Volume 2

Capítulo 52: As Suspeitas de Arnold e Cia.

Uma grande quantidade de soldados ocupavam a entrada do jardim.

“O que diabos aconteceu aqui!?”(Kuclear)

O grupo do Arnold, que tinha vindo rapidamente até aqui depois que eles ouviram um grito agudo, arregalaram os olhos imaginando. Quando Kuclear viu a situação, ela involuntariamente gritou em voz alta.

Eles não podiam acreditar que algo aconteceria no jardim. Pensando que a Mimiru podia estar envolvida fez com que Kuclear ficasse frustrada. Primeiro ela tinha que se certificar de que Mimiru estava segura.

“Mimiru? Onde está a Mimiru?”(Kuclear)

“Ah, Kuclear-sama! N-Na verdade…”(Soldado)

Kuclear repentinamente percebeu algo. Se algo infeliz tivesse acontecido com a Mimiru, os rostos de todos estaria coloridos com desespero. Entretanto, olhando pros rostos deles, Kuclear era incapaz de esconder sua confusão.

A razão pra isso era porque não havia ninguém derramando lágrimas. Ao contrário, estavam mostrando expressões de alegria. Não, se você olhasse bem de perto, lágrimas estavam sendo derramadas por várias pessoas.

(O-o que no mundo aconteceu aqui?)(Kuclear)

Kuclear ficou desconcertada pela aparência estranha dos soldados. Ela pendeu a cabeça, imaginando se algo digno de se regozijar tão freneticamente realmente tinha acontecido aqui. Mas primeiro ela tinha que descobrir a causa dessa comoção.

“O que há de errado? Por que você está fazendo tal expressão?”(Kuclear)

“Mimiru-sama……. Mimiru-sama está……. Uu-……”(Soldado)

“Aa~ Mou~! Fale claramente, droga! O que aconteceu com a Mimiru?! Na verdade, onde ela está?!”(Kuclear)

“Eu estou aqui, Kuu Onee-sama.”(Mimiru)

O corpo da Kuclear congelou instantaneamente em surpresa.

(Agora mesmo… o que eu acabei de ouvir?)(Kuclear)

Ela não podia evitar mas duvidar de seus próprios ouvidos. Entretanto, ela nunca pode esquecer aquela voz. A voz que ela tinha acabado de ouvir era certamente uma voz que era familiar pra ela a alguns anos atrás. Mas era incompreensível. Mesmo se alguém pensasse em ouvir tal voz de novo, era uma voz que deveria ser impossível de ser ouvida de novo.

Foi precisamente por causa disso que ela obviamente assumiu que a voz que entrou em seus ouvidos era uma alucinação auditiva. Entretanto, diante da Kuclear cujo o corpo tinha estado rigidamente preso no tempo, a figura de uma garota lentamente emergiu.

Da perspectiva da Kuclear, a imagem da garota que tinha comido café da manhã com com eles essa manhã foi projetada nessa garota.

Esquecendo-se de piscar, Kuclear apenas olhou fixamente para a garota. Olhando mais de perto, ela percebeu que algo estava estranho.

Ela não estava carregando sua inseparável prancheta usada para comunicar seus pensamentos. Enquanto Kuclear estava imaginando o que no mundo tinha acontecido, os lábios da garota moveram-se serenamente.

“Kuu Onee-sama.”(Mimiru)

Não havia erro. Atualmente, bem em frente aos olhos da Kuclear, sua irmã mais nova Mimiru tinha aberto a boca. Aqueles lábios produzindo uma voz charmosa que transpotava uma atmosfera adorável.

“C…… como……. você…… está…?”(Kuclear)

Kuclear era incapaz de compreender. Entretanto, era incontestável. Ela era capaz de reconhecer essa voz como a da Mimiru sem duvidas.

“Agora…… agora nós podemos cantar juntas de novo.”(Mimiru)

Os lábios da Mimiru tremeram enquanto ela começou a derramar lágrimas. Vendo uma Mimiru tão emocionada, Kuclear a abraçou.

“I-Isso dói, Kuu Onee-sama.”(Mimiru)

Mesmo embora Mimiru tenha fechado os olhos por causa da dor, ela sorriu enquanto sentia a alegria de sua irmã.

“Estou tão alegre… Estou tão feliz… Obrigada Deus…”(Kuclear)

“…….É …….. eu também…….”(Mimiru)

Ambas Kuclear e Mimiru tinham grandes lágrimas caindo de seus olhos. Kuclear lentamente trouxe o rosto a frente da Mimiru. Ela gentilmente usou os dedos para limpar as lágrimas da Mimiru.

“M-Mas como? Por quê sua voz repentinamente-?”(Kuclear)

De fato, essa era a questão predominante. A enfermidade da Mimiru era uma que não apenas médicos famosos não podiam resolver, mas até os pesquisadores dos quais «Passion» mais se orgulhava não podiam curar.Claro, era inegável que ela estava radiante sobre a melhora na condição dela. Entretanto, como esperado, ela também queria saber o que tinha curado a Mimiru. Pensar tais cosias seria óbvio.

“Eto, sobre isso…….”(Mimiru)

Desnecessário dizer que o rosto do Hiiro instantaneamente flutuou na mente da Mimiru. Entretanto, ela lembrou da promessa que fez a ele na qual Hiiro expressamente disse pra que ela não o mencionasse de forma alguma.

(Mas eu quero muito contar a ela…)(Mimiru)

Não importa o que ele fosse, ele era a pessoa que a tinha salvado. Mesmo se ele fosse um fantasma que era imperceptível pra todo o resto, ela tinha uma incontrolável vontade de dizer a todos.

