Gênio Incontrolável em Outro Mundo Brasileira

Autor(a): Berweley Kheyle


Volume 1

Capítulo 77 - O Encontro com o Exercíto!

Dadb e seus companheiros se dirigiram para a direção que Wervy apontou. 

No caminho eles tentavam derrotar os soldados eternos. 

Quando se aproximaram do local, Wervy reconheceu as assinaturas de magia de algumas pessoas. 

— Aqui estão os aventureiros de Kerraton e de Hanz. — disse Wervy. 

— Você tem certeza?  — Perguntou Ankatsu. 

— Sim, mas para aliviar as coisas, deixem que eu entro primeiro. — pronunciou Wervy. 

Imediatamente os outros esperaram que Wervy fosse na frente.

Dadb não se importou muito com isso, mas Ryusaki e Sankay ficaram observando, afinal não confiavam nos generais. 

Quando Wervy se aproximou de lá, sentiu que alguém o estava observando. 

Mas sabia que séria dessa forma, decidiu ir falando. 

— Fanallys! Alex! Dacto! Onde vocês estão? 

Ele repetia o chamado de seus sobrinhos e foi se aproximando de uma construção com algumas ruínas. 

Alguns aventureiros estavam caídos no chão. 

Wervy passou devagar por todos eles e ficou preocupado com o que aconteceu com seus sobrinhos, afinal eles não responderam. 

Mas antes que Wervy estivesse próximo o suficiente da construção, sentiu uma energia pesada vindo em sua direção. 

Imediatamente ele pegou sua arma e se preparou para um ataque repentino. 

No momento em que ele segurou a sua espada, ele sentiu o impacto diretamente em sua espada. 

O impacto foi intenso, mas Wervy estava preparado para o ataque. 

Mas assim que ele levantou a cabeça para olhar quem estava atacando-o teve uma surpresa. 

Quando se deparou com a pessoa, a sua frente, ele ficou sem entender qual era o motivo do ataque. 

— O que você está fazendo? — Perguntou Wervy. 

— Eu vim atacar você. Tio. — disse Fanallys. 

— Mas qual é o motivo desse ataque?  — Perguntou Wervy. 

— Se alguém forte como você desaparece no meio de uma batalha e depois aparece junto com várias pessoas, só deve ser uma traição a Kerraton. — disse Fanallys. 

— Não é bem isso que você está pensando. — disse Wervy. 

Antes que a conversa continuasse, uma nova pessoa apareceu atacando Wervy por trás. 

Wervy imediatamente empurrou Fanallys com força e logo foi defender o ataque que vinha por trás. 

O ataque era rápido e sem muita potência. 

Wervy já sabia que era seu outro sobrinho. 

— Você também está convencido disso, Dacto?  — Perguntou Wervy. 

Dacto não respondeu nada, mas recuou e imediatamente vem Alex na direção de Wervy Kerraton. 

— Você não passa de um traidor Tio. — disse Alex. 

Wervy bloqueava os ataques de seu sobrinho. 

E logo os três se juntaram para atacar Wervy.

Mas antes que o ataque acontecesse, os outros generais chegaram. 

Os generais chegaram e se aproximaram de Wervy. 

Chedipé segurou o ataque de Alex, Ankatsu segurou o ataque de Dacto e Wervy conseguiu segurar o ataque de Fanallys. 

Todos começaram a trocar golpes. 

Os golpes foram intercalados com magias, mas em pouco tempo os companheiros de Dadb também apareceram. 

Ao mesmo tempo, os aventureiros de Hanz e de Kerraton também vieram para ajudar Alex, Fanallys e Dacto. 

— Vocês apareceram. — disse Saito. 

— Você não me é estranho. — pronunciou Dadb. 

— Você é o Rei demônio que meu pai e os aventureiros santos exilaram e prenderam em uma masmorra. — explicou Saito. 

— Então seu pai é o elfo que comanda o continente de Hanz. Será que você é bom em batalha como seu pai? — Perguntou Dadb. 

Assim que terminou de falar Dadb partiu na direção de Saito. 

— Se preparem e ataquem a todos. Defendam os nossos reis. — ordenou Saito. 

Os aventureiros que já haviam se acostumado com a liderança de Saito seguiram suas ordens imediatamente. 

Saito lançou flechas na direção de Dadb, mas as flechas foram eliminadas pelas flechas de Rikot. 

Dadb continuou indo na direção de Saito. 

Imediatamente Dadb foi atingida por magia de fogo lançada por alguns aventureiros de Hanz. 

Ela foi lançada para longe. 

Ryusaki estava ocupado tentando atacar os soldados eternos, mas Sankay observava Dadb enquanto lutava com um dos soldados eternos. 

Quando viu ela sendo atingida, utilizou magia em seu corpo para acelerar o seu movimento e foi na direção de Dadb. 

