Volume 5

Capítulo 113: Minnalis e Leone Falam

No dia seguinte, Goshujin-sama, Shuria e eu fomos para a entrada da escola.

Hoje, as aulas na escola vão começar.

“Okay, verei as donzelas mais tarde. Eu tenho algo para olhar na biblioteca, como falei para vocês.”
“Até mais tarde, Goshujin-sama.”
“Até!”
“É, fazem o melhor que podem, vocês duas.”

Nós acenamos e vimos o Goshujin-sama partir juntas.

“Okay, vamos lá então.”
“Claro!”

Como a placa havia dito o caminho, nós fomos até a sala para instrução.

Aventureiros de diferentes idades estavam andando aqui e ali, mas no que nós nos aproximamos do prédio, tinha um grupo muito diferente que estava andando junto.

Suas roupas eram idênticas, e suas idades eram por volta da mesma que a minha.

Em contraste com gente de fora como eu e Shuria, esses devem ser o pessoal de dentro de Carbonheim… e os elites também.

(Bem, quem liga? Pode ser uma droga ser claramente subestimada por um grupo como eles, mas mesmo que eu note isso, não vai dar em nada.)

É uma coisa eles ficarem zunindo ao redor da sua cara sem fazer nada, mas se eles me picarem na cidade, eu esmagarei eles até que todos eles sumam.

Eles estavam andando em direção das muito novas e belas salas de aula do lado direito.

E nós estávamos andando em direção das levemente sujas e antigas do lado esquerdo.

No que nós finalmente entramos no prédio, nós entramos na classe chamada 『Classe dos Alunos de Fora』.

Havia um leitoril na frente e mesas subindo a sala em passos.

Como nós chegamos um pouco antes do ensino começar, só haviam alguns estudantes aqui e ali.

“Talvez nós tenhamos chego um pouco cedo demais.”
“É melhor do que estar aqui atrasadas.”

Conversação quieta ecoou pela sala, então nós tomamos nossos assentos por volta do nível centrar do lado direito da sala.

“Oh, bom dia! Vocês estão fofas hoje também!”
“Ah, bom dia. Vocês duas estão aqui mais cedo.”

Sem muito tempo para olhar ao redor, Leone e Spinne vieram para a sala.

Elas entraram na sala e acenaram para nós, se aproximando e sentando dos dois lados de onde nós estávamos sentadas.

Alguém olhando para gente pela frente veria Leone, eu, Shuria e então Spinne.

“Bom dia.”
“Dia!”
“Hmm, ahh, que fofa! Me deixe fazer carinho em você!”
“Maaah? P, pare! Me solta!”

(Ela realmente gosta de crianças… mesmo se elas não são como a Shuria.)

Eu lembrei de nosso tempo na cidade, no que Spinne abraçou Shuria.

Aquele tempo em que ela segurava eu, Lucia e Keril assim.

Aquelas memórias tolas me cutucaram uma à uma como agulhas envenenadas.

“Leone, você se lembra? Quando nós estávamos na vila, Spinne fazia isso o tempo todo.”
“… é.”
“Vocês todos voltam para lá, Leone?”
“Não, bem, não agora…”
“Eu sabia. Eu ouvi o que aconteceu ali. Não é surpresa vendo que vocês sabiam que eu sou uma beast-kin.”
“!!”

Naquela hora o rosto dela ficou perturbado por um olhar triste.

Não, não é isso, Leone. Eu não queria que você fizesse essa cara.

“Não faça uma cara dessas. Goshujin-sama me salvou disso. Eu não penso sobre o passado.

Então, desculpe por isso.

Mas tem algo que eu não perdoarei…

“Bem, Maris está…”
“Minha mãe não aguentou a jornada e faleceu. Eu estava quase morta quando ele me ajudou.”
“!! Oh, então, hum…”

É por isso que eu disse,

“Leone, você poderia me dizer onde minha vila fica? Eu não tenho ideia de onde seja.”
“Então você quer saber, para que você possa se vingar dos aldeões?”
“Nem um pouco. Eu te falei, eu não quero pensar sobre o passado.”
“Bem, por que…”

Eu usei minha mãe, dizendo

“Eu não quero voltar para lá, mas eu quero checar se minha mãe havia deixado qualquer coisa para trás.”
“…”
“Por favor, eu não se ela deixou algo para trás. Eu quero algo para poder lembrar ela.”

Sim, foi uma mentira horrível.

Uma mentira.

Eu não tive que usar uma skill, mas eu escondi que eu podia sentir isso.

Como uma caixeira que tem que observar as pessoas pechinchando com você, eu não sou fácil assim de se enganar com uma mentira dessas.

Eu entendo o motivo dela estar pensando em vingança.

Contudo, eu não acho que qualquer vingança salvará Minnalis.

Porque, eu consigo ver a cor da culpa nela, que ela tem por tentar me enganar para conseguir essa informação.

A Minnalis que eu me lembro era tão gentil que ela faria qualquer coisa por qualquer um.

Se ela pudesse retornar para seu eu antigo, eu sei que ela seria a mesma pessoa de novo.

