Volume 1 – Volume 2
Capítulo XXVIII: Vésperas de Sangue
Mesma noite, local: acampamento de Antilonius (Axioplo) Donbov Varegiannus. O general com seu exército estava estacionado a poucos quilômetros do seu alvo. Seu acampamento fora erguido com algumas poucas semelhanças da dos antigos romanos e naquele momento o clima era de festa.
Este homem estava na parte central de um grande pátio junto com seus oficiais mais próximos e todos bebiam e se divertiam. Ele era grande e muito forte, havia quem cantassem por aí sobre suas demonstrações de força conhecidas desde que quando ele era garoto como entortar ferraduras, matar feras com as mãos ou esmagar os crânios dos inimigos em batalha usando os próprios punhos.
Tinha em torno de 50 anos, porém sua fisionomia fazia pensar que era mais jovem, ele era branco de cabelos pretos curtos espetados, olhos verdes barba fina em torno do rosto e seu semblante lembrava ao dos povos eslavos do qual sua casa descendia.
Alto possuía algo em torno de 1,90 de altura. No seu rosto ainda tinha como detalhe não possuir nenhuma cicatriz e se enquanto muitos guerreiros se orgulhavam das cicatrizes recebidas que contam sobre suas batalhas sobre seus encontros vitoriosos frente à morte, para Antilonius e por que não para toda a fama criada em sua volta isso significava que aquele homem era tão bom em batalha que nunca tinha sido tocado.
Como homem rico, senhor de vários negócios mundo afora (e dizem as más e sinceras línguas de caráter ilegal até para os padrões locais), vestia o que há de mais belo, mais fino e mais confortável.
Tinha uma espécie de gibão feito de seda tingida de púrpura e acolchoado com lã extraída de pelos de animais exóticos ainda desconhecidos pelos Brasileiros com alguns detalhes em couro preto.
Por toda a vestimenta havia desenhos costurados feitos com fios de ouro e prata, por debaixo da couraça saia o gibão e nessa parte era ainda mais ricamente decorado com fios e pingentes de ouro e prata. Para baixo da cintura e das pernas vestia uma calça de seda branca e as outras partes do seu corpo por baixo da armadura também eram cobertos de lã branca para melhor conforto.
Sua armadura era em si uma peça de arte, tinha um design semelhante ao que os armeiros milaneses produziam no século XV lisa com algumas placas extras protegendo os ombros e também a cintura formando uma pequena saia e por baixo dela saia o gibão decorado. O metal utilizado era tão bem forjado ao mesmo tempo leve e resistente que conseguiria parar alguns tiros de fuzis e os Brasileiros levaria muito tempo ainda para entender a natureza deste material.
Seu capacete aberto repousava (ele se recusava a usar um fechado já que duvidava que alguém o acertaria) no chão e era decorado com um comprido penacho preto e dois chifres de cervo feitos de prata...
Todo o conjunto tinha um tom preto-acobreado, sua arma era uma espada de dois gumes que empunhava com a mão direita e um pequeno escudo semelhante a um broquel preso no antebraço esquerdo feito do mesmo material da armadura e pintado como tal. Sua segunda arma era uma comprida lança com a bandeira de sua casa que na batalha ficava presa à sela do seu cavalo.
Seu estandarte que representava sua casa e também os seus domínios era composto de um fundo azul marinho com um contorno dourado e no centro um leão em “passant” com chifres de cervo e asas de dragão dourado emitindo com a boca uma labareda vermelha com bordas também douradas.
Pesquisadores russos dirão tempos mais tarde que os Donbov e todas as grandes casas relacionadas descendem dos povos que habitavam a Rússia e que mais tarde dariam origem aos cossacos e que o motivo de eles virem para o novo mundo é que no momento final do império bizantino esta gente fazia parte da guarda Varegue ou mesmo compunha as unidades estrangeiras formadas por gente de toda a Europa que decidiram fazer uma última resistência contra os maometanos em defesa do cristianismo no desastre de 1453 em Constantinopla.
(Obs: as fontes diferem sobre como de fato esta gente que fundou o império de Yamaris veio para o novo mundo por isso não é de se espantar haver inúmeras versões)
Estando lá sentado vestido como foi descrito ele tinha em seu colo uma das várias cortesãs que acompanhava os guerreiros mais ricos e poderosos, estava nua prestando os seus favores.
Antilonius cresceu aprendendo que era o que era e por isso se via como parte de uma casta superior, talvez por isso enquanto acariciava a cortesã ele apertava e puxava com sua mão, vestida com a manopla que a tornava fria, todo o corpo e principalmente os seios da moça que visivelmente sofria e se sentia machucada porém a sua visível agonia era motivo de excitação ao general e os seus oficiais que se deliciava com a tortura da moça.
