Volume 1
Capítulo 78 - Os Kerraton vs Generais!
Após a ordem de Chedipé para as energias do ambiente retornaram como um impulso de energia vindo da natureza.
Quando ela sentiu as energias passando pelo seu corpo, foi diretamente lançar magias na direção de Alex.
Alex mesmo não utilizando bem magias era excelente em se proteger de magias.
Chedipé lançava magias de fogo e vento, mas Alex corria para se esquivar e evitar que as magias o acertassem.
Ao mesmo tempo que ele tentava se aproximar dela para atacá-la.
Mas no momento em que ele estava se aproximando ela lançava novas magias ou se afastava utilizando as energias da natureza para poder sentir uma energia nova em seu corpo.
— Você só sabe se defender usando magia. Tipico de magos. — exclamou Alex.
Chedipé não respondeu nada com o comentário de Alex.
O único retorno foi com magias.
Ela lançava encantamentos o mais rápido que podia.
Alex corria e se esquivava de laminas de vento, bolas de fogo, chamas, rajadas de vento e flechas de vento e de fogo.
Quando Alex conseguiu se aproximar, Chedipé o acertou com uma espada de fogo que havia feito com magia por meio de um encantamento.
Assim que sentiu a espada de fogo acertando seu braço, Alex gruniu de dor e imediatamente se afastou.
Chedipé aproveitou o momento para se afastar ainda mais e poder lançar seus encantamentos mágicos.
O rosto de Alex demonstrava claramente a sua raiva e dor após ser ferido.
Mas sendo um filho de Michael ele simplesmente ignorou o sangue que descia de seu braço e segurou suas adagas com mais força e se preparou novamente para atacar Chedipé.
— Parece que você é forte como o seu pai. — comentou Chedipé.
Após o comentário de Chedipé, Alex correu com mais velocidade para atacar ela.
Chedipé mal conseguiu se defender e Alex conseguiu cortar de forma superficial o braço de Chedipé.
— Agora vamos aumentar a nossa velocidade. — disse Alex.
Alex começou a ficar cada vez mais rápido a cada ataque.
Chedipé pronunciou um encantamento para poder se movimentar mais rápido.
Os golpes de Alex ficaram mais rápidos e alguns golpes acertavam Chedipé, mesmo que de raspão.
— Parece que você está ficando mais lenta. — disse Alex em tom de descaso.
Chedipé não conseguiu mais se conter e em um súbito começou a sentir a energia em seu corpo aumentar.
O corpo de Chedipé começou a acumular energias do ambiente e ela se sentia como se estivesse renovada.
Não só o seu corpo estava acumulando energias, mas seus movimentos começaram a modificar.
Chedipé começou a conseguir defender os ataques de Alex.
Os dois continuaram em uma troca de golpes sem controle.
Alex atacava com as suas adagas com golpes rápidos e incessantes, Chedipé conseguia segurar alguns golpes e retornava o ataque.
A batalha entre ambos parecia não ter um fim para acontecer.
Enquanto isso Ankatsu e Dacto estavam em uma batalha.
Ankatsu preparava magias controlando a terra e criando guerreiros que atacavam Dacto.
Dacto sempre fazia mais do que simplesmente se defender.
Ele utilizava magias para acelerar seus movimentos e para deixar seu corpo mais resistente.
Ao mesmo tempo, ele se movimentava com sua espada atacando os guerreiros de terra que Ankatsu comandava.
A distância entre os dois sempre permanecia por cerca de 10 metros pelo menos.
Ankatsu utilizava não só a criação de guerreiros de terra como também utilizava sua magia de terra para mudar o ambiente ao seu redor e assim permitir que Dacto não se aproximasse dele.
— Você não vai conseguir continuar gastando tanta energia mágica desse jeito. — disse Dacto.
— Continue acreditando nisso, mas eu acreditei que um filho de um aventureiro santo teria mais potencial do que isso. — afirmou Ankatsu.
Diferente de seu pai Michael e de seus irmãos, Dacto não era nem um pouco impaciente.
Por mais que as comparações o deixassem com raiva ele não disse uma palavra.
Mas continuando derrubando os guerreiros que Ankatsu invocava através de sua magia.
Quando ele conseguia cortar 2 ou 3, imediatamente surgiam mais 4.
O que Ankatsu não percebeu é que Dacto não estava somente destruindo os guerreiros.
A cada guerreiro que ele destruía, a terra se desmontava sob o solo e Dacto utilizava sua magia para solidificar aquela parte.
