Volume 2

Capítulo 80: Diário de Viagem

Manhã, 02 de janeiro de 1591 – Libryans, Curie.

Koètuz estão sendo escoltados por Peter até a saída do reino de Libryans, Ray não presta muita atenção nas conversas, foca em seu diário anotando informações que ele adquiriu na biblioteca de Libryans deixando o caderno mais informativo.

 

Dionamuh-M: são humanoides bípedes de aparência humana, mas possuem o dobro da altura chegando até quatro metros de altura, eles são naturalmente contra magia buscando recursos naturais, mão de obra e inteligência. A estrutura óssea deles é mais resistente que a dos humanos, tendo ossos mais reforçados na coluna, pernas e pés, eles também possuem corações secundários para ajudar a bombear o sangue, entre outros aspectos que ajudam a estender a expectativa de vida desses seres. Ray também atualizou a informação dos Reilum-S lembrando que Jhon não tem uma segunda pele, sendo isso mais comum em mulheres. Ray leu sobre um conto que falou sobre um “mostro errante” e escreveu sobre ele no diário.

 

Mostro Errante: Demônios são uma variação dos humanos, sem alma tendo o pior da mente humana e o melhor da capacidade física, monstros errantes são uma variação de animais, sem alma, uma mente totalmente hostil e selvagem com aspectos do reino animal tendo várias vantagens de vários bichos juntos e um pouco das desvantagens de cada um deles, monstros errantes são criados através de magia e buscam a forma mais aterrorizante possível, buscando medo e fobias das mentes dos seres ao redor. As magias de invocações dessas criaturas são de origem oriental, vieram do Antigo Mundo e foram trazidas para a cultura da Floresta de Pando para ser usada para treinos e defesa.

 

Ray também escreve sobre o poder que leu dos Electi da terceira geração a “Magia Electi”, que além de ser muito destrutiva ela também serve para realização de desejos, não se pode realizar todos os tipos, mas a capacidade desse poder é grande, sendo quase tudo possível.

Seres mortais devem achar a fonte desse poder na ilha do Electi respectivo e passar por um teste que colocará seu corpo, mente e até a alma em risco sendo algo muito perigoso, mas muito gratificante ao se conquistar a “Magia Electi”, podendo realizar um desejo através do poder de um Electi.

Depois de horas escrevendo Ray comenta com o grupo:

– Os Dionamuh-S são humanos superdotados tendo até o quádruplo da capacidade de um humano comum... Acho que eu nunca vi um desses.

Onurb comenta com ironia:

– Sério? Que pena, na próxima vez que “Águia de Sangue” surgir eu falo para ele ir conversar com você, ele deve ter histórias legais para você escrever nesse livrinho.

Todos riem e Anirak diz:

– Não seja grosso Onurb, Ray quis dizer que gostaria de ver um amigável, não aquele sanguinolento do Império.

– Isso que eu quis dizer, é raro ver essas pessoas, mesmo sendo tão magníficos estão quase em extinção.

Alexia concorda com Ray.

– Verdade, eu também não me lembro de ter visto um, o interessante é que eu ouvi falar uma vez que humanos podem gerar um filho, e você Ray tem certeza de que você não é um?

Onurb ri e diz antes de Ray.

– Ray? Superdotado? Só se for por levar os outros para o caminho da morte.

– Exagerado.

– Mas devo admitir que Ray é de se impressionar mesmo, para um jovem aprendiz ele aprende as coisas muito rápido.

Todos comentam sobre as suas próprias capacidades e as de Ray e falam mais sobre os Dionamuh-S até o final do dia, no dia seguinte Ray inicia relatando os acontecimentos da viagem no diário como um histórico da aventura até Ego Sun.

