Vol 1
Capítulo 10: Um Novo Chefe, Um Novo Problema
Subindo um conjunto de escadas estreitas de uma estrada secundária, em uma colina alta de onde se podia ver a paisagem urbana de Iffole, havia um pequeno e esquecido terreno baldio. O único banco ali era o local padrão de almoço de Alina.
“Finalmente estou livre...”
O terreno baldio com vista para a praça estava sempre deserto, por isso Alina tinha se afeiçoado a ele.
“Eu odeio isso. Quero ir para casa...”, murmurou ela, recostando-se em um banco.
Jade havia feito com que um grupo de clientes se aglomerasse ao redor da janela da recepção de Alina; por isso, ela já estava exausta, depois de ter feito apenas o turno da manhã. Com a cabeça baixa de exaustão, ela mastigou lentamente seu sanduíche.
A única coisa pela qual ela esperava ansiosamente no trabalho era o intervalo para o almoço, quando podia ficar sozinha. Era o seu conforto.
No entanto, naquele momento, a voz que ela menos queria ouvir violou a santidade desse solo sagrado. “Uau, este lugar é ótimo. É silencioso e não há ninguém por perto. Eu nunca imaginaria que você poderia encontrar isso em Iffole”, disse Jade Scrade sem pensar, enquanto se sentava ao lado de Alina como se o lugar pertencesse a ele.
“Cara, eu estava apenas procurando um lugar tranquilo e vazio para almoçar. Se você vai almoçar aqui todos os dias, então eu vou com você”.
“Ativação de habilidade: Dia Break”.
Ao ver o martelo de guerra se manifestar silenciosamente do nada com um brilho branco, Jade entrou em pânico e pulou de seu assento. Talvez ele estivesse pensando em quando ela o atacou sem piedade no dia anterior, pois dessa vez ele não hesitou em tirar o escudo de suas costas.
Se protegendo como uma pequena criatura diante de uma fera, ele timidamente espreitou seu rosto por trás do escudo.
[Sol: Isso passa a mesma vibe de love is war quando a kaguya fala “que fofo” pro presidente]
“E-eu-eu não fiz nada! Eu-Também não expus sua identidade!”
“Cale a boca, pare de ficar tão relaxado no meu local de trabalho e faça seu próprio trabalho, seu babaca estúpido de cabelinho prateado!”
“Sou um aventureiro, então geralmente não tenho horários fixos. Não há problema, para mim, não ter pressa”.
“...Hmph.”
Como Alina estava presa à janela da recepção ou à sua mesa todos os dias, de manhã até a noite, ouvir Jade mencionar sem pensar os privilégios dos aventureiros fez surgir uma veia em sua testa.
“Quando faço uma pausa no trabalho, tenho que verificar se as coisas estão ocupadas ou não, e se alguém achar que estou me descuidando, tanto a equipe quanto os clientes reclamam comigo… Como você se atreve a admitir que está se descuidando para alguém na minha posição?”
“E-espere, não! Não estou sendo negligente! Esse é um uso válido do tempo! É para minha pesquisa do Carrasco...”
O martelo de guerra atingiu o chão aos pés de Jade com um som de rachadura. Ao ver isso, Jade retirou seus comentários... que pareciam muito com uma desculpa.
“...Me desculpe.”
“Faça seu trabalho de verdade esta tarde. Entendeu?”
“Sim, senhora...”
Alina dispensou seu martelo de guerra, pegou sua lancheira e saiu rapidamente para encontrar um novo lugar para seu almoço. Mas então lhe ocorreu que Jade, que se destacava tanto, estaria em seu encalço, não importa onde ela fosse. Não seria sensato deixar o local de forma tão impensada.
Alina deu dois ou três passos à frente e parou. “...Agh, bem quando eu teria um tempo sozinha...” Sem escolha, ela suspirou e voltou para o banco, onde retomou seu almoço.
“Alina, você é mais feroz do que um troll selvagem, não é?”
O terreno baldio se transformou em uma cratera em um único golpe. Sem se intimidar, Jade sentou-se ao lado dela.
[Mon: Evoluímos]
“Isso é porque você é muito persistente”, disse Alina.
“Quando minha mente está voltada para algo, eu nunca desisto de perseguir. Além disso, eu sou o tanque mais forte da guilda. Tenho confiança em minha resistência, robustez e vitalidade - Aiaiaaiaiaiai! Pare de beliscar a pele das costas da minha mão!” Jade se afastou rapidamente para o canto do banco, mantendo um curto momento de silêncio.
“...Quando você manifestou essa habilidade Dia pela primeira vez, Alina?” A pergunta de Jade quebrou o silêncio. “Há tantas pessoas 'não qualificadas' por aí que ficam chateadas por não poderem usá-las.”
“Não vou lhe contar”, respondeu ela de forma brusca, enquanto enchia as bochechas com um sanduíche. “Além disso, basicamente depende da sorte o fato de uma habilidade se manifestar ou não.”
“Acho que você tem razão.”
As habilidades eram completamente diferentes da magia. Eram habilidades únicas que as pessoas nasciam com elas.
Ao contrário da magia, que qualquer pessoa poderia ativar com a mana e o conhecimento adequado, uma habilidade não podia ser usada até que se manifestasse. Era comumente aceito que todas as pessoas eram equipadas com habilidades inatas, mas as condições para manifestá-las ainda não eram compreendidas, portanto, atualmente era impossível fazer com que uma delas fosse ativada deliberadamente.
Além disso, não havia uma resposta clara sobre o que determinava a natureza das habilidades ou mesmo de onde vinha seu poder. Elas estavam envoltas em mistério.
“É por isso que é um desperdício para você ser uma recepcionista com uma habilidade como a sua. É realmente uma pena.”
“Depende de mim e de como eu quero usar esse poder.” Alina terminou de comer seu último sanduíche. Arrumando sua lancheira vazia, ela se levantou. “De qualquer forma, você está perdendo seu tempo rondando meu local de trabalho como se estivesse tentando me assediar.”
Deixando esse comentário para trás, ela olhou para a torre do relógio. Aquele intervalo de uma hora para o almoço que ela tanto esperava havia terminado em um piscar de olhos. A passagem do tempo era tão cruel. Parecia que ela só havia descansado por cinco minutos.
“Agh... acho que vou trabalhar duro esta tarde também...” Deixando Jade para trás, ela se dirigiu ao escritório.
Infelizmente, as recepcionistas tinham intervalos fixos para o almoço, pois eram pagas por hora. Alina não podia fazer pausas quando queria, como os aventureiros.
Sol: Vocês tão vendo não vale a pena ser CLT hoje em dia, “cê é loko não compensa”
Mon: Bagulho mesmo é sequ---- Trabalho indivual honesto!
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