Volume 2

Capítulo 39: Através da Lente de um Observador (1)

“Hey Dot! Um deles está indo para você!”

Um goblin passou correndo por Barkas no que ele usou sua larga espada de duas mãos para cortar outro ao meio. O alvo do monstro era Terry, o mago que funcionava como o guarda traseiro do grupo.

No começo, quase parecia que o goblin teria sucesso em seu ataque, mas ele não teve. Dot reagiu ao grito de Barkas e conseguiu entrar no caminho e tirar ele antes que causasse algum dano.

“Sua vez, Terry!”

Dot defletiu o galho de árvore que o goblin estava usando como um porrete e deu um passo para trás no que ele sinalizou para um dos outros membros de seu grupo atacar.

“Eu já estou nisso! Pedras de gelo, congelem meu inimigo, 『Bala de Gelo』!”

Terry imediatamente seguiu as ações de Dot disparando uma série de projéteis de gelo no goblin no momento em que o outro homem partiu dele. Como ele era incapaz de desviar do ataque, o goblin acabou coaxando igual  um sapo antes de cair com um buraco aberto em seu peito. Naturalmente, Barkas não esteve apenas sentado por aí. Ele contribuiu ao esforço do grupo assassinando um terceiro goblin e portanto concluindo a batalha.

Os três homens então procederam à cortar as orelhas dos goblins e reuniram todas elas. Para aventureiros, orelhas de goblins eram itens de valor, no que elas serviam para fornecer evidência e tinham a função de um contador para as mortes feitas por alguém.

O grupo de Barkas já esteve caçando por algum tempo, mas o sol já havia se passado a muito de seu pico. Como alguém esperaria, eles tiveram uma bela coleta. Na verdade, os três goblins que eles acabaram de matar os levou logo para o segundo dígito.

“Nós conseguimos uma boa coleta, mais do que eu estava esperando. Podemos logo dar uma parada e comer. Parece que é perto da hora de qualquer forma.”

“Whew. Finalmente.”

“Cara, Terry, você com certeza não tem qualquer estamina. Uma merda ser você, mas nós ainda temos que continuar andando um pouco mais. Eu chequei um lugar que parecia decente um pouco mais cedo no dia. É logo adiante.”

Dot sorriu zombando de Terry no que ele levou o resto dos membros de seu grupo para a clareira que ele descobriu mais cedo no dia.

Ao chegar, os membros do grupo decidiram apenas se sentarem em qualquer lugar. Eles pegarem suas Malas de Item do Mais Baixo Grau, e retiraram delas algumas provisões: algum pão preto e vários pedaços de carne, ambos que eram da variedade seca.

“Então por que nós não apenas matamos eles no momento que eles pisaram na floresta, de qualquer modo? Quero dizer, nós estamos apenas atrás do cajado do moleque, certo?”

“O que você é, estúpido? Use essa desgraça de cabeça sua e apenas pense. Não há mal em ter eles caçando alguns goblins para nós primeiro. Dois pássaros, uma pedra e tudo isso, sabe? Além do que, nós provavelmente pareceremos realmente estranhos se nós ao menos não caçássemos alguns bons goblins, né?”

Barkas colocou um pouco de água de seu cantil no seu pão enquanto também mordia num pedaço de carne seca.

“Melhor nós não irmos muito longe. Nós perderemos por padrão se nós não voltarmos ao fim do dia. Não é como se nós precisássemos andar longe de qualquer modo, muitos monstros por essas partes.”

Verdade. Nós vimos um bom número deles.”

Terry acenou enquanto ele falou.

