Volume 1
Capítulo 28 - As Missões da Masmorra Fantasma!
Assim que eles haviam adentrado na masmorra e derrotado alguns monstros eles foram seguindo e ao chegar no segundo andar Ryusaki diz — Aqui parece um cemitério.
— Parece tão bonito, esse lugar cheio de ossos e cheio de monstros. — disse Dadb.
Ryusaki olha para Dadb com um olhar de espanto e engolindo seco, mas pensativo.
Acho que essa mulher é meio louca de dizer que um cemitério é bonito. Quem é que iria achar uma coisa dessa.
Sankay que sempre pensava de uma forma mais prática e equilibrada diz — Não percam o foco. Estamos em uma masmorra e não em um passeio. Fiquem atentos.
Enquanto eles seguiam adiante na masmorra fantasma, Sankay tomou a liderança e Ryusaki e Dadb iam logo atrás.
Ryusaki olhando com cautela e prestando atenção no que acontecia ao seu redor.
Dadb olhando com admiração para todos os lados e achando aquele lugar tão belo.
De repente, um som seco de ossos estalando e se movendo ecoou à frente, revelando um esqueleto em movimento, com olhos brilhando em um tom avermelhado.
— Vamos ver o que esse esqueleto pode fazer. — murmurou Sankay, puxando suas adagas.
Junto com seu movimento em direção ao esqueleto, Sankay também utiliza magia de terra enviando pedras na direção do esqueleto, mas antes de Sankay chegar o esqueleto começa a cair desintegrando seus ossos.
— Esse esqueleto foi bem fraco para uma masmorra Fantasma. — exclama Sankay.
Dadb não prestava muita atenção e continuava admirando o local continuou andando.
Ryusaki e Sankay seguiram Dadb mas ela pisa em uma armadilha e ressoou um clique, e em um instante o chão se abriu jogando os três para um nível ainda mais profundo da masmorra.
Assim que eles caem, Ryusaki que havia se recuperado primeiro tenta se levantar, mas ao abrir os olhos percebe que tem uma horda de mortos-vivos ao redor.
Imediatamente os olhos dele se arregalam e um grito escapa de sua boca — AAAAAAAHHHHHHHH! SAIAM DAQUI!
Sem pensar direito, ele lança uma rajada de raios de fogo em toda a sua volta e acaba incinerando todos os mortos-vivos.
— Pelo menos eles morrem fácil. — comentou Ryusaki.
Sankay, que havia pesquisado sobre os monstros mortos-vivos, balançou a cabeça e disse — Acho que não, Ryusaki.
— Do que é que você está falando? Eles viraram cinzas! — retrucou Ryusaki, já dando alguns passos para trás.
Logo os monstros como se respondessem, começam a se reconstituir, pedaço a pedaço, até estarem de pé novamente.
Ao olhar isso acontecer Ryusaki pensou:
Ótimo. Agora estou oficialmente no inferno ou em um ataque zumbi.
— Precisamos de algo que seja mais eficaz contra eles. — disse Sankay, sua mente já estava lembrando-o que uma magia que funciona bem neles é a de luz ou trevas.
Imediatamente ele pega suas adagas e as empunha e utiliza magia de luz nas suas adagas e cobre o seu corpo com magia de vento.
Suas adagas brilham com uma luz intensa e ele se move em uma velocidade acelerada, utilizando magia para fortalecer seu corpo e acelerar seu movimento, mas também utilizando a magia de vento para fazê-lo ir ainda mais rápido.
Em menos de 5 segundos havia cortado todos os 25 mortos-vivos que estavam ao redor deles, mas logo eles começaram a desaparecer de vez.
— Isso deve funcionar. Dadb ataque os que estão vindo lá atrás. — disse Sankay.
Dadb que agora já havia treinado magia junto com Sankay, levanta as mãos, conjurando lanças de terra que perfuram os monstros que estão vindo, mas eles começam a se desintegrar.
— Muito bem. Utilizou magia de trevas nas pontas das lanças. — disse Sankay.
— Viu? Vocês não precisam de mim. — disse Ryusaki, tentando recuperar a compostura.
— Para de ser medroso. Ainda temos muito o que fazer aqui. — disse Sankay.
Sankay e Ryusaki começam a recolher os itens necessários para algumas missões, enquanto Dadb sempre curiosa e admirada com o ambiente corre à frente.
Logo os irmão escutam Dadb conversando com alguém.
— Oi. — cumprimentou Dadb, inclinando-se para alguém.
Um espectro de um fantasma surge e flutua na direção dela, mas à medida que se aproximava o ar ao redor se tornava mais frio.
