Em Valíria, um legado construído entre sangue e discriminação era o que permeava sobre os Primordiais, seres aqueles que representavam a personificação da fé nos Deuses perante os mortais. A mesma fé que poderia salvar vidas, ou as condenar para toda eternidade. O que definiria se o seu Deus era justo e correto? Bom e piedoso? Benevolente e inspirador? Nada, além de sua fé. Mas os Nullus não acreditavam naquilo, os povos escravizados e massacrados desejavam liberdade, não importasse quanto tempo custasse. Somente após mais de um milênio de morte e perseguição, um grupo com os piores indivíduos de todos os nove reinos foi criado. Um pelotão cujo o objetivo era único e claro: uma missão pelo mundo em busca de acabar com a raiz de todo o mal, os seus criadores. Ainda que aquelas pessoas fossem abomináveis, instáveis e inconsequentes, eles ainda simbolizavam algo, representavam a última esperança para os verdadeiros súditos de Valíria. Mas seus planos logo seriam completamente mudados quando finalmente descobrissem que o garoto do reino de Bahamut que tanto procuravam, na verdade, era um Primordial.

Nishida Akihiro carrega cicatrizes profundas do passado — marcas que nunca cicatrizaram completamente. Ele ainda é assombrado pela memória do dia em que viu seu pai morrer nas mãos da própria mãe. O tempo passou, mas o peso dessa tragédia nunca se dissipou.

Agora, tentando seguir uma vida normal no Japão dos anos 2000, Akihiro vê sua rotina virar de cabeça para baixo ao cruzar o caminho da Misaki Takahashi, uma garota quebrada pelo mundo ao seu redor. Entre a depressão, o bullying e os segredos que ela mesma tenta esconder, Misaki estava à beira do colapso e Akihiro decide ajudá-la, mesmo que ele próprio esteja se segurando por um fio.

Mas há coisas neste mundo que não podem ser explicadas com lógica. Coisas que caminham na escuridão, que se alimentam do medo e da dor. E Akihiro sabe disso melhor do que ninguém. Conforme ele mergulha mais fundo nas sombras que rondam Misaki e outras pessoas ao seu redor, ele precisará encarar não apenas o que está à espreita nas trevas, mas também os próprios demônios que arrasta consigo há anos.

O que realmente separa o natural do paranormal? O humano do monstruoso? E, no fim, quem Akihiro realmente é?

Quando um jovem surge em uma vila devastada, empunhando foices e marcado por uma cicatriz, ninguém sabe quem ele é — nem por que luta.
Seu nome é Kant.
E tudo o que ele queria era esquecer o que um dia foi.

Mas o passado não esquece.
Sua vida volta à ação quando uma demônia renegada lhe faz uma proposta impossível de recusar.
Agora, Kant se vê no centro de uma guerra nas sombras: uma caçada demoníaca por artefatos antigos.
Esses objetos concedem poderes ao portador: alguns sagrados, frutos de relíquias divinas; outros nascidos de maldições sombrias e esquecidas.

Ao lado de uma equipe tão quebrada quanto o mundo que tentam proteger, Kant jura impedir que os demônios consigam o que querem.
Mas a cada batalha, novos presságios surgem.

Cada cicatriz, uma lembrança do que ele foi forçado a se tornar.
E cada passo os leva a um destino selado há eras: enfrentar o próprio fim.

Os Cavaleiros do Apocalipse já cavalgam.
E a Morte está entre eles.

"A melhor forma de lidar com o fim...
é trazendo o Apocalipse."
— Assinado: Morte.