“Vocês não devem saber do fato que costumava ter uma vila pelo pé daquela montanha enorme por ali, mas ela foi tomada por um demônio vagante alguns anos atrás. Ao menos é o que as pessoas clamaram quando seus residentes tentaram invadir Ermia, a cidade mais próxima. Aparentemente, o que realmente aconteceu foi que eles foram afetados por algum tipo de maldição e sofreram lavagem cerebral. A merda fez eles perderem totalmente o juízo. Eles ficaram insanos e atacaram tudo que eles viam. Ninguém foi capaz de entender exatamente como ajeitar eles, então os aldeões acabaram apenas sendo exterminados ao invés disso. O povoado inteiro deles foi apagado do mapa. Você acharia que é aí que a história normalmente acabaria, mas tem mais. Tem também aquele rumor também, sabem, aquele que fez com que os únicos aventureiros que vieram para essas partes são os que a guilda decide enviar de vez em quando? É, aquele lá. Graças à toda oposição, todos basicamente ficam longe pra cacete. Deixa sendo bem fácil de achar monstros sem ter que olhar muito.” 

Barkas recordou algumas coisas que ele havia ouvido e reiterou elas para seus companheiros.

“Entendo… mas o que você quer dizer com aquele rumor?”

Terry inclinou sua cabeça em uma expressão de confusão no que ele deu outra mordida na carne.

“Qualé, Terry. Você devia começar a prestar menos atenção para todos aqueles itens mágicos chiques que você gosta, e mais para as coisas que as pessoas dizem ao seu redor. Porque tipo, você sabe aqueles aldeões de que a gente tava falando sobre? Todo mundo diz que as almas deles vagam e assombram a floresta em que nós estamos agora, e que topar com uma vai te dar uma maldição do caramba. As pessoas pararam de vir para cá desde então.”

A explicação de Dot fez Terry suspirar.

“Isso é besteira. Eu acreditaria em você se tivesse dito que os corpos morto-vivos vagando ao redor, mas suas almas? Sério, cara? Isso tem que ser besteira.”

“Na realidade tem mais nisso do que apenas o boato. Os únicos monstros que aparecem por essas partes são goblins e javalis verdes. Não há quaisquer áreas de interesse, e a vila tendo ido embora significa que não há qualquer razão em ficar muito mais por aqui. Uma vila vazia não é uma que contratará aventureiros, sabe? A única razão pela qual você pode achar montes de monstros ao redor é porque eles são todos de baixo ranque, então basicamente não é bom para nada além de novatos que estão buscando ganhar experiência. Mesmo eles, a maioria não se incomoda já que só tem goblins e javalis verdes na floresta próximo de Ermia também.”

Terry acenou, como que expressando sua aprovação à lógica de Barkas.

“Se qualquer coisa, nós devemos estar felizes que nós escolhemos este de todos os lugares. Deixa bem mais difícil para as pessoas adivinharem que a gente acabou com eles.”

“Não é cerca da hora da gente, vocês sabem, fazer isso agora? Eu já comi mais MP do que o esperado porque nós acabamos lutando várias vezes em uma sucessão rápida. Vamos apenas matar eles assim que nós descansarmos. Eu quero ver aquela escrava chorar logo. Nós teremos que matar ela em seguida, então vamos nos apressar logo. Eu quero meu momento divertido o máximo possível.”

Terry riu como qualquer retardado riria enquanto imaginava o que estava por vir.

“Nós provavelmente remos que arrastar ela para alguma cabine de caçador abandonada ou algo assim depois que a gente matar os dois homens. Não podemos nos ocupar quando tem monstros ao redor se nós realmente queremos nos divertir.”

“Não vão se esquecendo do cajado, ouviram? Ele é tecnicamente o que nós realmente estamos querendo, sabem?”

“”É, é, nós sabemos.””

“Bem, ao menos vocês sabem como fazer parecer que vocês tem suas prioridades certas. Eu tenho certeza que vocês já sabem, mas, matem a criança com o cajado primeiro. Peguem ele despreparado se puderem. Eles ainda estão fresos e inexperientes, então o resto deles provavelmente surtarão no momento que nós pegarmos um deles. Depois disso, peguem o magricelo. Esmaguem os pés dele, façam com que ele não possa usá-los. Vocês podem provavelmente apenas deixá-lo lá se isso funcionar. Não tem porque matar ele ali e na hora.”

