Juiz Rúbeo
Capítulo 18: NOITES SINISTRAS
Era o meio da tarde: o clima nada de mudança, céu nublado e ventos gélidos, a agitação ainda continuava por toda a cidade.
Sanis havia encontrado tanto Melina como o grupo na qual ela estava.
Local que eles escolheram. Improvisaram uma barreira de grandes pedaços de madeira e juntaram lenhas para usar nas fogueiras noite.
Havia passado por eles a cavalos uma guarnição de cinqüenta cavaleiros que estavam indo para um posto mais a frente de onde eles estavam.
Clima a tarde era tenso e ficava ainda mais ao se aproximar o crepúsculo.
Niria em casa se encontrava com seus filhos que havia acabado dos estudos de chegar e já os orientavam.
Disse que sua irmã iria vir com os filhos delas para ficarem ali o tempo que fosse preciso.
Narion e Pietras entenderam as orientações de sua mãe e começaram a ajudá-la.
Narion vincava as tochas na frente de casa, quando viu chegar a carruagem do Clã dos Juízes trazendo Rubreos.
Rubreos desceu da carruagem: sabendo que na aurora seguinte um pouco mais tarde, o guia voltaria para pegar e o levar para continuar os estudos.
Rubreos foi caminhando para dentro da casa, onde viu que a carruagem saiu com bastante presa para retornar.
— Rubreos vá direto falar com nossa mãe... veja se ela está precisando de ajuda!
— Está bem!
Rubreos entrou na casa e foi falar com sua mãe, onde a mesma orientou a ele o que fazer.
Tarde fria: de ventos suaves, mas gélidos, mal havia começado a escurecer e fogueiras e tochas já foram acessas.
Tantos nas casas como em todas as avenidas, ruas, vielas e becos, pois era ordem era para ter o máximo de iluminação possível.
Na cidade havia sete grandes torres de vigilância, estava proibida qualquer coisa que iluminasse o interior do posto, poderiam ser levados pequenos braseiros, mas não poderia emitir luminosidade por causa das chamas.
Portas e janelas se fechavam tão rápido quanto o chegar do crepúsculo.
Somente aqueles sob ordens poderiam está nas ruas, uma fina chuva ameaçava a cair naquela noite sombria.
Na armaria: foi orientado que todos que não conseguiram qualquer arma ou vestimenta para combate deveriam voltar assim que aurora clareasse.
Tudo estava se fechando: nenhuma loja de mercador ou tenda poderia abrir.
As tabernas todos também se fechavam e somente as fundições e ferreiros puderiam trabalhar a portas fechadas.
No Quartel Central como em seus postos de guarnições espalhados pela cidade atenção estava redobrada.
Crepúsculo se iniciou sob um clima tenso e temeroso.
Uma chuva fina começou e sendo a companhia do frio.
Para se protegerem usava capas grossas, o grupo de Beligerantes: a Guerreira Melina - Felina Vermelha, Vilner um Mago, seu irmão Caçador Belenis, na companhia de suas esposas: Tercerá uma Heroína e a Guerreira elfica Elfines ainda com Gládio Gandrio ainda com Sanis um Juiz.
O grupo espalhou tochas e fogueiras por todos os lados.
Inclusive algumas tochas foram molhadas com um Óleo Místico, onde a cor das chamas era diferente da cor natural.
Eram azuladas e não provocavam odor de óleo comum sendo queimado.
Sons ouvidos eram somente de algumas goteiras da fina chuva constante, dos estalos das madeiras queimando e às vezes do grupo sussurrava entre si.
Pouco se ouvi ao redor deles e que qualquer lugar da cidade.
Sanis havia saído momentos atrás para ir à Casa Hansa para obter novas informações e também alimentos.
Como era o único a cavalo poderia ir e vir rapidamente.
Boa parte das moradias tanto em seu interior como exterior eram iluminadas com tochas ou pinhas de fogueiras ou braseiros.
Na entrada da casa de Niria: tochas no caminho até o portão de entrada havia tochas que foram banhadas em Óleo Místico.
Assim não apagariam tão facilmente por causa da chuva fina e assim também continuaria a iluminar o caminho.
Niria e seus três filhos juntos com sua irmã Elenias e os três filhos delas, estava todos reunidos na sala. Onde se aqueciam próximos a lareira.
Sua irmã chegou rapidamente junto com os filhos antes de o completo escurecer.
Elenias como Gládia veio trajando sua armadura leve e trazendo suas duas espadas curtas, seus filhos como aprendizes também trouxeram suas vestimentas e Artefatos Místicos.
Narion e Pietras também estavam com seus artefatos por perto e Niria com uma vestimenta leve de combate mística sem contar seu báculo.