Além disso, adicionava uma certa quantidade de magia para que aquela parte da natureza não cedesse a outro controle.
Era quase como uma afirmação de que aquela parte estava sob o controle dele.
Os guerreiros iam na direção dele formando quase que uma fila direta até chegar a Ankatsu.
Dacto não estava somente se defendendo, mas sim apoiando sua estratégia em um ataque futuro que poderia garantir a ele uma vitória.
A batalha continuava entre Ankatsu e Dacto.
Mas o general de Dadb percebeu que Dacto estava muito tranquilo e parecia não estar a fim de atacar ele.
Ao perceber a atitude de Dacto, Ankatsu começou a analisar o que ocorria na batalha.
Quando começou a observar os acontecimentos da batalha que acontecia naquele momento, finalmente ele percebeu que Dacto a cada guerreiro que derrubava se aproximava passo a passo.
— Então a sua estratégia é derrotar os meus guerreiros até que eu não consiga mais usar magias e poder me atacar diretamente? — Perguntou Ankatsu.
Dacto abriu um sorriso pelo canto da boca, parecia que estava prestes a sorrir, mas imediatamente ele sumiu dos olhos de Ankatsu.
Ankatsu se preparou para um possível ataque.
Tentando olhar ao redor dele para encontrar Dacto.
Após Dacto desaparecer Ankatsu ficou procurando ele e tentando encontrar onde ele estava, mas não conseguiu encontrar nem mesmo sua energia mágica.
Quando Dacto apareceu já estava ao lado de Ankatsu que mal teve tempo de reagir.
Dacto colocou sua espada na garganta de Ankatsu.
— Agora, sim, você está acabado. — pronunciou Dacto.
Ankatsu não respondeu e nem mesmo reagiu a nada.
— Agora você decide ficar calado?
— Após acreditar que estava ganhando, como se sente sabendo que era tudo parte do meu plano? — Perguntou Dacto.
Nenhuma resposta saiu dos lábios de Ankatsu.
Dacto começou a apertar o pescoço de Ankatsu contra a sua lamina.
— Agora só está esperando morrer? — disse Dacto continuando com um sorriso claro de que se sentia feliz pela sua vitória.
Antes que a lamina começasse a cortar a garganta de Ankatsu, uma espécie de lama começou a aparecer aos pés de Dacto.
— O que é isso?
A lama começou a subir pelos pés de Dacto.
Quando ele tentou apertar a lamina no pescoço de Ankatsu ele sentiu suas mãos úmidas.
O corpo de Ankatsu começou a derreter se tornando lama.
Dacto soltou o corpo de Ankatsu que era feito de lama e começou a procurar ao redor dele.
Mas não tinha nenhum sinal de Ankatsu.
Ao mesmo tempo que a lama começava a subir pelo corpo de Dacto como se estivesse tentando prendê-lo.
Dacto tentou sair dali.
Movimentou suas pernas tentando sair, mas não conseguia soltar as pernas, por mais que usasse de sua força.
— Agora é você que está em apuros. — disse Ankatsu.
Assim que Dacto escutou essas palavras procurou por Ankatsu por todos os lugares.
Ankatsu não estava visível para Dacto.
— Apareça seu covarde. — pronunciou Dacto.
— Agora eu sou covarde? Você que estava tentando me atacar desprevenido e eu sou o covarde? Não me faça rir. — disse Ankatsu.
Quando o corpo de Dacto estava coberto de lama até a altura de suas pernas, Ankatsu resolveu aparecer.
— Você vai ficar preso aí até que eu receba ordens para acabar com você. — disse Ankatsu.
Dacto começou a sorrir.
— Um mero objeto de alguém não conseguirá me derrotar. — disse Dacto.
— Está querendo parecer bem forte, mesmo quando está preso. — elucidou Ankatsu.
Assim que as palavras de Ankatsu finalizaram, Dacto começou a preparar uma forma de sair daquela situação.
Ankatsu estava se aproximando de Dacto.
O filho de Michael não sabia o que era desistir de uma luta.
Quando Ankatsu estava próximo de Dacto foi diretamente com a mão em direção a lama que cobria o corpo de Dacto até os ombros.
— Parece que não vai conseguir sair dai. — disse Ankatsu em tom de deboche.
Dacto não respondeu nada diretamente para Ankatsu.
Mas no momento em que Ankatsu virou suas costas para olhar as outras batalhas de seus companheiros que também estavam lutando, Dacto forçou ainda mais com sua energia mágica.
