Setes Japonesa

Tradução: Batata Yacon

Revisão: Ana Paula / Delongas


Volume 5

Capítulo 10: Grifo


Após o Hipogrifo ser derrotado, os monstros se escondendo na floresta não mostraram quaisquer sinais de movimento.

Deitado na casa do Luka, mantive o cobertor sobre mim, enquanto acordava repetidamente no meio da noite para checar os arredores com minhas Skills.

Eu acordaria periodicamente de algumas em algumas horas para observar suas atividades.

“Nós aparamos cerca de trinta. Mas, aproximadamente, duzentos permanecem... Eles estão aumentando.”

Eu achava os monstros, que haviam se elevado a um número maior do que possuíam no começo, uma ameaça, mas nosso trabalho de reforço estava prosseguindo mesmo através da noite.

Novem foi despachada para o centro do vilarejo para se devotar à cura, e eu fiz Aria e Miranda-san descansarem à noite.

As únicas acordadas provavelmente eram a Clara e Mônica.

Eu tive que pagar em torno de quarenta moedas de ouro repentinamente, mas me certifiquei de mostrar uma postura como se sempre fosse ter capacidade de pagar tal quantia.

Eu pensei sobre cair no sono de novo, mas nisso, o Sexto me chamou:

『O que foi, não consegue dormir? Melhor se acostumar a isso. Descanse quando tiver tempo para descansar! Será terrível se seu corpo não puder se mover quando chegar a hora.』

Próximos, Luka e sua mãe estavam adormecidos, e a Shannon também estava deitada.

Miranda-san e Aria estavam dormindo profundamente.

Confirmando que ninguém mais estava acordado, eu dei uma resposta ao Sexto:

“Ficarei bem sem sono até certo ponto. É só que sempre que penso que algo pode acontecer, acabo acordando.”

E o Sexto...

『Bem, que tal confiar um pouco mais nos outros? Você viu as habilidades da Aria, certo? Deixe o que puder para elas, e cuide do que você mesmo tem que fazer.』

A peça central dessa vez, o Grifo...

Aquele que o enfrentará provavelmente serei eu.

Sendo prático, eu gostaria de cercá-lo com meu grupo, e surrá-lo até ele cair, mas nesse caso, ficaremos com poucas mãos para proteger o vilarejo dos outros monstros.

Sentindo alguém mover seu corpo, fechei meus olhos e boca.

(É o Luka que está agitado, entendo.)

“… Papai…”

(O pai dele foi atacado por um Hipogrifo. Nesse caso, já é…)

Durante o ataque de monstros, nós forçamos ele a evacuar, então o Luka estava bastante descontente.

Aposto que ele queria vingar seu pai.

De como ele se parecia com o filho mais velho do Segundo, eu prometi cuidar dele quando tivesse algum tempo livre.

Vendo que a noite estava chegando a um fecho, eu levantei a metade superior do meu corpo. Me levantei, espreguicei, e acordei o Luka.

Quando eu sacudi seu pequeno corpo, ele abriu seus olhos.

“Huh? Lyle-sama?”

“Acha que consegue se levantar?”

Quando eu disse isso, ele esfregou seus olhos sonolentos e se levantou.

“O que foi? S-Será que...”

Como ele parecia estar sob o mal-entendido de que um inimigo havia chegado, eu levei meu indicador à minha boca, e o calei.

Ele tapou sua boca com ambas as mãos, e eu falei:

“Venha para fora, eu vou te treinar por um tempinho.”

Dizendo isso, levei o Luka para fora da casa.

Naquele local no Vilarejo com alvos montados, que haviam sido preparados para prática com bestas.

De todo lado, eu podia ouvir as vozes dos homens trabalhando para fortificar o lugar.

“Nesse ritmo, nós terminaremos o que foi planejado por volta do meio-dia.”

Eu não podia dizer com certeza que o Grifo não apareceria até lá, mas ainda assim, preparações para nossa vitória estavam prosseguindo firmemente.