 

Dia 3, como previsto saímos de Libryans no terceiro dia, Peter abasteceu as carruagens com bastante suprimentos, roupas extras, armamento e itens para consertar a carruagem se necessário, todos nós estamos mais animados depois de um boa noite de sono e relaxados por ter passado um mês tranquilo em Libryans, mesmo com o tempo chuvoso a viagem iniciou bem-sucedida, a estrada Pan-Americana que Erèm indicou realmente é tranquila e de fácil locomoção sem muitas elevações, pedras, bifurcações entre outras características que atrasariam a viagem além de ser muito grande e perto de belas paisagens da natureza, acredito que seja a maior do mundo, ela dá acesso a várias cidades aliadas entorno de Libryans, a parte da estrada que levava aos territórios do Império de Cristal foram bloqueadas por vontade de Xarles.

Dia 4, o tempo continua chuvoso e Onurb já iniciou sua insatisfação sobre muitas coisas, Max conseguiu distraí-lo e animá-lo depois de perguntar sobre os planos que ele quer fazer depois em Libryans com os órfãos que ele protege em Coniuro, muito bom ver esse lado de Onurb, um lado mais cuidadoso e dedicado, ele também mencionou sobre um jogo que ele faz com os órfãos para estimular eles a se defenderem possíveis de ataques, ele fala sobre o Raposo e as ações que esse “herói” faz para que as crianças façam igual, como colocar armadilhas, se esconder ou fugir se por acaso o casarão for atacado, muito animador e engraçado imaginar uma situação tensa ser amenizada como uma brincadeira para as crianças não ficaram com medo e conseguirem escapar sem lesões. Anirak e Alexia também se animaram em dizer o que querem fazer, ajudar as comunidades mais necessitadas e carentes, indo e auxiliando vilas e cidades no Grande Continente para que sejam prósperas e livres de batalhas, mas Alexia ainda diz que quer ficar um bom tempo em férias na Floresta de Pando, explorando uma paixão descoberta recentemente, que eu diria ser uma “paixão dos outros”, acho até poético isso, Anirak ficou um pouco contraditória criticando um pouco as ações de algumas mulheres, esquecendo que muitas estão em situações complicadas sem saber que tem opções melhores na vida e quem as ajude. Baltazar antes da festa de fim de ano já foi nomeado como chefe da marinha da rainha, que já está em andamento, Erèm mandou um grupo de confiança para verificar a torre de outubro para usá-la para população e formar uma base que conectará o reino com o mar, Max é o único que não tem muitos planos, ele é mais um conselheiro de Libryans e de Pronuntio por tudo que já estudou e viveu, além de grandes dons mágicos.

Dia 5, a chuva está fraca, mas deixou o dia muito desanimador, Baltazar já estava se sentindo sedentário e pediu para treinar mesmo na chuva, todos saíram da carruagem e foram obrigados e treinar, Onurb reclamou muito e virou alvo do treinamento, Anirak, Baltazar e Alexia apostaram em quem acertaria Onurb primeiro, foi maldade deles, mas achei muito engraçado ver a correria e as habilidades deles, até Max que estava fora do treinamento cuidando de Doug se divertiu muito vendo as cenas de ação que ficaram cômicas por Onurb usar golpes baixos por vezes, usando como argumento a desvantagem numérica e dizendo que para se manter vivo precisa-se fazer de tudo. Um dia aparentemente ruim ficou muito agradável devido a boa companhia. Baltazar e Alexia acharam alguns animais e caçaram para a gente comer carne fresca nesse dia, mesmo Alexia não sendo fã de carne ela entrou nessa confraternização que fechou bem o dia com alegria, até hoje eu acho estranho, ela se diz uma caçadora, tem várias habilidades e o jeito de agir como um Mestre Arbol, não optando muito em matar animais e abusar muito do recurso natural do nosso mundo, aprecio muito isso nela.

Dia 6, a chuva já se tornou uma garoa fraca e bem gelada, mas deu pra treinar sem problemas, assim esquentamos um pouco, Onurb se vingou de Baltazar, Anirak e Alexia com um jogo falso que ele ganhou todas as vezes, e quando descoberto foi caçado novamente, ele foi capturado porque eu ajudei eles, ele zombou muito de mim de novo e eu queria vê-lo pego, ele foi amarrado e ficou horas na carruagem de castigo, fico feliz por ter esses novos amigos, e esses momentos nos torna cada vez mais próximos e companheiros.

