Volume 1

Capítulo 80 : O Limite da Cura!

Assim que os guerreiros chegaram foram imediatamente ao ataque de Dadb. 

Quando Dadb virou-se para eles ela parecia não olhar diretamente para eles. 

Seus olhos vermelhos se tornavam ainda mais vermelhos e pareciam não olhar em nenhuma direção. 

Ao cruzarem os seus olhos com os de Dadb eles sentiram medo e recuaram alguns passos. 

Dadb estava de olho neles e quando foi começar a se movimentar recebeu um ataque magico de um dos magos em cheio. 

— Toma isso. — expressou o mago. 

Dadb saiu voando do local. 

Os guerreiros começaram a recuperar a coragem. 

— Se preparem, ela vem atacar com mais força. — disse um dos magos. 

Dadb se levantava novamente. 

Mesmo com um ferimento de queimadura em sua pele, não parecia sentir dor, nem mesmo se importar com o ataque. 

Os guerreiros foram diretamente até ela para atacá-la e controlá-la. 

Os dois guerreiros atacaram juntos e Dadb defendeu ambos com seu machado. 

Eles lutavam para forçar Dadb a soltar o machado e de alguma forma fazer com que ela ficasse em desvantagem. 

Dadb conseguia defender cada ataque e empurrar os golpes para os guerreiros com mais força. 

No momento em que um dos guerreiros olhou na direção dos magos, Dadb percebeu o deslize do mesmo e resolveu atacar. 

Quando ela foi na direção do guerreiro o mesmo começou a recuar e tentando desviar os ataques para que a sua espada não fosse quebrada. 

Dadb e o guerreiro trocavam golpes e o outro guerreiro tentava atacar Dadb por trás. 

A fúria de Dadb fazia com que os seus ataques se tornassem cada vez mais pesados do que antes. 

Quando ela conseguiu derrubar o guerreiro que estava a sua frente o outro se afastou. 

Logo magias vinham na direção de Dadb e o guerreiro caído. 

Antes que a magia acertasse Dadb ela viu alguém se aproximando dela e do guerreiro. 

Assim que a magia chegou perto deles só conseguiram sentir um grande impacto em uma barreira. 

A magia havia sido bloqueada. 

Dadb levantou os olhos para ver quem estava lá. 

Quando ela conseguiu ver os seus olhos que pareciam perdidos e sem nenhum objetivo assumiram um novo modo. 

Surgiu um brilho nos olhos de Dadb naquele momento ao ver Sankay ferido e ainda, sim, protegendo-a. 

O guerreiro tentou aproveitar o momento para tentar fugir, mas o lobo de Sankay apareceu e derrubou o guerreiro. 

Enquanto o lobo ficava com suas patas no peito do guerreiro para o impedir de levantar, Dadb ainda estava parada apenas olhando para Sankay. 

Após a magia ser bloqueada, Sankay foi na direção de Dadb novamente. 

— Eu estarei aqui para te ajudar. — disse Sankay. 

Dadb retornando a si começou a balbuciar uma pergunta.

— P… Por que você não se curou? 

— Não se preocupe, logo eu poderei me curar, mas primeiro você precisa estar bem e precisamos vencer esses magos. — disse Sankay. 

— Não. Vamos acabar com eles juntos. — pronunciou Dadb. 

O guerreiro que estava sendo impedido pelo lobo de Sankay começou a falar. 

— Você não consegue curar magias como essas sem esgotar suas energias mágicas. — disse o guerreiro sorrindo. 

Dadb virou diretamente para o guerreiro e disse — O que você quer dizer com isso?  

— Então você não percebeu mesmo?  — Perguntou o guerreiro. 

— Cada magia utilizada por aqueles magos está imbuída de magias de luz que é eficaz contra um demônio como você. Para curar feridas como essas é necessário um gasto maior com cura de luz e trevas. — disse o guerreiro. 

Ao escutar a explicação do guerreiro Dadb desviou seus olhos e os voltou imediatamente para Sankay. 

Sankay não disse nada, mas Dadb viu a confirmação do que o guerreiro disse por meio de seus olhos. 

Dadb não sabia o que dizer, mas Sankay não esperou nada e começou a curar a queimadura que havia em sua pele. 

— Não faça isso, se ele está certo você não vai poder se curar depois. — exclamou Dadb. 

— Não se preocupe. — disse Sankay continuando o que estava fazendo. 

Dadb não queria prejudicar Sankay. 

