Setes Japonesa

Tradução: Batata Yacon

Revisão: Delongas


Volume 13

Capítulo 3: Beim Começa a se Mover


Beim.

Caminhei os caminhos de sempre da mansão para a Guilda como estava acostumado. Ainda era uma estação escaldante, e as mulheres de Beim usavam roupas mais leves, e mais atraentes que o normal.

Simplesmente caminhar até a Guilda me fez derramar suor, e enquanto assistia meus colegas de profissão trabalharem em seus conjuntos completos de equipamento, ponderei o quão duro isso deveria ser. Mas isso não era da minha conta, hoje eu estava usando roupas casuais, com apenas alguns sabres extras pendurados na minha cintura.

Novem, caminhando ao meu lado, também estava mais levemente vestida que o normal.

— Ainda está bem quente. As noites estão ficando ainda mais difíceis de se dormir, então melhor ter cuidado com sua saúde, Lyle-sama.

Eu estava bem. Eu estava fazendo um pilar de gelo via magia, e o deixei no quarto, deixando as coisas um pouco mais refrescantes.

— Não se preocupe com isso. Mais importante, você está bem, Novem?

Eu havia retornado para Beim ontem ao meio-dia, mas Novem e cia. haviam completado um pedido, e chegado no dia anterior.

Ao meu retorno, preparamos o relatório para Guilda, e como tal, estávamos juntos indo para lá.

— Temos muitas pessoas boas em magia no grupo. Mas ainda está quente, e há ferramentas Mágicas capazes de refrescar áreas à venda, então comprar algumas pode não ser uma má ideia.

Ferramentas mágicas conveniente existiam. Ao colocar Mana, elas reduziriam a temperatura de um cômodo.

Tais ferramentas mágicas, ao contrário das comuns armaduras e armamentos, eram relativamente baratas. Elas eram baratas, mas isso era no sentido de baratas para uma ferramenta Mágica.

— Os nossos fundos... não, entendo que seria conveniente se tivéssemos uma.

Se você consegue se virar de um jeito ou de outro com magia, não havia necessidade nenhuma de portar uma ferramenta Mágica. Presentemente, nós não tínhamos o que poderia ser chamado de folga econômica, e nesse ritmo, parecia que eu estaria dependendo da Vera de novo.

Nós dois conversávamos pelo caminho até a Guilda, e quando chegamos, descobrimos que um certo rumor havia ficado famoso.

Filial Leste da Guilda, uma sala privativa.

Entrando na sala que Marianne-san estava encarregada, Novem e eu fomos capazes de inquirir sobre o rumor.

— Se a pessoa puder salvar a Rainha de Cartaffs, será feito Rei. Qual o significado disso?

Tendo ouvido isso, fui incapaz de entender o porquê, mas o terceiro falou relutantemente:

『Não deveria ser uma Princesa? Se for uma Rainha, isso meio que acaba com a minha motivação.』

O Sétimo parecia ser da mesma opinião:

『Isso mesmo. Não consigo deixar de imaginar uma mulher de considerável idade. Tem certeza que isso não é algum tipo de punição?』

A Rainha de Cartaffs, se me lembro direito, deveria ser uma representante. Em termos de idade, ela não era particularmente velha, e até recentemente, ela estava espalhando seu nome como Princesa Cavaleira.

Milleia-san soou um pouco zangada.

『É rude ficar fixado na idade de uma mulher. Pela deusa, é por isso que cavalheiros...』

O Sétimo imitou o som da Milleia-san:

『E eu não sei o que pensar de ignorar as paixões de um homem. Pela deusa, é por isso que titias...』

No instante seguinte, o habitual estouro de pólvora soou, e a Joia ficou em silêncio. Presumo que o Sétimo e a Milleia-san tiveram algo nos seus anos de vida.

Pensando no período, certamente houve um tempo em que eles viveram juntos na mansão.

Marianne-san ofereceu um sorriso amargo:

— É um rumor. Mas um rumor de Cartaffs que chegou todo o trajeto até Beim, e há alguns honestamente investigando, pelo que parece. O que foi confirmado é que a Rainha não tem se mostrado por algum tempo devido a problemas de saúde. E também existe um rumor de um aventureiro de má reputação que ganhou algum status no castelo. Acredito que seu nome era Larc Mallard-san.

