Setes Japonesa

Tradução: Batata Yacon

Revisão: Delongas


Volume 13

Epílogo


... A Filial Leste.

Lá, uma mudança de pessoal fora anunciada.

O Labirinto que havia se manifestado no sul de Beim foi designado como um Labirinto administrado. Pelo motivo de conter alguns materiais frequentemente usados e, apesar de seu baixo nível de dificuldade, se podia encontrar materiais que não se podia obter no Labirinto gerenciado de Beim.

O pôster de mudança de pessoal tinha o nome de uma única recepcionista escrito. E recebia voluntários.

Vendo seu próprio nome preenchido, Marianne ficou um pouco chocada.

E a voz de Tanya lhe chamou por trás.

— Já faz um tempo, Marianne. Posso ter um pouco do seu tempo? ... Não fique tão alerta. Já perdi a necessidade de colocar as mãos em você.

Virando-se, Marianne subconscientemente se colocou em guarda. Dando um sorriso de zombaria própria, Tanya a dirigiu para uma sala de conferências que não estava em uso no segundo andar.

As duas entraram na sala, descobrindo que nem mesmo havia sido preparada para a reunião explicatória matinal de novatos.

Marianne-san olhou para Tanya, falou:

— Perdeu a necessidade de pôr as mãos, significando...

Antes que pudesse terminar, Tanya cruzou seus braços, e desceu à mesa.

— Foi o Lyle-kun. No anúncio da Guilda de ontem, ele trouxe as máscaras dos Varredores juntos. Falando que você tinha sido atacada, e que tinha salvado você. Façam isso de novo, e terão o mesmo fim, provavelmente é a mensagem que ele queria transmitir.

Lyle não tinha retirado as máscaras na frente dos executivos apenas para agitá-los. Ele estava indicando que enviar Varredores era inútil.

E a conclusão a qual a Guilda chegou foi para despachar uma recepcionista para o novo ramo no sul. E o nome da recepcionista que foi levantado, foi o da Marianne.

Ela era próxima ao grupo do Lyle, e não queriam mantê-la em qualquer lugar perto do centro da Guilda. Mas como não podiam descartá-la, estavam a mandando para longe.

Do ponto de vista da Marianne, tinha sido para salvar o grupo do Erhart. Ela havia treinado uma porção de grupos, mas talvez tivesse achado algo de adorável neles, já que o grupo do Erhart era o seu favorito.

— Não sou contra uma mudança para o sul. Então, você tem algum assunto comigo?

Tanya assentiu, e declarou suas intenções:

— As outras filiais não têm a folga para despachar aventureiros para o sul. As circunstâncias da Filial Norte, baseada no norte são diferentes demais. Da Filial Oeste, um grupo de primeira classe foi completamente eliminado, enquanto outro já decidiu se transferir ao sul. Parece que a Rainha de Cartaffs mandou que eles fizessem isso. Ela realmente nos tem pela garganta.

A Filial Sul. Já que era especializada em mercenários, era incapaz de enviar aventureiros. E muitas brigadas mercenárias já haviam deixado Beim.

A única restante era a Filial Leste que havia sofrido poucas baixas.

— O grupo do Erhart-kun estará indo para o sul. Ele é próximo demais ao Lyle-kun para permanecer... Acredito que será você a colocar a Guilda em ordem por lá.

A escala do Labirinto não era grande. Mesmo se fosse ser administrado de Beim, ainda continuaria minúsculo, ou assim Tanya lhe informou.

— Levaremos mais dois funcionários da Guilda. Por favor, contrate o resto no local. Bem, em essência, é um exílio na verdade. Beim não tem interesse nenhum no sul. Para pedras mágicas e materiais, parece que alguns mercadores também estão migrando, então tenha uma conversa com eles.

Ouvindo isso, Marianne questionou um pouco a situação. Era como se Beim estivesse sendo dividida.

(Os mercadores com a Casa Trēs no centro. E o pessoal da Guilda... aventureiros. Era como se ele estivesse apenas pegando o que precisa... não pode ser!)

Marianne sentiu que era como se uma pequena Beim estivesse nascendo no sul.

— Tanya, poderia ser que...

Ela confirmou sua própria ansiedade com Tanya. Tanya falou sem mudar sua expressão.

