Juiz Rúbeo Brasileira

Juiz Rúbeo

Capítulo 15: APROXIMAÇÃO

Aurora amanheceu o céu ainda continuava nublado, mas se aparentava sem chance de chover, só que os ventos fracos continuavam frios.

Rubreos e sua família acordaram um pouco mais tarde, pois foram dormirem de madrugada.

A primeira a levantar foi Niria, que se encontrava na cozinha preparando a ceia da manhã.

Ela viu os três filhos chegarem já lavados e de roupas trocadas.

— Bom dia meus filhos a ceia estará pronta! Pietras, por favor, coloque a mesa para vocês e seu pai quando acordar.

Todos a responderam e a Pietras respondeu:

— Sim mãe pode deixar.

— Obrigada minha filha.

Então os três filhos foram para a sala onde sempre são servidos os alimentos.

Nesse momento com uma cara de ressaca, chegou Pietros na cozinha.

Niria logo já disse para ele:

— Bom dia meu marido! É melhor você tomar um banho primeiro para melhorar essa sua ressaca.

Ele com a mão da na cabeça.

— Estarei fazendo isso agora, pode ir servindo a ceia para os nossos filhos.

— Quando a banheira estiver cheia me avise para esquentar a água para você!

— Está bem minha senhora.

Pietros andou na direção da escadaria que levava para o andar de cima onde no quarto do casal havia um cômodo para realizarem os banhos.

Após o banho de Pietros e de todos se alimentarem da primeira ceia do auroras, foram para o fundo da casa e começaram arrumar o local para que pudesse almoçar.

Estavam Pietros, Narion e Rubreos cada um com uma tarefa especifica.

Como estava frio mesmo sem estar ventando, eles colocaram quatro braseiros e Rubreos cuidava de por lenha e acender todo.

Enquanto Pietros e Narion montavam uma grande mesa.

Foi quando os três viram sendo trazido por Pietras a Melina e Sanis.

Sanis sendo prestativo começou a ajudar na montagem e Melina voltou para dentro junto com Pietras para ajudar sua mãe na cozinha.

Niria foi até Pìetros disse que iria à rua para comprar mais alimentos e Pietras e Melina iriam com ela.

Ele então concordou.

Então as três saíram deixando eles de terminarem de fazer o que era necessário.

Tudo havia sido terminado e eles estavam se esquentando nos braseiros, quando ouviram as vozes vindas de dentro da casa, principalmente da cozinha.

Além da Niria, Melina e Pietras com elas estavam sua irmã, seu marido e os filhos, juntos ainda os primos de Pietros com suas esposas.

Elas haviam encontrados com todos pelo caminho, pois estavam indo até a casa do casal Pietros e Niria e por isso ajudaram nas compras de mais alimentos e assim todos almoçarem.

Os primos de Pietros aproveitaram e comprar cada um pequeno barril de Hinmel que naquela altura fazia o maior sucesso, principalmente pelo clima frio.

Compraram um pedaço grande de pernil de um animal selvagem pré-assado, bastava por no fogo que logo ficaria pronto.

Então providenciariam e inclusive aumentaram ainda mais a mesa.

Os maridos, amigos e os filhos estavam na parte do fundo, enquanto a esposas e filhas na cozinha.

Niria cheia de curiosidade queriam saber como foi a noite de Melina, onde a mesma deu um cutucão forte nela, saber daquele assunto na frente das meninas.

Niria riu assim como sua irmã e as esposas dos primos de Pietros.

Enquanto o grupo masculino assava a carne, bebiam e conversavam, virão a Niria chegava à porta e dizer com muita alegria:

— Olha chegou mais convidados!

Ela mostrou o pai de Sarah, sua esposa e filha, fazendo o coração de Rubreos pular de alegria e surpresa, pois não esperava ver ela tão cedo.

Os três cumprimentaram cordiamente todos ali presente da mesma forma foram retribuídos.

A mãe de Sarah disse:

— Viemos para pedir desculpas pelo mau comportamento do meu marido ontem, ele ficou envergonhado hoje quando acordou.

Ele tomou a palavra e disse:

— Sim me desculpem pelo péssimo comportamento ontem.

Pietros disse rindo:

— Que isso não precisa, todos nós aqui ficamos bêbados mesmo.

Pietros olhou para Sanis e continuou dizendo:

— Bom pelo menos um de nós não ficou bêbado e cuidou de tudo!

Todos deram altas gargalhadas olhando para Sanis que ficou sem palavras.

Sendo assim o pai de ficou entre eles enquanto sua esposa e filha voltaram para dentro com Niria e ficou com as demais mulheres.

Percebendo a inquietação de Rubreos.

Narion chamou seu primo Edes para dentro da casa e assim se juntar com suas primas e irmã dele, pois a Sarah poderia estar com elas.

Então Narion pegou Rubreos pelo braço e o trouxe junto para dentro da casa.

Pietras, suas duas primas Francias e Helbenes e mais Sarah se encontrava na sala onde havia a lareira acessa e assim ajudando a aquecer elas.

As quatro estavam sentadas quando viram os três entrarem na sala corauroralmente as cumprimentaram e se juntou a elas.

Elas sentada de um lado e eles de outro, Rubreos ficando de frente com Sarah, assim seus olhares e sorrisos se cruzavam a todo o momento, dava para ver alegria dos dois.

Então começaram a conversas vários assuntos até entrarem nas vitórias de Rubreos na qual ficou todo sem jeito.

Mesmo assim foi contado e a cada vitoria dita, Sarah ficava mais admirada por ele.

Ela também era uma aprendiz de Feiticeira e mesmo com todo o treinamento não teria força física e poder para vencer ele.

