Volume 3 – Arco 2: Desejos
Capítulo 2.4: Para deixar de ser patético
Se pudesse escolher ir de encontro à morte ou não, qual optaria? Esse tipo de pergunta começou a ecoar na cabeça dele desde o momento em que veio até essa caverna. Por exemplo, todos os dias lutam contra as bestas incansavelmente, num ciclo infinito. Contudo, eles fazem isso porque querem? Claro que não.
E aqui estava Jun, indo atrás disso por livre-arbítrio.
Ele, alguém que muito bem poderia escolher não lutar, não se arriscar — mas que está fazendo isso, mesmo assim. Na visão da maioria, trata-se apenas de um garoto privilegiado fazendo revolta onde não há necessidade. Entretanto, apesar de tudo o que faça não passar a imagem de algo realmente válido, ele quer lutar.
Precisa haver um sentido em tudo que aconteceu até então — ele precisa que haja um sentido. E, por essa razão, foi atrás de uma mudança que ninguém pediu, somente para ele. Desde o início, foi movido por razões egoístas. Tudo o que queria era poder viver como ele mesmo, sem fugir, sem se esconder, sem fingir.
No entanto, quando decide ir atrás disso — seja rompendo toda a estrutura com a revelação de um novo tipo, seja eliminando à força a barreira entre duas realidades, seja destruindo um falso céu e revelando um infinito antes bloqueado —, do que adianta fazer tudo isso se, no fim, o resultado obtido não foi nada do que esperava? O que teve foi tudo o que lutou para não ocorrer mais.
Uma situação que chega a ser cômica, de fato. Era como se estivesse, de novo, perante aquele momento em que perdeu Hiro e Aimi: solitário, impotente, diante de algo que não tem o controle. Patético. Muito patético.
— Venham! — exclamou perante as milhares de bestas à sua frente.
Partículas azuis rodeiam a lâmina da espada que as absorve e, então, um prata mais intenso a envolve. Faíscas entre estática elétrica oscilam entre um escarlate e um púrpura. O ambiente desse local, cheio de cristais de aura, faz tudo ser mais poluído, o que dificulta a concentração do seu elemento — mas é exatamente isso o que ele quer.
Em uma arrancada, rasgando os ares como um relâmpago, parte em direção aos seus inimigos. A lâmina é brandida e um rastro intenso é desenhado. O corpo do primeiro é rasgado ao meio entre o som da carne se partindo, queimando, torrando e espirrando sangue em uma onda de impacto feroz.
As criaturas correm em fúria até ele, mostrando suas garras e dentes. Com uma rajada do ferro, o crânio de uma é estourado; outra recebe um forte impacto no busto com um soco, ocasionando ondas antes de explodir em pedaços.
Pulam na direção dele. Jun se agacha, dá uma rasteira derrubando uma, salta e, com uma pirueta, fatia a próxima, fazendo o líquido ardente espirrar. Ele então corre, move seu braço da esquerda para a direita, de cima para baixo, de uma diagonal para a outra, desenhando linhas graciosas de um prata e vermelho oscilante. Faz arte com sua espada enquanto corta uma por uma dessas pragas — fatiando, dilacerando, retalhando, desmembrando parte por parte.
Entre os impulsos de seu movimento, pisa em cima de uma e a faz raspar a superfície mucosa, deixando uma mancha para trás. Chuta a próxima e a arremessa contra as outras, ocasionando uma avalanche de impacto pela pressão do ar, e um efeito dominó é criado. Não importa o quanto tentem abocanhá-lo, mastigá-lo, arranhá-lo ou atravessá-lo, o jovem domina cada ação meticulosamente, entre acrobacias e ataques calculados.
Canaliza as correntes elétricas em suas pernas e então, como se ignorasse a própria gravidade, passa a caminhar pelo teto. Acelera seus passos e vai cortando cada uma das bestas abaixo de si para desencadear. Se deixa cair e, com uma pequena plataforma de energia, pisa no ar e vai se deslocando de uma posição para outra, deixando rajadas de energia que se misturam com os membros picotados e o líquido de um escuro escarlate que evapora na atmosfera úmida do lugar.
