Juiz Rúbeo
Capítulo 24: CONFRONTO
No pátio localizado nos fundos da Sede: Casares dava últimas instruções a um mensageiro, na qual em sua ausência quem deveria assumir a liderança dos Beligerantes deveria ser Pietros.
Sanis havia preparado duas mensagens: uma para ser entregue em sua residência aos cuidados ao chefe da casa e a outra avisando a família de Rubreos.
Informando que iria participar do ataque e que faria de tudo para proteger seu aprendiz, mas que era para eles confiarem no caçula da família.
Os demais que iriam participar fizeram a mesma coisa mensagens para seus Clãs e familiares, pois não sabiam se voltariam com vida do confronto.
Com isso feito, Casares disse:
— Invoquem encantamentos para levitação e ocultação! Em seguida feiticeiro Palanes invoque um encamento simple de uma corrente de ventos para nos direcionar para a muralha da parte leste.
Com esses pedidos, logo eles subiram os ventos sobraram mesmo com aquela chuva forte os levando para o lado leste da muralha.
Para trás ficando todos os demais e ao mesmo tempo caminhando para tomar as devidas providencias se acaso o ataque falhasse.
Sob o direcionamento do vento: o grupo formado por: um Feiticeiro, uma Maga, uma Guerreira e um Caçador, um Gládio e uma Gládia e uma Heroina, com mais Casares que era um Guerreiro, um Juiz e um aprendiz de Juiz.
Sob a muralha leste: no mesmo local onde Rubreos havia atacado a horda oculta. O grupo de Casares e Sanis desceram.
Os cavaleiros e os Beligerantes ali presentes viram o grupo descendo lentamente e com um sinal de mão de Casares pediu para todos continuassem onde estavam.
Olharam e viram que o fogo estava quase se apagando, mas havia muita fumaça e vapor subindo.
Sanis olhou para seu aprendiz e disse:
— Alguma mudança?
Rubreos protegido por seu capuz onde ocutava totalmente o seu rosto, ele se concentrou e um curto período respondeu seu mestre.
— Ainda sinto a presença maligna naquela área.
Sanis olhou para Casares que pediu ao Feiticeiro Palanes que invocasse novamente, mas de forma leve para que o vento direcionasse a fumaça e o vapor para a direção do leste.
Mesmo de forma sutil, já daria para tentar encobertar a presença deles.
Assim o Feiticeiro realizou o encantamento.
— Todos têm porções místicas?
Juntos responderam:
— Sim!
— Então vamos!
Pularam todos do alto daquela muralha gigante e usando encantamentos diminuíram a velocidade da queda e ao chegar ao chão pararam com plumas.
Usando de porções para aumentar a força física e velocidades tomaram todos, menos Rubreos, pois por si só era mais rápido que muitos ali.
Sariam todos em alta velocidade: correndo pelo local da queimada, pois com as fortes chuvas que ainda caiam naquela hora da madrugada o solo não se encontrava quente.
Percorreram uma longa distância com uma velocidade sobrehumana.
Quase chegando ao local Rubreos avisou ao seu mestre que eles estavam pertos e assim acenou para todos parassem imediatamente.
Ao pararem todos sentiram presenças místicas malignas e se aproximarem lentamente, viriam enfim que criaturas eram e agora sabiam.
Eram demônios do Submundo e de uma determinada região denominadas por Torres e seus Lordes, que eram subordinados: aos Condes, Duques, Duquesas ou Condessas, na qual eram subordinados diretamente aos Príncipes e Princesas Infernais.
Com gestos de Casares: eles se distanciaram.
Ao fazerem isso Casares deu o primeiro sinal para Sanis começar o ataque mais pesado que pudesse realizar!
Foi assim que Sanis fez: com encamento ele levitou acima das grandes árvores e por está encoberto pela fumaça, mesmo que fosse pouca, mas junto com a chuva forte ajudava na visibilidade.
Ele gesticulava e invocava dizendo em tom de voz alta e firme:
— Selo da Condenação Absoluta.
Abriu-se um enorme Círculo Místico alaranjado e dourado a sua frente.
Disparou uma tremeda ralaja de energia mística de cor aluzada que atingiu os demônios, explodindo tudo em uma enorme região!
Disparou em pontos estratégicos aniquilando instantaneamente muitos e muitos demônios de diversos tamanhos e aspectos maléficos.
Com isso os demônios começaram a ser revelar saindo das sombras ocultas.
Assim os demais do grupo liderados por Casares e Sanis começaram atacar de forma devastadora, dizimandos demônios e mais demônios.