— Ele nos pegou. Depois de investigar, parece que muitos artesãos estarão se mudando por via dos mercadores. Ele realmente completou uma mini-Beim só para si. Lyle-kun... Eu realmente não quero pensar que tudo isso tenha sido de acordo com as expectativas dele.

Marianne não achava que o Lyle estivesse se movendo aleatoriamente.

Sugando fundos de Beim, e então os mercadores e artesãos que lhe eram favoráveis... e era como se ele houvesse roubado os aventureiros e conhecimentos relevantes da Guilda.

Essa sensação, como se estivessem dançando na palma das mãos dele, fez com que as duas o temessem...

... Rauno fora até a base sul montada para a subjugação do Labirinto.

Sempre que um Labirinto precisava ser completado, todos preparariam uma base em seu exterior, mas era natural que Beim estabelecesse o local ao nível de uma pequena cidade.

Mas aqueles distritos possuíam uma destreza como se houvesse um plano para uma cidade ser construída lá desde o começo.

Levando junto consigo a pequena Innis, Rauno manteve-se acompanhando o passo dela enquanto caminhavam pelas ruas.

— Que terra solitária. Se é para chamar isso de base para uma subjugação de Labirinto, deveria ser mais um lugar para os cantores sórdidos, e convite de prostitutas. Se não tem essa atmosfera sórdida, não é nada interessante.

Se caminhasse pela vila, absorveria o cheiro das barracas, e nos bares, os aventureiros saídos do Labirinto faziam farra independentemente de ser dia ou noite.

Rameiras tentando atrair clientes e aventureiros lançando olhares lascivos para elas era uma visão comum. Mas não havia nada disso ali. Não havia nada.

Agarrando a mão de Rauno, Innis falou:

— Como foi sua terra natal?

Rauno coçou sua cabeça com sua mão direita livre.

— ... Meu último chefe não estava lá. Parece que se aposentou. Afinal, ele não era alguém leal à Vossa Majestade, era alguém da época do antigo rei. Não havia muitos restando a quem eu reconhecesse.

Rauno tinha cuidado de trabalhos sujos, e havia basicamente sido expulso de Cartaffs. E havia passado a odiar seu trabalho.

Ele tinha uma Skill para se infiltrar em qualquer lugar. Então trabalhos que não eram dignos de um Cavaleiro eram empurrados para ele, e era menosprezado por aqueles em volta.

Ele continuar cumprindo seu dever era apenas por lealdade ao seu país. Mas as palavras que o antigo Rei lhe ofereceu em troca...

“A vergonha dos Cavaleiros de Cartaffs.”

... foram essas.

— Parece que a Rainha é diferente de seu predecessor “certinho”, mas... me pergunto.

Innis agarrou sua mão fortemente.

— Rauno-san, você quer voltar a ser um Cavaleiro, não quer?

Ele deu um sorriso amargo.

— É o que pareço? Não, se você está dizendo, tenho certeza que sim. Pode ser isso. Talvez eu queira ser reconhecido como um Cavaleiro. Houve uma época em que até mesmo eu tinha ideais imaturos, ou foi o que comecei a pensar esses dias.

Ideais ingênuos ainda existiam dentro dele, ele notara enquanto falava isso para Innis.

— De qualquer modo, Innis... conseguiu a informação?

Com o tom sério de Rauno, Innis assentiu.

— E quais os resultados?

Innis falou em uma voz baixa que apenas Rauno podia ouvir.

— O Lyle-san planeja usar Beim. No final, ele será exilado, e isso será tratado como uma derrota pelo público. Mas para a aliança das quatro nações e Cartaffs... Ele está envolvido em tudo. Estou certa que seu exílio foi um método conveniente de escapar da cidade.

— Escapar de quê? De Celes de Bahnseim?

Innis sacudiu sua cabeça.

— Várias coisas. Se ele permanecesse em Beim como um herói, os movimentos do Lyle-san seriam fortemente restringidos. Tenho certeza que de agora em diante é mais fácil para ele viajar com menos peso. Parece que o Lyle-san é contra receber suporte completo de Beim. E a razão de partir Beim em duas foi...

Nesse momento, uma voz chamou pelos dois.

Era a Novem, fazendo suas compras.

— Innis-san, e Rauno-san também. Então vieram?

Com uma voz os chamando de trás, Rauno respondeu com uma atitude indiferente.

