Volume 10

Capítulo 203: O início da tragédia (Parte 2)

— Santo Deus, parece que eu sou um ator de um filme B.

Enquanto Emily e os outros estavam no meio da discussão, Kimberly, que estava encostado na parede no corredor enquanto olhava para o smartphone, soltava uma risada que ele não conseguia mais conter dentro de si. Parecia que o que ele estava vendo no aparelho era algo que o agradou demais.

Kimberly moveu os dedos com rapidez pela tela várias vezes. Em seguida, o visor passou a exibir a conta bancária de Kimberly. Quando ele viu a quantia de dinheiro exibida lá, ele soltou uma risada mais uma vez. Se visto de longe, ele parecia muito com um personagem perigoso. O modo como sua expressão foi tingida de ganância, impensável vindo de um agente do departamento de segurança, também incentivava essa atmosfera.

— Isso apenas por agir um pouco como um agente. Isso me faz sentir que arriscar minha vida lutando contra criminosos é muito estúpido.

Kimberly colocou o smartphone de volta no bolso enquanto dizia isso para si mesmo. Ao mesmo tempo, ele se lembrou de sua agenda daqui em diante dentro de sua cabeça. Devido ao pedido de seu "real" empregador, seria uma programação em que ele arriscaria sua vida sequestrando Emily Grant e depois apostaria sua vida para puxar o tapete do departamento de segurança.

Kimberly estava fazendo uma demonstração de guarda em patrulha do lado de fora da sala onde Emily e os outros estavam, enquanto na verdade o agente estava confirmando sua traição em relação a seus camaradas e seu ato criminoso. Naquele momento, a porta emitiu um som e se abriu.

Dennis e Rod saíram.

— Hmm? Qual o problema? Ainda vai demorar um pouco até a hora de partirmos, sabiam?

— Estamos pensando em fazer a verificação final sobre o que vamos levar.

— Puxa, vocês já fizeram essa checagem várias vezes, não fizeram?

— Essa é apenas a nossa natureza. Esse tipo de confirmação não será suficiente, não importa quantas vezes você faça.

Dennis deu de ombros enquanto empurrava os óculos de forma brusca. Kimberly assentiu: — Isso é verdade... — antes de olhar para Rod ao lado e perguntar: — E você?

— Eu vim por isso.

— Fumando, hum… bem, tudo bem. Mas não se afaste demais, tá? Afinal, vocês também são alvos de proteção.

— Sim senhor...

Rod brincou fazendo uma saudação enquanto balançava o charuto que segurava na ponta dos dedos. Assim, ele e Dennis desapareceram juntos ainda mais no corredor enquanto recebiam o olhar de Kimberly.

É claro que as palavras de Dennis e Rod para Kimberly eram mentiras. Eles estavam planejando uma comoção para que fosse mais fácil para Emily e o Professor Down escaparem. O plano específico era provocar uma comoção perto do laboratório onde "Berserk" estava sendo guardado usando outros produtos químicos perigosos antes de gritarem: — Cometemos um erro, e ele se espalhouuuu!

É claro que o que eles espalhariam eram produtos químicos inofensivos, mas se eles fizessem uma comoção dizendo: — Isso afetará sua vida se você não tomar remédios agora mesmo! —, então os agentes do departamento de segurança que não poderiam confirmar a autenticidade disso entrariam em pânico. Os outros usariam essa abertura para tentarem escapar do centro de pesquisa.

Sem dúvidas, os guarda-costas do departamento de segurança nunca pensariam que as pessoas que pedissem proteção escapariam por decisão própria. Além disso, esse prédio de pesquisa já era como o quintal dos pesquisadores que costumavam passar a maior parte do dia em seu interior. Havia uma grande possibilidade de que eles pudessem escapar.

E, naquele momento, a porta da sala se abriu mais uma vez. Quem saiu a seguir foram Sam e Jessica. Jessica estava cruzando o braço com Sam, pressionando generosamente seu corpo voluptuoso que espreitava de suas roupas que tinham uma exposição intensa.

— Então vocês também... qual é problema?

Kimberly falou enquanto ainda estava encostado na parede.

— Eeeee, você pode dizer só de olhar, não éééé? Nós estamos indo para um local apenas nós doiiiis. Parece que vai ser difícil fazer algumas coisas depois dissoooo, então enquanto ainda podemoooos...

— É-é, isso mesmo. Sen-senhor, está tudo bem, só um pouco, não está?

Jessica estava se apoiando ainda mais em Sam, enquanto seu modo de falar se alongava ainda mais. Os olhos de Sam estavam sem rumo, mas ele de alguma forma respondeu a Kimberly.