Ouvindo esse nome, cerrei meus olhos. Marianne-san processou a papelada, me deu um olhar, e retornou seus olhos para as folhas.

— É um conhecido?

— Encontrei ele em Cartaffs. Nunca falamos, mas ele possuía uma Skill relativamente problemática. Acredito que seja uma que apenas tem efeito em mulheres, todavia.

Ouvindo isso, Marianne-san captou minha implicação. Ela terminou de processar os documentos, e foi pegar a recompensa para os pedidos que Novem e as outras tinham completado.

Marianne-san falou:

— Farei um relatório só por garantia. Mas há algo que não consigo deixar de me perguntar.

— O que seria?

Olhei para seu rosto perturbado, e após ela confirmar a quantia monetária, começou a explicar. Embora não soubesse dos detalhes.

— Nesses tipos de assuntos, a Guilda local deveria se mover nos estágios iniciais. Cartaffs é rígida com as regras, então imaginei que eles certamente se moveriam. E também, tenho a sensação que nossos quartéis-generais estão ocupados. Não acho que tenha relação com a questão de Cartaffs, mas eles prepararam um barco mesmo assim.

Não por pagarem por uma viagem com os mercadores, mas estão fretando um barco especial para aventureiros, e os enviando.

Se o rumor de Cartaffs fosse real, e a sede da guilda estava genuinamente se movendo, então esse assunto certamente terminaria em pouco tempo.

O Quinto falou:

『Se a Guilda está genuinamente se movendo, não há problemas. Eles têm gente o bastante com habilidade os apoiando, então o problema do Larc deve ser rapidamente resolvido. Agora, nós estaremos realizando nosso próprio trabalho, Lyle.』

Ante a essas palavras, agarrei a Joia, e Novem assistiu a ação. Vendo-me responder à Joia assim, parece que ela estava curiosa a respeito do que estávamos conversando.

Ou melhor, ela parecia extremamente empolgada. A Novem parecia ter alguma estima pelos Chefes históricos. Mas nunca havia pedido para conhecê-los.

... Porto de Cartaffs.

Lá, os aventureiros habilidosos de Beim tinham se reunido.

Eram aqueles que podiam ser chamados de alguns dos melhores entre os melhores, não afiliados com as brigadas de mercenários normais. Nem eram enviados para subjugar monstros ou completar pedidos.

Eles mergulhavam profundamente no Labirinto de Beim, e eram especialistas que faziam seus ganhos lá.

Entre eles, um ofereceu uma questão ao aventureiro que parecia ser o líder.

— Eles realmente estão agitando as coisas por causa de um único pirralho, não estão?

Além dos principais membros de batalha, eles também tinham alguns reservas. Mas eram todos compostos de homens.

Eles estavam tendo cuidado com o Larc, porém mesmo para isso, o tom dos homens mostrava muitos pontos anormais. O que parecia ser o líder virava seu pescoço para frente e para trás.

— Já faz um tempo desde a última vez que viajei de barco. É verdade que estão sendo bastante cautelosos. Não acho que seja um problema o bastante para nos despacharem, mas... ficou difícil se mover em volta de Beim. Vamos relaxar.

Desde o começo, eles tinham sido um grupo só de homens, sem nenhum indício de presença feminina. Mesmo assim, havia horas em que trabalhavam junto a mulheres. Mas mesmo assim, essa situação não tinha espaço nenhum para isso. E necessidade nenhuma.

Por Larc estar lá, isso era impossível... mas isso não era tudo.

— Existe a possibilidade dele ter uma forte Skill de charme contra o sexo oposto, eh... está com uma boa porção de pessoas problemáticas. Bem, vamos lá nos encontrar com nosso cliente.

Levantando seus quadris de um caixote no porto, o líder se levantou, e seguindo suas ordens, o grupo começou a se mover.

... Filial Leste da Guilda de Beim.

Marina escutava o pedido de Tanya... de Tahnia em uma sala privativa, e ria.

Era uma missão de alto nível de dificuldade, e além disso, do tipo que seria problemática se o conteúdo vazasse.

Mas do ponto de vista de Marina, era um pedido fascinante, e ela não tinha a menor intenção de recusar.

Ela olhava para o rosto inexpressivo de Tahnia enquanto assinava o formulário do pedido.

