Segunda Terra Brasileira

Autor(a): Dimas Tocchio Neto


Volume 1 – Arco 2

Capítulo 9: Preparação e Jornada

Marcos

No dia 13 de janeiro de 2053, uma nave desconhecida surgiu no meu radar, deixando-nos sem informações sobre sua origem, propósito ou identidade.

— General Marcos, uma nave está se aproximando da Terra, aparentemente está viajando a mach 50. — disse Rimuru preocupado. — Como assim Rimuru? Vamos tentar comunicação agora mesmo. — perguntei, confuso com a notícia da nave se aproximando da Terra em alta velocidade.

Nesse momento, conseguimos estabelecer contato com a nave desconhecida.

— Olá? Você consegue entender a minha língua? Quem é você? De onde você veio? — perguntei, tentando estabelecer contato com a nave desconhecida.

— General? General Marcos? Sou eu, David. Socorro, general. Me ajude, vou tentar pousar no oceano, por favor, venha me resgatar. — perguntou David chorando desesperadamente.
— O que aconteceu astronauta? Você está ferido?

— Depois explico tudo, apenas venha me resgatar.

— Ok, David, estamos indo agora.

Pouco tempo após receber a mensagem de socorro, recebi a notícia de que David havia conseguido pousar no oceano e um navio de resgate o havia retirado da água. Rapidamente providenciei para que ele fosse levado para a Área 51, onde poderíamos investigar a fundo o que havia acontecido.

Após a chegada de David, nos reunimos na agência de segurança para conversar sobre o ocorrido. Ele estava claramente abalado e confuso. 

— David, O que aconteceu? Onde está o restante da tripulação? — perguntei preocupado quando nos encontramos na agência de segurança.

— General, foi horrível. Chegamos no planeta Serafim e alguns foram explorar a região. Depois de algumas horas, eles não retornaram e Carlos e os outros chegaram desesperados. Carlos, extremamente eufórico e com medo, disse que Jose havia sido capturado por humanoides. Em seguida, um grande pelotão deles chegou e começou a atirar contra nós com armas mais fortes que as nossas. Eles quebraram nossa nave e nos levaram para uma espécie de prisão. Disseram que já vieram à Terra uma vez para nos escravizar, mas que graças a outra raça que entrou em confronto com eles isso não aconteceu. Agora, esses malditos pretendem atacar nosso planeta novamente em, no máximo, 2 anos terrestres. Eles assassinaram Igor e o próximo seria eu, mas fui deixado sozinho em uma sala, então consegui abrir a fechadura e escapar. Antes de retornar para a Terra, consegui pegar toda informação de tecnologia deles, está tudo nesse pen drive. Acredito que os outros foram mortos. Com as informações desse pen drive, vamos lutar em defesa do nosso planeta e em nome dos nossos que foram atacados e mortos. General, precisamos atacar antes que eles nos ataquem. — respondeu David chorando desesperadamente.

— Fico feliz que tenha conseguido escapar, David. Você é um verdadeiro herói. Amanhã, contaremos a todos o que aconteceu. Vamos nos preparar para a batalha, vingaremos a morte dos nossos colegas. — Eu disse sorrindo.

— Muito obrigado senhor, eu fiz tudo pelo bem do meu planeta e da minha espécie. — respondeu David.

— A partir de hoje, eu declaro a maior guerra da história humana. Vamos destruir o planeta Serafim. Daremos início à missão Alpha! — falei alto, com fúria em meu coração.

Ordenei que a equipe de cientistas levasse o Pen Drive para análise imediata. Era a nossa única esperança para descobrir mais sobre os inimigos e encontrar uma forma de vencê-los. A equipe saiu correndo da sala com o Pen Drive em mãos, enquanto eu me sentava em minha cadeira, pensando nas possibilidades. Será que encontraríamos alguma fraqueza em seus sistemas de defesa? Será que conseguiríamos descobrir o ponto fraco de seus guerreiros? Só o tempo diria. Mas uma coisa era certa, nós faríamos de tudo para proteger nosso planeta e vencer essa guerra.

Carlos


Ao chegarmos ao hospital, um médico de Flyirir disse que não sabia como operar Isabella devido à diferença anatômica entre corpos humanos e serafins.