Dia 7, foi o primeiro dia de sol radiante e forte, paramos por algum momento para esticar as pernas e curtir o tempo quente ao lado de um lago, comemos peixe, nadamos e treinamos de novo, eu aproveitei e treinei com minha funda, uma arma normalmente esquecida para mim é muito útil, foi um dia bem tranquilo e agradável, o lago me lembrou o lago de Ariel e foi uma oportunidade de contar essa história para o grupo, como vários contos, cada um conta de um jeito conforme ouviu ou leu, graças a isso cada um de nós contou sua versão, no começo foi chato, mas foi animando conforme cada um agregava algo diferente e dava sua própria opinião sobre o assunto.

Dia 8, foi um dia um pouco mais receoso, pois alguns dos grandes animais, abençoados pelo poder do antigo Electi estavam pela redondeza, ficamos com receio de sermos atacados, eles são maiores e mais inteligentes que os animais comuns, e mesmo sendo animais pacíficos ou até herbívoros, podem se tornar agressivos e carnívoros se provocados, Max usou magia para “apaziguar” os ânimos dos animais para que não nos vissem como invasores de território e nem nada do gênero, ao longe no céu vimos também uma grande pipa, suspeitamos que eram os ladrões dos céus, do mesmo clã ou até os mesmos que nos atacaram a caminho da torre de outubro um mês atrás.

Dia 9, ainda estávamos em alerta por causa dos grandes animais e a pipa que vimos no dia anterior, eles poderiam estar nas redondezas saqueando e poderíamos ser alvo, encontramos outros animais comuns no caminho, Alexia se aproximou e fez amizade com eles, ela tem empatia com animais e ganha a confiança deles rápido conseguindo se assim quisesse vários animais de estimação, ela aproveitou e mostrou algumas manhas de como tratar e como ganhar a confiança de algumas espécies de animais, Onurb não viu utilidade nisso, mas cedeu em aprender algo novo.

Dia 10, o tempo voltou a ficar chuvoso e bem frio, uma roda da carruagem quebrou, Baltazar concertou e Max usou magia para melhorar o transporte, tanto na resistência como também na velocidade dos cavalos, sem sobrecarregá-los, Onurb disse que estava com saudades das torres de cristal que teletransportam para o destino sem se preocupar com o tempo de viagem, confesso que também fiquei com vontade de ter uma para otimizar o tempo da nossa viagem, mas fico feliz em estar em boa companhia e passar tempos mais tranquilos sem muita batalha e risco de vida.

Dia 11, o tempo melhorou e parou de chover, mas o frio continua a predominar e a piorar, foi nesse dia que lembrei que estávamos indo para uma ilha gélida, uma parte do mundo onde são seis meses de sol sem noite e vice versa, com o tempo esfriando muito todos nós pedimos para Max usar seus poderes para deixar os cavalos e a carruagem em uma temperatura mais agradável, Max deixou claro que se houver algum imprevisto no caminho ele estará sem plenos poderes par ajudar mas que ele amenizará a temperatura, mas não cessará o frio, pois quando a magia for encerrada não haverá um choque térmico grande.

Dia 12, fizemos um treinamento mental, Max nos ensinou um estilo de meditação que reduz os batimentos cardíacos e necessidades básicas do corpo, ele aumenta a energia, o fôlego e limpa a mente de pensamentos fúteis, deixando a mente apta para refletir e pensar em problemas mais importantes e complexos, eu já tive esse treinamento antes, mas como eu estou em uma época conturbada, esse treinamento ficou mais claro e objetivo, Alexia também mencionou um treinamento semelhante que aprendeu com um Mestre Arbol e nos mostrou alguns pontos, unindo as duas mediações ocupando todo o nossos dia em meditar e aprender costumes de Mestres de Magia e Mestres Arbol.