— ... Sua guilda realmente faz uma coisas vis. Quem teria pensado que me pediriam para caçar aventureiros de sua própria filial.

Tahnia não disse nada. Não, ela não tinha palavras para responder.

E após queimar o formulário de pedido, ela pagou uma enorme quantia para Marina como adiantamento. Apenas ouro, e quinhentas moedas além disso. Aceitando, Marina enfiou o dinheiro em sua própria bolsa.

— Agora, estou de partida pra enfrentar aquela menininha. Ela esteve na minha cabeça já há algum tempo. Dá o cheiro de uma fera, sabe... o garoto também me intriga, mas a menininha é mais digna de ser minha oponente.

Tahnia falou para Marina em um tom irritado:

— ... Desde que o grupo do Lyle-ku... do Lyle receba um ataque, os detalhes não importam. Deve haver pedidos oferecidos para os outros aventureiros também. Marina-san, se não se apressar, sua presa será tomada por outro aventureiro.

— Isso aí seria problemático. Mas não faz sentido você estar dependendo de uma força dispersa. Não seria melhor cercá-los com muitos, e atacá-los?

Parecia que Tahnia queria evitar que Marina agisse por conta própria. Para isso, ela ofereceu uma explicação:

— Não podemos derrubar o Lyle dentro da cidade de Beim. Da nossa parte, faremos o que pudermos para levá-lo a Cartaffs. Depois disso, precisará apenas atacar as membras do grupo que ficarem para trás.

Ouvindo isso, Marina soou um pouco insatisfeita.

— Então a guilda tem parte naqueles rumores de Cartaffs? Eu realmente queria lutar com aquele garoto, mas que dia triste este é.

Tahnia abaixou seus olhos. Era trabalho dela oferecer esses tipos de pedidos, mas era bastante possível que a própria não gostasse disso. Sua expressão não mudou, mas o instinto selvagem dentro de Marina sussurrava isso para ela.

Lançando sua bolsa sobre as costas, Marina falou:

— ... Desde que não toquem na minha presa, me moverei como a Guilda deseja. Bem, por enquanto, irei apenas relaxar na cidade por um tempo.

Dizendo isso, Marina deixou a sala, lambendo seus lábios enquanto a imagem de seu alvo, May, surgia em sua mente.

(Encontrei ela no Labirinto uma vez antes. Mas dessa vez... ah, que excitante.)

Diante de uma inimiga formidável, Marina estava em alto astral...

... Bahnseim, que haviam se tornado vizinha de Beim.

Na cidade mais próxima de Beim, Blois lia o relatório que viera da cidade livre.

— Parece que estão sérios.

Diante de seus olhos estava um emissário de Beim, um representante dos mercadores.

— É claro que estamos. E também preparamos presentes satisfatórios. Tenho certeza que serão do agrado da Celes-sama.

Os tesouros que os mercadores de Beim haviam se esforçado para coletar. Olhando para uma porção da seção de artigos raros empurrados na direção dele, Blois que era um suborno para ele.

Ele não sentia vontade de aceitar, mas presentemente, precisava de tanto dinheiro quanto pudesse, então decidiu receber.

— Se me permite oferecer um aviso próprio, é melhor não deixá-la interessada demais em vocês. Porque a Celes-sama é alguém caprichosa.

E cruel, mas isso era algo que ele não podia adicionar. Ele temia que os mercadores diante dele fossem contar sobre dizer isso. Porém mais que isso, Blois entendia.

(A menos que encontre aquela garota, nunca entenderá aquela bizarrice, huh. Tenho certeza que os mercadores de Beim apenas a veem como uma mocinha meio brutal.)

Eles seriamente pareciam acreditar que se fossem eles, seriam capazes de usar a Celes e faturar.

— Sim. Nós investigamos essa área sem nenhuma negligência. Então e quanto à nossa passagem?

Blois pegou um documento, e o entregou ao mercador.

— Iremos guardá-los até os confins das terras sob minha jurisdição. Dali em diante, desde que mostrem esse documento aos Senhores Feudais, eles deixarão que passem. Se ouvirem de presentes para a Celes-sama, pode haver Senhores e nobres que se voluntariarão como guardas de vontade própria. Bem, eu garanto a segurança nas viagens, pelo menos.

Desde que usem as estadas cuidadas, ele certificou-se de dizer.