O estado de Isabella era grave e o tempo era essencial. Eu me ofereci para realizar a cirurgia, já que tinha experiência como médico na Terra. O pulmão dela havia sido perfurado e não podíamos perder mais tempo.

Após examinar Isabella e avaliar a extensão dos danos em seu pulmão, comecei a cirurgia. Com a ajuda dos médicos de Flyirir, fizemos um corte preciso para acessar a área afetada.

Com cuidado, removemos os fragmentos que perfuraram seu pulmão e realizamos uma sutura minuciosa para fechar a lesão. Durante todo o procedimento, eu expliquei cada passo para a equipe e pedi para que me acompanhassem e fizessem tudo o que eu pedia.

A cirurgia foi bastante delicada e tensa, já que cada movimento precisava ser feito com extrema precisão. Mas com a colaboração dos médicos de Flyirir e toda a minha experiência como médico na Terra, conseguimos reparar o dano em seu pulmão.

Após horas de trabalho intenso, a cirurgia foi um sucesso. A equipe médica de Flyirir ficou surpresa com a precisão dos meus movimentos e a eficácia do tratamento. Isso me lembrou o quão importante é unir nossos conhecimentos e habilidades para enfrentar desafios como esse.

Agora, resta torcer pela recuperação rápida de Isabella para que ela possa retornar à sua vida normal em breve.

Saí da sala de cirurgia e fui até a sala de espera onde os outros astronautas aguardavam ansiosos por notícias de Isabella. Com um sorriso no rosto, dei a notícia de que a cirurgia foi um sucesso e que Isabella estava se recuperando bem.

Todos ficaram aliviados e agradecidos pelo meu trabalho. Foi um momento de muita emoção e união entre a equipe, e me senti grato por ter ajudado a salvar a vida de uma colega astronauta.

***

Algumas horas se passaram e os outros astronautas finalmente chegaram ao hospital. Victor e Diego se juntaram a nós na sala de espera, ambos visivelmente preocupados com a condição de Isabella.

Eu me aproximei deles e dei a notícia que estavam esperando: a cirurgia havia sido um sucesso e Isabella estava se recuperando bem. Eles ficaram aliviados e agradeceram imensamente por tudo que eu e a equipe médica de Flyirir havíamos feito.

Enquanto esperávamos por mais notícias sobre a recuperação de Isabella, eu aproveitei para conversar com Victor e Diego sobre a missão até agora.

— O que vai acontecer agora? O Igor está morto e o David desapareceu — perguntei.

— Vocês descobriram o que aconteceu? — perguntou Ellie.

— Descobrimos o que aconteceu. Infelizmente, uma organização terrorista deste planeta entrou no quarto de David naquela noite e o sequestrou. Igor viu tudo e foi atrás, ele conseguiu ferir um dos terroristas, mas logo outro pegou a espada de David e degolou Igor. Foi uma cena terrível. — respondeu Victor, ainda abalado.

— Realmente, esses monstros não têm limites — concorda Ellie, com pesar na voz.

— E quanto à comunicação, foram os terroristas também. Eles invadiram a rede e cortaram toda a comunicação. Agora, estamos sem contato com a Terra e não sabemos quando poderemos restabelecer a conexão. A nave também foi danificada, então provavelmente levará pelo menos dois anos para consertarmos tudo. — complementa Diego.

— Preciso entender o que houve com o sistema da nossa nave. Sei que não fui eu quem causou o problema e alguém aqui é o traidor. Vocês sabem o que isso significa, certo? — disse eu.

— Por enquanto, não podemos acusar ninguém sem provas concretas. O que precisamos pensar agora é como sobreviver neste planeta desconhecido. Não conhecemos a cultura e não temos meios de subsistência. — respondeu Victor.

— Eu queria falar sobre isso, amanhã vamos conhecer o presidente desse planeta, acredito que ele vai nos ajudar, até conseguirmos ir embora.  — disse Diego. 

— Nesse tempo podemos explorar esse planeta, conhecer as espécies racionais e irracionais, sua vegetação, sua cultura e catalogar tudo isso para quando a gente voltar para a Terra, podemos até aprender como a ciência desse planeta funciona. — disse Ellie. 

— Acho que é uma boa ideia, Ellie. Aproveitemos esse tempo para aprender o máximo que pudermos sobre esse lugar. Quanto mais soubermos, mais chances teremos de sobreviver e encontrar uma maneira de consertar nossa nave. — sugeri.

