Volume 2

Capítulo 35: A única forma de sobreviver

(Hajime): “Muito bem, eu acho que vou dar algum treinamento de combate a vocês”

Hajime e seu grupo, que foram banidos de |Faea Belgaen|, estavam descansando em sua base temporária perto da |Grande Árvore| quando ele repentinamente disse isso. Apesar de ela ser chamada de base, era apenas uma barreira feita com [Cristais Faeadrain] que... Hajime roubou descaradamente. Dentro da barreira e sentados em troncos, aqueles com orelhas de coelho ficaram com expressões confusas.

(Shia): “É qu-que... Hajime-san. Treinamento de combate. Em outras palavras...”

Shia perguntou a ele em nome de sua tribo perplexa.

(Hajime): “É exatamente como eu disse. De qualquer forma, não podemos chegar até a |Grande Árvore| antes de dez dias, não é? Então será melhor usarmos esse tempo efetivamente. Eu estou pensando em fazer vocês, que são fracos, frágeis e de uma natureza de perdedores profundamente enraizada, em pessoas que se sobressaiam em um combate”

(Shia): “Po-por que você acha que...”

As orelhas de coelho estavam tremendo pelo sentimento de intimidação que podia ser sentido dos olhos de Hajime e todo o seu corpo. Shia naturalmente duvidou da abrupta declaração de Hajime.

(Hajime): “Por quê? Você perguntou por quê? Coelha vergonhosa”

(Shia): “Au, você ainda não está me chamando pelo meu nome...”

Hajime explicou com olhos céticos para a depressiva Shia.

(Hajime): “Escute bem. A promessa que eu tenho com vocês é de apenas protege-los enquanto vocês me guiarem. Portanto, o que vocês vão fazer depois de me guiar? Vocês já pensaram nisso?”

Os membros da tribo Haulia se olharam e sacudiram suas cabeças. Kam também estava com uma expressão difícil. Mesmo que eles vagamente sentissem preocupação, parecia que, como eles entravam em uma confusão atrás da outra, isso foi jogada para o canto de suas mentes. Ou era possível que eles simplesmente não tivessem pensado sobre isso.

(Hajime): “Bem, parece que vocês não pensaram nisso afinal. Ninguém me disse que vocês pensaram sobre isso. Vocês são fracos, então vocês só podem correr e se esconder na frente da malícia e possibilidade de se ferirem. Para vocês, o lugar para recuar chamado |Faea Belgaen| está perdido. Em outras palavras, quando minha proteção terminar, vocês mais uma vez vão entrar em uma crise”

(Haulia): “...”

Como essa era a verdade, todos da tribo Haulia olharam para baixo com expressões sombrias. Enquanto isso, eles escutaram Hajime falar.

(Hajime): “Vocês não têm outra escolha. Não há proteção nem lugar para se esconder. Contudo, Feras Mágicas e humanos vão mirar os fracos sem nenhuma misericórdia. Se isto continuar, só a estrada para a aniquilação os aguarda... vocês estão bem com isso? Vocês estão bem com a fraqueza sendo a razão para sua ruína? Está tudo bem que as vidas que vocês afortunadamente recuperaram sejam descartadas sem razão? O que vocês acham?”

Ninguém disse nenhuma palavra e uma atmosfera sombria preencheu o local. Até que alguém subitamente falou.

(Haulia A): “Não tem jeito de eu aceitar isso”

A tribo Haulia começou a olhar para cima tocada por essas palavras. Shia já parecia estar determinada.

(Hajime): “Isso mesmo. Isso não pode ser aceito. Então, o que vocês devem fazer? A resposta é simples. Apenas fiquem fortes. Apenas ataquem todos os problemas que aparecerem e os destruam. Vocês só precisam adquirir seus direitos com suas próprias mãos”

(Haulia B): “... mas nós somos a tribo dos Homens-Coelho. Nós não temos força em nossos corpos como os Homens-Tigre e os Homens-Urso, nem temos habilidades especiais como os Homens Alados e os Homens da Terra... nós somos totalmente, totalmente...”

Como era senso comum que a tribo dos Homens-Coelho era fraca, as palavras de Hajime só criaram sentimentos negativos. Como eles eram fracos, eles não podiam lutar. Não importava o quanto eles se esforçassem para ficar fortes como Hajime sugeriu, era isso o que eles estavam pensando.

Vendo a tribo Haulia assim, Hajime riu.