O mercador abaixou sua cabeça, e deixou a sala. Vendo seu documento, Blois começou a se perguntar que tipo de face ele estaria fazendo no seu caminho de volta, ou se ele sequer voltaria...

Escritório do Rauno-san.

Eu havia visitado com a Novem, e ao ouvir sua informação, franzi o cenho.

— ... A Guilda me quer?

Rauno-san fazia uma expressão dócil.

— Isso mesmo. A Guilda acha que vocês fez coisas demais. Isso não é tudo. O Quartel general da guilda pesou você e pequena Celes na balança. É verdade que você trouxe alguns benefícios para a cidade, mas a futura Rainha de uma enorme potência... não há sequer uma necessidade de comparar. Beim escolheu a futura Rainha, e isso era tudo o que estava escrito.

Então eles escolheram Celes ao invés de mim. Mesmo ouvindo isso, eu não achava que era um erro. Se fosse comparar um único aventureiro à Rainha de Bahnseim, isso é.

Mas era repentino demais. E eles deveriam ter sido capazes bancarem alheios.

— Então estão querendo apenas me esmagar? Os grandões da guilda realmente têm tempo livre nas mãos. Não, a Guilda como um todo, talvez?

Talvez incapaz de suportar essa situação, Novem condenou o Rauno-san.

— De quem exatamente foi a decisão de largar o Lyle-sama? Se eles não levarem a Celes-sama a sério, até mesmo Beim irá...

— ... Novem.

Parei a Novem, e instiguei o Rauno-san a continuar:

— ... Os Negociantes de Informação estão vendendo informações sobre você. Eu gostaria que entendesse que estou cruzando uma ponte perigosa vendendo-lhe essa informação. A Guilda planeja lhe oferecer um pedido para salvar a Rainha de Cartaffs. Mas esse é um pedido falso. O grupo anterior que foi para lá é uma coleção pessoas incríveis que atravessaram o septuagésimo andar do nosso Labirinto. Eles estão aguardando de tocaia por você lá. Enquanto isso, eles planejam atacar suas companheiras restantes aqui também, pelo visto.

Olhei para o Rauno-san.

— ... Então o nome da Casa Trēs não teve efeito nenhum. É isso o que isso quer dizer?

Rauno-san assentiu.

— Isso não é problema só seu. A facção liderada pela Casa Trēs; os outros mercadores querem fazer algo para colocá-los para fora da cidade. Mas eles provavelmente não podem usar força direta contra os Trēs. Então usarão suas habilidades para esmagar o seu grupo. Isso também deve ter o significado de dar um exemplo. De qualquer modo, existem uma porção de razões, e Beim escolheu largar você. Com a Casa Trēs e tudo.

Então parece que fui excluído de Beim. Mas pensando nas minhas ações até agora, era inevitável ser descartado. Mais que isso...

O Terceiro definitivamente estava com um sorriso sombrio pairando pelo seu rosto.

『... Errado. Quem foi largado não foi o Lyle. Foi a cidade chamada Beim. Isso não é bom? Entre os cenários que escrevemos, é o final pelo qual mais desejamos. Então vamos mordê-los, com quaisquer que sejam as armadilhas que prepararem.』

O Quinto soava sério.

『Temos que confirmar o rumor em Cartaffs também. Se o resgate da Rainha realmente for possível, isso se tornará um favor enorme. Ele nos dará meios de suprimir as terras ao norte de Bahnseim.』

O Sétimo também:

『Então a hora finalmente chegou para o Lyle deixar de ser aventureiro! Ó que dia maravilhoso, notícias maravilhosas! Muito obrigado... cavalheiros de Beim. Eu juro, juro que nunca esqueceremos o seu sacrifício.』

Milleia-san encerrou.

『Então... pelo bem do nosso Lyle, que tal deixarmos Beim ser arruinada?』

Todos eles estavam em uma só voz. Tenho certeza que isso era o sangue.

『ESTÁ FINALMENTE FICANDO DIVERTIDO POR AQUI!!』

Quando um sorriso também me subiu ao rosto, Rauno-san pareceu aterrorizado. Novem parecia um pouquinho feliz.

— As coisas estão ficando realmente divertidas por aqui, não estão, Rauno-san?

— Oh? É-é mesmo?


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