Quem ela era? Com certeza não era uma igual para ser tratada assim e o mais provável é ter sido um butim de guerra, alguma civil que teve o azar de viver nas terras antes sob domínio de Galba e foi levada como prêmio, ou poderia ter sido comprada em algum bordel ou mercado de escravos cujo dono ou cafetina foi agraciado com boa quantia de ouro, ou então era apenas uma perdida por aí cuja essência se resumia ao seu belo corpo cuja somatória de erros e azares a deixou sozinha no mundo e seduzida por promessas de conforto seguiu de boa vontade o exército a quem de certa forma ela e outras meninas serviam, mas isso são apenas meras suposições.
Então em meio à diversão ele gritou:
—Sigore re kako ego boré mesu pia ena domini!
(Senhores mal posso esperar por mais uma conquista!)
—Faiaque pia ena Kurios mo? HAHAHAH!
(Só mais uma, meu senhor? HAHAHAHA!) Respondeu um dos capitães.
—It i ammrio ech eni pecurial gure ire mo nóbis xekini to emesius redo re chaina Barasogeios do komi zo i oter cosmo mejina i ei it toti cosmo i mo re progonios pia redo non eisgar kuo re esere nóbis intirenariu nosrum e eti ti i Apolonius kou.
(A de amanhã tem um sabor especial iremos começar a extirpar estes malditos Brasileiros que vieram de outro mundo apesar de ser o mesmo mundo de meus ancestrais, mas isso não importa, eles estão no nosso caminho e no de Apolonius.)
E o general continua:
—Krosmi pia to do kuo re dire aquid foes redo re Barasogeios esre nóbis it naka ei cacro puer afarius norum liberta clasveos omia?
(Ainda mais o que dizem algumas fontes estes Brasileiros estão fazendo é ruim para nossos negócios, libertar todos os escravos?)
—Ego ureite do to Kurios esere tazini is puer to bóri nis veneto i sas simisizigo eti neubos to do ei nomilis lógis
(Eu achava que o senhor estava partindo para o sul em vingança do seu genro e sobrinho, o que seria motivo nobre.) Questionou um oficial.
—Non, non ei todo agori mobius erat kod ei ínfima semântica ei mo cora esere afali eti ech quod eni simi me kuo cosine ego ech pandor i diatis mo paros.
Ego ei adero gloriach puer midio i mesolarvis i vinurum mo komi nis sapie aquid do ria ego ech zo mo komi prima al do tórra mo ego sóteo emi cofides do ego dire esi re. Vider mo do to re Barasogeios zuleni zo it diatis to pilos aprimi eternium eti ria do kuo re ei jo levpirs to sati puer komi mécri riqui...
(Não, não, se aquele rapaz morreu foi porque era fraco, importante é minha filha estar segura e ter tido um filho com ele assim tenho esperanças de manter meu fogo.
Sou um homem ambicioso, por meio da intercessão do vinho me veio em mente algo que já tinha me vindo antes, mas que agora me sinto tão confiante que digo a vocês. Me parece que os Brasileiros aprenderam a manter o portal permanentemente aberto e já que eles são valentes o bastante para virem até aqui.....)
—Eti ei nóbis ire re mo mécri kuo re? Acire sas sé? Kod non?
(E se nós formos até eles? Tomar sua capital? Por que não?) Perguntaram, incentivaram, atiçaram, gritaram alguns oficiais e juntos com seu comandante caíram na gargalhadas cheios de si, pois para eles, do fundo de seus corações, iriam marchar até Brasília com aquele exército e com outros que querendo ou não a eles se juntariam, essa era a pretensão daqueles.
Enquanto isso na estrada que ligava Forte São Jorge as regiões mais ao norte, um comboio do exército Brasileiro seguia a toda velocidade, mais cedo essas tropas foram organizadas e despachadas às pressas, dias antes da data prevista para atender ao pedido de socorro, por isso receberam ordens para avançar a toda só podendo pausar a viagem para revezar os motoristas e navegadores tendo quem não estivessem em nenhuma dessas funções, recebidos ordens para dormir.
A força tarefa composta por reforços de aproximadamente 100 soldados destacados de unidades da infantaria, cavalaria, artilharia e corpo de engenheiros, vinham nos seguintes veículos:
Três EE—T3 Osório com Canhão de 120 mm com três tripulantes cada e por causa de um costume surgido entre os soldados cada um deles foi batizado por um nome sendo estes: São Leopoldo, Santa Rita e Bom Menino, os comandantes destes veículos eram:
Major Gilda Oliveira Martins, 29 anos de Patos de Minas, província Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, Minas Gerais, comandava o blindado batizado de Bom Menino era noiva de outro comandante de tanques o Primeiro Tenente Otelo de Freitas de 33 anos vindo da mesma cidade cujo apelido era Negão Bravo e comandava um tanque de mesmo nome no momento estacionado em Pirassununga cidade do interior do Estado e Reino de São Paulo, para treinamentos (aguardando ansiosamente sua ida para o novo mundo).