— Então quer dizer que agora vão apelar? Pelo menos alguma coisa para deixarem de ser tão imprestáveis… — debocha, enquanto vê a carne dos monstros se deformando, agindo como se estivessem derretendo e, então, se unindo. Seu olhar, com as íris imbuídas pela aura de cor prateada com contornos carmesins, se intensifica.
A quantidade de bestas, apesar das várias que já matou, agora está se fundindo antes mesmo de tentarem devorá-lo. Chegam agora a ter um metro e cinquenta de altura, com formas mais bestiais — algumas ainda bípedes, outras quadrúpedes —, porém com os corpos revestidos de espinhos e camadas de um cristal arroxeado que expeliam partículas de uma energia sombria.
Elas avançam contra ele em uma rajada, com os membros se esticando e então ocasionando impactos que causam crateras no solo. Jun desvia em meio aos estilhaços que sobem aos ares, rotaciona o corpo e desfere uma estocada nas costas da criatura. A proteção sólida na pele é perfurada, e então ele descarrega a magia na ponta da arma, fazendo-a explodir em partículas que se dissolvem no ar.
Entretanto, antes que perceba, recebe um golpe avassalador no estômago, fazendo com que cuspa sangue no processo. Usando dos braços compridos, elas se propulsionam como se fossem propriamente algum tipo de projétil. Jun é arremessado de um lado para o outro e, então, tem seu braço esquerdo arranhado profundamente.
Ele colide contra uma parede, atravessando-a, e vai parar em uma área ampla, com um laço raso que dá pé, alguma vegetação e árvores, sem falar dos cristais luminosos. É quase como um oásis em uma caverna. Não, na realidade, é como se estivesse perto de uma saída, pois, a partir de uma cascata no teto, uma fonte de luz diferente saía dela. Jun tenta se levantar apoiando-se na espada.
Elas realmente ficaram fortes e velozes…
Pega um dos dois frascos em sua bainha e toma metade dele. O arranhão e os danos causados pelos impactos vão desaparecendo até que se sinta completamente revitalizado. Os machucados podem ter desaparecido agora, porém a fadiga causada por eles ainda continua — ou seja, se deixar isso se repetir, uma hora ficará sem energia para usar sua magia.
De fato, essa é uma luta pela sobrevivência. Perante esses monstros, é matar ou ser morto, sem outra alternativa… E talvez seja por esse motivo que ele se sente tão bem em extravasar de uma forma fora do comum.
Essas bestas são as causadoras de todos os problemas deste mundo, portanto tornam-se a opção ideal para descontar tudo o que sente.
— Me dá um tempo… — soltou esse comentário em reação aos monstros à frente, saindo do buraco na parede.
Faíscas e relâmpagos se formam ao redor de seus pés e, assim, numa rajada rasgando a realidade ao redor, fazendo a água na superfície vibrar, ele partiu em um impulso. Cravou a espada no peito de uma das criaturas, estourando-a em uma explosão de partículas, descarregando uma corrente elétrica que atinge todas ao redor.
As estáticas e frequências dessa energia se propagam entre os corpos, a carne, a pele e cada membro dos seres próximos. Elas queimam, fazem borbulhar, transformam o sangue no interior em vapor e, então, os rasgam em uma rajada. A área ao redor do ruivo se expande e a informação de cada vibração é devolvida para ele.
Disparando os próprios corpos como se fossem projéteis vivos, os inimigos investem contra ele com uma ferocidade impossível de acompanhar. Não importa para qual direção olhe, pois milhares deles vêm de todos os lados. Qualquer um jamais conseguiria reagir a tempo para escapar de algo assim. Contudo, Jun decidiu deixar de pensar.
Guiado por seu instinto e intuição, seu corpo passa automaticamente a se movimentar, tirando proveito completo da agilidade que essa eletricidade que o imbui consegue lhe proporcionar — mas que, no presente, ele não é capaz de acompanhar por si só. Abdicando-se de seu autocontrole para se mover sozinho, ele vai desviando de cada uma delas com extrema facilidade.