Na realidade, Jessica e Sam eram apenas amigos, não eram amantes nem nada parecido, mas estavam saindo da sala para ser uma distração, assim como Dennis e Rod. Eles fingiriam ser amantes com o motivo de tentarem encontrar um agente em algum lugar e enganá-lo em algo como uma cena de chantagem usando uma garota bonita.

No entanto, para Sam, foi inesperado o quão apaixonada (?) a atuação de Jessica foi. A inquietação do rapaz era feroz pela maneira de falar da colega, que era completamente diferente do habitual e pela sensação suave que seu braço estava sentindo.

— … sim-sim. Façam o que quiserem.

— Siiiim, faremos o que quisermoooos. Em vez disso, serei obrigada a fazer o que Sam quiseeeer.

— ...

Jessica sorriu muito enquanto acenava com a mão para Kimberly, que deu sua permissão com uma expressão exasperada. Sam estava sentindo um pouco de terror com a atuação de Jessica enquanto assentia sem palavras.

Assim, as figuras de Jessica e Sam desapareceram na virada do corredor.

Kimberly continuou encostado na parede com os braços cruzados enquanto esperava em silêncio até chegar a hora.

Algum tempo depois, quando Kimberly estava começando a desejar uma xícara de café, um evento anormal aconteceu.

Bii, bii, bii, bii!!

Um som de aviso ecoou de modo súbito. Kimberly mostrou um leve sorriso e depois aproximou a boca do dispositivo de comunicação preso à manga.

— Aqui é Warren. Todos os membros, relatório da situação.

Kimberly não se abalou. Tudo estava exatamente como planejado. Ele já tinha descoberto o motivo para os estudantes saírem da sala. Portanto, ele esperava que o relatório que chegasse de cada guarda-costas fosse: — Nada de estranho aqui. — ou: — Os estudantes estão bem.

Sim, tudo estava de acordo com o planejado... era assim que deveria ser...

— ??? Ei, Clayton, Muller. Respondam. Ei, qual o problema?

Todos os guarda-costas que se reportaram a ele disseram que não havia nada de estranho. Kimberly achou que haveria relatos de pelo menos dois lugares dizendo a ele que algum tipo de comoção aconteceu, mas ele ficou duvidoso quando, no final, todos os relatórios lhe disseram que nada de estranho aconteceu.

Além disso, não havia nenhum relatório vindo das duas últimas pessoas que ele chamou. Não houve reação, por mais que ele chamasse no dispositivo de comunicação deles.

— … ei, ei. Não me diga que eles foram pegos de surpresa por meros estudantes.

As bochechas de Kimberly se convulsionaram ao imaginar o desenvolvimento inimaginável. Mas, no momento em que percebeu que o local em que os dois guarda-costas com os quais ele perdeu contato era onde "Berserk" estava depositado, seu rosto mudou de cor.

— ... Dickson! Russell! Venha aqui agora mesmo! Assumam o controle por proteger a senhorita!

— Hãã? Warren, o que você está dizendo? Agora mesmo, duas das crianças vieram aqui. Eles foram surpreendidos pelo alarme, mas...

— Só deixe isso para lá! Um problema diferente pode estar surgindo! "Berserk" está sendo roubado agora mesmo!

— Es-espere um segundo! Esse tipo de coisa não estava nos pla-...

— Não há tempo para conversas! Vou dar uma olhada no lugar onde Clayton e Muller estavam! Só por precaução para o pior cenário, vocês não devem deixar que a senhorita seja raptada!

Kimberly rugiu com irritação. Logo depois, a porta da sala se abriu um pouco, e o rosto do Professor Down apareceu dali.

— Aconteceu alguma coisa? Nós...

— Pode haver alguém se infiltrando. Estou colocando dois guardas aqui, então não saia da sala.

— Não, mas...

Kimberly virou as costas para o Professor Down, que iria se opor ao dizer isso.

— Alguém está almejando o "Berserk"!

— !? Po-poderia ser que, Dennis e os outros...

— Não! Esses caras estão confirmados em outro local! É por isso que estou em pânico. Apenas me ouça, fique quieto dentro da sala!

— En-entendido.

O Professor Down voltou para dentro da sala, sentindo-se abalado. Logo depois disso, dois guarda-costas vestidos como lixeiros vieram correndo.

Kimberly confiou a eles a guarda daquele lugar antes de seguir pelo corredor com um impulso feroz.

— Maldição. Por favor, que seja apenas algum tipo de mal-entendido. Meu sustento depende desse plano!