Dia 13, depois de muita conversa e explicações sobre as técnicas aprendidas no dia anterior, todos nós iniciamos oficialmente a meditação sem precisar de ajuda ou suporte para fazê-la, todos ficamos em uma espécie de transe, só Max que ficou em alerta cuidando de todos nós, foi algo muito gratificante, acredito que até minhas habilidades físicas foram aperfeiçoadas, minha memória ficou mais clara, lembrando de detalhes antigos, lembrei dos meus amigos, pais e minha vida em Pronuntio, foi um auto reconhecimento, mesmo já me sentindo equilibrado eu me senti mais centrado e apaziguado, meus sentimentos ficaram mais claros e calmos, minha ansiedade em ajudar Doug e encontrar meus outros amigos deu uma amenizada, me deixando mais consciente e preparado para o que possa vir, e parece que eu levei dez dias aprender essa meditação, de tão profundo e intenso que foi, e quando acordei notei que realmente se passaram dez dias.

Dia 23, foi um dia complicado, todos ficamos surpresos por ter passando-se tanto tempo enquanto meditávamos, mas estávamos mais tranquilos e em paz, mesmo com muita fome e com uma grande vontade de fazer necessidades básicas no banheiro ou no mato. Todos do grupo tiveram a mesma experiência que eu na meditação, sentindo-se mais focados e apaziguados, apesar de que a paz de Onurb sumiu rápido quando ele descobriu que Baltazar mesmo meditando comia nossa comida e acabou com ela toda, foi a única vez que todos ficaram do lado de Onurb, pois ficamos sem comida e já estávamos chegando a costa, na vila um barco nos esperava para nos levar para Ego Sum, tivemos que caçar antes de prosseguir para a vila, bom que terminou tudo bem, mesmo com o “erro” de um, nos unimos e terminamos com um belo banquete, todos se dividiram nas tarefas, pegar carne, frutas, água, lenha e até temperos, foi uma ótima noite e agradável mesmo com muito frio, Peter foi bem dedicado e deixou roupas pesadas e grossas para nos proteger do frio.

Dia 24 e 25, esses dias pareciam um feriado, chegamos à vila Agnodice, que a meu ver já se tornou uma cidade, grande e mais próspera que uma vila comum. Fomos muito bem recebidos, foi um dia de reis, nós comemos bastante, nos abastecemos e tomamos um ótimo banho quente em um lago que tem um pequeno vulcão em baixo, que deixa a temperatura agradável em uma das áreas do lago, deveríamos partir logo quando chegamos, mas Agnodice tinha passado por uma tempestade recentemente, mesmo preparados e acostumados com esse tipo de evento uma parte da cidade estava destruída e com alguns feridos, e assim nos prontificamos a ajudá-los . Max usou suas últimas energias para ajudar no que podia, que ao meu ver não foi pouco, eu também usei magia para ajudar nas tarefas, confesso que me senti como um grande mestre de magia como meu padrinho, tinha alguns magos elementais, mas como eles usaram muita energia para conter a tempestade eles não podiam fazer muito por hora, o dia 25 terminou com uma celebração e o início da nossa partida, deixamos a vila num belo e humilde barco farto de comida, Baltazar ficou muito alegre comentando: “Bom barco e comida boa, não podia querer nada mais”.

Dia 26, Max ficou em repouso completo recuperando as energias que gastou nos últimos dias, Baltazar ficou animado por ter muita comida e por voltar a velejar por águas conhecidas, sentindo uma boa nostalgia. O resto de nós ficamos conversando com a tripulação e descobrindo um pouco mais de Agnodice, nome dado em homenagem a uma mulher que se disfarçou de homem para estudar medicina, essa história me lembrou Giliberta Johannes, entramos nesse assunto, de como é triste pessoas precisarem mentir a respeito do que são para adquirir algo que é de direito comum, a tripulação está esperançosa com Erèm ganhando poder para ajudar todos os seres nesse sentido e em vários outros, conversamos muito e a noite paramos para treinar um pouco, sinto que estou tão ágil como Onurb e como Anirak, agradeço por ter ótimos mestres e companheiros.