Deslocando-se de modo completamente diferente do que já fez, realiza acrobacias e ações em uma velocidade inacreditável. Com as plataformas de energia, pisa no ar; com a estática, sustenta-se onde não há solo — e, assim, vai de uma posição para outra. Desenhando arcos com sua espada, vai fatiando tudo que tenta lançar-se contra ele, sem ameaçar cair de onde está.
Ondas e rajadas de impacto se propagam por todas as direções, e crateras são abertas pelos inimigos que falham em acertá-lo. Entretanto, há um grande problema entre suas ações: sempre que sua lâmina acerta um dos monstros, acaba ricocheteando de volta contra a camada sólida de cristal protetora neles. Estocadas são eficientes, porém é inviável acertá-las em pontos efetivos novamente, devido à situação de alta velocidade.
— Ser destrutivo não é o mesmo que ser forte… — sussurrou para si, em meio às suas falhas tentativas de ataque.
Ele consegue comprimir a área de impacto de seu ataque em certo nível para evitar o desperdício de energia, mas não completamente. Estava na hora de aprender a tirar total proveito de seu poder, sem que ele fosse descarregado contra quem não deseja. Portanto, precisa descobrir uma forma de atravessar a defesa dos inimigos. Todavia, como? Uma certa ideia começou a surgir em sua mente.
Utilizando-se de aura imbuída pelo elemento elétrico, ele cria uma corrente alternada na lâmina de sua espada. Faz com que ela vibre em uma alta frequência, praticamente imperceptível a olho nu, concentrando-se em canalizar a energia no menor domínio possível — assim criando um reforço físico que gera um fio extremamente fino ao redor. E, utilizando-se de um corte em alta frequência, com uma afiação da espessura de moléculas, ele fatia uma besta como se fosse papel.
A magia prateada passa a oscilar entre tons de roxo e azul, enquanto ele desenha linhas e arcos que navalham o que tocam. Traçando com sua espada formas graciosas, vai espalhando sua arte por onde passa, atingindo tudo o que consegue tocar — seja rasgando a pele, dividindo os corpos em pedaços, estilhaçando as partes em lindos fragmentos e tingindo toda a volta de escarlate. O som das criaturas a se dissolver ecoa em uma melodia agradável.
Entretanto, ele ainda não estava satisfeito…
E, como se o próprio mundo estivesse ouvindo seus desejos, todos os pedaços dos monstros que foram partidos até então tornaram-se líquidos. Em um estalo rápido, se juntaram e começaram a formar algo novo — que Jun muito bem poderia ter evitado, mas quis que fosse assim. E então, em instantes, deu forma a algo de uns três metros de altura.
Uma besta como as outras: sem face, presas longas e afiadas, espinhos nas costas, mas com um corpo forte e duas lâminas no lugar dos braços, que se estendem da cabeça até os pés. O mesmo tipo de inimigo trágico e problemático que já enfrentou mais de uma vez. A questão é que algo dentro dele queria ter que encarar isso novamente.
Seu frouxo! Ridículo! Imprestável! Patético!
Revezando os ataques de uma direção para a outra, desviando dos membros afiados que afundam no chão e causam ondas de impacto, com o movimento automático de seu corpo, Jun golpeia a criatura sem parar. Em meio ao embate frenético, um vendaval de linhas reluzentes se espalha ao redor — e ele continua.
Não quer parar. Precisa não parar. Se parar agora, nunca conseguirá recuperar o que tanto quer. Portanto, tem que provar para si mesmo que é capaz, que não traz somente a destruição por onde passa. Que não irá cair no mesmo ciclo, de novo e de novo, sem nada e sozinho no final... Ele precisa ser...
O que eu preciso ser?
A besta tem seu peito perfurado e Jun cria um rasgo vertical até o ombro dela. O sangue espirra em uma rajada, e um grito agudo ecoa. Ela então rotaciona o corpo, mantendo a parte abaixo da cintura estática, como se não houvesse ossos por dentro, movendo os membros com fúria.