Todos ali presente reunidos na sala onde havia a lareira.
Aqueciam-se naquele ambiente, onde Niria havia acendido um incenso para acalmar a todos, principalmente os filhos das duas.
— Houve tempo para você ativar as defesas da casa? — perguntou Elenias.
— Sim conseguimos! As crianças ajudaram bastante quando chegaram deu tempo de fazer tudo. Inclusive essa é a parte da casa que tem mais círculos de proteção, se acaso precisarmos podemos ficar aqui! — comentou Niria para tranqüilizar sua irmã e assim não transparecer para os filhos de ambas.
— Tem noticias dos nossos maridos? — perguntou Elenias.
–– Sim! Parece que Gandrio está com um grupo misto de Beligerantes a oeste daqui e lá por perto há um posto de guarnição. Pietros está com uma guarnição de cem cavaleiros perto do portão oeste. Um mensageiro veio da Casa Hansa enviado por Casares dando noticias.
Com ar de mais calma Elenias mudou a expressão do rosto de saber que eles estavam aparentemente bem.
Elenias disse:
— Eu trouxe também umas porções de vários tipos que havíamos comprado a um tempo atrás se acaso precisarmos!
— Obrigada minha irmã, pode acabar sendo necessário em um momento de urgência.
Elas continuaram as conversas enquanto seus filhos liam livros de historias e se divertiam sem fazer muito barulho.
A noite foi adentrando com uma flecha que voa a luz da aurora.
Assim foi naquela madrugada e outras cinco auroras.
Sob luz da aurora a apreensão e preparativos. No crepúsculo noturno, sombrio e teneboros.
No sexto crepúsculo: na casa de Rubreos, Niria e Elenias fizeram as crianças comerem a onde estavam na sala onde havia a lareira.
Narion mantinha a lareira sempre com fogo alto.
Tanto ele como Rubreos haviam trazido bastante lenha do deposito dentro da casa e deixaram no local apropriado.
Toda a casa do jovem aprendiz de juiz estava iluminada por velas, mesmo sem os cômodos estivessem vazios era para manter as velas acessas.
Estava quase chegando à hora dos filhos das duas irem dormir.
Niria pensativa estava tentando decidir se iriam arrumar ali para eles dormirem ou por nos quarto no andar de cima como nos outros auroras.
Até ela sentir alguém a tocar e olhou.
— Mãe posso pegar água! — disse Rubreos.
Ela olhou pelo corredor que dava até a cozinha e viu que estava bastante claro e seguro e disse para ele.
— Pode meu filho, mas qualquer coisa você me alerte! Aproveite e traga uma das jarras de água cheia que deixei separada que está em cima da mesa.
Ele com sorriso positivamente e saiu andando lentamente.
Rubreos pegou a caneca encheu de água e bebeu.
Olhava pela janela da cozinha que dava para o fundo da casa que também estava bem iluminada.
De surpressa sem ele esperasse uma sombra estranha e misteriosa passou perante aos seus olhos.
Instantaneamente sua Vestimenta Mística reagiu de forma esplêndida.
Agora ela assumia a verdadeira forma de combate, mostrando sua imponência.
Sua Vestimenta Mística se movia como se estivesse viva.
Rubreos com extrema coragem e puro reflexo invocou alguns encantamentos que ficaram sob sua mão.
Andou lentamente até a porta, se aproximou e sua mão quase chegando para destrancar a porta quando ele ouviu:
— Rubreos é você? Se for fique aonde está! — era sua mãe falando de forma suave e calma.
Ela se aproximou lentamente e por trás dele, colocou sua mão sobre a mão dele e disse sussurrando.
— Eu não sei o que você viu, mas não pode abrir essa porta! Vamos voltar calmamente sem fazer nenhum barulho está certo!
— Sim minha mãe!
Sob passos curtos os dois começaram a recuarem lentamente.
Niria e ele não tiravam os olhos das janelas e nem da porta.
Estavam no corredor e ainda andavam de costas com os olhos na direção da cozinha.
Até eles chegarem à sala onde estavam os demais.
Foi quando seus irmão e primos observaram sua Vestimenta Mística de combate completa.
Ela se movia suavemente como ondas calmas do mar.
Eles ficaram admirados com aquilo era a primeira vez que viram tal coisa.
Elenias percebeu que sua irmã ainda olhava fixamente para direção da cozinha, uma expressão de enorme preocupação.
Sem que seus filhos percebessem, ela se aproximou lentamente de Niria e sussurrou.
— O que aconteceu?
— Rubreos viu algo lá fora... por isso a Vestimenta Mística dele está ativa! Ele reagiu por instinto e havia feitos encantamentos e conjurações prévias de Círculos Místicos de ataques!