“Huh? Por que nós não apenas matamos ele?”

“Cara, Dot, você com certeza não é bom em usar sua cabeça, é?”

Terry olhou para Dot com o que só podia ser descrito como um olhar deliberado de espanto.

“Que isso devia significar? Eu não entendo.”

“”Significa que nós vamos fazer ele assistir a gente estuprar aquela garota coelho, seu idiota!””

Um par de risos sincronizados passou pela clareira no que os companheiros de Dot gargalharam o quanto queriam.

“É, eu realmente não entendo vocês dois. Não é algo que me excita, mas o que quer que funcione para vocês.”

“Você sabe o que seria apenas perfeito? E se ela traísse seu mestre e nos implorasse para deixarmos ela viver? Isso seria apenas o melhor do cacete.”

“Oh, oh. Que tal ter ela matando ele? Imaginem isso.”

“Eu gosto disso, mas pode não ser possível se ele ordenou que ela não o traísse.”

“Meu, vocês com certeza estando indo fundo nessa coisa inteira, não que eu ligue enquanto vocês manterem a nuca dela ilesa.”

Dot fez com Terry como Terry havia feito com ele mais cedo e falou num tom um pouco exasperado enquanto dava de ombros. Ele permaneceu silente dali em diante porque ele adicionou à conversa tudo que ele queria.

Havia um pouco de perigo inevitável associado em não matar o espadachim magrelo, mas ele era um novato fresco que literalmente acabou de se tornar um aventureiro. Logo, todos os três perceberam que eles não precisam tomar muito cuidado enquanto eles matem o mago.

“Tudo bem, isso parece um plano. Vamos terminar de comer e nós podemos ir realizá-lo.”

Só então Dot, o batedor do grupo, percebeu que algo estava errado.

“Merda…!”

Ele ergueu uma voz e desesperadamente tentou gritar para poder avisar seu grupo de sua realização súbita.

Mas ele não conseguiu.

Ele não conseguiu cumprir seu dever como os olhos e ouvidos do grupo.

Foi um esforço inútil em primeiro lugar. Ele não teria sido capaz de informar Terry ou Barkas do perigo iminente a tempo mesmo se todos os três estivessem em alto alerta. Era só quão rápido isso tudo aconteceu. No começo, Dot havia pensado que ele apenas sentiu uma gentil brisa, mas seus instintos imediatamente o haviam alertado que era muito mais do que só isso.

Uma fumaça branca, translúcida encheu seus arredores no momento em que a brisa passou, e prontamente diminuiu os sentidos dos homens enquanto os privava de sua habilidade de se moverem; eles desmaiaram e caíram no matagal da floresta.

“Nós fomos… atingidos com… um veneno paralisante…”

(Merda! Merda!!! Nós fomos atacados por Paramoths? Droga! Por que diabos monstros como elas estariam em um lugar assim!? Espere, as escalas delas sequer seriam capazes de funcionar rápido assim…!?)

A névoa estranha que atacou os três sumiu tão rápido quanto havia aparecido. Ela quase parecia ter se disperso nos arredores imediatamente depois de os ter afetado.

“Mer… da… meu cor… po não… me… obede… ce…”

“Isto é ruim, Barka…s… eu não… consigo… nem er… guer um… dedo…”

“Esperem apenas um segundo… eu ajudarei… vocês assim que… eu tomar um antídoto…”

Dot e Terry estavam apenas largados no chão, mas Barkas ainda era capaz de um certo grau de ação. Nenhum dos três sabiam exatamente por que este acabou sendo o caso, mas eles presumiram que isso tinha algo a ver com os stats superiores de Barkas ou, mais simplesmente, sua posição na hora do ataque.