Assim que chegou onde ela estava, ele se ajoelhou e utilizou magia de cura nela. 

Dadb começou a se levantar novamente. 

— Você está bem? — perguntou Sankay. 

— Estou, sim, mas você não devia segurar os soldados eternos com seu irmão? — disse Dadb. 

Sankay não disse uma palavra só ajudou Dadb e foi saindo na direção de seu irmão. 

Antes que ele saísse da frente de Dadb ela segurou em seu braço e deu um beijo nele. 

— Obrigado por vir me ajudar. — disse Dadb quando parou de beijar Sankay. 

Assim que os dois terminaram foram cada um para o seu lado. 

Dadb na direção de Saito novamente. 

Sankay antes de chegar até seu irmão falou com Rikot. 

— Ajude a Dadb, tem alguns magos interferindo na luta dela. — disse Sankay. 

Rikot apenas afirmou que faria isso e foi na direção de onde se encontrava Dadb. 

A luta entre Kerraton, Hanz, os soldados eternos e o exército de Dadb se intensificava cada vez mais. 

Wervy Kerraton indo contra a sua sobrinha mais próxima. 

Fanallys atacava-o com cada vez mais força do que antes. 

Wervy sempre segurava o ataque e a empurrava de volta. 

— Por que você nos traiu?  — Perguntou Fanallys. 

— Eu não traí ninguém só estou seguindo o que todos nos deveríamos fazer. — disse Wervy. 

— Se juntar ao Rei demônio e tentar matar a própria família?  — disse Fanallys enquanto atacava seu tio. 

— Você não entende mesmo. Não é nada disse. O nosso objetivo não é esse. — disse Wervy. 

Fanallys se sentiu ainda mais irritada e começou a perder o controle de sua energia mágica. 

O fluxo de magia em seu corpo começou a ficar desregulado e os seus ataques se tornavam mais potentes. 

Seu machado era um machado mágico e acabava liberando as energias mágicas dos elementos que ela tinha afinidade. 

A cada ataque Wervy sentia o peso da raiva e da dor que Fanallys carregava pela traição. 

— Você vai pagar por ter me enganado por todo esse tempo. — disse Fanallys.

E correu na direção de Wervy sussurrando um encantamento que precisava de um período de preparação. 

— Terra, audi uocem meam, et secundum cogitationes meas moue, mandata mea custodi et apta ad necessitates meas. Fac corpus meum resistens et firmum sicut chalcitis adamantinum et fac me vires necessarias lucrari. — finalizou o encantamento. 

Assim que o encantamento foi finalizado Wervy não sentiu nenhuma mudança no ambiente ou nenhum ataque. 

Mas ele sabia que algo iria mudar. 

— Pelo visto você aprendeu a lembrar de boas magias. — disse Wervy. 

— Essa eu não aprendi com você, tio. Eu aprendi sozinha. — disse Fanallys. 

Wervy observou ao seu redor, mas nada parecia ter mudado no ambiente ao seu redor. 

— Parece que não sabia direito o que estava fazendo. — afirmou Wervy. 

Fanallys não respondeu à afirmação de Wervy, mas seus movimentos foram diretamente na direção dele. 

— Você é que ainda não viu todo o meu potencial, meu mestre e tio. — disse Fanallys. 

Ela saiu correndo na direção do professor e mentor dela. 

Fanallys começou a ter movimentos mais precisos e mais pesados. 

Seu corpo parecia estar ainda mais forte. 

Wervy tentava defender, mas os ataques começaram a ficar cada vez mais fortes. 

Parece que aquela menininha que ensinei realmente cresceu. 

Wervy estava se lembrando do treinamento que incentivou Fanallys a ficar melhor e se tornar uma guerreira e maga ainda melhor. 

Antes que Wervy pudesse dar qualquer golpe, ele foi interrompido pela velocidade e a força que Fanallys demonstrava a cada ataque. 

E foi nesse momento que Fanallys sentiu a raiva aumentar em seu corpo e sua energia se descontrolar. 

— Você não pode simplesmente nos trair e depois aparecer aqui para nos matar. — disse Fanallys parecendo fora de controle. 

Ela correu na direção de Wervy. 

A sua energia mágica estava totalmente fora do controle e o ar começou a ficar mais tenso. 

Sankay e todos os outros sentiram essa energia densa e escura. 

Ao olharem na direção de Fanallys eles não perceberam que era ela, exceto Kuros e Lina que ficaram tanto tempo mantendo uma forma de análise que só eles fazem. 

— Acho que teremos problemas. — disse Kuros. 

Imediatamente todos voltaram os seus olhares para a direção onde Wervy estava. 

Fanallys pressionava ele em uma batalha que estava cada vez mais intensa. 