Kimberly estava praguejando enquanto subia a escada de emergência. "Berserk" estava quatro andares acima, dentro do cofre de produtos químicos que era gerenciado rigorosamente no décimo andar, mas se havia um intruso, havia uma grande possibilidade de que eles usariam a escada de emergência. Essa escada também era a mais próxima da posição de Kimberly.

O cofre no décimo andar só podia ser aberto usando um cartão de identificação, confirmação de impressão digital, senha de doze dígitos e reconhecimento de voz; eram quatro fechaduras. Além disso, havia também uma câmera de segurança.

Portanto, era impensável que a droga pudesse ser roubada em tão pouco tempo, mas...

Embora não fossem agentes que receberam treinamento, os homens que estavam de guarda eram musculosos e estavam armados, no entanto, eles já poderiam ter sido neutralizados sem sequer ter tempo de pedirem ajuda.

Se isso não era algum tipo de erro, e havia mesmo um intruso, ele devia ser muito habilidoso.

Kimberly estava suando frio enquanto corria por três andares de uma só vez e subia a escada que dava entre o nono e o décimo andar. Foi nesse momento...

— Oops.

— Ah? Você…

À frente do olhar abalado de Kimberly, havia um homem que estava prestes a descer a escada do décimo andar. Era um homem sem traços peculiares. Ele parecia estar na casa dos vinte ou até dos quarenta. Ele parecia magro, tinha um corpo mediano e cabelos castanhos que não eram longos ou curtos. Seu terno não parecia de alta classe ou barato. E então, havia também uma veste médica.

O homem soltou uma voz muito fina quando viu Kimberly. Se eles se encontrassem em uma situação normal, Kimberly sem dúvidas pensaria que esse homem era um pesquisador, ele poderia até dizer — Com licença. — enquanto passava pelo homem e assim ele nem pensaria mais nele no futuro.

Porém...

— Você, o que há dentro dessa mala?

A falta de qualquer peculiaridade, a mala prática e, em seguida, o instinto de Kimberly como agente, fizeram com que ele prestasse atenção no homem.

— É apenas um documento de pesquisa. Em vez disso, eu deveria perguntar, quem é você? Eu nunca vi seu rosto aqui, e você também não parece um pesquisador... eh, não me diga que está relacionado com esse alarme? Poderia ser, que eu estou em apuros aqui?

O rosto do homem estava em convulsão enquanto ele dava um passo para trás na escada sem se virar. Olhando para a fala e o gesto do homem, de relance, ele parecia um simples pesquisador encontrando alguém suspeito.

— Sou um agente do departamento de segurança. Existe a possibilidade de um medicamento importante ter sido roubado. Desculpe, mas terei que confirmar o conteúdo dessa pasta.

— Não, não, é impossível deixar que pessoas de fora vejam os dados da pesquisa, estou te dizendo. Que suspeito, você é mesmo membro do departamento de segurança?

Se Kimberly desse um passo à frente, o homem também daria um passo para trás. Kimberly estreitou os olhos um pouco com a atitude do homem, depois disse: — Eu mostrarei meu crachá então. —, enquanto a mão dele se movia para tirar a prova de identificação como agente do departamento de segurança do bolso...

Para tirar e disparar uma arma.

— Ah, puxaaaa, essa pessoa é astuta. Você é um homem muito perigoso, tentando atirar em alguém de forma tão repentina.

— … e você, seu desgraçado, você não é normal. Quem e de onde você é?

O cano da arma de Kimberly estava apontado para a têmpora do homem à queima-roupa. Ao mesmo tempo, o pescoço de Kimberly, que teve a distância encurtada com seu alvo, instantaneamente teve uma faca pressionada nele.

Sim, o homem com roupas médicas cruzou a distância mais rápido do que Kimberly podia sacar a arma e atirar em um lugar instável como a escada. Além disso, de forma surpreendente, a faca voou da manga do homem, era obviamente uma faca presa em um mecanismo.

Kimberly sentiu o suor frio encharcando-o. Ele planejava se tornar um homem procurado nesse caso, então não deixaria de eliminar um ou dois pesquisadores que podiam não ter relação com a situação, em vez de perder sua importante árvore de dinheiro. Mas, quando a decisão foi tomada, o que ele estava enfrentando era na verdade alguém muito mais habilidoso que ele.

"Isso é ruim, ruim, ruim." Seus instintos estavam tocando o alarme no máximo.

Em um instante...

— Warren!

— Kimberly!