(Droga! Qual é Barkas. Anda! Anda…!)

O líder do grupo xingou no que ele levou seu corpo aos seus limites numa tentativa de se mover. Levou um belo tempo, mas ele de fato eventualmente conseguiu esticar seu braço direito até a mala que ele tinha em sua cintura. Ele não conseguiu deixar de se sentir frustrado e impaciente; sua mão parecia como se ela estivesse se movendo lentamente demais. Mesmo o ato de pegar a Poção de Destoxificação que ele esteve procurando havia levado muito tempo por si só.

(Qual é! Só mais um pouco!)

Ele lentamente levou a poção até seu rosto. O bruto prestou o máximo de atenção em suas mãos quanto possível; ele tomou cuidado extra para garantir que ele não derrubasse sua preciosa salvação.

“Tudo… bem…!”

E então, depois do que pareceu uma eternidade, ele finalmente conseguiu levar a poção perto o suficiente de seu rosto para que ela fosse realmente visível.

“Eeeee corta. É uma verdadeira pena, mas esse é todo o tempo que vocês tiveram.”

“Guaaaaaaaaaahhhh!!!”

Um pé pisoteou na mão de Barkas e esmagou tanto ela como a poção que ela esteve segurando.

Vai sem dizer que a pessoa que havia pisado nele era ninguém além de eu mesmo.

Eu coloquei meu pé na mão dele como que para soltar toda a frustração que eu estive acumulando. Ao fazer isso, eu fiz o frasco quebrar, e seus fragmentos perfuraram sua carne. Sangue fluiu de dentro de corpo e começou a sair de seus vários cortes recém-criados.

“Então, me digam. Como vocês se sentem de ter todas suas esperanças esmagadas logo antes delas se realizarem?”

“Guuahhh… Arggggghh!!”

“Certo. Eu acho que vocês estão um pouco preocupados demais para responder.”

Algumas gotas da Poção de Destoxificação conseguiram entrar na corrente sanguínea dele através dos cortes nas mãos dele, mas isso não realmente importa. Ele leva o suficiente para curá-lo de sua paralisia. Na verdade, o pouquinho que ele conseguiu absorver só serve para lhe causar dano, já que isso despertou seus nervos apenas o suficiente para ele sentir ainda mais dor.

“Que inconsiderado de você roubar de mim na partida e pegar toda a diversão para você, Goshujin-sama.”

“Oh, whoops. Foi mal. Esses retardados basicamente se armaram perfeitamente, então eu não pude realmente me segurar.”

Eu ergui meu pé da mão de Barkas e dei de ombros enquanto falava num tom indulgente. Naturalmente, eu tive certeza de estar logo acima dele para que ele pudesse ouvir melhor meu comentário sacana.

“Eu reconheço… essa… voz…”

O pescoço dele estava preso em sua posição atual. Ele era incapaz de se mover e, logo provavelmente incapaz de ver nada acima de nossas cinturas independentemente do quão duro ele tente. Contudo, como alguém esperaria, ele ainda tem que se esquecer de como nossas vozes soavam, especialmente vendo como ele havia ouvido elas apenas algumas horas antes.

“Que… diabos… vocês cretinos estão… fazendo…? Guuuahhh!!”

“Cala boca logo, lixo. Você está machucando meus ouvidos.”

Minnalis pisoteou na mão direita de Barkas de uma maneira que era muito mais impiedosa do que a minha própria.

“Eu parei e ouvi por um segundo, apenas para ouvir isso? Se importa de se repetir? Quem você ia estuprar na frente de quem? Cale essa boca sua, e pare de violar tudo ao seu redor com o lixo que sai disso, sua barata imunda.”

“Guh… Gahh… Argghghhhh!”