Mesmo distante enorme da muralha: dava para ouvir as altas explosões e alguns clarões vistos pelas sentinelas da torre e de alguns pontos da muralha.
Círculos e mais Círculos Místicos eram invocados por todos e seus ataques fulminavam tudo pela frente.
Horda e horda de criaturas malignas surgiam e eram destruídas por toda a parte.
Nesse momento os membros do grupo já estavam em suas mãos firmes as Armas Místicas dos Tempos Antigos.
Usando o poder que elas possuíam de própria natureza com conjurações místicas aumentavam os seus ataques fatais.
O grupo avançava na direção do local das ruínas do templo aos pés da cadeia das Montanhas Nebulosas.
Os combates em certos momentos eram corpo a corpo perante aquelas criaturas malignas.
L uta árdua para aquele grupo de elite de Beligerantes.
A batalha se extendia entre ataques físicos corpo a corpo ou de ataques místicos.
Madrugada logo acabaria e céu estaria começando a clarear com isso a vantagem deles seria maior.
Ao perceberem que os números aumentavam mais e mais de criaturas do Submundo, mas não sabiam de onde saiam e agora eram maiores e mais poderosas.
Mesmo assim o grupo começaou a recuar lentamente usava as porções para manter a resistência e a força ao máximo, mas as porções havia restrições de tempo útil ao tomarem.
Com isso os ataques deles precisavam ser mais poderosos, por isso estavam em duplas: o Feiticeiro e a Guerreira; a Maga e o Gládio; a Gláaurora e o Caçador; a Heroina e Casares que era um Guerreiro, enquanto Sanis como Juiz estava com Rubreos na vanguarda e realizava ataque de longa distância.
Por causa das grandes explosões e das ondas de choques onde provocaram vórtices de ventos espalhavam a fumaça e abria visualizações do ambiente da batalha.
Sanis que estavam atacando de uma posição mais do alto, pois estava levitando viu de onde vinham as novas criaturas do Submundo.
Surpreendeu-se, pois eram maiores e pareciam ser mais fortes e resistentes.
Estavam saindo apressadamente de dentro das ruínas do templo que ficava praticamente dentro da montanha.
Com um encantamento, Sanis mandou uma mensagem telepática para Casares relatando o que havia visto.
Casares com uma expressão preocupada. Mesmo eles usando as Armas Místicas Mitológicas, não seria o suficiente para deter tantas criaturas demoníacas pelo tamanho do grupo de elite.
A batalha continuava sangrenta, mais e mais criaturas eram mortas pelo grupo.
Onde se via a fadiga se aproximando e as porções místicas para aumento das habilidades terminarem, assim também das de curas.
As duplas se comunicavam por encantamentos telepáticos, todos relatando a situação para Casares.
Com aumento da quantidade e do nível de forças das hostis demoníacas as duplas começavam a recuar gradualmente.
Sanis dava cobertura atacando o máximo e tentava impedir o avanço.
Ele olhou e viu um clarão começar aumentar gradualmente dentro das ruínas do templo.
Então soube que iria ser atacada mesmo a longa distância.
Rapidamente começou a conjurar encantamentos e invocar Círculos Místicos de Proteção.
Mas não houve tempo o suficiente: ele viu uma enorme quantidade de energia diabólica em forma de rajada na cor quase negra vindo em sua direção.
As duplas de Beligerante de onde estavam: viram aquele disparo se aproximando dos Círculos Místicos defensivos que juiz havia criado, na qual um a um foi superado.
Ao se chocar com o último Círculo Místico: uma grande explosão aconteceu. Onde havia se formando um clarão que dava para ver de longe.
Quando a névoa provocada pela explosão se dissipou todos viram.
Sanis havia invocada a Arma Mística dos Tempos Antigos.
Graças a artefato de guerra ele pode resistir e sobreviver ao poderoro ataque, mas sua força mística havia se esgotado pela metade.
Percebendo que o apoio de Sanis estaria reduzindo. Casares iria avisar para todos recuarem.
Quando o chefe da Casa Hansa foi surpreendido vendo Rubreos usados seus Círculos Místicos, pulando de um em um até ficar sob um deles ao lado de seu mestre.
Ainda ferido e exautos Sanis olhou para seu lado e viu pequena figura.
Na qual sua Vestimenta Mística se movia como se estivesse viva: sua capa quase eram asas.
Por baixo do capuz Rúbeo, uma Máscara Branca ocultava parte do seu rosto.
Em uma das mãos segurava com muita firmeza a sua Haste Dourada da Justiça e Balança Celeste e na outra mão sob um Círculo Místico se encontrava o Grimório aberto e suas páginas se moviam em sincronia com o poder do jovem aprendiz de juiz.