Dacto havia aprendido a fazer com que a sua magia criasse uma camada de barreira ao redor de seu corpo e ele mantinha ela consigo, mas só ativa em situações complicadas.
Ao ser ativada a barreira que protegia o seu corpo emanava as energias de seus elementos principais.
Uma fina película de barreira com fogo e com terra.
A lama que prendia o corpo de Dacto começou a ficar ressecada como um barro enquanto está sendo assado.
Quando Ankatsu escutou o som do barro quebrando, olhou para trás e viu Dacto se libertando da sua armadilha.
Ankatsu se afastou imediatamente e Dacto conseguiu sair da sua prisão de lama.
Enquanto as batalhas entre Chedipé e Alex, Ankatsu e Dacto não tinham nenhum tipo de vencedor ou até mesmo alguém que estivesse com certa vantagem.
Saito e Dadb continuavam a sua batalha.
Dadb tentava se aproximar de Saito, mas ele sempre se distanciava e lançava suas flechas na direção dela.
Sem muito controle sobre a sua raiva e a sua vontade de batalhar, Dadb foi diretamente atacar Saito.
Saito não estava sozinho.
Sempre aparecia algum guerreiro de Hanz para ajudar ele.
Mas Dadb não se importava com quem aparecia, seu objetivo era batalhar e acabar com aqueles que a impedia de chegar até os aventureiros santos.
Saito tentava manter uma boa distância de Dadb.
Sempre que ela se aproximava ele lançava algumas flechas e corria para longe.
Mas, ao mesmo tempo que ele se distanciava acenava com a cabeça e um guerreiro de Hanz aparecia.
Às vezes um mago lançava magia na direção de Dadb.
Outras, era um guerreiro para proteger o ataque e atrasar os movimentos de Dadb.
A cada vez que alguém aparecia Dadb ficava mais irritada.
Rikot tentava dar o suporte a Dadb atirando flechas nos magos.
— Você não é nada parecido com seu pai. — disse Dadb com uma irritação clara em sua voz.
— Meu pai é um tipo de guerreiro e eu sou outro. — respondeu Saito.
Dadb sabia que ele só queria ganhar tempo.
— Se você não quer batalhar comigo, vou encontrar seus guerreiros e acabar com eles. — disse Dadb.
Assim que finalizou as suas palavras, Dadb seguiu na direção de onde estavam os guerreiros.
— Rikot, esse covarde fica por sua conta. — ordenou Dadb.
Imediatamente Dadb se dirigiu aos guerreiros de Hanz que estavam espalhados seguindo as ordens de Saito.
Quando Saito foi ir na direção de Dadb, uma flecha quase o acertou diretamente na cabeça.
Por pouco ele não é ferido por uma flecha de Rikot.
Dadb simplesmente abre um sorriso em seu rosto a cada um dos guerreiros que encontra.
Os guerreiros tentam se proteger e utilizar barreiras e magias, mas a força de Dadb aumenta a cada vez que ela batalha com alguém.
Seu machado conseguia mais força a cada golpe e a cada encantamento e pensamento de magia era intensificado.
A sua magia de Trevas era algo quase que imediato e de uso constante.
Mas suas outras magias precisavam ser utilizadas com encantamentos.
Em meio as batalhas Dadb não só se lembrava dos ensinamentos que Sankay passou a ela no período que a ajudou, mas recuperava mais memórias das épocas em que ela batalhava junto com seus 12 generais.
Dadb sentia que a cada lembrança que retornava a sua mente de forma mais clara fazia com que ela conseguisse equilibrar melhor seu fluxo de magia.
Por isso ela golpeava alguns guerreiros e eles simplesmente recuava e nem mesmo tentavam defender.
Ao observar isso Saito ordenou — Não recuem! Se não conseguem sozinhos juntem-se para ir contra ela.
Assim que receberam as ordens de Saito, 4 guerreiros se aproximaram e ficaram em posição de batalha para lutar contra Dadb.
Mais atrás 5 magos se preparavam para um ataque em conjunto.
Dadb não se sentiu ameaçada por juntarem nove guerreiros ao total para tentar segurá-la.
Ao olhar para aqueles inimigos Dadb sorriu de alegria por enfrentar uma batalha ainda mais difícil.
Os guerreiros juntos atacavam de todas as direções possíveis.
Os magos entoavam encantamentos e assim que finalizavam o encantamento, os guerreiros recuavam para que as magias tivessem caminho livre para Dadb.
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