Vozes chamaram o nome de Kimberly e tiros soaram. Agentes que atuavam como guarda-costas se reuniram abaixo. O homem disse: — Ops. — ainda com um tom leve, enquanto puxava seu corpo para trás. As balas atingiram a parede a uma pequena distância. Os atiradores não planejavam acertar, eles atiraram apenas para separar o homem de Kimberly.

O homem pareceu desistir de descer as escadas e tentou subir.

— Eu não vou permitir!

Kimberly puxou o gatilho da arma sem parar. As balas disparadas passaram perto do homem que torceu seu corpo no mesmo instante e abriu buracos na parede.

— Você é maluco!? Você está atirando em alguém carregando uma mala cheia de uma substância perigosa aqui!!

— Essa coisa não pode infectar pelo ar! Mesmo que alguém seja atingido por gotículas, se for só um pouco, não poderá causar uma infecção secundária! É melhor destruí-lo do que deixá-lo ser roubado!

Isso mesmo, "Berserk" não infectaria alguém sem injeção ou contato direto, com relação à infecção secundária de uma pessoa que sofresse a "Berserkificação", se a quantidade de ingestão fosse pequena, mesmo que outra pessoa entrasse em contato com os fluidos corporais da vítima, ela não seria infectada.

Mesmo assim, Kimberly, que se atreveu a enfrentar o perigo de espalhar os produtos químicos extremamente perigosos, causou cãibra na expressão do homem, enquanto pegava uma arma no bolso do peito e devolvia o fogo. Enquanto Kimberly se afastava, dois agentes que haviam subido as escadas foram atingidos nas pernas e desmoronaram.

Kimberly xingou enquanto apontava o cano da arma para o homem, mas logo depois disso, seus olhos se arregalaram.

— Seu desgraçado, você é um ninja!?

O homem pulou inesperadamente da escada, depois chutou o corrimão, saltou mais e passou por cima da cabeça de Kimberly. Além disso, ele chutou a parede para se virar e atacou o agente.

Kimberly mudou a direção da arma, mas a voadora do homem atingiu seu peito. Um impacto que o levou a alucinar sobre suas costelas se quebrando fez com que o ar em seus pulmões fosse expelido à força. Kimberly gemeu e foi jogado para longe.

Em pouco tempo, ele saiu voando e seria atingido pelas escadas atrás dele, onde seria neutralizado, era assim que seria seu fim... mas Kimberly era militar e um especialista em combate corpo a corpo. Ele logo descartou a arma e pegou a perna que desferiu o chute, arrastando o oponente para o impulso que o fez voar.

— Guah!

— ... kh!?

Aquele homem fez de Kimberly seu apoio e evitou ser atingido pelas escadas, mas seu equilíbrio foi quebrado e ele caiu.

Mesmo assim, Kimberly ainda recebeu a maior quantidade de dano e, diferente do homem que se levantou sem demora, o agente foi incapaz de evitar o impacto.

O homem deu de ombros como se dissesse: — Por Deus. — antes de tentar sair daquele lugar.

Foi nesse momento que um incidente que só poderia ser considerado o trabalho do diabo aconteceu em sucessão, o que levaria à tragédia.

— Agente Warren!

— Este desgraçado! Isso é da Emily! Devolva!

Dennis e Rod apareceram. Eles ouviram o alarme e viram os agentes disparando para algum lugar. Eles ficaram preocupados com o fato de "Berserk" ser roubado mais uma vez e foram examinar a situação. Usando o elevador, eles chegaram ao décimo andar e lá ouviram os tiros da escada. E então, os dois avistaram a figura do homem e adivinharam a situação. Quando viram Kimberly e os outros agentes serem derrotados, seu senso de justiça se manifestou. Ele surgiu com ferocidade.

Rod com seu sangue quente saltou contra o homem enquanto Dennis jogava o produto químico inofensivo, mas fedorento, que eles haviam preparado.

De modo natural, o homem chutou Rod com precisão, mas o frasco químico atingiu com precisão o teto e se partiu, lançando seu cheiro ofensivo. De forma natural, o líquido caiu como um chuveiro no homem abaixo, Kimberly, e os agentes.

O homem levantou a mala no mesmo instante sobre a cabeça para proteger seu corpo do produto químico desconhecido.

Na sequência, junto com um único tiro, a mala foi atingida e saiu voando de sua mão. Quem disparou foi um dos agentes que levou um tiro na perna e caiu. Aquele agente estava rastejando em direção à sua arma que foi lançada para longe antes que sua mão enfim a alcançasse, e ele apontou para a cabeça do homem cuja atenção foi tomada por Rod e Dennis.