E eu assisti as flechas soltas do Luka enquanto ele mirava no alvo.

Elas não aterrissaram em qualquer lugar perto. Elas voavam em uma direção completamente diferente.

“Huh? Isso é estranho...”

Ele estava pegando emprestado um pequeno arco que eu carregava comigo por aí.

Como eu o havia comprado para usar no labirinto, ele tinha que ser feito menor que o normal.

Mas para o Luka, ele deve ser bem largo.

“Olhe, faça sua mira. Você tem que manter seus olhos no alvo até o final.”

Seu rosto franzido havia sido desviado para as flechas que foram atiradas sem acerto.

“Nunca puxe além da sua orelha. Isso, assim mesmo.”

A flecha seguinte também não acertou o alvo.

“Você tem certeza que isso não está quebrado?”

Eu dei um sorriso torto enquanto pegava o arco da mão dele, e retirei uma única flecha. Quando tomei posição e a soltei, a flecha perfurou no exato centro do alvo.

“Incrível!”

“Certifique-se de ter uma compreensão firme dos básicos. Porém essa não é minha especialidade, então não posso te ensinar nenhum dos detalhes minutos.”

Nisso, Luka olhou para o sabre pendurado em minha cintura.

“Lyle-sama, eu preferiria esse aí também. Ou talvez uma lança igual aquela neechan vermelha.”

Eu afaguei a cabeça do Luka.

“Hoje é o arco. Se eu encontrar mais tempo livre, te ensinarei outras coisas. Mais importante, você é capaz de ler e escrever, Luka?”

Ele desviou seus olhos.

“... Desde que o chefe e pessoas importantes possam fazer isso, não vai ter problemas. Tipo, é difícil.”

Eu falei:

“Mas não há nada a se perder em aprender. Leitura, escrita e cálculos são importantes.”

Franzindo, Luka retomou o arco e o puxou de novo.

“Eu vou me tornar forte e vingar meu pai!”

Enquanto ele dizia isso, a flecha mais uma vez falhou em atingir seu alvo.

Vendo a cena, o Segundo soltou uma voz que não pude discernir se era feliz ou triste:

『Ele realmente se importa com o pai.』

O Terceiro pareceu preocupado:

『É uma coisa boa ter isso, mas na idade dele, isso é um pouco... Lyle, se certifique de checá-lo uma vez ou outra.』

E dessa forma, eu continuei treinando ele na arte do arco até a hora chegar.

O motivo pelo qual eu me decidi pelo arco foi... porque senti vontade.

Após terminar minha lição, comi o café da manhã, e comecei a trabalhar.

E sempre que algo aparecia, eu iria até a cena, e daria ordens.

Os reforços planejados e armadilhas foram terminados antes do meio-dia passar.

Como pensei, é realmente diferente com uma recompensa em vista. Os aldeões trabalham bem rápido.

Eu peguei um cavalo emprestado para circular em torno das estações, procurei por áreas que precisassem de mais modificações, ofereci pagamento bônus, e atribuí trabalho mais uma vez.

Eu preparei uma larga quantia de fundos desde o começo, mas isso não estava indo como calculado.

Graças aos Ancestrais terem planejado isso de forma que teríamos alguma folga, nós tínhamos a quantia mínima ou preparações organizadas.

Reunidos no Portador, nós confirmamos a atual situação, após o almoço.

Clark-san, que esteve treinando os soldados, explicou:

“Nós estivemos providenciando a criação de setas de bestas, mas uma boa quantidade delas está sendo arruinada no treinamento, então eu gostaria que fossem feitas em massa. Mesmo assim, nós estamos nos dividindo em equipes de dois, com um para mirar e atirar, e o outro para carregar a besta... Se eles estiverem perto o bastante, provavelmente acertarão, mas fazer mira em um inimigo voador será difícil para eles.”

Eu assenti, e ouvi o relatório do chefe do vilarejo.