A extensão da raiva de Minnalis foi feita aparente pelo fato que ela continuou à moer o punho de Barkas no chão com seu pé enquanto ela falava; ela colocou tanta força no ataque eu eu podia ouvir os ossos dele estalando cada vez que ela torcia sua sola. E como se isso não fosse o suficiente, a expressão no rosto dela funcionava para mais que me convencer de que ela estava tão irritada quanto poderia estar.

“E além do mais, você queria que eu traísse o Goshujin-sama e implorasse pela minha vida? Apenas quão louca você planeja me deixar? Bem?”

“Is-isso foi só- arghh!”

Barkas tentou dizer algo, mas Minnalis decidiu não lhe dar uma chance para falar, e ao invés disso chutou a mandíbula dele para calá-lo.

Ela então imediatamente pisoteou na mão esquerda do homem que havia coincidente acabado nas redondezas do ataque seguinte dela.

“Eu não deixarei vocês cretinos fugirem com isso…!”

Barkas ainda era incapaz de movimentos apesar do fato dele estar sangrando ter deixado o pouco de veneno que ele havia ingerido mais cedo começar a circular para fora de sua corrente sanguínea. Ele conseguiu, contudo, reganhar sua habilidade de fala.

“Oh? Então o que exatamente vocês porquinhos acham que podem realmente fazer à nós?”

“Urggghh! Pare com isso! Drogaaaaaaaaaaaaaa!”

“Me diga, como sua mão direita está? Ela dói?”

“Pare! Apenas pare, tudo bem!!! Guaaahhh!!!”

Minnalis havia deixado de pisar na mão direita do Barkas para pisar na esquerda, então eu assumi o papel e lhe dei uma ou duas boas pisoteadas para poder ordenhar alguns gritos extras dele.

Só depois de algumas risadas que eu finalmente ergui meu pé e segui adiante.

“Oh, certo, quem foi que havia trazido ter Minnalis me matando? Foi o mago de quinta?”

“De… quin… ta…!?”

Terry, assim como Barkas, era incrivelmente fácil de se ler, ele respondeu ao jeito desprezante com que eu olhei na sua direção com um olhar afiado.

“É. Você não é nada além de quinta categoria. Na verdade, eu estou honestamente bem surpreso que você sobreviveu o tanto que você conseguiu com quão fraco você é.”

“Se… algo… arggghghg!”

Terry virou em seu rosto depois que eu chutei ele do exato jeito que Minnalis havia chutado Barkas mais cedo.

“Hey, me diga agora como você se sente. Está humilhado? Aterrorizado? Como se sente rolando por aí de cara, como uma lagarta depois de toda aquela conversa merda? Bem? Diga algo, porra.”

Eu ri no que eu me aproximei dele e arranquei seu cajado de suas mãos antes de quebrar ele bem diante de seus olhos. Ele respondeu afiando ainda mais seu olhar, mas eu apenas o ignorei e comecei a chutar ele enquanto continuava a rir e sorrir.

“Por… fa… vor… ape… nas… pa… re… lo… go…”

Terry foi surpreendentemente fácil de se quebrar. Não levou mais do que alguns chutes para fazê-lo ceder.

Quebrar ele me fez me sentir realmente refrescado, então eu me virei para poder checar Minnalis, que acabou estando no meio de quebrar Dot.

“Wow, você com certeza é inútil. Você não devia ser um batedor? Qual o sentido de você sequer existir se você não consegue fazer seu trabalho e avisar seu grupo sobre uma ameaça vindo? Você é inútil em batalha também. Você deixou um dos membros de seu grupo finalizar o monstro ao invés de fazer o trabalho você mesmo. Você é inútil, presta para nada. Você sabe o que pessoas como você são chamadas? Sangue-sugas, parasitas. Oh, espere, desculpe. Isso deve ter sido complicado demais para você. Não tem como alguém tão inútil quanto você possa sequer entender o conceito de um parasita.”

“Kh… pare… com isso…”

Minnalis riu no que ela chutou impiedosamente Dot de novo e de novo. A aura de irritação ao redor não havia diminuído nem um pouco apesar do fato que ela estava repetindo a ação enquanto usava um sorriso.