Elenias surpresa olhou para Rubreos onde os irmãos e seus primos admiravam seu traje.
Niria continuou:
— Ele não sentiu medo e iria abrir a porta e ir lá fora, eu que impedi de sair.
Elenias novamente ficou assustada.
— O que sem saber o que era?
— Aparentemente foi o que eu entendi. — falou Niria que ainda continuava a olhar na direção da cozinha.
— O que faremos?
— Vamos fazer nossos filhos dormirem por aqui hoje se alertá-los. Não vamos deixar ninguém andar ou ficar sozinho pela casa. Vou chamar Narion para ir comigo no andar de cima e trazer as os cobertores para todos dormimos aqui hoje. Fique atenta minha irmã.
— Pode deixar comigo.
Niria saiu de perto de Elenias e foi até onde estava Narion.
Encostou-se ao ouvido dele e sussurrou:
— Meu filho venha comigo! Vamos nos andar de cima e pegaremos os cobertores para dormimos todos aqui, por está mais aquecido a sala.
Narion concordou e saiu trás da mãe sendo observado por Rubreos que ainda olhava sua vestimenta e admirado como ela o envolvia de forma calma e harmoniosa.
Sanis treinou Rubreos para transformar sua Vestimenta Mística para assumir qualquer peça de roupa, até mesmo se transformando em um pequeno lenço.
Rubreos olhou em volta da sala aonde estavam: as janelas estavam bem fechadas e da mesma forma as cortinas ali presente, só que viu algo diferente que lhe chamou atenção.
Antes de descerem para o andar de baixo: Niria verificou novamente todas as janelas dos quartos e quando saiu trancou todas as portas. Assim que entrasse teria que forçar as portas para passar.
Após a Niria e Narion trazer muitos cobertores e outras roupas de cama, todos se alegraram, pois iriam dormir juntos como faziam quando mais novos.
Niria viu Rubreos perto da lareira e foi até ele e disse:
— Está tudo bem meu filho?
Ele quase sussurrando disse:
— Sim mãe! Mas precisei aumentar o poder dos Círculos Místico da barreira de proteção que tem no interior da lareira.
Ela estranhou:
— Como você sabe que há um Circulo Místico dentro da lareira!
Ele respondeu para ela:
— Estranho mãe... mas estou vendo... assim como outros que tem aqui na sala!
— Mas você já os vias antes? — perguntou sua mãe.
— Não! Comecei assim que voltamos da cozinha e entramos na sala!
Niria logo pensou: “como ele está vendo círculos místicos ocultos, será que era por causa da sua Vestimenta Mística” e então falou:
— Obrigada por ajudar a mãe!
Ela deu um beijo amoroso na sua bochecha.
Ele retribuiu com um sorriso amoroso.
Mesmo Rubreos tendo quase a altura e o físico do seu irmão mais velho, ainda era um jovem de dez para once ciclos de vida.
Eles afastaram os moveis para abrir espaços e arrumaram tudo para que fossem dormirem ali na sala.
Enquanto eles arrumarvam Niria e Elenias observavam o comportamento de Rubreos que olhava para si mesmo, suas mãos e sua Vestimenta Mística.
Uma das filhas de Elenias perguntou:
— Mãe nós vamos dormir com nossas vestimentas?
Ela olhou para todos!
— Sim minha filha! Só por hoje iremos dormir!
Niria e Elenias decidiram que iria dormir primeiro para a outra fazer a vigília e ir mantendo a lareira acessa.
Os filhos das duas estavam deitados e cobertos e acomodados.
Elenias apagou algumas velas para diminuir a claridade na sala e assim eles dormirem.
Aos poucos um a um foram dormindo: enquanto Niria ficaria de vigia naquela parte da casa.
Niria ainda preocupada pelo o que aconteceu e estava muito atenda a qualquer som estranho que pudesse vir de fora, mas ela só ouvia os instalados da lenha queimando e das goteiras da fina e constante chuva.
Iniciou uma madrugada tensa em toda parte da cidade.
Nas sete torres de observações as sentinelas de pé de protegiam como podiam do vento gélido, mesmo assim permanecia onde estavam atentos mesmo com aquela chuva fina caindo.
Nas avenidas, ruas, vielas e becos, sempre passando e verificando com tochas guarnições de cavaleiros ou grupos mistos de Beligerantes formados de seis a noves membros.
Sanis cavalgava de volta ao local onde se encontrava Melina e os demais.
Percebeu algo que havia passado despercebido há muito tempo, ele parou seu cavalo e olhou.
