscar de olhos.

Claro. É o nosso honrável Otto-dono.

Então nós como suas esposas devemos dar o nosso melhor para que ele possa se orgulhar de nós.

Aaaaa, vamos destruir essa horda de monstros na nossa frente!

Sarona era a antiga guardiã da Vila Élfica.

Até hoje já derrotei monstros muitas vezes. Mas o número de monstros que está a minha frente é maior do que o número de monstros que derrotei durante toda a minha vida. São tantos que nem sequer posso contar.

No entanto, não havia nenhuma perplexidade e ansiedade.

Eu obtive um poder que seria impossível alcançar sem o treinamento de Wazu e há companheiras com os mesmos corações ao redor, aliás, ter companheiras nessa situação anormal é um pouco gratificante.

Mao estava tremendo de alegria.

Havia monstros para destruir a frente, atrás uma cidade e seus moradores para serem protegidos.

Se você vivesse sua vida normalmente e crescesse no país dos Homens-Fera, dificilmente encararia o campo de batalha. Ela adorava lutar. Não era possível dizer se era sua personalidade ou se estava no sangue dos Homens-Fera, mas isso não importava. Ela apenas desejava usar todo o seu poder.

Com amor e gratidão por ter sido treinada por Wazu, Mao estava feliz de poder usar esse poder, não havia lugar no seu coração para sentir medo dos monstros.

Vamos lá!

Então duas pessoas, uma segurando uma espada com uma mão e outra segurando sua espada com as duas mãos, partiram em direção aos monstros.


Havia monstros suficientes para preencher o portão Oeste da Cidade Portuária Motanpe. No entanto, os monstros a uma certa distância não conseguiam avançar.

A progressão dos monstros era bloqueada por uma única barreira. Uma enorme barreira criada para proteger o portão do Oeste com os poucos Cavaleiros e pessoas que estavam lutando para protege-lo.

A pessoa que ergueu a barreira, Naminissa, estava parada calmamente no centro da barreira.

A barreira de Naminissa foi enormemente fortalecida pelo treinamento de Wazu. Mesmo com os numerosos monstros, a barreira não rachou ou sequer se abalou.

No entanto não era algo simples manter uma barreira tão forte. A fim de manter a barreira que estava constantemente sofrendo ataques, era cada vez mais difícil para Naminissa se concentrar. Ela realmente aparentava estar calma, mas em contraste a isso, seu suor mostrava sua tensão. No entanto, mesmo sendo doloroso, Naminissa não estava disposta a relaxar.

Porque ela não queria deixar nenhum dos que lutavam ao lado dela morrer.

Ao sentir amor e gratidão por Wazu, que a treinou até o estado onde ela poderia fazer tal coisa, Naminissa sorriu com naturalidade.

Naminissa!! Mais uma vez.

A voz que ecoou chamando Naminissa pertencia a Narellina.

Havia um grande espaço ao redor dela. Lá estavam os Cavaleiros lutando e os cadáveres dos monstros que já estavam derrotados jogados no chão.

Suuuu... haaaa. Lá vai Ane-sama.

Quando Naminissa gritou, uma parte da barreira foi intencionalmente aberta e os monstros entraram. E então, quando certo número entrava, Naminissa fechava novamente a barreira.

Naminissa fez esse procedimento para controlar o avanço dos monstros. Ela abria a barreira por um tempo, os monstros entravam e eram interceptados por Narellina e os Cavaleiros. Isso se repetiu várias vezes.

Aaaah!

Narellina estava vestida com uma armadura de corpo inteiro cortando os monstros juntamente com um grito. Sua grande espada estava envolta em chamas e cortava os monstros que entravam na barreira em um piscar de olhos. Os Cavaleiros ao redor nunca enfrentavam um monstro sozinho, eles atacavam sempre em grupo. E quando ficavam exaustos, eram substituídos por Cavaleiros que já descansaram e que estavam em melhores condições.

Narellina sorriu embaixo do elmo de sua armadura.

Se fosse a eu de antes de encontrar Wazu, em vez de fugir destes monstros, eu teria escolhido morrer neste campo de batalha... mas sei que não será assim, estou decidida a não morrer por meu amado.

Por isso Narellina tinha confiança e orgulho de seu poder polido por Wazu. Com destreza e agilidade, ela destruiu os monstros com toda sua força.....


Em cima da muralha estava Haosui com Meru em sua cabeça.

Abaixo dela estavam os monstros inteligentes que entenderam que a barreira não podia ser destruída e que estavam tentando destruir uma parede fora da barreira para entrar na cidade.

Então vamos!

Kyuu!!!

Haosui estava acariciando Meru enquanto dizia essas palavras. Meru se agarrou na cabeça de Haosui com um som de “gashi”.

Sentindo isso, Haosui saltou de cima da muralha no meio do mar de monstros e no momento em que ela pousou, com um movimento de espada que pessoas normais seriam incapazes de ver, os monstros morreram sem nem ao menos perceberem o que os matou.

Haosui ergueu o canto da boca ligeiramente com alegria, formando um pequeno sorriso.

Wazu tinha uma força tão grande que ninguém podia se igualar, tão grande a ponto de ele não precisar de ajuda. No entanto, essa pessoa confiou a ela a proteção dessa cidade.

Ou seja, era como se Wazu estivesse confiando nela.

Ela estava feliz porque finalmente poderia pagar sua dívida com Wazu que salvou sua vida. Em nome da vitória, ela golpeava os monstros com a sua espada.


Vários monstros surgiam do vasto oceano e se espalhavam na frente de Kagane.

No entanto, ela bufou falando com animação.

Eles vieram, eles vieram, eles vieraaaam!! Waaaaah!! Está fervendo!! Meu sangue está fervendooooo!! Na frente, monstros querendo invadir, atrás, uma cidade e pessoas a serem protegidas, além da minha própria vida que, pelo meu irmão, eu não posso deixar se apagar... se eu não me excitar com isso, não posso me chamar de mulher.

Gritando isso, magia fluiu na ponta do cajado de Kagane.

Moldando a magia, ao criar milhões de esferas de luz ao seu redor, Kagane apontou seu cajado para o oceano. No momento em que o cajado foi mirado para o mar, um raio do tamanho do braço de uma pessoa surgiu de sua ponta e atingiu a água, criando uma grande onda como um tsunami. Os monstros que foram jogados no ar pelo bombardeio dos raios de luz foram mortos perfurados pelas agulhas de luz que eram emitidas pelas esferas.

A partir daqui ninguém vai dar mais nenhum passo.

Dentro do coração de Kagane havia apenas o amor por seu irmão mais velho Wazu. Com apenas isso, ela conseguia dar o seu melhor; conseguia se tornar a mais forte; conseguia se tornar invencível. Ela usaria a trapaça que foi entregue a ela.

Contudo, o número de monstros que apareciam diante de seus olhos parecia não ter fim.



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