Mas enquanto eles estavam nesse processo o outro guerreiro estava vinda na direção deles. 

— Se cure, você precisa mais do que eu, essa simples ferida não vai me atrapalhar. — disse Dadb. 

— Não é isso. A magia de luz que estão usando junto dos encantamentos faz com que a magia penetre em seu corpo e comece a destruir seu corpo. O ataque dessas magias vai diretamente em sua ligação com a energia mágica. Você precisa ser curada logo. — explicou Sankay. 

Dadb olhou para Sankay e por mais que entendesse que aquilo era mais uma demonstração do quanto ela era importante para ele, ainda queria que ele se cuidasse. 

— Precisamos fazer isso logo o outro guerreiro está vindo nessa direção. — disse Dadb. 

Sankay continuou empenhado em curar Dadb. 

— Fique calma.

No momento em que Sankay pronunciou essas palavras um dos monstros saiu do portal da masmorra ao chamado de Sankay e os lobos também. 

Enquanto Sankay curava Dadb ele havia dado a ordem ao Wyvern que estava na masmorra para vir ajudar os lobos a irem atrás dos magos. 

Mas dois lobos foram na direção do guerreiro que vinha em sua direção. 

Ao observar o quanto Sankay conseguia fazer Dadb o olhou com ainda mais afinco. 

Imediatamente ela tocou o rosto de Sankay e o beijou. 

Mas o beijo estava bem diferente dos anteriores. 

Os dois sentiram algo diferente ao tocarem os lábios um do outro. 

Quando os dois distanciaram um pouco, trocaram olhares intensos e com brilho em ambos. 

As palavras não saíram da boca de nenhum. 

Dadb viu que Sankay havia terminado de curá-la. 

Foi então que Sankay pegou mais dois frascos em sua bolsa mágica. 

Quando derramou os frascos sobre a sua ferida ele conseguiu se recuperar. 

— Vocês só precisam perder mais tempo aqui. — disse o guerreiro. 

Assim que o guerreiro terminou de falar Sankay ordenou que o lobo o mantivesse quieto e sem nenhum movimento. 

Enquanto ele e Dadb se dirigiam para onde Saito havia ido. 

— Preciso ir ao encontro daquele filho do Kira. — disse Dadb. 

E ambos seguiram na direção de onde Rikot e Saito batalhavam. 

Enquanto Dadb e Sankay se dirigiam para onde Saito e Rikot estavam, os dois estavam em uma batalha que estava quase vencida. 

Saito era um estrategista muito habilidoso e um mago excelente. 

Ele havia aprendido tudo com seu pai o aventureiro de nível santo mais habilidoso dentre todos. 

Desde o momento em que Saito e Rikot se afastaram de Dadb eles trocavam golpes e tentavam acertar flechas um no outro. 

Rikot não era tão bom com as suas habilidades físicas como Saito, mas conseguia evitar golpes mais fortes que o causasse danos graves. 

A todo momento Rikot tentava usar várias formas para atrasar Saito. 

Ele lançava flechas com magias de fogo e de vento, mas Saito conseguia acertá-las antes que fosse atingido. 

A mira de Saito e de Rikot sempre foram excelentes. 

Quando Rikot lançava uma flecha, Saito lançava outra em seguida e as duas atingiam de forma certeira se espatifando com o impacto. 

Além disso, Rikot tentava se afastar a cada flecha que Saito lançava em sua direção. 

Saito percebendo que o seu inimigo se afastava começou a testas os motivos de seu distanciamento. 

Mesmo ha uma distância de mais ou menos 15 metros um do outro, Rikot tentava pelo menos manter essa distância. 

Saito observando isso começou a mudar sua tática. 

Lançava uma flecha na direção de Rikot e em seguida lançava uma segunda para onde ele esperava que ele iria para se afastar. 

Fazia isso enquanto ele corria na direção de Rikot. 

Rikot conseguia acertar diretamente as suas flechas nas que foram lançadas por Saito. 

Quando Rikot percebeu que Saito estava se aproximando dele, resolveu começar a não lançar suas flechas sem utilizar nada de magia. 

Foi nesse momento que ele começou a lançar flechas com feitiços de fogo e de vento que eram as suas aptidões em magia. 

Assim que ele percebeu a estratégia de Saito lançou três flechas em sequência. 

Uma que ia pela direita de Saito, outra que ia pela esquerda e um outra por cima, mas todas imbuídas com magia de fogo. 

