Volume 6

Capítulo 312: Se Intrometendo em Victorias

Na [Ponte Mutich], houve movimento dentro do exército de Victorias.

Parecia um gorila, tendo um humor ranzinza e rosto ruim. A figura, Iraora, encarou a ponte.

Ele era anteriormente um membro de <<Cruel>> que tinha sido colocado para defender esta ponte por ordem de Eveam.
Contudo, ele era um apoiador de Avoros e acabou traindo Eveam. Na guerra passada, foi ele quem tirou a vida do 6º ranque anterior de <<Cruel>>, Greywald, e tentou colocar a culpa na <<Shublarz>> do 5º ranque.

“Che~, aquele cretino Rushbelle conseguiu a vitória.” (Iraora)

Ele estalou sua língua usando sua boca igualmente grande e deu de ombros exageradamente.
Indiferente às palavras proferidas por Iraora, Ebisu respondeu simplesmente.

“Está indo como o esperado.” (Ebisu)

Ele era um <<Espírito de Escuridão>> que havia anteriormente encontrado Silva e Liliyn.

Ambos estavam vestidos de preto, um padrão de um punho estava bordado nas costas de Iraora, e em Ebisu, um único olho.

“Oy, como é o plano que foi feito anteriormente?” (Iraora)

“Você não se lembra?” (Ebisu)

“Eu de fato ouvi sobre isso dele.” (Iraora)

“Por que você está me perguntando, então?” (Ebisu) 

“Me diga o plano logo, Ebisu.” (Iraora)

“Haaa, tudo bem, nosso propósito aqui é para… levará algum tempo.” (Ebisu)

“Aaah? Isso é tudo?” (Iraora)

Os olhos de Ebisu foram até a direção de [Victorias].

“Aaa, é nosso dever manter eles ocupados até eles chegarem.” (Ebisu) 

“Haaa~, que coisa problemática para se fazer, é tão mais fácil só matar eles direto.” (Iraora)

Iraora estava menosprezando o oponente com extrema arrogância.

“Não seja ingênuo. Rushbelle, o <<Comandante Chefe do Exército Evila>> é um membro de alto ranque de <<Cruel>>.
O poder que ele exibiu mais cedo é claramente uma bela ameaça.” (Ebisu)

“Ha! Isso pode ser negado com uma única torcida das mãos de alguém!” (Iraora)

“E também, a pessoa de que você havia anteriormente fugido, aquela Shublarz, também está aqui.” (Ebisu)

“Eu não fugi, ela não conseguia me pegar!” (Iraora)

“Bem, vamos dizer que era realmente isso… mu?” (Ebisu)

Naquela hora, Ebisu apontou em direção de [Victorias].
Ele estava olhando para aquela direção com uma expressão ansiosa.

“Qual o problema, Ebisu?” (Iraora)

“Então é assim, aquele cara está lá.” (Ebisu)

“Que? Aquele cara?” (Iraora)

“… Bem, está tudo bem.
Depois que der a hora, eu posso ir para lá também.” (Ebisu)

“Oy oy! Pelo que você está latindo aí?” (Iraora)

“Você deveria prestar mais atenção ao que as pessoas falam.
De agora em diante, você e eu temos que manter esta posição aqui, e quando eles chegarem, eu voltarei ao castelo.
Você continuará a lutar aqui, capturará a ponte e então seguirá adiante ao continente Evila.
Depois disso, você pode jurijuri os [Evila] o quanto seu coração quiser.” (Ebisu)

“Hohoho, se esse é o caso, então eu posso fazer o que eu quiser! Fufufu!” (Iraora)

“Só não quebre a ponte.
Os meios de transporte serão limitados se você fizer isso.” (Ebisu)

“Eu já sei disso! Eu não serei violento demais!” (Iraora)

Iraora exibiu seu punho e fez um soco com um bokiboki expressando seu entusiasmo.

Quando a batalha estourou nas duas pontes, Hiiro estava dentro da cidade de [Victorias] junto com as pessoas com quem ele teleportou.

Contudo, todos notaram a estranheza da cidade quando eles chegaram.

“As pessoas… não estão aqui?” (Hiiro)

Eles não podiam ver ninguém nas ruas, Hiiro estava intrigado.
A quietude estava espalhada pela vizinhança inteira, como se fosse uma cidade fantasma.

“O que é isto? Os cidadãos deveriam estar vivendo sem serem afetados por nenhum dos desenvolvimentos, certo?” (Liliyn)

Liliyn cruzou seus braços e cerrou seus olhos.
Enquanto dizia isso, ela observou os arredores. Ontem, quando eles fizeram sua investigação ali, não existia sequer qualquer indicativo de que o lugar estava afetado pela guerra. As pessoas estavam vivendo suas vidas como de costume.

Talvez os cidadãos haviam recebido algum tipo de lavagem cerebral, onde eles passariam o resto de suas vidas sem notar a situação do mundo.