Primeiro Sargento Leonardo Sato Luís Osório, 22 anos de Mogi das Cruzes, província da Grande São Paulo, São Paulo, descendente de japoneses por parte de mãe e um dos descendentes por parte de pai do grande general Manuel Luís Osório patrono da cavalaria do exército.
Junto de vários primos tinha se juntado às forças armadas imperiais e reais unidas do Brazil, buscando conquistar e experimentar a glória de seu ilustre ancestral que comandava o tanque batizado de São Leopoldo. Sua tripulação era uma das mais novas a comandar um carro de combate sendo apelidados maldosamente de “Tanque dos Noobs”.
Coronel Vasco Pacheco de Loronha, 45 anos de Nossa Senhora do Desterro (antiga Florianópolis), província Catarinense, Santa Catarina, membro de uma família de origem açoriana vindos no século XVIII, um dos mais experientes está nas forças armadas há mais de 25 anos era o comandante das forças em terra envolvidas naquela missão ele e seus homens tripulavam o Santa Rita.
Em seguida vinham sete Veículos Multiuso Agrale VM-2 com quatro tripulantes cada, três deles traziam um reboque com suprimentos e os restantes um Obus Usiminas de 155 mm. Era comandado pelo Subtenente Josué Fonseca Saulo de 32 anos de São Paulo, Província da Grande São Paulo, São Paulo.
Depois vinha um Avibrás AV-VB6 Guará modificado com antenas, geradores e computadores com a finalidade para comunicações sendo tripulado por quatro homens sob o comando do Engenheiro Coronel Paulo Sun Lau de 30 anos natural de Mongaguá, Província da Baixada Santista, São Paulo.
Este veículo foi batizado de Sentinela. Como ainda não havia satélites orbitando no novo mundo, a solução encontrada foi o uso de Dirigíveis ou Zepelins, sendo que o Sentinela se comunicava diretamente com o Dirigível SMB Vigia dos Pioneiros que retransmitia para Forte São Jorge.
Em seguida vinham dois Avibrás AV—VB6 modificados para a função de ambulância sendo que um ficaria em São Francisco como posto médico móvel, cada um era tripulado com seis soldados sob o comando da Sargento Edna Saldanha Dhar, 25 anos de São Paulo, Grande São Paulo, São Paulo.
Seu pai e seu tio eram indianos mulçumanos da Caxemira que se converteram ao catolicismo e após sofrerem perseguição obtiveram asilo no Brazil, seu tio Josias Dhar se tornou um padre que cuida de várias comunidades na Amazônia e seu pai Timóteo Dhar se casou com uma indiana católica de Kerala e no Brazil se tornou comerciante.
Atrás vinha cinco Caminhões Táticos modelo Medium Tactical Vehicle Replacement (MTVR) de fabricação americana cada um levando dois soldados na cabine mais dois na caçamba além de um total de 25 toneladas de suprimentos e equipamentos e outros três veículos do mesmo modelo transportando cada um 10 soldados de infantaria e seus equipamentos.
Estavam sob o comando do Terceiro-Sargento Daniel Freitas de Lima, 24 anos, seus outros amigos que participaram da expedição científica meses atrás estavam também na expedição com exceção da Sofia Luger Takaeda que estava passando um tempo com seus pais após receber ordens de tirar férias já que desde que entrou no exército há três anos jamais tinha tirado um descanso e passado até longos períodos sem um dia de folga tamanho seu vício na guerra, junto com ela foi enviado uma recomendação para que seus entes procurassem para ela um médico psiquiatra.
Esse era o efetivo mandando socorro aos colonos.
Era por volta da meia noite no horário local, restavam 300kms até o destino, mas não era uma Anhangüera ou uma BR 116 era uma estrada “romana” ou mesmo de terra e assim o avanço era lento e constante.
Apesar disso o clima seguia tranquilo entre os soldados, apenas alguns reclamavam que não iriam pernoitar, havia quem iria aproveitar para fazer uma “social” encarando a missão inicial como uma excursão. Enquanto isso em um dos caminhões:
—E pensar que eu achava que iria paquerar umas loli kawai igual aqueles animes isenkais........
—É isekai seu idiota!!!! Não estamos passeando, estamos trabalhando!
—Então vamos entrar em combate?
—Sim e parece que o inimigo ainda luta em formação cerrada.
—Então vamos atirar e não vai acontecer nada conosco, vai ser tipo jogar boliche né? Até eles nos alcançarem...
—Huum será que recebemos um extra por cada inimigo abatido no final do mês?
—Por que estão preocupados em conseguir uma grana extra?
—Veja isso (o soldado mostrou uma revista), preciso comprar essas coisas para minha coleção.