— É, isso mesmo. Porque posso ganhar mais se ficar junto do meu valioso cliente aqui. Vocês continuarão nosso serviços, certo? Eu quero montar um escritório, por acaso há algum espaço aberto em algum lugar?

A razão de ter vindo ao sul foi para ir atrás do Lyle. Não porque ele era um cliente. Era porque a Innis havia previsto a ruína de Beim.

Novem levou sua mão esquerda à boca, e riu.

— Isso ajudaria bastante. Prepararei um espaço imediatamente. Se tiverem quaisquer desejos específicos, despacharei alguém para ajudar, então fale na hora. Até mais ver.

Quando Novem se separou dos dois, Innis agarrou a mão de Rauno ainda mais fortemente. Rauno olhou para ela, e descobriu que ela estava um pouco assustada.

— Qual o problema?

— ... É só uma possibilidade, mas a Novem-san esteve nos vigiando.

Innis estava alerta à Novem.

— A esse ponto? Ela não tinha esse tipo de...

Innis falou:

— Aquela pessoa fará qualquer coisa se for pelo Lyle-san. Esse é o tipo de pessoa que ela é. E eu estou com medo. Quando olho para ela, é como se eu sentisse algo nostálgico... Me desculpe, por favor não preste atenção.

Rauno coçou sua cabeça, antes de levar Innis de volta à pousada...

... Roland entrou no porto em desenvolvimento em um navio da Casa Trēs.

Com o objetivo de se encontrar com aquele assumindo o comando, o futuro Grão-Duque de Galleria, Leold.

Rolando levava consigo os documentos arbitrariamente enviados, enquanto abria caminho ao quarto de Leold, no melhor edifício do porto.

Já que ele não estava em público, Leold vestia uma camisa casual e calças, enquanto trabalhava em seus documentos.

Quando Roland entrou no cômodo, um pouco de chá foi preparado para um descanso.

Quando um empregado trouxe o chá, Leold concluiu seu trabalho, e manteve companhia a Roland. Mas sua atitude era rude.

Roland se perguntava se ele estava sendo menosprezado enquanto continuava com as conversas de modo educado.

— Eu visitei a respeito da carta que foi entregue a Beim. A Grã-Procuradora Ducal declarou que era você quem tinha o direito de decidir, e não falaria mais nada, então vim prestar uma visita imediatamente. Por favor me diga. Porque decidiu quebrar unilateralmente todos os acordos com a Casa Trēs? Não esqueceram quanta ajuda providenciamos nesta empreitada, esqueceram?

Leold olhou para Roland enquanto levava o copo à sua boca, e tomava um pouco de chá. E após retirá-lo de sua boca, segurou o copo com as duas mãos.

— ... Estamos honrando o conteúdo do contrato. Aqueles que contratamos foi o assentamento sul de Beim, não foi? Com o Fidel-dono lá e a Casa mercante Trēs que o tem de representante. Nós definitivamente não contratamos a Casa Trēs usurpada. O que significa, que não reconhecemos vocês.

Leold, que parecia um pouco cansado, tinha as mangas de sua camisa manchadas com tinta de toda a papelada. Suas mãos também estavam um pouco escurecidas.

Havia bolsas sob seus olhos.

— Beim reconheceu a Casa Trēs como tendo sido oficialmente herdada. Se não chama isso de quebra de contrato, não tenho palavras para responder.

Leold-kun respondeu de modo claro.

— Quer Beim reconheça ou não... eu realmente não ligo. A aliança das quatro nações está planejando protestar oficialmente contra Beim. O cunha... digo, o Lyle-dono recebeu um exílio por praticamente nada senão falsas acusações, nos fazendo duvidar da credibilidade deles. E acima de tudo, vocês que exilaram seus parentes para usurpar a casa também carecem de credibilidade.

Roland levantou-se do sofá, e falou com uma expressão de surpresa.

— Está pensando em fazer Beim de inimiga? É verdade que vocês deram as mãos, e ouvi que criaram uma relação de cooperação, mas mesmo assim, todo ano...