Ele por baixo do seu capuz olhou discretamente em varias direções e via algo que chamaria pouca atenção, mesmo chovendo fraco, ele olhava de uma forma que não fosse percebido.
Sanis fazendo gesto à rédea do seu cavalo: começou a trotar lentamente, trotes e mais trotes avançava lentamente, continuava a sua observação a sua preocupação começava a ser nítida se acaso alguém pudesse ver seu rosto.
Ele acionou seu cavalo para aumentar os galopes e assim começou a galopar mais rápido até pegar a mesma velocidade que estava antes.
Cavalgou até chegar onde estava o grupo na qual o viram chegar.
Ele desceu lentamente, puxou seu cavalo pelas rédeas e prendeu em um lugar seguro.
Andou calmante se ainda mostrar o rosto, todos conversavam quase em sussurros.
Melina viu ele se aproximar e percebeu que havia algo errado e disse sussurrando:
— O que aconteceu, por que desse silêncio.
Ele respondeu:
— Continue conversando com todos e não mostre mudança nas suas atitudes.
Ela com isso: ficou ainda mais atenta, sabia que havia algo errado.
Calmamente Sanis se aproximou de Vilner que era um Mago e sussurrando falou:
— Não faça nenhum movimento brusco ou mude sua postura! Você tem algum encantamento como Circulo Superior do Céu?
Fazendo como a orientação de Sanis ele respondeu sussurrando:
— Tenho algum mais nada poderoso como esse encantamento!
— Fique atento quando eu gritar use! Você ainda tem as porções de óleo místico?
— Sim! Mas são frascos pequenos!
— Passe eles para mim, por favor!
Com essa fala Vilner ficou apreensivo e preocupado.
Sanis encostou ao lado do Mago que por baixo de suas grossas capas foi passado os frascos com Óleo Místico.
Melina, calmamente passou conversando um a um, para continuarem com suas posturas, pois estava acontecendo algo e que Sanis sabia e se preparava.
Sanis chegou perto de Melina e disse:
— Me ajude a por mais lenha nas fogueiras!
Antes que ela o respondesse entregou uns frascos para ela, dando a entender o que precisaria fazer.
Os demais continuaram a conversa e não demostravam atenção ao casal.
Que pegou pedaços de madeira grossos e foram colocando nas fogueiras e ao mesmo tempo derramavam o Óleo Místico no fogo que rapidamente reagia e mudava de cor para aquele azulado.
Sanis observava qualquer estranho movimento por baixo do seu capuz, ele então saiu de perto da ultima fogueira que havia posto mais lenha e o Óleo Místico.
Quando ele chegou perto do grupo, ele percebeu seu cavalo inquieto, assim os demais também.
O cavalo batia seus cascos no chão e refugava como se houve algo por ali!
Sanis se aproximou lentamente sob o olhar dos demais, na qual todos estavam preparados naquela altura.
Sanis desprendeu seu animal de onde estava e o trouxe para perto de uma das fogueiras de chamas azuis.
Depois disso o cavalo se acalmou.
Todos sabiam que havia algo de errado ali.
Umas das preocupações de Sanis: além dele e do Mago, eram os únicos com poderes de ataques diretos místicos.
Os demais mesmos eles tendo conhecimento de invocações e o uso das artes místicas.
A força deles era como os objetos místicos que traziam e suas habilidades de combate corpo a corpo.
Não havia nenhum Feiticeiro ou uma Feiticeira com grupo.
Ficaram com seus sentidos mais aguçados para qualquer som estranho, nas mãos dava para perceber a firmeza que seguravam os cabos de suas armas místicas por baixo da capa grossa!
Na Casa Hansa, Casares se encontrava no balcão de atendimento, na qual estava recebendo alguns relatos pelo alguns Beligerantes que chegavam para fazerem seus relatórios das rondas.
Alguns informaram sentirem sensações estranhas e outros chegavam a sentir calafrios ou que estivessem sendo observados, mas não sabiam de onde estavam vindo aquelas sensações.
Principalmente dos Feiticeiros que fazia parte dos grupos que estavam fazendo as rondas.
Com isso Casares mostrava a expressão do seu rosto de preocupação e sua postura andava de um lado para outro enquanto pensava!
Aquela proeocupção se juntava a outras por toda a cidade.
Uma madrugada tensa e temerora, apreenvisa e preocupante para aqueles que estavam acordados.
Aqueles que estavam nos grupos e precisavam dormir, não conseguiam, o ar estava pesado e sensações estranhas.
A madrugada foi adentrando com aquela chuva fina e persistente, ainda mais perigosa, com acompanhamento do vento gélido.
Aurora começava a clarear o céu coberto por nuvens, a chuva havia cessado e muito pouco de vento sobrava.
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