“O reforço do vilarejo foi terminado, e neste momento, medidas adicionais estão sendo tomadas centradas naqueles que estiveram descansando até agora... Aqueles que trabalharam através da noite estão descansando no momento.”

Eu preenchi os lugares que ainda estavam sendo trabalhados no mapa, e recebi o relatório da Mônica.

“Nosso gasto de comida é rápido. Sendo direta, se nós continuarmos a lutar enquanto ficamos enfurnados no vilarejo deles, não teremos duas semanas sobrando. Se isso prosseguir por mais tempo, mesmo se você conseguir exterminar o inimigo, o vilarejo será deixado sem qualquer suprimento.”

A colheita já havia passado, mas com esse grande aumento em números, não se podia evitar o fato de se ter mais gasto em comida.

Novem reportou:

“Eu terminei de tratar os feridos. Acho que será difícil para o soldado que sofreu danos pesados participar na batalha iminente, mas a vida dele não está em perigo. Acho que ele será capaz de se mover muito bem por volta de quando voltarmos para a capital.”

Houve alguns feridos durante o trabalho, mas também soldados entrando em brigas a respeito de quem derrotou o quê.

Havia uma quantidade obviamente larga de problemas desnecessários como esses acontecendo.

Presentemente, tudo o que podemos fazer é esperar pelo que está por vir.

Seria ruim nos cansarmos ao priorizar o trabalho, então montamos um cronograma, e fizemos eles tirarem folgas na vigilância.

Nisso, o chefe me pediu uma opinião:

“H-hm... há alguns cujos as casas e campos foram destruídos. Quando todo o trabalho estiver feito, você talvez seria capaz de direcionar alguma mão de obra nessa área?”

Ouvindo isso, Norma-san rejeitou o assunto.

“Tolo. Quando nós estamos tentando dar às tropas e civis algum descanso bem merecido, qualquer trabalho alheio a mais irá...”

Enquanto Norma-san estava fazendo um argumento válido, Clark-san olhou para ela com sua cabeça entre as mãos.

O Segundo rapidamente falou para mim.

『Aceite. E também, envie alguma ajuda do nosso lado também. Certo... despache a Clara, e faça ela ajudar com a manutenção do vilarejo. O Marcus também.』

Eu quero deixar eles descansarem, mas seguindo a opinião do Segundo, eu aceitei a proposta do chefe.

“Eu atribuirei algumas mãos do meu lado. Se houver alguma coisa que precise de ajuda, peço que traga até mim. Mas por favor, não tente pedir muito.”

“S-sim!”

Quando olhei para o rosto aliviado do chefe do vilarejo, percebi a Norma-san me encarando.

Ela provavelmente queria dizer alguma coisa, mas como eu era o comandante no momento, ela se manteve quieta.

Ela era surpreendentemente sensata.

O Terceiro falou:

『… Se essa garota tivesse aprendido propriamente sob alguém, talvez ela pudesse ter se tornado uma excelente Cavaleira.』

Eu via isso de uma maneira diferente, talvez ela já fosse.

Eu continuei a reunião com o chefe, perguntando que áreas precisavam de assistência extra, e considerando quem enviar.

Vendo isso, Clark-san também pareceu bastante aliviado.

No terceiro dia sem um ataque de monstros. Quando o entardecer chegou, Clara veio ao meu posto para fazer um relatório.

Tendo dormido da manhã até o meio-dia, ela havia começado a usar magia assim que acordou e assumiu a manutenção do vilarejo.

Ela usou magia para auxiliar com o trabalho, e parecia que foi bastante agradecida.

“... Você está bem? Está parecendo um pouco fraca nas pernas.”

Recebendo minha preocupação, Clara sentou-se em uma cadeira, e se serviu uma bebida.

Vapor subiu do copo de madeira.

“Não, ser confiada e agradecida a esse ponto é só um pouco...”

Ela havia apenas usado magias simples para ajudar um pouco. Mas ainda assim, tendo sido aplaudida a tal ponto, Clara não sabia realmente como se sentir.