—O que? Você está levando um catalogo de colecionáveis de anime para o campo de batalha?
—Tô, é para isso que trabalho para financiar meu hobby.
Neste momento o caminhão passou por um buraco e causou um forte solavanco, um dos soldados gritou:
—Cuidado motorista tu não tá levando sua mãe, ela ta lá na artilharia aquele canhão!!!!
—E tua mãe que ta na cavalaria aquela égua? Respondeu o motorista.
O clima de ambos os lados da batalha (com exceção dos que estavam em São Francisco Xavier) era um pouco descontraído, sim havia tensão, mas havia muito mais gente preocupada com situações corriqueiras.
Sabiam a sua maneira cada um que no raiar do próximo dia haveria uma batalha, haveria sangue sabiam que quando a noite voltasse haveria vidas a menos, haveria destinos alterados, eles imaginavam que quem morreria seria o do outro lado não eles, estavam ansiosos ou nem tanto, uns confiavam mais na sua superioridade seja lá qual for e que o inimigo seria varrido de uma forma que permitisse um combate rápido, fácil e glorioso, havia muitos que não queriam estar nessa batalha que se aproximava, mas agora já calculava e contavam os ganhos dos louros que iriam com toda certeza obter, havia até quem estava mais preocupado em terminar isso logo e voltar para casa e por fim havia aqueles muito devotos de seus Santos Padroeiros que acreditavam que graças a sua intercessão e apenas por ela, voltariam bem para casa, terços e medalhinhas presas nas mãos era quase um item do uniforme de um soldado médio brasileiro.
Os comandantes de suas unidades por meio de rádio se comunicavam e repassavam entre si os detalhes da operação e alterações eram sugeridas e discutidas tudo sob as ordens e mediação do Coronel Vasco Pacheco de Loronha, estratégias eram elaboradas e revistas a todo o momento, nada menos que a perfeição era aceito. Depois de finalmente acertarem os inúmeros detalhes Coronel Vasco disse:
—Senhores, chegamos pela manhã vocês tem um mapa do terreno (obtido por meio dos Super Tucanos) não esperem ordens para as unidades assumirem suas posições, pois vocês sabem exatamente o que fazer. Relembrando que nossa missão é dar cobertura, proteger os colonos e expulsar o inimigo!
—Senhor, perdão uma última dúvida! Indagou rapidamente um dos oficiais.
—Pois não?
—Em nossa recapitulação da missão não mantivemos contato nem com os colonos nem com Gilmar Castanho que, de acordo com o regulamento por ser o único militar lá, está no comando da situação. Tudo bem quanto a isso? Digo a dificuldade de comunicação.
—Boa questão, na verdade todos sabem que por termos vindo de forma tão inesperada e ainda recente para este mundo, estamos bem longe de toda infraestrutura que podemos encontrar na Terra, principalmente comunicação via satélite, assim o contato com o povoado é e será meio difícil e exige um tempo para que tudo atinja os níveis nos quais estamos habituados.
Lembrem-se que temos que utilizar o que temos no momento, por sorte o dirigível SMB Vigia dos Pioneiros tem quebrado o galho nos retransmitindo informações se bem que os rapazes que estão lá estão mais preocupados e ocupados com a meteorologia do que outra coisa.
Vasco continuou:
—Vamos rapazes, amanhã será divertido e quem viver terá histórias para contar, se vocês nunca ansiaram por um momento assim então deve mudar de trabalho!!!
Enquanto isso no acampamento inimigo, Antilonius depois de comer e beber com seus homens, se banhou em um barracão especialmente erguido para isso, tinha a seu dispor servos de terras distantes em trajes exóticos e ajudantes muito belas completamente nuas apenas ornadas com broches com as insígnias da casa de Donbov.
Terminado de se banhar, vestiu uma roupa leve fez suas orações aos espíritos ancestrais e suas divindades devotas e na companhia das mesmas servas, foi dormir na sua tenda onde desfrutou da alma e da carne de suas acompanhantes, tranquilo e confiante no dia que se seguiria.
Suas tropas ajeitavam seus equipamentos, arrumavam ou concertavam suas armas deixando tudo pronto para a batalha, espadas polidas, cargas de pólvora preparadas, balas de chumbo prontas, cristais mágicos carregados, arcos checados, projéteis contados e guardados, tudo estava pronto.
Em São Francisco, todas as luzes apagadas, alguns indivíduos faziam turnos de vigia, se temiam um ataque repentino, não soaria estranho um ataque noturno e assim se rogava para que o amanhecer chegasse logo, os colonos em suas casas ou postos rezavam para que os Santos e Arcanjos guerreiros intercedesse na manhã vindoura.
Assim foi a noite que antecedeu o histórico dia de 10 de Maio de 2041 depois de Cristo e dia 9 do sexto mês do ano 817 da sétima era na Mesogeia.
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