(Hajime): “Vocês sabiam que eu fui chamado de ‘incompetente’ por meus antigos companheiros?”

(Haulia): “Eh?”

(Hajime): “‘Incompetente’, vocês escutaram? ‘Incompetente’. Meu Status e habilidades eram tão comuns quanto as de uma pessoa comum. Nada além de um estorvo em uma luta. Além disso, eu era chamado de ‘incompetente’ por meus antigos companheiros. De fato, essa era a verdade”

Todos os membros da tribo Haulia estavam surpresos com a confissão de Hajime. Eles não podiam acreditar que Hajime, a pessoa que derrotou facilmente as Feras Mágicas brutais do |Grande Cânion Raisen| e o Ancião da tribo dos Homens-Urso (que se destacava em combates), era uma pessoa “incompetente” e “o mais fraco de todos”.

(Hajime): “Contudo, eu que caí no fundo do abismo, agi para ficar forte. Eu não pensei se algo era possível ou impossível. Se eu não fizesse nada, eu morreria, foi por isso que eu lutei com todas as minhas forças nessa crise... quando eu notei, eu já tinha me tornado isto”

Tudo isso foi dito com indiferença, no entanto, todos os integrantes da tribo Haulia podiam sentir calafrios percorrendo seus corpos devido ao conteúdo da conversa. O Status de uma pessoa comum... isso significava que os atributos dele eram menores até do que os dos Homens-Coelho. Nessa situação, ele foi capaz de derrotar monstros que eram mais fortes do que as Feras Mágicas do |Grande Cânion Raisen| que eles não podiam enfrentar.

As habilidades dele e o fato de ele ter sobrevivido mesmo ele sendo o mais fraco depois de desafiar aqueles monstros, fez com que a tribo Haulia tremesse de medo imaginando essa situação absurda. Se eles estivessem no lugar de Hajime, eles seriam esmagados pelo medo e desespero e aceitariam a morte. Exatamente como eles aceitaram a decisão da Conferência dos Anciões.

(Hajime): “A situação de vocês de agora é parecida com a minha. Agora prometam para vocês mesmos, vamos destruir esse desespero. Eu não ligo nem mesmo se vocês acharem que isso será impossível para vocês. Vocês serão aniquilados da próxima vez. Afinal, eu não irei ajudar vocês depois que a promessa for cumprida. Está tudo bem passar o pouco tempo que resta de suas vidas lambendo as feridas uns dos outros como perdedores?”

“Então, o que vocês irão fazer?”, era o que Hajime perguntou com os olhos. Não houve uma resposta imediata da tribo Haulia. Bom, poderíamos dizer que não havia outra resposta. Eles entenderam que não havia outra forma de sobreviver exceto se tornar mais forte. Não era como se Hajime estivesse protegendo essa família em nome da justiça. Além disso, ele certamente iria abandona-los assim que a promessa fosse concretizada.

Contudo, mesmo se eles entendessem isso, com a natureza pacífica e gentil deles, a gentileza da tribo dos Homens-Coelho era mais forte do que a de todas as outras tribos, era por isso que a proposta de Hajime era o mesmo que pisar em um território desconhecido. Era difícil para eles mudarem seu jeito de viver a menos que eles caíssem na mesma situação de Hajime.

A tribo Haulia ficou em silêncio, olhando uns para os outros. Entretanto, Shia, que há algum tempo estava com uma expressão determinada, olhou para eles com um olhar cético e então se levantou.

(Shia): “Eu vou fazer isso. Por favor, me ensine a lutar! Eu não quero mais continuar fraca!”

O grito dela ecoou pelo |Mar de Árvores|. Uma declaração para dizer que não havia necessidade de pensar mais sobre isto. Shia odiava lutar. Era assustador e doloroso, acima de tudo isso, era triste ferir e ser ferido. Contudo, era verdade que ela era a culpada por levar sua tribo para essa crise, então ela absolutamente não deixaria sua tribo perecer. Com esse objetivo em mente, Shia queria ficar mais forte mesmo que isso fosse contra a natureza da tribo dos Homens-Coelho.

Shia com determinação inabalável em seus olhos, olhou diretamente para Hajime. Kam e sua tribo, que estavam confusos com a situação, gradualmente mudaram suas expressões para mostrar sua determinação. Um a um, eles se levantaram. No fim, não apenas os homens, mas as mulheres e crianças da tribo Haulia estavam de pé e Kam, que representava eles, se moveu para frente.