Normalmente, ela provavelmente teria sido capaz de fazer algo maior, mas para limitar seu uso de mana, apenas fez pequenos favores.

Me pergunto o que ela pensava disso.

“Bem, isso não é bom? Você estará trabalhando duro amanhã. E também, quando chegar a hora, eu farei você operar o Portador.”

Olhando para o Portador, determinei que ele teria poder decente só em esmagar contra inimigos.

(… Se eu adicionasse braços, talvez eu poderia fazê-lo carregar armas.)

Um novo plano de modificação surgiu em minha mente, então olhei para a Clara.

“É porque eu nunca recebi tanta gratidão assim em Arumsaas. Digo, há um monte de magos por lá do meu mísero nível.”

Ela deixou sua cabeça pender um pouco.

“... Mas você está feliz por ter sido útil, então isso não deveria ser o bastante? No meu caso, eu tentei meu máximo só para ser reconhecido, e acabou que nada funcionou até o final.”

Quando eu disse isso, Clara fez uma expressão inesperada.

Você, Lyle-san? Mesmo se eu fosse dar uma avaliação reservada sua, você está em um nível onde você poderia almejar os ranques máximos de aventureiros. Acredito que haja até a possibilidade de você deixar seu nome nos registros históricos.”

 

“Eu?”

Eu sorri enquanto respondia, mas Clara parecia séria.

“Em menos de um ano desde que se tornou um Aventureiro, você rompeu o quadragésimo andar subterrâneo do Labirinto de Arumsaas. Essa é uma conquista incrível, Lyle.”

Eu relembrei quando completei o quadragésimo andar do labirinto sob o pedido do Damien.

“Não sei. Nós tínhamos o Damien conosco na época. E eu sou só um moleque expulso pela família.”

Clara pareceu perplexa.

“Eles expulsaram você, Lyle-san? Do meu ponto de vista, não consigo ver você como alguém tendo muitos problemas.”

 

“... Não que eu não tenha nenhum.”

 

Quando eu disse isso, ela assentiu inexpressivamente. Me vendo, ela declarou minhas partes ruins.

“Sim, eu acho que há um bocado. Na verdade, você se consultou bastante comigo em Arumsaas. Já que faz um tempo, eu vou dizer, mas fiquei bastante surpresa na época. Você começou a se preocupar sobre o que um Aventureiro novato de alguns meses deveria se preocupar só depois de completar o quadragésimo andar com êxito.”

Com uma restrição nas minhas Skills, eu havia tentado desafiar o Labirinto com minha própria habilidade. Na época, perguntei o que era necessário de mim à Clara.

Quando eu dei um sorriso cínico, ela riu um pouco.

“Mas também estou grata, sabe. Tenho certeza que estaria bem ficando em Arumsaas, mas tendo saído, posso experimentar tantas coisas mais.”

Dizendo isso, Clara bebeu o conteúdo de seu copo até o final, e caminhou ao Portador com seu rosto um pouco vermelho.

O Quarto me julgou.

『Ei, é bem aí... que você deveria estar dizendo: “E eu estou feliz por ser capaz de viajar com você também!”.』

O que exatamente ele está tentando dizer?

Quando eu pensei algo assim, Clark-san me chamou:

“Oh, você está sozinho?”

Ele carregava sua besta nas costas, e fazia uma cara cansada.

Ele estava treinando em preparo para quando os monstros atacassem a seguir.

“Parece que você também tem suas dificuldades.”

Quando eu disse isso, Clark-san sorriu.

“É porque batalhas reais são todas sobre quanto do seu treinamento você consegue exercer. Exibir tal poder em uma única noite como um herói não é algo para nós, povo comum.”

Dizendo isso, ele se sentou em uma cadeira.

Havia um fogo a céu aberto perto de nós, e do pote pendurado sobre, eu despejei um pouco de sopa em um copo e a entreguei para ele.

“Obrigado.”