Pietras percebia pela expressão do rosto de Sarah a felicidade que ouvia tudo.

Então continuaram a conversar por um longo tempo.

Até que chegou a hora de todos almoçarem era uma mesa farta estava pronta para todos se servirem, além dos alimentos salgados havia doces, inclusive trazido pela mãe de Sarah e ela.

Então as mães começaram a servir seus filhos e a elas, depois foi Melina e Sanis em seguida o restante do pessoal.

Muita fartura e alegria, o aroma das refeições ia longe.

Sem que percebessem Rubreos e Sarah acabaram sentando um do lado do outro, e os dois não ficaram envergonhados e sim felizes.

Niria foi a primeira que percebeu, ela com um gesto de cabeça para a mãe de Sarah que olhou discretamente e viu também e com um simples sorriso se sentiu muito alegre pela felicidade da sua única filha.

Melina observou também e vendo que Niria havia percebido nada falou só sorriu.

Eles estavam almoçando com muita felicidade e harmonia, com sorrisos de todos os presentes no local.

Ao termino de almoço a esposas e Melina e as meninas se juntaram para ajudar em tudo na cozinha.

Pietros, seus primos, o marido da irmã de Niria, Sanis e o pai de Sarah foram para dentro e ficaram na sala onde havia a lareira e lá continuaram a degustar de forma mais calma o Hinmel.

Narion, Rubreos e seu primo ficaram ali por perto dos adultos naquela sala.

Na conversa os primos de Pietros informaram que antes de irem para casa deles foram até a Casa Hansa falar com Casares sobre a possibilidade de se juntarem as tropas auxiliares reserva.

Na qual Casares concordou e que iria providenciar os contratos para os eles e as esposas se acaso quisessem, onde a resposta foi bem rápida elas concordaram também.

O marido de irmã de Niria também havia feito o mesmo contrato caso fosse preciso, mas continuava a pegar missões simples em volta da cidade.

Principalmente agora com as condições do clima piorando a cada aurora e, em breve poderia começar a nevar.

Eles sabiam que para as pessoas mais humildes, o simples ato de pegar lenha nas florestas fora das muralhas tornava-se difícil.

Todos concordaram.

Rubreos sempre dava uma escapada para ir até a cozinha para ver Sarah, onde ao vê-la já abria um enorme sorriso e assim a mesma fazia ao vê-lo.

Teve um momento em que ambos se encontraram no corredor, ficaram novamente frente a frente, olhos nos olhos.

As mãos de Rubreos chegaram a segurar as mãos de Sarah, de lindos sorrisos mostravam como os dois estavam em harmonia.

Nesse momento interrompendo foi Melina, mas nada falou só olhou com olhar sinistro para Rubreos que rapidamente largou as mãos de Sarah e tomou o caminho de volta sala quase correndo.

Sarah ficou com vergonha quando Melina disse sorrindo:

— Não se preocupe eu torço pela senhorita e por Rubreos.

Sarah então sorriu de volta.

A tarde alegre passou rapidamente, todos já começavam a se despedir e irem buscar carruagens para irem de volta para suas casas.

Primeiro a irem embora foi à irmã de Niria com seu marido e filhos, sem seguida os primos de Pietros com suas esposas.

Depois Sarah e seus pais, na qual Rubreos quase pegou em suas mãos de forma espontânea na frente de todo, mas ele se conteve e poderia gerar um mal entendido.

Mesmo assim os dois trocaram olhares e sorrisos serenos e coraurorais, mas todos ali haviam percebido a sincronia entre os dois.

Até mesmo o pai de Sarah que naquela altura já não havia tanto rancor e nem raiva do jovem aprendiz, pois conversou um pouco com seu mestre Sanis.

Rubreos a viu subindo na carruagem em seguida dos seus pais.

Carruagem partiu com a jovem olhando pela janela e acenando para Rubreos onde fez o mesmo retribuindo com uma das mãos.

Por último: Melina e Sanis havia combinada de saírem novamente à noite, ao contrario da família de Pietros não iriam sair.

Inclusive Pietros iria descansar um pouco, pois iria comandar uma guarnição e fazer rondas noturnas dentro da cidade.

Sendo assim Sanis, entrou na carruagem que iria levá-lo para sua casa, mas antes se despediu com um beijo amoroso em seus macios lábios em Melina que a deixou muito feliz.

Ela viu a carruagem se distanciando até voltar para dentro da casa e se juntar a família de Rubreos.

Mais um crepúsculo se iniciava, agora com ventos suaves mais gélidos sobravam pela cidade.

Pietros deixa sua família em casa para ir cumprir o seu trabalho, todos da entrada da residência o via partindo a galope em seu belo cavalo.

Melina ansiosa já arrumada e pronta andava de um lado para outro esperava por Sanis.

Até ele chegar e ela sair rapidamente só se despendido rapidamente e avisando que não precisaria esperar por ela.

Niria novamente ria e desejando a ela bons festejos, Melina sorriu e saiu pela porta da frente na direção da carruagem onde Sanis já descia para recebê-la.

Rapidamente ela subiu e assim a carruagem partiu para o centro da cidade.

Niria com seus filhos se recolheram e se trancaram bem em casa, jantaram, conversaram um pouco em seguida foram todos para a cama.

Noite festiva por toda a cidade de Zelanes, da mesma forma na noite anterior muita alegria, felicidade e harmonia.

Foi assim nas sete auroras seguintes, tanto movimentos na parte da manhã como muita festa nas noites.

Mas havia acabado e tudo voltariam a normalidade, bem era isso que muitos esperavam...