— ... Sim, todo ano, nós compramos bens de Beim. Bem, eram principalmente armas e coisas similares, mas pedras mágicas também. Porém, nossa situação já mudou. Guerras estão em queda acentuada. Aquilo que precisamos não são ferramentas de guerra, mas aquelas para tornar nossas vidas abundantes. Precisaremos de uma quantidade fixa de armas, mas podemos produzir isso sozinhos. Você sabia? Expulsando várias casas mercantes, vocês forçaram artesãos que perderam seus lares a escoarem para a aliança. O Lyle-dono expressou o desejo de que oferecêssemos calorosas boas-vindas para eles, e eu pelo menos escutarei nosso benfeitor.

Roland deixou sua cabeça cair.

Ele estava se arrependendo da perda de credibilidade da Casa Trēs em suas mãos. Mas quando Roland descobriu o plano da Gina, já era tarde demais para voltar atrás.

E para Roland que havia crescido em Beim, viver enquanto encarado pelo Conselho de Mercadores da cidade não era algo que ele podia imaginar.

— ... Podemos ter o direito de usar seu porto?

Leold respondeu:

— Não tenho qualquer intenção disso. A aliança de quatro países apoiará o sul de Beim. Nossos acordos futuros se focarão lá.

Roland, para essas palavras:

— Parece que está subestimando o poder de Beim. Quantos anos você acha que levará para uma pequena vila portuária se desenvolver no sul? Conseguem sobreviver sem qualquer comercialização durante esse tempo?

Leold falou:

— É você quem está subestimando. É um fato que Beim é uma proeminente metrópole do continente. Duvido que haja um produto que não possa ser obtido na cidade. Mas subestimando seus arredores desse modo, deveriam aprender sobre como ódio se acumula.

Rolando olhou para os olhos de Leold, e vacilou um pouco. Ele havia trabalhado a maior parte de sua vida dentro de Beim, e teve poucas chances de se aventurar para outras terras.

E o primeiro olhar dirigido diretamente a ele do outro lado do mundo o fez prender a respiração.

Leold instantaneamente reverteu sua expressão, e falou para Roland:

— Volte para casa. Aqui nós não temos necessidade nenhuma de obedecer às decisões de Beim, e não possuímos tais planos.

Roland deixou o quarto, e ponderou sobre como explicaria isso na próxima conferência dos mercadores. Apenas sob o pré-requisito de entregar direitos ao porto, Roland havia sido reconhecido como chefe da Casa Trēs.

Uma vez isso sido perdido, ele não tinha a menor ideia do que eles falariam.

Roland decidiu retornar rapidamente, e preparar contramedidas com a Gina...

... Nas terras que haviam se tornado a fronteira mais avançada com Beim, Blois suspirava.

O que ele tinha de passar de Bahnseim era, não importando como se visse, uma Caixa de Pandora. Não havia dúvidas de que alguma parte do corpo do mercador estava na caixa, e a situação chegara ao ponto dele ter que entregá-la a Beim junto a uma declaração de guerra.

Conferindo a carta em seu escritório, descobriu que continha ordens para que se preparasse para invadir Beim.

Seu Cavaleiro ajudante o olhou, e falou:

— General, posso entender o porquê de não estar a bordo disso, mas precisamos acatar ordens reais.

Diante do honesto Cavaleiro, Blois sentou-se profundamente em seu assento, e levantou os papéis em uma mão.

— É impossível. Impossível, digo eu. Uma invasão de Beim... Não sinto que perderemos, mas quantas tropas e bens você acha que serão requeridos? Além de terem construído aquela fortaleza problemática, o objetivo final é atacar aquela metrópole de Beim. Seria necessária uma legião de uma a duas centenas de milhares. Prepararmos tudo sozinhos? De jeito nenhum. Agora eu só posso chorar.

Blois não conseguia decidir se era algo bom ou ruim o mercador de Beim não ter retornado vivo.

(Bem, ao invés de retornar com seu coração roubado, talvez seja um resultado melhor para o pobre homem. Pelo menos é melhor do que ficar escondido em Beim, e trair seus amigos e família.)

O mercador que havia ido visitar Celes transbordante de confiança, retornara em uma forma completamente diferente. O que quer que restasse de seu corpo rotundo agora cabia em uma caixa que podia ser carregada em uma mão.

O Cavaleiro falou preocupado.

— Se ignorar ordens, não poderá evitar execução.

Blois exalou.

— Eu sei disso. Mas o problema prático aqui é o modo como o governo da região dividiu as pessoas, e estamos carecendo de fundos. Eu posso apenas explicar a presente situação, e procurar por ajuda.