— O que você quer aqui? — disse o Fantasma.
— Estamos em umas missões aqui. Você mora aqui? — pegunta Dadb com interesse genuíno naquele espectro.
O fantasma logo começa a sorrir para ela.
— Se eu fosse você, sairia daqui o mais rápido possível. Este lugar é uma prisão. — disse o Fantasma.
— Porquê? — pergunta Dadb.
— Aqueles que ficam aqui por muito tempo… Acabam como eu. Presos, sem saída. — respondeu o fantasma, sua voz era carregada de tristeza.
— Você morreu aqui? — pergunta Dadb.
— Sim, mas tem muito tempo que fico batalhando com esses monstros. — disse o Fantasma.
— Você sabe em que andar estamos? — pergunta Dadb.
— Este é o 5º andar. — disse o Fantasma.
— Que bom, espera aí que vou avisar o Sankay. — disse Dadb.
Dadb corre em direção a Ryusaki e Sankay e grita.
— Estamos no quinto andar, e aquele fantasma disse que podemos ficar presos aqui. — disse Dadb.
Assim que Ryusaki ouviu isso, sentiu suas pernas tremerem.
Quem é que conversa com um diabo de Fantasma assim, como se fosse algo normal? Ela não tá nem aí se ele pode estar mentindo ou não
Pensava Ryusaki incrédulo que teria que estar com um Fantasma.
— Já vamos até você. — disse Sankay.
Ryusaki vai atrás de Sankay tentando se esconder e não ver o Fantasma.
Ambos seguem o caminho para se encaminharem onde Dadb está.
Assim que chegaram mais perto Ryusaki estava tentando se camuflar atrás de seu irmão, mas logo o Fantasma disse — Você… Por quê está se escondendo?
Imediatamente Sankay responde por Ryusaki e diz — Ele morre de medo de Fantasmas.
O Fantasma ao ouvir isso cai na gargalhada em pleno ar, mas sua gargalhada mais parecia um vento soprando o ambiente como aqueles dos filmes de assombração.
Enquanto ele sorria começou a descer e parecer que estava entrando para dentro da terra.
— Cadê o Fantasma? Para onde ele foi? — pergunta Ryusaki com medo de que o mesmo fosse fazer algo com ele.
— BUUUUU! — gritou o fantasma aparecendo atrás de Ryusaki.
Ryusaki solta um grito que poderia ser ouvido a quilômetros de distância e corre se escondendo atrás de Sankay.
Sankay e Dadb começam a sorrir do grito e da reação de Ryusaki.
— Isso não foi nada engraçado. — disse Ryusaki ainda escondido.
— Foi muito engraçado na verdade, você gritou como uma donzela em perigo. Hahahaha. — disse Sankay ainda sorrindo de seu irmão.
— Como esse rapaz medroso conseguiu entrar em uma masmorra conhecida como fantasma? — pergunta intrigado o Fantasma.
— Obrigamos ele a vir aqui e deixar esse medo de lado. — disse Sankay.
— Estamos no quinto andar pelo que ele disse. — disse Dadb interrompendo a conversa.
— Você conhece por aqui? Qual o seu nome? — pergunta Sankay ao Fantasma.
— Conheço muito bem por aqui, já estou aqui há alguns anos, mas não posso dizer meu nome ainda. — disse o Fantasma.
— Você pode nos ajudar a ir aos andares 3 e 4 desta masmorra? — pergunta Sankay.
— Eu sei como chegar até lá, mas ….
— Você quer algo em troca por ser o nosso guia? — diz Sankay interrompendo a fala do Fantasma.
— É uma troca muito simples. — disse o Fantasma.
— E o que você quer, pois não sei como nós poderemos te ajudar. — disse Sankay ao Fantasma.
— Vocês me ajudam a vencer essa masmorra e me vingar daqueles que me mataram. — disse o Fantasma.
— Podemos ajudar você, mas precisaremos de um guia pela masmorra. Precisamos finalizá-la e completar as nossas missões. — disse Sankay.
— Desde que me ajudem com a minha vingança e consigam me libertar eu os ajudarei. — disse o Fantasma.
Ryusaki então sussurra para Sankay — como vamos ajudar ele se não sabemos exorcizar fantasmas?
— Fique quieto. Topamos, mas saiba que não vai ser fácil. — afirma Sankay com a certeza de que o Fantasma não pode deixar de cumprir sua promessa.
Logo que firmaram o plano eles seguem rumo a uma passagem lateral que vai até uma escadaria que é um dos meios de caminhar por essa masmorra.
Eles foram descendo por cerca de 20 minutos até chegarem ao 4 andar da masmorra.