Jun bloqueia o golpe que viria contra sua barriga com a espada, porém é arremessado com força para trás. Ele se choca com tudo contra o chão molhado, fazendo parte da água espirrar para o alto.
O que eu preciso fazer?
Quando percebe, se depara com as duas lâminas imensas voando em sua direção, prestes a empalá-lo. No desespero, rola para o lado; contudo, tem a lateral de seu abdome perfurada. Um grito de dor ecoa... e nada mais. O jovem então agarra com força o cabo de sua arma e, liberando a energia, golpeia o peito do monstro.
Ele repete e repete o mesmo movimento. Partículas como estrelas explodem ao redor em um ritmo desencadeado. A besta tenta contra-atacar, mas, ignorando a dor, ele desvia e continua. É quando o movimento de seu braço salta adiante em uma velocidade absurda, fazendo com que o monstro seja arremessado contra o teto — criando uma cratera e revelando um céu noturno adiante, enquanto água escorre para dentro suavemente.
Tem algo que eu possa fazer agora?
Retira, outra vez, o frasco de sua cintura e o bebe, agora completamente. O machucado desaparece; contudo, a fadiga havia aumentado. Mesmo assim, há algo muito importante a se constatar: ele conseguiu!
Jun conseguiu realizar um salto com aura — mesmo que apenas em um ataque, em vez de para se mover. Pode parecer pouco, todavia é um grande avanço para alguém que mal estava conseguindo ativar esse poder corretamente. Mesmo que seja só para esse uso incompleto, se dominar agora, poderá fazer uma diferença muito maior.
O que está dentro do meu alcance no momento?
Para a aberração caída ao longe, erguendo-se lentamente enquanto o líquido é despejado por cima de seu corpo, Jun aponta sua espada e começa a correr. Uma única linha é desenhada, como o rastro de uma estrela cadente — e então atravessa o inimigo à frente, criando um rombo no estômago. Pode ter parecido um ataque forte, mas, na realidade, foi um golpe já cansado.
Todos os danos do oponente rapidamente se curam, como se nunca tivesse começado a enfrentar o garoto. Várias outras bestas começam a entrar nesse pequeno oásis destroçado em que ele se encontra, mostrando ser uma infestação que sequer chegou perto de conter. No entanto, Jun não se deixa abalar.
O que eu realmente desejo?
Ele respira fundo, reorganiza todos os seus pensamentos em um instante e, assim, brandindo sua simples espada — já um pouco desgastada, mas imbuída com uma alta frequência de seu elemento —, avançou. Deixando o instinto guiar seu corpo, pisando no ar, fazendo acrobacias e movimentos vertiginosos, foi desviando entre os ataques das pequenas, os lançamentos das outras e a ofensiva feroz da maior, cortando tudo sem parar.
Não importa quantas linhas precisam ser deixadas, quantas ondas de impacto se propaguem, quanto sangue terá que voar e quantas partículas se dissolvam no ar, pois não existe cenário em que possa ser derrotado. Nesse momento, ele é o único.
— Agora! — exclamou. Entretanto, não chegou a ninguém, pois não havia quem o escutasse. Ninguém para lutar ao seu lado, ninguém que estivesse ali para lhe apoiar.
Por isso mesmo, entre toda a aura espalhada, os raios crescem do solo e acertam os monstros à volta, paralisando-os. Ele se impulsiona para baixo, finca a lâmina na terra submersa, grita e intensifica seu ataque. Todas as ameaças são arremessadas para os ares enquanto são eletrificadas. As linhas de energia giram freneticamente à sua volta em espiral, reluzindo mais a cada segundo, até assumirem um espectro de cores sem fim.