Dot começou com um olhar rebelde em seus olhos, mas logo isso sumiu no que ele perdeu ao seu sentido de dor.

A punição que Minnalis aplicou era muito mais dura, mas honestamente bem merecida, especialmente quando alguém leva o tópico que os homens haviam acabado de discutir em consideração. Isso havia literalmente servido para nada além de jogar mais gasolina ao fogo.

“Vocês estavam falando sobre como vocês iam nos matar. Isso, claro, significa que o oposto pode acontecer, certo? Então, dado isso, vocês estão prontos para morrerem?”

Eu combinei à aura de sede de sangue que eu estava passando com energia mágica para poder ativar a skill de 『Intimidação Mágica』. Seus efeitos eram imediatamente aparentes, no que as faces dos três ficaram pálidas em resposta. Todos os três membros do grupo ainda estavam nos esnobando. Eles pensaram que eles seriam capazes de nos matar se eles não tivessem sido paralisados com antecedência, mas esse pensamento sumiu; minha aura havia obliterado isso.

O único pilar de suporte que eles tinham sobrando, tudo que nós ainda precisávamos quebrar, era o senso de orgulho vagabundo deles.

“N-nos desculpem! P-por favor… não nos matem…! Por favor!”

“Não não não, nós não podemos já ter vocês indo aí assim.”

Eu interrompi Barkas e o preveni de dizer outra palavra.

“Este é apenas o ato de abertura. Nós vamos precisar de um pouco mais de dados para referência por tudo que nós fazermos mais tarde, então não implorem por suas vidas até nós termos terminado com a manchete. Não é mesmo, Minnalis?”

“Isso mesmo, Goshujin-sama.”

Minnalis acenou no que ela ativou seu 『Demônio Venenosa das Chamas Fantasmas』 para poder criar um veneno capaz de reproduzir um veneno similar àquele dos anestésicos que nós tínhamos lá no meu mundo. Era muito mais poderoso que a névoa paralisante que ela havia acabado de criar, e tinha a força para não só imobilizar os três homens, mas também roubá-los de quaisquer sentidos que eles tinham do pescoço para baixo. Eles ainda podiam ver, ouvir e falar mesmo sob sua influência, mas isso era tudo. Em outras palavras, o veneno era exatamente como um anestésico, tirando o fato que ele não privava aqueles afetados de sua consciência.

O fluído flutuou da mão de Minnalis seguindo sua síntese. Sua coloração era de uma mistura marmorizada de vermelho e laranja. Convenientemente, havia por acaso exatamente o equivalente a três doses daquela coisa.

“Eu acho que é prestes da hora da gente começar. Você se importa em me dar uma mão em administrar isso, Goshujin-sama?”

“Claro.”

“Q-que que vocês dois es- gaaaaah!”

Eu forcei os homens à abrirem suas bocas para poder permitir Minnalis jogar o veneno garganta abaixo neles.

“Ele deve agir quase imediatamente. É muito mais forte que a névoa que vocês inalaram mais cedo, então ele deve sobrescrever os efeitos do outro veneno e deixar que vocês falem de novo.”

O veneno que Minnalis e eu havíamos acabado de criar era extremamente complexo e comeu um monte de MP. Como um resultado, ela começou a sofrer de Intoxicação por Mana, que por sua vez fez o de costume e fez ela começar a soltar um ar mais sedutor.

Seus lábios se torceram num sorriso largo. Era um sorriso que não só era assustador e temeroso, mas também lindamente cativante.

“Kufufu. Por favor esperem ansiosos pelo que está por vir. Eu lhes darei uma espiadinha das profundezas do inferno.”

O sorriso de Minnalis se transformou e se tornou ainda mais amável quando ela falou. As impurezas dentro dele desapareceram, deixando nada além de uma expressão de alegria do coração.



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