Enquanto ainda não haviam encontrado o que estavam buscando o Fantasma pergunta — Vocês querem mesmo vencer essa masmorra?
— Sim, mas não temos muitos equipamentos bons e provavelmente teremos que fazer isso em partes, mas também precisamos de velocidade nisso. — disse Sankay.
— E no caso dele falta algo mais do que equipamentos para vencer essa masmorra. Hahaha. — disse Sankay apontando para Ryusaki se escondendo atrás de Dadb.
Eles estavam atrás de algumas ervas que eram pedidas nas missões mais simples que Ryusaki havia pegado.
Enquanto Ryusaki, Sankay e Dadb estavam seguindo o Fantasma que os auxiliava a encontrar ervas e monstros para cumprirem algumas missões e conseguirem mais orçamento para o campeonato e para seus equipamentos, Lina Severus estava indo em direção a vila Royalls.
Lina seguia para a vila em busca de seus ajudantes há 6 anos e buscando entender porque o Príncipe estava prendendo ela e o que eles haviam feito a ele.
Mas antes de sair da sua casa onde passou antes de sair em sua jornada ela deixou um recado para o seu avô de uma maneira que somente ele poderia entender.
Assim que Kuros Severus chegou até a casa onde os irmãos Ryusaki e Sankay moravam com seus pais, mas assim que entrou viu que poderiam ser eles os que estavam sendo acusados de tramar contra a sua neta.
Enquanto olhava pela casa ele vê a foto dos pais de Ryusaki e Sankay e sua cara parecia mais que havia encontrado com um fantasma.
Seu coração parecia bater descontroladamente, suas mãos estavam geladas e logo foi tomado por um sentimento de rancor.
Ele ficou sem entender o motivo desse sentimento, afinal não se lembrava de quem eram aqueles e nem mesmo se já os havia visto.
Kuros continuou vasculhando a casa, mas ao olhar com sua energia magica sendo focalizada em seus olhos e permitindo que ele enxergasse a energia mágica que passou por lá, sente a energia fraca de sua neta.
Ele logo pensa:
Tem algo errado com essa família? Por que estão atrás de Lina que ajudou seus filhos? Será que estão atrás da família Severus?
A única explicação que ele encontrava para o ataque a sua neta era essa, mas aquela foto o causava um sentimento de dejavu.
Saiu então da casa e seguiu para a casa de sua neta seguindo o rastro de magia.
Antes de chegar a casa de sua neta ele viu Allister Raijin e Chedipé Le Fay saindo do templo.
Resolveu observar o caminho que os dois iriam seguir.
Continuou seguindo os dois, mas eles estavam indo a casa de Lina Severus.
Kuros logo se questionou:
Se eles estivessem mesmo atrás de quem atacou minha neta como disseram, não deveriam vir na casa dela, mas sim ir atrás da pessoa. Tem algo errado.
Ele decidiu ficar esperando que os dois saíssem da casa para que ele pudesse ver o que havia acontecido lá.
Ao entrar na casa de Lina, viu que havia uma mensagem com rastros de magia de uma forma que só aqueles com entendimento de como funcionava o seu feitiço para auxiliar na visualização de rastros mágicos poderia ver.
Querido avô, Quero te dizer que estou bem, mas irei me ausentar um pouco de Raijin, vou seguir para Royalls, mas preciso resolver umas coisas primeiro. Acho que tem alguém atrás de mim, provavelmente são do castelo, por isso preciso fugir o quanto antes. Tem algo estranho acontecendo. Assim que resolver volto para Raijin. Abraços. |
Após ler o que sua neta havia escrito ele imediatamente pensou:
A minha neta está envolvida em alguma coisa que o príncipe não quer que aconteça. Principalmente se envolver aquela Chedipé. Eu preciso entender o que está havendo aqui.
Mas decidiu que iria falar com o rei para acompanhar o seu filho e sua maga da corte.
Enquanto isso, Lina escutava alguns rumores que algumas pessoas sumiram e que muitas pessoas estavam participando do campeonato para se tornarem níveis santos.
Escutou também que muitos aventureiros ao invés de irem atrás de conhecimento, ficaram atentos aos aventureiros mais fortes para emboscá-los.
Assim ela seguia a caminho da vila de Royalls, mas colhendo informações sobre os acontecimentos.
Enquanto isso ocorria os dois irmãos estavam em busca das ervas que eram mais simples de serem encontradas nos andares mais inferiores.
Buscavam as ervas de sangue, ervas de lótus, erva de rato e entre outras.
Após colherem as ervas, com a ajuda do fantasma descobriram uma forma de chegar mais rápido nos outros andares.