(Kam): “Hajime-dono... por favor, nos ensine”

As palavras dele foram simples. Entretanto, havia uma vontade dentro delas. A vontade para lutar contra a injustiça que iria ataca-los.

(Hajime): “Okay. Vocês estão preparados? Quão mais fortes vocês ficarão vai depender de suas determinações. Eu só estou aqui para oferecer uma ajuda. Aliás, eu não serei gentil para aqueles que decidirem desistir no meio do caminho. Só temos dez dias... se acostumem com a morte. O que os aguarda é apenas a vida ou a morte”

Ouvindo as palavras de Hajime, todos os integrantes da tribo Haulia concordaram com determinação.


Antes de ele começar a treinar a tribo Haulia, Hajime pegou os equipamentos que seriam usados no treinamento da [Caixa do Tesouro] e entregou a eles. Eram facas similares com um tipo de espada japonesa chamada de Kodachi¹ que ele entregou a todos. Hajime fez essas lâminas com precisão tamanha que tornou o corte excelente. Ele já estava praticando o método para criar lâminas ultrafinas. Elas eram mais fortes contra impactos porque foram feitas com o [Metal Tauru]. Ele se orgulhava de sua durabilidade apesar de sua finura.

Depois que eles receberam essas armas, ele os ensinou os movimentos básicos. É claro que Hajime não tinha nenhum conhecimento em artes marciais, mas isso não era algo que ele copiou de um mangá ou de um jogo. As coisas que ele ensinou eram apenas “movimentos lógicos” que ele adquiriu e poliu ao enfrentar as Feras Mágicas no abismo. Enquanto fazia isso, ele acumulou experiências de combate real contra tipos específicos de Feras Mágicas. Os pontos fortes da tribo Haulia eram sua habilidade de busca e sua furtividade. Por fim, ele pensou que seria melhor utilizar estratégias em grupo que se especializassem na cooperação e ataques surpresa.

A propósito, Shia estava sendo treinada exclusivamente por Yue sobre magia. Isso se devia ao fato de ela poder usar magia mesmo ela sendo uma Demi-Humana, Shia também era capaz de usar manipulação de magia direta, então ela deveria ser capaz de usar magia sem encantamento ou círculos mágicos contanto que ela tivesse conhecimento disso. Ocasionalmente, os gritos de Shia podiam ser ouvidos do outro lado da neblina, mas parecia que o treinamento estava indo bem.

Contudo, algo aconteceu no segundo dia de treinamento. Hajime parecia irritado com veias aparecendo em sua cabeça enquanto ele supervisionava o treinamento da tribo Haulia. Certamente, a tribo Haulia, que estava lutando contra a própria natureza, estava levando o treinamento a sério. Eles até conseguiam derrotar as Feras Mágicas sem receber muitos ferimentos...

Porém...

] Gusagh! [

Uma das Feras Mágicas foi perfurada pela Kodachi especial de Hajime.

(Haulia A): “Aah, por favor, perdoe esse pecadoooor”

Aquele que disse isso enquanto se agarrava ao monstro era um homem da tribo Haulia. Era como se ele estivesse matando seu melhor amigo que ele conhecia há muito tempo.

] Bushu! [

Outra Fera Mágica foi derrotada com um corte.

(Haulia B): “Eu sinto muito! Eu sinto muito! Mesmo assim, eu preciso fazer issoooo”

Uma Kodachi segurada por duas mãos cortou o pescoço da fera, enquanto a mulher que fez isso tremia. Era como ver o resultado de um amor doentio; uma mulher que acabou de matar seu amado.

] Bakikh! [

A Fera Mágica que estava morrendo usou suas últimas forças para atacar. Kam, que teve seu corpo lançado para longe, estava murmurando e se ridicularizando enquanto caía.

(Kam): “Huh, esta é a punição para mim, que brandi a espada... era o resultado natural afinal...”

Ouvindo essas palavras, os Haulia que estavam ao redor começaram a chorar, então eles gritaram para Kam com expressões amarguradas.

(Haulia C): “Chefe! Por favor, não diga isso! Os pecadores somos todos nós!”

(Haulia D): “Isso mesmo! O momento do julgamento irá chegar, mas agora não é a hora! Por favor, se levante! Chefe!”