Mesmo sabendo disso, eu não podia manter minha boca fechada por causa do contrato que eu havia assinado.

“… a vila é na parte norte do império Aurolea, na borda da terra imperial de Gilgar. Daqui, você deve deixar a cordilheira do lado imperial para chegar lá mais rápido.” (NT: Eles ficam alternando entre “empire” e “imperial”, mas ambos são de império… para minha “alegria”)

Então, antes que ela implorasse mais, eu contei para ela.

Eu podia enganar ela de muitos jeitos sem ter que mentir para ela.

Se eu não fizesse este tanto, eu não seria muito de uma caixeira.

“A parte norte do império… o caminho oposto daqui…”
“Se você for para a cidade de Gagallad antes da cordilheira, alguém lhe dará os detalhes. Para ficar segura, você pode querer tomar o caminho mais longo, indo por Robelia neste país pode ser mais fácil para você.”

(Eu sei que não há problemas se eu não mentir. Se eu der para ela uma vila, 『logo sem mentir sobre que vila』, então eu não quebro o contrato.) (NT: Eu tenho quase certeza que você está, considerando que ela perguntei da vila dela e você começou respondendo “a vila”…)

Como eu também prometi não interferir com as operações deles, eu fui salva de falar sobre o assunto.

Não tinha nada que eu fiz que 『impedia eles de seus objetivos』.

“Entendo… muito obrigada. Contudo, eu não vou para lá por enquanto.”

Eu achei que esse seria o fim disso, mas eu não era tão sortuda assim.

“…”

(De algum modo, eu tenho que impedir Minnalis de fazer algo triste como realizar sua vingança.)

Bem naquela hora a porta se abriu e um homem num robe, o instrutor, entrou na sala.

A instrução começou logo depois disso, e eu não consegui me concentrar nela porque eu estava ponderando sobre como salvar a Minnalis, o que estava enchendo minha mente com pensamentos.

Usando minha skill e espiando para o lado para ela, as duas pareciam estar queimando com o fogo negro da vingança, ainda pegas naquelas correntes venenosas que minha skill viu.

Eu sabia por olhar para elas assim que aquelas correntes estavam vindo de seus próprios corações.

Eu não sei que tipo de interferência psicológica estava me afetando, mas ali, eu pude ver os verdadeiros sentimentos delas sendo distorcidos por algum tipo de revolta.

Mas, eu não vi qualquer distorção naquela revolta que elas sentiam contra seus sentimentos.

Em outras palavras, elas não mudariam mesmo que elas perdessem aquelas correntes ao redor de seus corações. Então, mesmo que eu fosse colocar um fim naquele poder, aquelas correntes ainda permaneceriam, prendendo elas.

Primeiro, eu tenho que sacudir elas sobre sua intenção, e colocar uma dúvida no corações delas sobre a vingança que elas queriam.

(De algum modo, eu tinha que persuadir elas para fora das correntes que aquele cara havia colocado sobre elas.)

Quando Geel estava enchendo Minnalis e as outras, o coração do Ukei parecia demonstrar algumas emoções além de vingança.

Aquela cor de vingança não desapareceria, contudo, sua vontade de proteger essas duas era incrivelmente forte.

(A cor que ele emitiu era tão fortemente gentil. Se ele fosse mudar, elas mudariam também. Não é bom para eles alimentarem os sentimentos de vingança uns dos outros.) (NT: Alguém tá se achando protagonista demais, só porque era japonesa, reencarnou em outro mundo e ainda voltou no tempo… espera, ela tem mais qualidades de protagonista que o Kaito…)

Parecia que aquelas correntes tinham dois poderes.

Um era um líquido, uma sensação profunda que vinha daquelas correntes pretas.

O outro era o que elas emitiam, muitas cores que estavam encapsuladas na maldade ao redor daquelas correntes, se misturando entre si e com as correntes.

Todos aqueles sentimentos malignos se misturavam entre si, criando aquela emoção negra.

(Eles estão totalmente cometendo um erro!)

Eu havia decidido completamente.

Eu terei que levar aquelas garotas e o cara de volta.

É, então todos os três finalmente se tornarão amigos com meu grupo.

Com o meu conhecimento e o dele, nós poderíamos salvar ainda mais pessoas.

Neste mundo caótico, mas ainda, um mundo muito lindo.

(eu tenho que levar eles de volta para o caminho certo. Eles estão errados em continuar assim.)

Eu terei que trazer de volta todos os três. Para fazê-los felizes.

Então, aquela conexão negra, que eu podia ver dentro deles, era a cor de tristeza dolorida.

No meio do coração dela, a cor azul de um longo choro soluçante de dor.

Ela estava perfurada por aquelas correntes pretas, e elas se conectavam com aquela dor, aquela cor.

Todos eles ainda eram capazes de chorar e rir.

Mas seus corações não estão mortos. Mesmo se a cor da vingança desaparecer, outra cor pode substituí-la.

É por isso que eu tenho que fazer eles abandonarem suas vinganças.

Meu propósito era fazer eles reconhecerem seus erros, e desistirem de suas vinganças.



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