O Cavaleiro olhou para Blois.

— Se for você, general, não seria capaz de conquistar? Você disse que não havia muita necessidade de temer Beim antes, não disse?

Ouvindo as palavras do Cavaleiro, Blois ofereceu uma revisão.

— Cara, seria bom você aprender a se lembrar dos detalhes. É como se você estivesse dizendo que Beim não é nada de especial.

— Estou errado?

— Não é isso. Se entraremos em guerra como premissa. E Beim nunca sequer pensou em expandir seu território, então não tem como invadirem do lado deles. Bem, atiçar pessoas e causar guerras é o ponto em que eles usam. Então se esgueirando com comércio e similares, eles são hábeis em sedução, e em usar a porta dos fundos, e esses tipos de coisa. Eles são inimigos formidáveis em tempos de paz. Mas se enfrentá-los, pode definitivamente vencer.

Dizendo isso, Blois mostrou um certo documento ao Cavaleiro.

Era a brigada mercenária que ele havia contratado para compensar pela falta de mãos. Mesmo vendo isso, o Cavaleiro não pareceu entender.

— Algo a respeito deles?

— ... Uma brigada de mercenários previamente registrados na Filial Sul da Guilda de Beim. Durante a defensiva de Beim, parece que foram encarregados de proteger pontos importantes. A escala deles é larga, e sua qualidade não é ruim. Mas são mercenários.

Se contratados, se juntarão a qualquer um dos lados. Pode-se até dizer que têm conhecimento completo de Beim. Eles sabem quanto tesouro há na cidade, e para eles, é um lugar fácil de se lutar.

— A cidade de mercadores e mercenários... vai cair.

Com essas palavras, Blois preparou uma carta dirigida ao palácio real no centro. Uma explicação da presente situação, e um pedido de reforços.

Dentro da Joia.

LYLE, que viera do meu quarto de memórias, estava falando com os ancestrais.

『Se não forem ligas, então eu diria meias longas.』

Ouvindo isso, o Terceiro me comparou com o LYLE com um rosto sério.

『Entendo... então o Lyle tinha um fetiche por pés esse tempo todo? Eu por acaso prefiro bundas.』

Eu, para ele:

— Por favor não comece com suas preferências sexuais. Não sente vergonha?

O Terceiro riu:

『Quando eu já tô morto? Melhor dizendo, esse tipo de coisa é vital. É importante conhecer bem a si mesmo. Qual o problema? Qual o problema em ser um fetichista por pés?』

— Não me rotule arbitrariamente como alguém com fetiche por pés!

Quando berrei isso, o Sétimo acompanhou por mim:

『Isso mesmo! Considerando o nível dos olhos do Lyle até agora, já concluí que ele é um amante de peitões. Ele não para de ficar roubando olhares, então não há dúvidas disso. Então se você chamá-lo de fetichista de pés, até o Lyle vai ficar zangado, Chefe de Terceira Geração.』

Nessa hora, percebi que a Joia mostrava as coisas do meu ponto de vista, me senti envergonhado, e me sentei ali mesmo onde estava.

LYLE não ligou para mim.

『Mas eu gosto dos seios da Vera-chan que parecem inexistentes, mas certamente existem. Eu quero esfregar meu rosto contra a parte das coxas delas que dá pra ver entre a saia e as meias!』

— Você é realmente horrível.

Quando fali isso, o Quinto olhou para mim.

『Lyle, só consigo ver isso como você berrando reclamações contra um espelho. Apenas aceite. Esse é o primeiro passo.』

Eu não queria reconhecer esse pirralho tarado como eu mesmo. Quando pensei isso, Milleia-san gentilmente colocou uma mão no meu ombro.

Ela levantou seu polegar:

『Não se apoquente, Lyle. Fiz a Miranda comprar algumas roupas além de cintas-ligas também. Assim como eu, aquela garota tem um bom corpo.』

Antes que eu pudesse negar, o Sétimo abriu sua boca.

『Hahaha, embora os tamanhos dos seus peitos não possam ser mais diferentes. O tamanho questionável da titia não... ai!』

De suas mangas esvoaçantes, ela rapidamente puxou uma pistola de pederneira, e atirou nele.

Já que estávamos na Joia, as coisas acabaram apenas com um “ai”. Na vida real, isso seria uma cena extremamente ridícula.