Com sua disposição modesta, eu senti como se ele tivesse algo que desejava me dizer.

“Algum problema?”

“... Lyle-kun, poderia ser que você é um ex-Nobre? Eu não acho que seja um nobre imperial, então você deve ser um provincial... ah, você não tem que responder se não quiser.”

Um pouco surpreso, eu decidi não falar muito detalhadamente sobre isso, e assenti.

“Eu fui expulso.”

“Bem. Então é melhor eu não perguntar sobre suas circunstâncias. Mas para ser honesto aqui, você realmente tem sido nosso salvador. Se alguém acostumado com isso como você não estivesse aqui para dar ordens, duvido que eu em algum momento seria capaz de fazer tanto... e a Capitã Norma nunca teria concedido o direito de comando.”

Eu falei:

“Eu estou bem certo que ela passou isso bem fácil, todavia?”

“Foi surpreendente ver aquela pessoa fazer uma coisa dessas. Talvez aquela magia, e aquela montanha de ouro tenham tido um efeito nela.”

Sorrindo, Clark-san explicou como ele foi capaz de entender que eu era um ex-Nobre.

Aparentemente, não foi porque eu havia usado magia, mas por minha atitude e modos.

“Eu estive nesse campo por um tempo. Te permite ver uma variedade e tanto de pessoas. A razão pela qual eu pensei que você era um nobre provincial foi porque você levou os sentimentos dos aldeões em consideração, talvez?”

Ele provavelmente estava se referindo a como eu escutei o pedido do chefe e despachei pessoal.

“Isso é realmente tão raro?”

“... Os Cavaleiros Imperiais parecem ser um pouco densos nessa área. Se mal feito, nunca conseguirão obter cooperação, e a atmosfera frequentemente acaba bem constrangedora. E assim, o trabalho nunca avança. Aqueles com a melhor compreensão disso tem que ser os Nobres Provinciais.”

Parece que ele teve sua quota de problemas.

O Quinto falou:

『Esse cara é aquilo. Ele provavelmente pensa que Lyle era herdeiro de um pequeno território no máximo.』

O Sétimo concordou.

『Posso apostar. Eu nunca seria capaz de oferecer opiniões como o Segundo.』

Ambos pareciam estar elogiando o Segundo.

Mas a pessoa em si...

『… Não me compare com nobres reais como vocês. Como exatamente expandir um pequeno território, o que exatamente estaria bom em se fazer? Eu tive que empregar pensamento em várias coisas de baixo para cima. Bem, eu sempre tive apenas esse jeito de fazer as coisas.』

O Terceiro falou:

『 Graças a isso, eu fiquei bem confortável. Cara~ realmente foi maravilhoso. O Segundo tinha tudo preparado antecipadamente, então eu só tive que agir conforme o planejado.』

Enquanto escutava a voz animada do Terceiro, continuei a trocar alguma conversa fiada com o Clark-san.

O terceiro dia chegou ao fim. E o quarto. Finalmente, demos as boas-vindas à manhã do quinto dia.

Acordando cedo para ensinar arquearia para o Luka, eu vi que o vilarejo que havia se unido em preparação para interceptar o inimigo havia ficado muito mais animado.

Nisso, eu ouvi o som de uma flecha acertando o alvo.

“Yay! Eu acertei!”

Vendo a demonstração de alegria, eu ofereci um pouco de elogio:

“Isso foi ótimo. Ser capaz de acertar já no terceiro dia de treinamento é incrível, não é?”

A distância não era longa, e o alvo só foi acertado na beirada.

Mas ainda assim, considerando sua performance até agora, sua taxa de melhora era consideravelmente rápida.

Vendo isso, o Segundo falou:

『Talvez isso seja a influência da sua própria Skill, Lyle. Em seguida, ensine ele a puxar mais e atirar.』

O Segundo falou em consideração ao treinamento de arco do Luka.

Ele parecia muito feliz.