Dia 27, treinamos logo pela manhã para podermos descansar o resto do dia, Onurb sabe elogiar e ofender alguém ao mesmo tempo: “Ray você é sábio como seu mestre, me diga sobre essas ilhas dos Electos, está tão chato aqui que quero arriscar uma situação de extrema chatice com você explicando um pouco sobre isso”, eu recusei, mas Anirak e Alexia se animaram em saber também, sei pouco sobre as ilhas, mas disse o que eu sabia, que cada Electi da terceira geração se identificou com um elemento que viu na natureza e se diz representante desse elemento, não que eles sejam limitados a ele, mas tem um gosto mais preferenciado, a cidade, flâmula, emblema e brasão deles seguem o sentido desse elemento, contei um pouco da história para eles e disse que a maior parte da história é reservada para seus cidadãos, então só indo na própria cidade que saberemos mais detalhes, e terminei contando sobre cada ilha e cada elemento favorito, Pronuntio a ilha da Água, Amor Mei a ilha do Ar, Affectus a ilha do Gelo, Et Affectio a ilha do Fogo, Matri Meae a ilha da Luz, Amici Mei a ilha da Flora, Vir Meus a ilha do Tempo, Nunc a ilha da Terra, Ego Sum ilha Escura, e Aeterna ilha do Trovão. Onurb achou estranho existir uma ilha do “Tempo”, eu mencionei que deve ter faltado elemento para escolher e ele deve ter escolhido o “Tempo”, mas eu li que esse Electi tem grande admiração pelo tempo, pois segundo ele tempo é o que todos têm de mais precioso, mitos indicam que ele também tem o poder de moldar o tempo ao seu redor, fico curioso, pois um poder dessa magnitude só pode vir de alguém realmente poderoso, tanto que outros Electi não possuem essa capacidade.

Dia 28, foi um dia complicado para Baltazar, pois chegamos em uma área com muito gelo e ele teve que usar todas suas habilidades para que o barco não encalhasse ou quebrasse, mesmo atrasando um pouco nosso cronograma ele conseguiu seguir sem causar danos ao barco, Onurb achou estranho chegarmos tão longe, sem lutas, criaturas e sem demônios querendo nos matar e ficou preocupado por entrarmos em uma ilha de trevas: “Você disse escuro, mas eu sei que é que a Ilha das Trevas, não me engane não, esse lugar deve ser insano, você como líder vai na frente e se precisar de um sacrifício você será a primeira opção”, Anirak rebateu: “Com certeza, pois sacrificar Onurb vai deixar o Electi mais furioso ou doente”, todos rimos e nos divertimos, mesmo com um pouco de medo do que viria pela frente.

Dia 29, enfim desembarcamos em Ego Sum, a recepção foi indiferente, as pessoas pareciam bem ocupadas e desinteressadas em nós, logo fomos escoltados para o templo da ilha onde reside o Electi que iria me ajudar, em uma parte fomos a cavalo com uma carruagem para Doug e outra parte a pé, com algumas paradas para comer e dormir, foi um dia mais observador, olhando as pessoas, costumes, construções entre tantas outras coisas novas, eu percebi que seguia um pouco os mesmos padrões das outras ilhas, vi algumas coisas que me lembraram de Pronuntio dando um ar mais empático, pelo menos para mim.

Dia 30, esse dia foi muito chato e monótono, ficamos esperando o tempo todo, comemos, bebemos, lemos e conversamos um pouco para que o tempo passasse mais rápido, mas fomos avisados que dia primeiro (amanhã) seríamos recebidos pelo Electi das Trevas, estou muito animado por ver outro Electi e ainda mais um que vai me ajudar, eu temo que essa noite eu não durma bem, a ansiedade está maior, vou meditar a noite toda e pedirei a Deus nosso criador força e sabedoria para saber lidar com o que há por vir, pois às vezes a verdade não é reconfortante.



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