『Brod-kun, por acaso eu te ensinei que estava tudo bem falar coisas assim para uma mulher? Puxa vida, você não mudou nada.』

Eu tinha algum interesse no passado do Sétimo, mas para mudar de assunto, desviei o assunto para Beim.

— Mais importante, com isso, Beim foi dividida como planejado. Mesmo se uma for esmagada, temos uma reserva, mas... eu realmente vou partir em uma jornada simplesmente assim?

Antes que eu pudesse mostrar nossos movimentos para Bahnseim, eu tinha que ir pela aliança de quatro países, e para Bahnseim através de Cartaffs, finalmente me dirigindo para Faunbeux de lá.

O Terceiro encolheu seus ombros enquanto se sentava na mesa.

『Não tem outro jeito. Precisamos do poder de Faunbeax e dos outros países em volta a todo custo. Se entregar uma carta da aliança e de Cartaffs a eles, isso melhorará seu poder persuasivo, então não se preocupe. Bem, o problema é como Faunbeux odeiam os Walts enormemente.』

O Sétimo havia revivido, limpando sua garganta, e ignorando o olhar do Terceiro. O reino de Faunbeux... eles haviam lutado contra Bahnseim várias vezes, e sofreram derrotas esmagadora e perderam muitas terras duas vezes pelas mãos dos Walts.

Hoje, suas terras têm apenas cerca de dois terços do tamanho de seu auge. Foi a Casa Walt que removeu o terço faltante.

Além do mais, o Sétimo esteve enormemente envolvido. Quando um exército de Faunbeax estava comemorando uma vitória, ele deu uma surra neles, e mandou eles de volta. Aproveitando para tomar algum território enquanto isso.

A Família Walt para eles, são apenas inimigos.

No meio disso, o Quinto se levantou de seu assento.

Ele olhou para as armas prateadas flutuando sobre a mesa redonda.

A espada gigante do Primeiro.

O arco do Segundo.

A adaga do Quarto.

A alabarda do Sexto.

Essas quatro armas brilhantes estavam suspensas no ar, e após um leve respirar, o Quinto falou:

『... Lyle, antes da sua jornada, irei ensiná-lo minha última Skill. Mapa, Dimensão. E finalmente, 【Mapa Real】. Ela pode mostrar o terreno em volta como um mapa tridimensional, e você pode ler os mínimos movimentos. É uma Skill onde você pode mudar seu ponto de vista para qualquer lugar que deseja ver. Bem, é conveniente para viagens, então é perfeita.』

O Quinto disse isso com um rosto resoluto, então me senti um pouco triste que ele finalmente iria me confiar com suas Skills.

Um amante de animais, e com muitos filhos, ele era sempre frio com eles, um homem que deixou um problema enorme para a Casa.

Diferindo da imagem passada, ele era alguém que sempre parecia desmotivado de certo modo. De constituição menor dentre aqueles da Casa, e alguém contra quem o enorme Chefe de Sexta Geração foi incapaz de derrotar até o fim.

— Entendido. Vamos para o seu quarto de memórias.

Dizendo isso, me levantei. O Terceiro abaixou seus olhos, enquanto o Sétimo assistia a mim e ao Quinto com uma expressão séria. E ainda assim...

『... Que conversa é essa de avançar as coisas arbitrariamente por aí? Permita-me dizer isso, mas como a guia, eu possuo uma autoridade maior nesta Joia que a do pai, sabia? Não vou deixar ele desaparecer arbitrariamente assim.』

Quando me virei para a Milleia-san, LYLE cruzou suas mãos atrás de sua cabeça.

『Verdade, eu sabia que devia ter dito ao Lyle sobre isso antes.』

O Quinto apontou para a Milleia-san.

『Vocês aí! Do que é que estão falando!? Eu não tenho mais nada para passar ao Lyle...』

Nisso, Milleia-san corrigiu sua postura com um rosto sério, e se virou de volta para ele.

『É claro que tem. Não tem, pai? O Lyle deveria saber o que você teve que suportar. É um fato que ele não tem escolha senão saber se vai almejar ser imperador... e para que o Lyle aprenda isso de você, eu não permitirei a sucessão da sua Skill.』

O herdar da Skill do Quinto foi prevenido pela Milleia-san...


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