(O poder da minha Skill, 【Experiência】… Não posso realmente dizer.)

Era uma Skill perpetuamente ativa que apenas deixava a pessoa obter uma larga quantidade de experiência, mas mesmo até agora, eu absolutamente não tinha ideia nenhuma do efeito que ela podia demonstrar.

Ela constantemente drenava minha mana, então era mais como grilhões para mim.

“Ei, me ensina espada depois!”

“Não. E mesmo ensinando, você não será capaz de usar uma, certo?”

“Não faz assim, tô te implorando aqui~”

Enquanto se comportando de maneira levemente mimada, Luka sorriu, e tomou posição com o arco. Mas eu imediatamente me virei para a direção da floresta.

“Lyle-sama?”

Ele pareceu bastante ansioso.

Eu direcionei-lhe um sorriso, retomei o arco de suas mãos, e falei:

“Por favor, vá acordar todo mundo, Luka... hoje será um dia ocupado.”

Os monstros se movendo pela floresta não estavam vindo em pequenos números como antes. Parece que tudo que podia se mover estava se movendo.

Com minhas Skills, parecia como se a própria floresta estivesse se contorcendo.

“E-Eu vou lutar também!”

“Não.”

Dizendo isso, eu o alertei.

“Escute bem, se certifique de proteger a sua mãe. Os adultos enfrentarão os monstros.”

Assim, eu levei o Luka de volta para sua casa, acordei a Shannon, e fiz ela dar o sinal.

... Acordado pelo som de um sino badalando repetidamente, Breid pulou de pé e tomou seu equipamento em mãos.

Aqueles ao redor dele também estavam agitados, e freneticamente tentaram coletar suas próprias armas.

Nisso, Breid fixou seu olhar em uma mão se estendendo a ele pelo lado.

“Isso daí é meu!”

O Cavaleiro ao lado dele estalou sua língua, enquanto movia seus olhos para encontrar outra pessoa para tentar roubar.

Com sua armadura cobrindo seu corpo, logo ele correu para fora e chamou o Marcus, que também tinha seu equipamento preparado.

“Oy, nós vamos pro centro imediatamente!”

“Eu teria feito isso sem você me berrando!”

Nos últimos dias, ele havia apenas sido usado para trabalho em reparar o vilarejo.

(Eu não tô nem ganhando muita recompensa ultimamente. Eu tenho que arrumar uma conquista enorme aqui.)

Breid-san estava impaciente.

Promoção...

Seu pai não era um Cavaleiro de título hereditário. Ele era um Cavaleiro apenas pela própria geração.

Os irmãos de Breid haviam desistido de alcançar a fidalguia, e haviam deixado a casa em busca de trabalho.

Na casa deixada com muito mal alguma coisa para herdar, ele sozinho se resolveu a tornar-se um Cavaleiro, ficando para trás, aprendendo letras e matemática.

Ele aprendeu o manejo de espadas de seu pai, e a balançava todo dia.

Enquanto ele estava empregando tanto esforço nisso, o fato de que existiam Cavaleiros por aí que tinham o título sem fazer nada, não podendo nem ler, servia para nada mais que irritá-lo.

O que ele podia perdoar ainda menos, era o Lyle, que havia partido por conta própria para virar um aventureiro.

Mesmo tendo perdido seu status, ele havia tido sucesso em ganhar uma enorme quantia em outra área.

Ele indubitavelmente era aquele que mais estava contribuindo para a subjugação do Grifo atual.

(E ainda assim…)

E ainda assim, Lyle havia dito que não precisava de qualquer mérito.

Era como se ele estivesse declarando que tudo pelo qual Breid esteve se esforçando durante toda sua vida não carregasse absolutamente nenhum valor.

E isso, ele não podia perdoar.

Quando ele correu à frente, o grupo de três com o qual ele havia se familiarizado durante a marcha se aproximou.

O cara que aparentava ser o líder falou:

“Oy, será que isso é...!”