Sua voz se torna mais alta, e as vibrações preenchem o ambiente com uma aberração cromática que se fortalece. Jun faz isso porque tem algo que deseja. Algo que quer alcançar mais do que qualquer outra coisa neste mundo — a tal ponto que torna a resposta para sua pergunta algo muito fácil:
Eu quero estar ao lado dela de novo! Eu quero ver seu sorriso de novo! Eu quero escutar sua voz de novo!
Concentrando-se nas memórias daqueles momentos, nesse sentimento ardente que ecoa dentro de seu peito, em cada micro fagulha que a conecta até si — nesses laços, nessa união que não pode mais ser rompida, nessa vida que passou a lhe iluminar desde o momento em que a conheceu —, tudo isso reverbera com força em seu ser neste instante.
A sua espada prateada, então, começa a ser tingida por um azul gracioso, tornando-se mais bela e vibrante a cada instante. Os raios param de crescer e passam a tomar uma forma sólida. A temperatura diminui. E, quando percebe, todas aquelas correntes e descargas que corriam entre as bestas atingidas assumem a forma de gelo, fazendo-as partirem-se em cacos e sumirem por toda a eternidade.
Confuso perante o que acabou de acontecer, tentando compreender de alguma forma enquanto as partículas gélidas caem graciosamente, ele percebe a passagem bloqueada para o restante do enxame chegar ao local — exceto por uma única criatura restante: aquela de três metros de altura que ainda se mostra imponente, mesmo perante tantos machucados.
Contudo, nada mais importava, pois agora Jun já estava certo quanto ao que almeja:
Eu quero escutar suas canções outra vez. Eu quero sentir seu toque outra vez. Eu quero passar aqueles momentos bobos com você outra vez. É por isso que agora o que desejo está mais do que claro!
Por suas ações, pessoas estão sem lar, uma sociedade inteira está em cacos, crianças poderiam ter sido mortas — e ele está sendo obrigado a ficar longe da pessoa que mais ama. Tudo isso é fruto de sua própria culpa. Ainda assim, ele irá continuar, pois, mesmo que o mundo inteiro se oponha contra ele, enquanto houver a possibilidade de mudá-lo completamente, não irá parar.
O garoto coloca o punho esquerdo sobre o coração, concentrando-se na sensação de suas batidas. E, assim, deixando um rastro luminoso que se afunila, se distorce, se alonga e se intensifica em sua trajetória, ele vai de encontro à besta em um salto. Aparece diante do inimigo em uma velocidade inexplicável — como se tivesse se teletransportado. Ele repete o movimento com o braço e, então, acelera. Replica outra vez, e a velocidade se acumula.
O monstro voa, e o espadachim o leva cada vez mais alto, igual a um cometa. Eles avançam adiante pela cratera no teto da caverna, subindo até alcançar os céus sob um oceano vasto, repleto de ilhas flutuantes. Jun acelera e acelera, ultrapassa a barreira do som — e não para.
Descarregando uma chuva de estocadas, vai dilacerando o inimigo em inúmeros buracos. As nuvens são ultrapassadas, e milhões de estrelas explodindo como supernovas se espalham durante o caminho. Um efeito Doppler vai se formando cada vez com mais força, entre rajadas massivas de magia e seu cintilar.
Ao longe, uma estrela cadente solitária pode ser avistada voando em direção ao luar, eliminando quaisquer adversidades em seu caminho — para nunca mais voltar.
Para que possamos estar juntos. Para que as pessoas não precisem morrer injustamente. Eu prometo que serei aquele que se tornará a luz que mudará este mundo.
Caindo lentamente sobre uma plataforma de aura, Jun vai descendo pelos céus enquanto observa, deitado, o luar. Ele aterrissa em uma das ilhas suspensas no ar, olha para a espada em suas mãos completamente destruída e, assim, contempla a vastidão adiante. Entre ela, está uma cidade coberta pela vegetação, com seu interior possuindo diversos prédios chiques e luxuosos — mas com muitos deles em frangalhos.
No entanto, no centro de tudo, está uma massiva estrutura que foi derretida em uma flor de metal — e dela, no momento, nasce o sol.
Como será que a Rie está agora? Ah, eu queria tanto saber...
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