Atrás de si outro Círculo Mistico: sob ele estava a Arca Dourada e acima outros pequenos Cícrulos Misticos trazendo livros de encantamentos.
Sanis ao ver que Rubreos estava do seu lado foi logo dizendo:
— Rubreos o que você está fazendo? Não foi isso que eu lhe pedi!!
Rubreos olhou para ele e respondeu:
— Mas foi para isso que me treinou meu mestre!
Sanis com um sorriso irônico não tirava a razão dele.
Quando ao olharem para a direção que veio aquela poderosa rajada de energia mística do Submundo, um brilho como anterior começou a crescer gradualmente, era a eminência de segundo ataque.
Sanis gritou para Rubreo:
— SAI DAQUI AGORA!!
Após esse gritou ele percebeu que Rubreos não iria obdecer seu mestre e o que mais surpreendeu o experiente juiz, eram as várias conjurações onde estava invocando Círculos e mais Círculos Místicos.
Sanis percebeu o poder que continha cada Círculo Místico invocado por seu aprendiz.
Não só isso Sanis: viu que a Balança na ponta da Haste Dourada ela rodavar em uma velocidade inacreditável e com isso gerava mais energia ainda, uma energia verdadeiramente Divina.
Sanis olhou para frente e viu aquela rajada de energia novamente sendo dirigida para cima de Rubreos.
Só que dessa fez o impacto da energia no Circulo Místico provocou somente um grande clarão, segando a todos na batalha por um breve momento e quando puderam ver novamente.
A energia disparada havia sido contida por vários e vários círculos místicos.
Ninguém acredtiva no que estavam vendo tamanha era surpresa, até mesmo para Sanis que estava ali próximo de Rubreos.
Energia presa circulava como corrente de ar dentro de um tubo de ventilação.
Rubreos sorrindo disse ao seu mestre:
— Agora é minha fez.
Rubreos ergueu sua Haste Celeste para o alto, onde a Balança Celeste continuava a girar inifinitamente.
Começou a inserir mais e mais energia mística junto daquela aprisionada.
Chegando a onde Rubreos queria e com um sorriso de imensa satisfação.
Rubreos a lançou com uma força extraordinária a aquela imensa quantidade de energia celeste indo na direção das ruínas do templo.
Na medida de sua proximação tudo já começava a se desentegrar e nem mesmo cinzas sobravam.
Tudo no seu caminho era dizimado, até entrar para o interior do templo sendo iluminado até chegar ao final.
Tendo como enorme explosão destruindo tudo no interior e pela frente.
As criaturas que sobreviveram na entrada da energia lançada por Rubreos não tiveram uma segunda chance na explosão de saída, todas transformadas em cinzas.
Na cidade de Zelanes a explosão provou pequenos tremores que deu para ser sentindo em parte dela mesmo estando longe do campo de batalha.
O grupo de elite de Beligerantes sentiu o forte abalo onde alguns quase perderem o equilíbrio.
Os seres das trevas que ainda estavam por perto não acreditavam quando perceberam algo.
A explosão tão poderosa que foi, provocou um enorme avalanche de pedras, rochas, lama e neve vinda do culmi da montanha.
Ao perceber o tamanho da avalanche e sua força destrutiva.
Casares com encantamento de comunicação telepática disse:
— Rápido todos façam os encantamentos de levitações o mais alto que puderem! Palanes invoque os ventos para nos afastar o mais longe possível.
Todos subiam deixando para trás as criaturas sombrias, pois elas estavam desorientadas, quando perceberam a enorme onda da avalanche atingindo com uma violência fatal.
Do alto o grupo via a extensão da avalanche, cobria uma enorme área, destruindo tudo em seu caminho.
Até que havia parado, cobriu uma vasta área de floresta.
O céu começava a clarear.
A chuva havia cessado, até os ventos frios haviam parado.
O grupo de Beligerantes desceu lentamente ao solo, uma visão de pura devastação.
Estavam exaustos e mesmo assim ainda alertas, pois alguma criatura ardilosa demoniaca e poderia atacá-los pela retaguarda.
Todos olhavam surpresos para o jovem aprendiz, mas ninguém culpava Rubreos e sim estavam agradecidos não só por ter salvado a vida deles como de todos da cidade.
Sanis se aproximou de Rubreos e seu jovem aprendiz disse:
— Mestre penso que exagere...
Rubreos simplesmente desmaiou, pois seu corpo ultrapassou os limites de suportar tamanho poder místico...
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