Marcus-san respondeu:

“Você não tem que falar! Apenas olhe para o céu!”

O som dos sinos, e a fumaça em ascensão.

Era o sinal de que os monstros haviam começado a agir.

“Se eu for bem aqui...”

Por ele ter estado ao lado do Lyle na última vez, ele não obteve uma oportunidade de fazer nada durante o primeiro ataque.

Do ponto de vista dele, um erro de cálculo seria uma bênção.

Marcus avistou o Portador, e descobriu que um número de pessoas já havia se reunido lá.

Lyle tinha as preparações em ordem, e estava passando as orientações.

(Dessa vez. Certamente méritos o bastante para virar um Cavaleiro!)

Um entusiasmado Breid chegou diante do Lyle.

Eu dei uma sequência de ordens para o pelotão reunido próximo ao Portador.

“Seremos nós a derrotar o Grifo e Hipogrifos. Por favor, tenham cuidado para não se machucarem. E também, enquanto eles ainda têm seu ímpeto, estaremos fazendo uso de armadilhas. Cavaleiros, preparem-se para derrotar os monstros que passarem!”

O Segundo também deu ordens:

『Ainda há algum tempo. Deixe eles comerem antes de ir. Porque poder não pode ser exibido de barriga vazia.』

“Um pouco é o bastante, então, por favor, partam depois de comer um pouco! Mônica!”

Quando lancei um olhar para Mônica, ela enfileirou pão com ingredientes estufados dentro, e copos de sopa quente que havia preparado com antecedência.

“Eu, Mônica, estou sempre pronta para tudo. Agora me agradeça em lágrimas depois.”

“Eu legalmente estou mudando seu nome de volta para Poyopoyo! Quando tiverem terminado de comer, movam-se para suas posições! E quanto aos corredores...”

Quando eu estava dando ordens, Marcus-san e os outros vieram correndo.

“Lyle, o que nós devemos fazer!?”

Olhando para eles, passei as ordens:

“Quando terminarem de comer, aguardem em espera próximos ao Portador. Farei vocês pagarem sua estada em suporte e emboscadas.”

Realmente, só em participar na batalha, eles estarão acumulando conquistas.

Estou bem em incluir o que quer que eu tiver derrotado nos números deles também.

Eles são nosso alvo de proteção, então se possível, eu não quero eles em qualquer lugar perigoso demais.

Mas o Breid-san gritou:

“Não pode ser... nós viemos para lutar também, você sabe! Mesmo se você só nos colocar na frente, então os méritos...!”

Eu não queria posicioná-los no local mais perigoso, então falei:

“Eu não vou jogar vocês no posto mais perigoso, vocês ficarão aqui! Aria!”

Com um pedaço de pão em sua boca, Aria olhou para mim:

Ufifoi?”(O que foi?)

“A linhas de frente serão duras. Se você acabar contra o Grifo, não me importo se você correr.”

Aria mandou o pão garganta abaixo com a sopa, e limpou sua boca.

Foi um gesto bastante masculino.

“Eu sei. Deixo isso com você, Lyle. Se certifique de lidar com isso direito.”

Enquanto eu dava uma ordem atrás da outra, me certifiquei que todos foram rumo às suas posições antes de olhar na direção do céu.

“… Então ele veio.”

Em questão de tempo, nós tínhamos algum de sobra.

O que voava pelos céus eram os corpos de três monstros.

Um deles notavelmente maior que os outros dois, e soltou um pio que pude ouvir até daqui.

Da floresta, goblins e orcs começaram a emergir.

O número que confirmei com minha Skill excedia duzentos.

As asas e cabeça de uma águia.

E do pescoço para baixo, o corpo de um leão.

Expondo garras afiadas, sua forma voando pelos céus era bastante galante.

Alguém na área disse:

“… Realmente é um Grifo.”

O chefe dos monstros, que não havia mostrado sua forma até agora, estendia suas asas, e vinha em nossa direção.

A batalha do Grifo estava prestes a começar.


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