Passamos todo o dia no hospital, angustiados e esperando por notícias de Isabella. Sentados, conversávamos e pensávamos sobre os próximos passos a serem tomados. Em meio à nossa preocupação, alguns funcionários do hospital gentilmente nos ofereceram água e comida.

Já durante a noite, Kai chegou ao hospital e nos informou que no dia seguinte deveríamos nos dirigir ao prédio do governo, pois o presidente de Serafim queria falar conosco com extrema urgência. A notícia trouxe um pouco de alívio, mas também uma nova dose de apreensão sobre o que nos aguardava.

***

No dia seguinte, recebemos uma ótima notícia: Isabella estava totalmente curada. No entanto, fiquei surpreso com isso e logo recebi a explicação. Descobri que uma máquina de reconstrução celular havia sido conectada ao corpo de Isabella após a cirurgia, e durante toda a noite, ela ficou se recuperando. Fiquei maravilhado com a tecnologia deles, que era muito superior à nossa.

Kai chegou ao hospital para nos levar ao prédio do governo. Isabella, mesmo abalada, seguiu conosco.

— Bom dia, pessoal! Sinto que vocês vão ter uma grande surpresa quando conhecerem o presidente, mas não se preocupem, tudo está sob controle. — disse Kai, tentando acalmar a curiosidade dos companheiros.

— Por que você diz isso? O que podemos esperar? — perguntou Diego, ainda curioso.

— Não posso revelar muito, mas tenho certeza de que vocês ficarão impressionados com o que verão. Vamos lá descobrir. — respondeu Kai, incentivando-os a seguir em frente.

Ao nos aproximarmos do prédio, ficamos boquiabertos. Era uma estrutura colossal, com pelo menos 600 andares de altura, brilhando com o reflexo dourado do sol. O detalhamento arquitetônico era impressionante, com esculturas e ornamentos esculpidos na fachada do edifício.

Assim que entramos no prédio, fomos recebidos por um grande saguão, decorado com uma iluminação sofisticada e moderna. O chão era coberto por um tapete vermelho macio, que dava uma sensação de luxo ao ambiente.

Kai nos conduziu até um elevador, que era tão grande que caberiam pelo menos umas 20 pessoas confortavelmente. 

O elevador subiu rapidamente, mostrando uma vista panorâmica da cidade de Serafim se revelando à medida que a gente subia. Ficamos ainda mais maravilhados ao perceber que a vista de dentro do elevador não era só uma tela, mas sim janelas de vidro que nos permitiam ver toda a cidade. O brilho do sol no espelho dourado do prédio refletia em nossos rostos, criando um ambiente único e encantador.

Ao chegarmos à sala do presidente de Serafim, ficamos impressionados com a grandiosidade e tecnologia do lugar. A sala era ampla, com paredes brilhantes e telas por todos os lados, exibindo informações em uma língua desconhecida para nós. O presidente estava sentado em uma grande cadeira de costas para nós, e quando ele se virou, ficamos chocados com o que vimos.

O presidente de Serafim revelou algo que nos deixou completamente perplexos. Diante de nós, sentado em uma grande cadeira, estava um homem que parecia ter saído diretamente de um livro de história da Terra. Era ninguém menos que Leonardo da Vinci.

Ficamos paralisados, sem conseguir acreditar no que estávamos vendo. Como poderia ser possível que um dos maiores gênios da humanidade estivesse ali, em um planeta desconhecido.

— Como assim? Leonardo da Vinci está aqui? Era para você estar morto há 400 anos, o que você faz nesse planeta? Nos explique o que está acontecendo aqui. — perguntou Diego com grande espanto. 

— Então Diego, não me chame de Leonardo, nesse planeta meu nome é Alessandro.

Ele se levantou da sua imponente cadeira, cujo design parecia mesclar funcionalidade e luxo, e se aproximou de nós com um sorriso caloroso no rosto. Era evidente que ele estava animado com a nossa visita e desejava nos receber da melhor forma possível.

Alessandro explicou que na era terrestre de 1451, um grupo de cientistas de Serafim estava em busca de uma nova espécie racional, capaz de entender a diversidade do universo. Eles pegaram o DNA do povo de Serafim e o juntaram com o DNA de um grupo terrestre, realizando um experimento.