“Mimiru?”(Kuclear)

Devido à Mimiru não responder a pergunta dela, Kuclear franziu a testa anciosamente.

“Mesmo eu não tenho certeza do que aconteceu.”(Mimiru)

“É- É mesmo?”(Kuclear)

“Sim. Porque hoje o vento estava bem agradável, eu decidi aproveitar o sol no jardim. Enquanto eu tomava banho de sol, eu fiquei sonolenta e cochilei. Entretanto, quando eu acordei, minha voz de alguma forma havia voltado.”(Mimiru)

“…?”(Kuclear)

Claro, Kuclear apagou. Ela estava cética quanto a tal milagre poder acontecer. Mimiru começou a entrar em pânico um pouco enquanto começou a tecer palavras.

“M-Mas sabe, no meu sonho, um «Espírito»-san veio”(Mimiru)

“Um «Espírito» veio?”(Kuclear)

“S-Sim. E esse «Espírito»-san me disse isso. ‘Isso é um empréstimo. Eu irei voltar pra coletar o que é meu então não se esqueça’. Talvez o «Espírito»-san tenha apenas decidido me curar por impulso…”(Mimiru)

Mimiru julgou que esse nível de história estaria bom enquanto ela dispunha as palavras do Hiiro. Entretanto, Arnold, que estava supervisionando Mimiru e os outros, repentinamente ficou pálido quando ele ouviu as palavras dela.

(Oy, oy. Aquelas palavras agora a pouco……….. elas não poderiam ser…… certo?)(Arnold)

Pelo rumo da conversa, alguém era capaz de observar a Mimiru, que tinha perdido a voz, repentinamente tinha recuperado a capacidade de falar. Além disso, pela extrema alegria da Kuclear, podia ser determinado que os sintomas da Mimiru eram consideravelmente sérios. Entretanto, o que a tinha curado tinha sido simplesmente ir dormir.

Mimiru disse que ela havia sido curada por um «Espírito». Entretanto, «Espíritos» são capazes de algo assim em primeiro lugar? Mesmo se eles realmente a curaram, Arnold sentiu como se eles não fossem fazer algo do tipo pedir por uma recompensa. Além disso, as palavras que eles a deixaram…Aquelas palavras. Arnold sentiu como se outrem tivesse usado palavras semelhantes. Um adolescente com uma atitude arrogante com o qual Arnold era bem familiar.

(P-Por enquanto, não seria melhor se eu checasse isso…?)(Arnold)

Bem quando esse pensamento entrou em sua mente, Arnold sentiu alguém puxar suas roupas. Era a Muir.

“N-nee~ Oji-san. Aquela conversa agora mesmo…”(Muir)

Parecia que a Muir também estava preocupada.

“A-aa. Mas quais você acha que foram os motivos daquele cara pra fazer isso? Quero dizer, o indivíduo era uma princesa. Curar tal doença em uma tacada só… bem, se é aquele cara ele provavelmente poderia curar. Mas fazer tal coisas não atrairia atenção pra ele?”(Arnold)

“M-Mas aquelas palvras……”(Muir)

“E-Eu sei o que você quer dizer… Eu acho que mesmo princesas mentem. Mas se fosse uma mentira completa, ela mudaria a mensagem pra fazer parecer espiritual e sagrada. Pra mim, aquelas palavras pareciam estranhamente realistas.”(Arnold)

Como na verdade foi o próprio Hiiro quem disse aquelas palavras, era óbvio que iriam soar extremamente realistas. Entretanto, como eles desconheciam aquele fato, eles ainda estava incertos se realmente tinha sido o Hiiro que curou a doença.

A principal razão pra essa indecisão é porque não havia mérito algum. Pro Hiiro, que por natureza detestava barulho, ele evitaria qualquer coisa que o fizesse notável. Especialmente como ele não era um Gabranth, ele deliberadamente se certificava de que estava atento a quando e onde ele usava sua magia para evitar ser descoberto.

Bem, quando comida estava envolvida, tudo era jogado pela janela….
Entretanto, Hiiro era alguém que iria agir de acordo com seus ganhos e percas, ou pelo menos era assim que Arnold e os outros haviam avaliado ele.É precisamente por causa disso que curar a princesa com magia em um dos famosos monumentos desse país, a «Árvore do Rei», era algo que era incompreensível pro Hiiro fazer.

Entretanto as palavras da princesa indicavam que a doença dela foi curada instantaneamente por um fenômeno misterioso. Levando isso em consideração, só o adolescente com o qual eles haviam se tornado excessivamente familiares vinha a mente.

“Por enquanto eu ainda estou incerto se isso foi obra do Hiiro, então vamos por uma ordem de silencio em vigor. Embora olhando pro estado da princesa, é provável que ela tenha conhecido o Hiiro.”(Arnold)

“Não seria melhor se nós confirmássemos?”(Muir)

“Você está certa. Embora eu duvide que eu possa… espere, você pode ir perguntar a ela, Muir?”(Arnold)

“Eu?”(Muir)

Depois de processar o que Arnold havia pedido a ela, não era de se espantar que Muir tivesse ficado surpresa.

“Aa. A pessoa em questão é uma criança de nove anos. Não seria mais fácil pra você se aproximar dela?”(Arnold)

“U-un. Entendido.”(Muir)

Como ela estava indo falar com uma princesa, Muir nervosamente saiu pra completar a missão que lhe foi confiada.

 



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