(Haulia E): “Nós não temos mais um lugar para voltar. É por isso Chefe que iremos avançar juntos até a morte”

(Kam): “Vo-vocês... é verdade. Eu não posso perecer neste lugar. Em nome da morte dela (a pequena Fera Mágica que parecia um rato), nós vamos avançar através da morte!”

(Haulia): “Chefe!”

Uma boa atmosfera cercou Kam e sua tribo. Hajime, que não podia mais aguentar isso, interviu.

(Hajime): “Aghhhhhhh! Está barulhento seus estúpidos! Por que diabos vocês estão exagerando sempre que vocês matam uma Fera Mágica!? Por quê!? Sério, qual o sentido disso? Que palhaçada! Qual é a desses sentimentos dramáticos? Só matem elas em silêncio! Só matem elas em um instante! Não chamem as Feras Mágicas de ‘ela’! Isso é nojento!”

Mesmo ele sabendo que a tribo Haulia estava trabalhando duro, devido a natureza deles, sempre que eles matavam um monstro, eles faziam um drama desnecessário. Este era o segundo dia, vendo esses espetáculos tantas vezes, Hajime já tinha apontado isso muitas vezes. Lentamente, ele ficou sem paciência.

Para Hajime, que estava irritado e tentando controlar sua voz, seu corpo se contorceu e tremeu depois de escutar “Mesmo que você diga isso...” ou “Mesmo elas sendo Feras Mágicas, elas são miseráveis...” murmurados pela tribo Haulia.

Mais algumas veias apareceram em sua cabeça.

Um garoto da tribo Haulia não podia mais aguentar isso e tentou se aproximar e acalmar Hajime. Este garoto, que era um dos que Hajime salvou por pouco das Hyverias no |Grande Cânion Raisen|, parecia especialmente apegado a ele.

Contudo, enquanto o garoto que avançava tentava dizer algo para Hajime, de repente, ele pulou para trás.

Hajime, que ficou sem entender nada, perguntou ao garoto...

(Hajime): “??? O que aconteceu?”

O garoto respondeu Hajime enquanto calmamente engatinhava usando suas mãos.

(Garoto): “Ah, sim. Eu quase pisei na Flor-san... graças a Deus. Se eu não tivesse notado, ela seria esmagada. Como ela era tão bonita, seria muito triste pisar nela”

O rosto de Hajime começou a tremer.

(Hajime): “Fl-Flor-san?”

(Garoto): “Un! Hajime-niichan! Eu realmente gosto da Flor-san! Como há muitas Flores-san por aqui, seria terrível se elas fossem esmagadas enquanto treinamoooos”

O garoto com orelhas de coelho mostrou um belo sorriso. Os integrantes da tribo Haulia também olharam para o garoto com sorrisos.

Hajime lentamente abaixou sua cabeça. Os cabelos cinzas de Hajime caíram e esconderam sua expressão. Então, repentinamente, ele respondeu com uma voz em forma de sussurro.

(Hajime): “... algumas vezes, quando vocês se moviam, vocês pulavam em momentos estranhos... era por causa da Flor-san?”

Como Hajime disse, durante o treinamento, a tribo Haulia às vezes mudava sua velocidade de forma estranha. Apesar de estar na mente dele, como isso não atrapalhava a próxima ação deles, parecia que eles estavam tentando achar uma melhor posição para se esconderem.

(Kam): “Não, não, é claro que não. Não faríamos algo assim”

(Hajime): “Haha, tem razão, certo?”

Hajime começou a relaxar assim que ele escutou o que Kam disse com um sorriso sem graça. Entretanto...

(Kam): “Na verdade, não apenas flores, mas nós também prestamos atenção a insetos. Quando nós precisamos nos mover tão rapidamente, nós conseguimos evitar eles de alguma forma”

Ouvindo essas palavras de Kam, a expressão de Hajime começou a ruir. Hajime começou a balançar como se fosse um fantasma, enquanto os membros da tribo Haulia pensavam se algo ruim tinha sido dito e se olhavam com inquietação. Hajime lentamente se aproximou do garoto, então ele subitamente revelou um sorriso com o garoto ainda sorrindo.

E assim, Hajime... com um sorriso, pisou e esmagou a flor. Depois de pisar nela, ele a fez em pedaços com seu pé.

O garoto que viu isso estava chocado. Finalmente, Hajime removeu seu pé, o que sobrou foram os vestígios da “Flor-san” depois de tamanha crueldade.