Ao ouvirmos a explicação de Alessandro, ficamos surpresos ao saber que o indivíduo que estávamos diante de nós havíamos sido criado em um experimento na Terra. Ele foi criado para testar como se comportaria em um ambiente com escassez de tecnologia, e apesar de não saber sua origem, ele buscou incessantemente pelo avanço tecnológico. Depois de muitos anos, ele foi finalmente trazido a Serafim e declarado um cidadão nato do planeta. Era impressionante pensar que aquele ser diante de nós era fruto de um experimento científico tão antigo e audacioso.

— E como você ainda está vivo? — perguntou Diego.

— Chegando em Serafim, os cientistas me explicaram toda a história. Me falaram que eu já estava perto de minha morte, então aplicaram a fórmula de reconstrução dos telômeros, para que as células nunca parassem de se regenerar. Tecnologia que protege todos nós de Serafim, de morte por idade ou doenças. Então tive minha cidadania declarada, fui considerado um herói por viver anos em um planeta hostil, sem tecnologias. — respondeu Alessandro. 

— Você disse reconstrução de telômeros? — perguntei. 

— Isso mesmo.  

— Mas e o risco de câncer? E como isso pode evitar a morte por doenças? — perguntei novamente. 

— Existe uma espécie no nosso planeta imune ao câncer, nós conseguimos estudar e aplicamos isso em nós mesmos. Em relação às doenças, o nosso sistema imunológico se tornou extremamente mais eficiente, com nossas células sempre se regenerando não importa quantas delas morram, o dobro das que foram mortas sempre aparecem de novo, até que o vírus se torne obsoleto no nosso corpo, então logo é combatido pelos anticorpos.

— Isso pode mudar tudo, com essa tecnologia podemos salvar milhões de vidas em nosso planeta. — falou Annie. 

— Parte do acordo que queremos fazer com a Terra é para isso, nós vamos oferecer nossa tecnologia em busca de cooperação com os humanos.

— Isso é ótimo. — disse Ellie. 

— Muito bem, vamos mudar de assunto e ir ao o que interessa. Nesse tempo aqui em Serafim, eu gostaria de mandar vocês para conhecer os outros continentes, as culturas e os povos. O que me dizem?

— É uma ótima ideia, na verdade, já tínhamos algo parecido em mente. — Respondeu Jose.

— Ótimo, o que acha de partir amanhã? Caso queiram, vamos deixar todo material necessário para a viagem aqui, amanhã bem cedo, passem para pegar. — disse Alessandro, animado.

— Claro, amanhã cedo estaremos aqui. — exclamou Diego. 

Aceitamos a ideia na mesma hora, afinal já que estávamos presos nesse mundo, seria melhor conhecermos melhor o lugar onde estávamos. Saímos da sala do presidente e nos dirigimos à cidade.

Ao chegarmos na rua, a primeira coisa que nos chamou a atenção foram os enormes prédios que pareciam alcançar o céu. Eram espelhados e brilhantes, refletindo a luz do sol de uma forma deslumbrante.

Enquanto caminhávamos, vimos carros voando sobre nossas cabeças, substituindo os antigos aviões e naves que haviam desaparecido após o ataque terrorista. A tecnologia ali era realmente surpreendente.

Paramos em uma cafeteria, onde pudemos experimentar algumas das comidas locais. O sabor diferia de tudo o que havíamos provado antes, mas, ao mesmo tempo, delicioso.

Continuamos a explorar a cidade, passando por parques, museus e outras atrações turísticas. Cada lugar que visitávamos parecia mais incrível do que o anterior.

Foi uma experiência única e fascinante, conhecer a cidade de Serafim e todas as maravilhas que ela oferecia.

Quando a noite chegou, decidimos voltar ao hotel para descansar. As ruas estavam agora iluminadas por luzes vibrantes e coloridas, dando um aspecto futurista à cidade. Admiramos a vista enquanto caminhávamos de volta ao nosso quarto.

Ao chegar no hotel, tomamos banho e relaxamos um pouco antes de deitar. Conversamos sobre tudo o que havíamos visto e experimentado na cidade, e como aquela experiência era única e inesquecível.

Isabella parecia um pouco distante e abatida, como se carregasse algum peso emocional consigo. Percebemos que ela não estava tão animada quanto nós sobre a viagem, mas não queríamos que ela se sentisse deixada de lado.