Na verdade, o lugar parecia como se tivesse saído de uma pintura, um lugar sem qualquer cor estava espalhado diante de Hiiro.

“Oy, Judom Lankers, o que você vai fazer agora?” (Liliyn)

Quando Liliyn olhou para Judom, que havia sido teleportado junto com eles, ele também parecia não ter esperado esta situação, mas ele ainda manteve sua calma.

“Neste momento, eu seguirei em direção das bases dos exércitos rebeldes enquanto fico fora de vista. Eles podem ser capazes de explicar a situação agora.
Não há tempo a se perder.” (Judom)

“Então o que nós faremos?” (Liliyn)

Encarando o castelo real, Judom respondeu.

“De qualquer forma, eu ainda tenho algo que eu preciso pegar de volta. Então, eu seguirei para o castelo.” (Hiiro)

“Hiiro, o que você vai fazer… você deve ter decidido algo.” (Liliyn)

Hiiro encarou o castelo real, assim como Judom.
Mesmo que ele não tenha dito isso com palavras, os pensamentos foram transmitidos para Liliyn que isso seria o destino.

“Ojou-sama, o que nós faremos?” (Silva)

Silva, enquanto cauteloso sobre os arredores, perguntou sobre o plano futuro deles.
Originalmente, eles deveria ajudar Hiiro fornecendo suporte, Liliyn também foi pedida para atrair a atenção do inimigo.

Liliyn estava participando ativamente na guerra por causa do contrato proposto por Leowald.
Quando Leowald veio para a [Capital Demônio, Xaos] para o planejamento militar, eles falaram sobre as condições e termos para entregar o terreno.

Contudo, Leowald ainda manteve isto pendente.
Os termos do contrato eram atrativos, mas ele não podia tomar decisões assim sozinho. Havia um processo a seguir, ele não podia decidir isso apenas porque ele era o rei.

Quando Liliyn estava discutindo, Hiiro também esteve lá. Eles levaram algumas horas falando sobre as condições enquanto Liliyn e Leowald conversavam sobre os detalhes mais finos.

Parecia que quando a guerra acabasse com sucesso, a terra seria transferida seguramente.
Mas haviam certas condições impostas à Liliyn.

Isso era que ela emprestaria seu poder na guerra.
Se Avoros ganhar, então o sonho de [Paraíso] estouraria como uma bolha.
logo, era um fato concreto que ela teria que fazer isso.

Mas Liliyn também colocou suas próprias condições ali.
Ela só faria o que ela pudesse, e ela somente apoiaria Hiiro.
Apesar de Leowald ter ficado com os olhos redondos e sua risada que ecoou estar quebrada, ele ainda concordou com a condição que foi proposta.

Que é o motivo de Liliyn também ter vindo junto com Hiiro. Mas parece que havia uma brecha no julgamento em como agir já que olhando para esse estado macabro, eles não podiam ver um único cidadão, muito menos o inimigo.

“Espera, nós apenas faremos o que nós originalmente iríamos fazer.
Nós apenas apoiaremos Hiiro até nós chegarmos no alvo pretendido.
É melhor separar da Shamoe?” (Liliyn)

“Mah, SIm desu!” Shamoe)

“Ku, kuyl~” (Mikazuki)

Shamoe estava tremendo de nervosismo, enquanto Mikazuki abraçava Shamoe.

“Cruzer-dono, devemos nós dois proteger Shamoe e os outros?” (Silva)

“Ee, mas…” (Cruzer)

Cruzer, que tinha seu rosto usual tranquilo, subitamente enrijeceu seu rosto. Notando isso, Hiiro perguntou, “o que aconteceu?”.

“N-nada, é só que eu tenho essa sensação estilo zawazawa… mas sério, Hiiro-san, sobre o que você disse, sobre aquela pessoa…?” (Cruzer)

“… Como esperado, era aquela tribo.
Essa coisa, o que você está sentindo neste momento, ela está aqui, não está… aquele cara está.” (Liliyn)

“Esperem um minuto, ouçam com cuidado!” (Judom)

No que Judom notou algo, ele pediu para todos ficarem quietos.
Todo mundo ficou quieto naquele momento, tentando ouvir o que ele notou.
Passos leves podiam ser ouvidos do chão, que alcançaram os ouvidos deles.

Parecia que eles ainda estavam longe, mas o som estava ficando firmemente mais alto.
Era da direção do castelo e estava seguindo até a localização deles.

A terra tremeu levemente pelo som.
Diante dos olhos deles, eles podiam ver uma bola preta.
Era uma coleção de pessoas.
Parecia como se fossem parte de um exército, e eles estavam avançando firmemente.

“Oyoy, aquele Avoros, ele realmente faz o que ele quer!” (Judom)

O ressentimento de Judom vazou pelas palavras dele junto com vários xingamentos.
Era bem merecido.
Porque o grupo de pessoas que estavam seguindo aqui.
Era, sem a menor dúvida sobre isso—

 

—Porque eles eram o povo de [Victorias].



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