Quando Saito percebeu as magias que vinham em sua direção lançou um encantamento rápido e barreiras de terra se ergueram próximo a ele. 

Desde o momento em que Saito viu as flechas imbuídas com magia ele sabia que o seu inimigo se sentia encurralado e tentava evitar que ele se aproximasse. 

Mas por criar a barreira de terra ao seu redor ele viu uma oportunidade boa para se aproximar. 

Quando as flechas de fogo atingiram a barreira de terra a poeira do impacto se espalhou ao redor de Saito. 

Para causar ainda mais poeira Saito usou magia de terra e lançou flechas imbuídas em magia para causar mais poeira. 

Com a poeira cobrindo onde ele estava, Saito começou a avançar em meio a nevoa de poeira que o escondia. 

Rikot, mesmo imaginando ter atingido Saito começou a se distanciar. 

Mas não tirava os olhos da direção onde seu inimigo se encontrava. 

Enquanto ele recuava viu por pouco uma flecha vindo em sua direção. 

No momento em que ele foi se esquivar, Saito apareceu com uma adaga em punho. 

Rikot ficou em um impasse entre desviar da flecha ou desviar do ataque de Saito. 

Ele tentou se esquivar do ataque de Saito e tentou segurar a flecha. 

Quando a flecha se aproximava de sua mão ele movimentou sua mão como se estivesse em pleno controle e visibilidade da flecha. 

Rikot conseguiu desviar a flecha com um impacto da sua mão na flecha, mas a mesma havia cortado a mão dele. 

— Parece que você tem um olhar bem afiado. — disse Saito. 

Rikot não pronunciou uma única palavra. 

Mas quando começou a se afastar novamente Saito foi em sua direção. 

No momento em que Rikot sentiu que não teria outra opção se não trocar golpes em um combate corpo a corpo com Saito, puxou sua espada. 

Com a espada em punho Rikot, mal conseguia segurar algum ataque. 

Os golpes de Saito eram pesados como uma rocha sendo lançada contra a espada de Rikot. 

Rikot tentava assegurar os golpes de Saito, mas sempre que defendia um golpe em seguida já tinha que segurar outro e isso não estava sendo a capacidade dele. 

Em alguns momentos ele tinha que desviar seu corpo para que a adaga de Saito só atingisse seu corpo de forma superficial. 

Ele permanecia com essa batalha por mais de 30 minutos, mas a cada minuto ele sofria um corte novo. 

Por mais que tentasse se afastar de Saito, ele não conseguia. 

Essa batalhava já durava por muito tempo e Rikot ainda tentava se afastar. 

No momento em que ele conseguia se afastar por cerca de dois metros ele pegava o seu arco e lançava uma flecha. 

Mas imediatamente Saito aparecia novamente na sua frente. 

Com várias feridas superficiais em seu corpo e cansado de tentar se afastar de Saito, Rikot teve uma ideia. 

Ele pegou seu arco e lançou uma flecha ao chão imbuída com magia de vento. 

A flecha quando atingiu o chão causou um grande impacto e deu tempo para que Rikot conseguisse se afastar. 

Quando ele começou a se afastar de Saito, lançou mais flechas no chão causando um impacto no chão que gerava uma nevoa de poeira que impediria que Saito visse ele. 

Enquanto ele lançava as flechas para se afastar, levou a sua mão a sua aljava onde estavam as flechas e não pegou nenhuma. 

As flechas haviam acabado. 

Não tinha muito tempo para reagir, mas precisava se distanciar do seu inimigo. 

— Acho que suas flechas já acabaram. — disse Saito. 

— Agora chegou a minha vez. — continuou Saito. 

Imediatamente Saito lançou uma flecha na direção de Rikot que foi atingido por pouco se ele não tivesse colocado sua espada na direção. 

A flecha bateu diretamente na espada, mas seus estilhaços acertaram a mão de Rikot. 

Nesse momento Rikot se via sem saída e encurralado por seu inimigo. 

Sem saber como iria sair daquela situação e como iria garantir que Dadb pudesse derrotar os guerreiros e os magos antes que Saito a impedisse ele se sentiu perdido. 

Imediatamente apareceu Dadb indo na direção de Saito. 

— Se prepare novamente, meu fiel general. — disse Dadb para Rikot. 

Junto a Dadb chegou Sankay. 

Sankay foi diretamente até Rikot e o ajudou a se levantar. 

— Então você conseguiu derrotar os magos e os guerreiros? — perguntou Saito em tom de sarcasmo. 

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