Ela estava lutando para lidar com a perda, mas sabia que precisava continuar a missão pelo bem da humanidade.

Compreendemos sua dor e oferecemos nosso apoio, dando-lhe o tempo e o espaço necessários para processar suas emoções. Ela agradeceu nossa compreensão e começou a compartilhar mais sobre suas experiências na missão e como estava lidando com tudo isso.

Deitado na cama, não pude deixar de pensar em como essa aventura em Serafim seria incrível e como teria muito o que explorar e descobrir. Finalmente adormeci, animado com o que o futuro nos reservava nesse novo mundo desconhecido, assim aquele longo dia terminou.


Na manhã seguinte, acordamos cedo e nos preparamos para seguir em direção ao prédio do presidente. Pegamos apenas nossas armas que trouxemos da Terra, já que o restante do equipamento seria fornecido pelo governo local.

Ao entrarmos na sala, o presidente estava em pé, vestindo roupas elegantes que refletiam o alto padrão de tecnologia e moda daquele mundo. Naquele cômodo, havia um canto com oito kits cuidadosamente organizados, cada um destinado a um membro de nossa equipe.

Ao nos aproximar dos kits, pudemos perceber a qualidade e a tecnologia que eles continham. Havia armas sofisticadas, equipamentos de comunicação e trajes especiais que nos protegeriam em missões perigosas.

— Bem vindos astronautas! É um prazer vê-los novamente. Antes de iniciarem sua missão, gostaria de dar a vocês esses colares, que são reconhecidos como símbolo de visitantes por todos em Serafim. Isso significa que vocês não terão que pagar por nenhuma das suas despesas aqui, pois o governo de Serafim cobrirá tudo. Por isso, não percam esses colares por nada. cada um de vocês será designado para um continente diferente. Sete de vocês serão enviados para os continentes Ferld, Brizet, Golrd, Erkc, Fernt, Deltc e Grafct, cada um com sua própria espécie única. Um de vocês permanecerá em Arkeom para explorar a região, mas todos receberão um caderno digital com bateria de mil anos para documentar suas aventuras e levar de volta para a Terra. Diego, você irá para Ferld, Isabella para Brizet, Annie para Golrd, Carlos para Erkc, Jose para Fernt, Ellie para Deltc, Victor para Grafct e Akane continuará em Arkeom, mas será levada para uma cidade mais afastada e próxima da natureza. Kai irá acompanhá-los até o porto para partirem para suas respectivas missões. Vejo vocês em 6 meses, boa viagem a todos! — disse Alessandro.

Também nos foi explicado sobre cada um dos continentes, sendo que Cada um dos continentes possui uma espécie diferente, em Arkeom vivem os Tirct. Em Ferld são os Grates, uma espécie com altura mediana, cabelos escuros e lisos, olhos azuis e são extremamente inteligentes. Brizet são os Briztes, uma espécie baixinha com cabelos ruivos e olhos cor de ouro, eles são ótimos construtores. Golrd são os Gorls,  uma espécie que no lugar dos braços eles possuem asas o que os dá a capacidade de voar, eles são muito bonitos e seus olhos tem a cor roxa, eles são muito  amigáveis. Erkc são os Erkinias, uma espécie de pele escura, adoram a natureza, são tímidos, amam visitantes amigáveis.  fernt são os Estrcs, uma espécie de cabelo cacheado de pele colorida, em sua grande parte são mulheres, é raro ter homens em Fernt. Deltc são os Dectas, uma espécie extremamente clara, com cabelos azuis com vermelho, tem grande habilidade em jogos. Por último em Grafct que são os Grafcts uma espécie com cabelos e olhos vermelhos que amam estrangeiros.

Após a detalhada explicação do presidente Alessandro, seguimos Kai em uma caminhada apressada até o porto da cidade de Flyirir. A vista era de tirar o fôlego, um horizonte de água cristalina e montanhas majestosas ao fundo. Cada um de nós escolheu o barco correspondente ao seu destino, com o objetivo de conhecer as espécies e culturas de cada continente.

Ali nos despedimos é em seis meses voltaríamos para relatar nossa aventura. Era o começo de uma grande aventura, e mal podíamos esperar pelo que o futuro nos reservava.



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