O Fantasma havia dito a eles que para transacionar de forma mais rápida para andares mais acima eles precisavam encontrar uma runa élfica escrita em alguma das paredes, assim eles saberiam que próximo teria uma magia que abria uma passagem para o próximo andar.
E assim eles foram colhendo as ervas nos andares mais elevados, ossos, peles apodrecidas de monstros, pegando moedas de aventureiros mortos pelo caminho.
Mas ao chegar no décimo andar, eles encontraram uma situação diferente.
No andar não havia nenhum monstro.
— O que será que houve aqui? — disse Ryusaki preocupado de que aquele fosse o local de diversos fantasmas.
— Eu não sei o que realmente aconteceu aqui, mas tivemos sorte, pois com essa é nossa última missão para podermos melhorarmos nosso equipamento. — disse Sankay.
— Assim vamos poder ficar longe desse fantasma. — disse Ryusaki sentindo um grande alivio por poder respirar direito e sair de perto desse maldito fantasma.
— Hahahahah…. não vão se livrar de mim tão fácil. Vou esperar que vocês me libertem. — disse o Fantasma.
— Tá bom, mas sabe nos dizer onde estão os monstros e ervas deste lugar? — perguntou Sankay.
— Acho que devem estar mais à frente, mas nunca vim até aqui e não ví nenhum monstro. — disse o fantasma.
— Eu não sinto nenhum monstro por aqui. — disse Dadb.
— Como assim? Você consegue identificar monstros agora? — disse Sankay intrigado com Dadb.
— Utilizo minha magia de terra identificando movimentos de humanos ou monstros, já que são diferentes, mas não consigo saber sobre fantasmas. — explicou Dadb.
Sankay olhou para ela e pensou:
Preciso ficar atento a esta mudança nela, até pouco tempo só sabia seu nome, mesmo estudando magia e treinando comigo não iria entender e nem saber diferenciar as coisas assim. Algo ocorreu com aquelas palavras estranhas no texto do Mito. Vou observar e me manter atento com ela.
— Ok, então vamos coletar o que encontrarmos e ver se completamos as missões que temos aqui para podermos melhorar nossos equipamentos .
Não encontraram nem monstros e nem mesmo fantasmas neste andar, mas encontraram as ervas espirituais e as ervas fantasmas que eram utilizadas mais em venenos.
Após pegar as ervas que precisavam decidiram retornar a guilda para entregar as missões e depois ir atrás de novos equipamentos.
— Ryusaki, nos leve para fora da masmorra. — disse Sankay.
— Vou esperá-los aqui. — disse o Fantasma.
— Tudo bem. — disse Sankay.
— Tchau, até depois. — disse Dadb sorrindo para o fantasma.
Imediatamente Ryusaki os teleportou de volta a vila.
Assim que saíram da masmorra seguiram diretamente para a guilda de aventureiros.
Assim que chegam a guilda os aventureiros olham para eles como se há pouco tempo estivessem conversando sobre eles.
— Sejam bem-vindos. — disse Tanis.
— Olá, precisamos entregar algumas missões. — disse Ryusaki.
— Já cumpriram algumas missões da masmorra fantasma? — perguntou Tanis.
— Sim, cumprimos algumas sim. — afirma Ryusaki.
Assim que ele afirma os aventureiros que estavam na guilda olham para eles com um olhar de espanto, pois aqueles que haviam tentado ou haviam perdido a cabeça ou chegavam muito machucados.
Os irmãos entregam as missões e Tanis diz que o pagamento pelas 10 missões será de 200 moedas de ouro.
— Esse é o valor, mas as outras que tem serão mais valiosas por conta da dificuldade de aventureiros capazes e corajosos. — diz Tanis.
Assim que receberam o pagamento saíram de lá.
— Precisamos ir no melhor ferreiro que está nesta vila. — disse Sankay.
— Quem é? — pergunta Ryusaki, pois, só havia comprado seus materiais em uma loja e não pedido há um ferreiro.
— Você é meio idiota né, ficou tanto tempo e nem sabe quem é o melhor ferreiro daqui?— diz Sankay meio irritado pela falta de atenção de seu irmão.
— Aqui era só uma parada e eu não preciso disso com minha magia. — disse Ryusaki.
— Já vi que não posso contar com você para coletar informações, mas ainda bem que tenho meus animais pra fazer isso. — disse Sankay.
— Você chama aqueles monstros de animais? ksksksks… Você deve estar de brincadeira né. — diz Ryusaki com um ar de deboche.
Sankay acerta um soco na cabeça de Ryusaki e diz — Vamos até a Ferraria Forge, que é onde Fabron Forge está.
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