Portanto, foi uma coincidência que a mala foi atingida. Pelo contrário, foi porque o homem estava segurando a mala com a mão abaixada que o agente apontou para a cabeça dele. Mas a situação inesperada em que um produto químico foi jogado no teto fez com que o homem fizesse um movimento imprevisto.

E então, houve mais uma coincidência diabólica. A bala atingiu a fechadura da mala com grande precisão.

Como resultado, a mala que estava com a trava quebrada voou para longe da mão do homem e bateu na parede, o que causou sua abertura.

Sim, o frasco de "Berserk", que foi colocado dentro da mala, foi exposto ao ar livre.

As pessoas naquele local olharam a mala caindo em câmera lenta. Obedecendo à gravidade, "Berserk" voou da mala que caiu no chão. Havia dois frascos na mala.

Um frasco voou com o impacto e quebrou no centro da escada. Seu conteúdo se espalhou.

— Não sejam atingidos!

— Un!

Kimberly rugiu com irritação. À frente de seu olhar estava a figura do outro agente que ainda estava deitado no chão.

O agente cobriu o rosto com os braços na mesma hora, mas... era tarde demais.

— A, a? Gii! aAAAAAAAAAAAAAA!!

O respingo de "Berserk" voou nos olhos e na boca do agente, e um instante mais tarde, o agente gritou de forma estrondosa, seu corpo começou a se transformar junto com sons brutais.

— Agora que chegamos a isto, ele está perdido, hein.

O homem, com uma expressão como se estivesse mastigando algo amargo, apontou o cano da arma para a cabeça do agente cujo corpo aumentava. E então, ele atirou sem hesitar e explodiu a cabeça do agente. Se a pessoa entrasse em contato apenas com uma pequena quantidade do respingo, não haveria problema se ela fosse morta antes de se transformar.

O agente desmoronou com facilidade.

Dennis e Rod ficaram muito abalados ao ver uma pessoa morrer diante de seus olhos, mas, mesmo assim, eles se sentiram aliviados, como Kimberly e o homem, pois a Berserkificação foi interrompida.

Foi nesse momento...

— aAAAAAAAAAH!!!!!

O primeiro grito de nascimento veio do andar de baixo. O grito de nascimento de Berserk.

— ... o outro!?

— Aqui não... merda, ele caiu! Ficamos muito distraídos com este aqui!

Sim, o outro frasco não estava por perto.

O outro frasco havia caído no andar de baixo pelo espaço entre os trilhos do corrimão. E então, no meio do caminho, caiu no parapeito e seu conteúdo escapou. Se fosse apenas isso, não haveria problema. No entanto, em um golpe de má sorte, não, talvez isso devesse ser chamado de inevitabilidade, no andar de baixo havia muitas pessoas que ergueram a cabeça para o corrimão para olhar o andar de cima.

O alarme e os tiros que vieram do andar de cima. Não havia como isso passar despercebido pelos estudantes e professores que estavam ficando para trás no prédio da pesquisa, pelos guardas de segurança e pelas outras pessoas.

Por isso, a droga que deu à luz ao berserker, chovendo do andar de cima, os banhou de forma abundante. Não estava mais no nível de um respingo. Foi todo o conteúdo de uma garrafa. Porém, na realidade, isso não era uma injeção completa do "Caso Berserk".

— Aa, céus. Este é realmente um terrível fracasso. A minha sorte hoje é sem dúvidas a pior!

O homem xingou enquanto pulava da escada.

— Guh, merda. Pare, droga!

O rosto de Kimberly distorceu devido aos danos que ainda restavam em seu corpo enquanto se levantava de alguma forma. Ele então perseguiu o homem correndo pelas escadas.

— Rod! Vamos voltar!

— Eh? Ah, Dennis? Mas, algo como isto…

— Se recomponha! Temos que deixar todos saberem! Além disso, aquele homem pode estar indo para onde Emily está!

Tsk. Isso-isso é verdade.

Dennis repreendeu Rod, que estava muito abalado, e o fez se levantar.

E então, eles ficaram com uma expressão de dor ao ver os restos do agente que teve sua cabeça explodida antes de correrem para a sala onde Emily e os outros estavam esperando

Enquanto ouviam os incontáveis rugidos e disparos contínuos ressoando no andar de baixo.


Nota do Autor (Ryo Shirakome)

Muito obrigado por ler essa história.

Muito obrigado pelos pensamentos, opiniões e relatos sobre erros de ortografia e palavras omitidas.

Mesmo que eu planejasse terminar a reminiscência em dois capítulos...

Sério, não tenho tempo para escrever. Desta vez, paramos de novo em um ponto incompleto.



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