(Garoto): “F-Flor-saaaan!”

O lamento do garoto ecoou dentro do |Mar de Árvores|. “O que você está fazendo!?”, era o que a expressão de surpresa da tribo Haulia dizia enquanto olhava para Hajime. Então, Hajime se virou para eles com um sorriso e veias em sua cabeça.

(Hajime): “Aah, eu finalmente entendi. Eu finalmente, finaaaalmente entendi. Eu fui mole demais. É minha culpa. Foi meu erro ter esperanças nessa tribo. Haha, eu não posso acreditar que nem mesmo em uma situação de vida ou morte, vocês ainda prestam atenção na ‘Flor-san’ e ‘Insetos’... habilidades de combate ou experiências de combate reais não são o problema principal. Eu deveria ter percebido antes. Eu estou irritado com a minha inexperiência... FUFUFU... HUHUHU”

(Kam): “Ha-Hajime-dono?”

Depois que Hajime começou a rir ameaçadoramente, Kam timidamente o chamou. E a resposta dele foi...

] DOPANn! [

Um disparo de [Donner]. Kam foi lançado para longe depois de girar um pouco no ar e caiu no chão. Na sequência, a bala de borracha não-letal que foi usada no ataque, caiu no chão da testa de Kam.

Nos arredores, o vento soprava enquanto o silêncio reinava no lugar. Hajime então se aproximou de Kam que tinha desmaiado e estava com olhos brancos. Desta vez, ele mirou e atirou a bala de borracha na barriga de Kam.

(Kam): “Hauu!”

Kam acordou com um grito, tossiu um pouco e olhou para Hajime com lágrimas nos olhos. Apesar do espetáculo surreal de ver um velho com orelhas de coelho com lágrimas no rosto sentado em uma “postura feminina”², Hajime declarou.

(Hajime): “Seu maldito ******. A partir de agora, vocês ****** devem matar as Feras Mágicas como se vocês fossem morrer! No futuro, parem de reparar nas flores ou insetos! Senão eu vou ******* vocês! Se vocês entenderam, cacem agora as Feras Mágicas! Estes ******!”

A tribo Haulia ficou em choque com as palavras vulgares de Hajime. E para resolver a situação, Hajime atirou neles sem piedade.

] DOPANn! DOPANn! DOPANn! DOPANn! DOPANn! DOPANn! DOPANn! DOPANn! DOPANn! DOPANn! DOPANn! DOPANn! DOPANn! DOPANn! [

A tribo Haulia se espalhou pelo |Mar de Árvores| como filhotes de aranha enquanto gritavam. O garoto desesperadamente se agarrou em Hajime enquanto tremia.

(Garoto): “Hajime-niichan! O que aconteceu!? Por que você fez isso!?”

Hajime encarou o garoto que o olhava com olhos cintilantes. Então, olhando para os arredores e confirmando que flores estavam por perto, ele silenciosamente começou a atirar de novo.

Uma a uma, as flores foram destruídas. O garoto estava gritando.

(Garoto): “Por quêêêê!? Mas por quêêêê!? Por favor, pare Hajime-niichan”

(Hajime): “Calado seu merdinha. Quer saber? Sempre que você falar algo inútil, eu vou acabar com todas as flores por perto. Se você prestar atenção nas flores, eu vou destruí-las. Mesmo que você não faça nada, eu vou acabar com elas. Se você não quer que isso aconteça, vá matar muitas Feras Mágicas!”

Dizendo isso, Hajime começou a atirar nas flores de novo. O garoto chorou e desapareceu no |Mar de Árvores|.

Depois disso, dentro do |Mar de Árvores|, ****** podia ser ouvido junto dos gritos e choros da tribo Haulia.

Era um método de combate para alterar as características dos Homens-Coelho que não eram bons em combate por natureza. Até mesmo as habilidades de luta e o espírito podiam ser alterados usando este método. Podia-se dizer que era similar ao método He***man da Terra...


Notas

[1] Kodachi é uma espada menor do que a Katana. É usada principalmente para a defesa pois seu tamanho reduzido (59 cm) duplica sua velocidade em relação a espadas maiores, embora não proporcione um bom ataque.

[2] Os japoneses chamam de “postura feminina” a forma como as mulheres se sentam sobre as suas pernas e colocam as duas mãos entre suas coxas com os braços cobrindo seus peitos.



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