Fanallys atacava com seu machado repetidas vezes e Wervy conseguia apenas fazer com que sua espada desviasse o golpe para não causar um ferimento. 

Mas Fanallys aumentava a velocidade de seu ataque. 

Wervy tentava se adequar, mas em determinado momento ele não conseguia segurar o ataque. 

Fanallys começou a não parecer com ela mesmo, nem em suas ações e nem mesmo sua força. 

Sua força em cada ataque era comparada a uma marreta de 500 quilos lançada em alguém. 

Ao mesmo tempo que seu machado expressava a sua magia de terra em alguns ataques. 

Surgiam pedras pontiagudas na direção de Wervy, mas o mesmo desviava. 

A luta começou a modificar o ambiente e trazer caos naquele momento. 

Foi aí que Kuros decidiu ir ajudar. 

Quando Kuros começou a se movimentar na direção de Wervy o mesmo começou a apresentar sinais de que iria perder. 

Suas defesas se tornavam menos frequentes, seu corpo parecia cansado da batalha que acontecia em todo o ambiente. 

Fanallys começou a não conseguir falar e somente transbordar de energia mágica. 

Foi nesse momento em que ela correu tão rápido na direção de Wervy que ele quase não a viu. 

Mas antes que o ataque dela o acertasse, Wervy recuou. 

Quando ele recuou uma pedra pontiaguda surgiu diretamente das suas costas. 

Wervy não tinha muito tempo para se preparar para o ferimento. 

Ele fechou os olhos como se aquilo fosse amenizar a ferida que ele iria ter. 

Após alguns segundos Wervy abriu os olhos e viu que não tinha sido perfurado pela pedra pontiaguda. 

A pedra havia acertado Kretus. 

— O que você está fazendo aqui?  — Perguntou Wervy. 

— Eu apenas vim salvar a minha família. — disse Kretus. 

A pedra havia acertado próximo ao seu coração. 

Kuros que havia observado tudo que acontecia foi imediatamente até lá. 

Wervy perdeu o controle e começou a atacar Fanallys de forma decisiva. 

A fúria de Fanallys e Wervy só aumentava. 

Foi quando Ryusaki percebeu que algo estava errado. 

— Tem alguma coisa errada com esse descontrole dela e de Wervy. — disse Ryusaki. 

Sankay não conseguiu dar uma atenção clara a isso. 

Mas Ryusaki havia saído de seu lugar e ido em direção a Wervy e Fanallys. 

Enquanto Ryusaki tentava ir ajudar Wervy a se acalmar e Kretus com seu ferimento, os outros ainda batalhavam. 

Chedipé trocava alguns golpes com Alex. 

Como ela era uma maga, mal tinha tempo de preparar os seus encantamentos. 

Alex pressionava Chedipé de todos os lados. 

Ela mal conseguia segurar os ataques de Alex. 

Mas sempre que tinha um tempo ela tentava sussurrar algum encantamento. 

Sempre que ela iniciava a pronunciar um encantamento, era interrompido por um ataque preciso do Alex. 

Foi nesse momento que Chedipé começou a pensar em como ela iria se defender já que não passava de uma maga. 

Alex era um guerreiro experiente em ataques a magos. 

Enquanto pensava, Alex pressionava ela contra a parede e questionava ela sempre sobre onde se encontrava o dono da casa. 

Mas Chedipé nem mesmo sabia do que ele estava falando. 

— O que você quer de verdade?  — Perguntou Chedipé. 

— Acabar com os traidores da nossa raça como você. — disse Alex. 

— Traidora! Eu nunca fui e nunca serei uma traidora. Você é que não entende onde está entrando nesse momento. — disse Chedipé. 

— Se eu não entendo nada, basta que me explique o que você quer fazer. — disse Alex. 

Chedipé se segurou para não falar nada. 

Mas em dado momento ela disse uma única palavra. 

— Ventus abruptus! — pronunciou Chedipé. 

Uma rajada de vento levou Alex para longe dela. Ele foi levado para longe, mas antes que caísse no chão ele se segurou. 

— Então conseguiu lançar uma magia, mesmo nessa situação. — disse Alex. 

Chedipé não respondeu Alex, mas se preparava para uma nova magia. 

Ela não pronunciava nenhum encantamento. 

Mas ela estava fazendo um encantamento na linguagem demoníaca. 

Ela estava ordenando que as energias naturais transformassem a energia dela em uma forma de acelerador para ela. 

 

Apoie a Novel Mania

Chega de anúncios irritantes, agora a Novel Mania será mantida exclusivamente pelos leitores, ou seja, sem anúncios ou assinaturas pagas. Para continuarmos online e sem interrupções, precisamos do seu apoio! Sua contribuição nos ajuda a manter a qualidade e incentivar a equipe a continuar trazendos mais conteúdos.

Novas traduções

Novels originais

Experiência sem anúncios

Doar agora