Sputnik Saga Brasileira

Autor(a): Safe_Project


72 SEASONS

Capítulo 15: Caindo em Direção ao Topo

— Eu não sei… Eu não sei de nada…

Rag se recolhia em posição fetal, nu, cercado por nada além de escuridão total. Havia um chão em que se apoiava, mas nem este era visível, apesar de palpável. Falava consigo mesmo, afirmando uma mentira que queria tornar em verdade. Um esforço inútil.

A tropa que lhe resgatou só foi enviada pois já havia se passado 15 dias desde que chegaram na Catedral Secreta. Provavelmente esperavam encontrar ou os três enviados ou ninguém, mas a terceira opção com a qual se depararam foi sem dúvidas uma surpresa.

Nenhum dos homens que lhe resgatou insistiram em perguntar sobre o que se passou no local, sendo esta tarefa realizada pelos Cardeais logo que estava de volta à Igreja.

— Eu… Eu não sei…

Foi a única frase que repetiu, pergunta após pergunta, e cada vez que o fazia, os sussurros da culpa tomavam conta de sua mente.

Exatamente, não sabe de absolutamente nada. Não precisa se preocupar, nem foi culpa sua, não é? Foi por um bem maior. Sim! Tudo que aconteceu foi para que o melhor resultado fosse obtido! O fato de você estar vivo apenas comprova isso!

Suas mãos agarravam os cabelos quase ao ponto de arrancar tufos, deslizando pelo rosto magro lentamente, como se o corpo buscasse revelar ao cérebro o estado decrépito em que estava devido suas decisões. Os dedos beiravam os olhos, ameaçando um ataque perfurante, mas sempre recuavam.

— Rag, diga-nos a verdade, o que aconteceu dentro daquele local?

A voz uníssona dos Cardeais dominava seus ouvidos. A verdade? Ah, sim, conseguia ver um caminho perfeito diante de seus olhos. Contava sobre o vampiro, a invocação, o choque dos juízes e em seguida um enforcamento em praça pública. Não, talvez lhe queimassem na fogueira após arrancar seus braços e pernas. Quem sabe um apedrejamento ou um veneno de efeito lento? Talvez tudo isso em conjunto?

— Não…

Sua mente era incapaz de processar. Todas estas possibilidades eram apenas leves demais para punir seus pecados.

Outra vez, resmungou: — E-Eu… O que aconteceu…

Os olhos mais que cientes da situação caíram com peso em suas costas, lâminas afiadas que só não cortaram sua cabeça no ato por não serem Amaldiçoados. No entanto, ao invés de trabalhar para encontrar a melhor maneira possível de explicar as coisas, sua mente foi dominada por uma única certeza:

"Sim, eles sabiam. Eu tenho certeza de que eles sabiam a verdade, deve ser exatamente por isto que não me sentenciaram à morte de uma só vez."

Aqueles homens sempre foram contra sua mera existência, se esforçando para encontrar a melhor maneira de punir o herege que ousou pesquisar acerca do Livro de Selos. Bem, eles encontraram a opção que procuravam no dia do julgamento.

Naquele dia e perdurando até hoje, a — única — voz que Rag podia tomar como verdadeira ainda ecoava.

Suas palavras foram, sem dúvidas, uma decisão certeira.

"Não… Não foi a minha decisão a melhor. Talvez eu deva aprender mais com aqueles velhos…"

No dia do julgamento, eles tinham todas as provas e justificativas para cortar a cabeça de Rag. Estevan e Laira, os melhores combatentes da Igreja e adorados como heróis, foram declarados mortos, restando da missão apenas o "usuário de selos demoníacos". Reanalisar a situação apenas confirmou para Rag o quão certeiros os Cardeais foram na decisão final.

O resultado da união de dois opostos, o bem e o mal, seria sempre mais assustador que o extremo isolado dos dois. Para um homem cujos pecados não seriam perdoados nem pelo céu ou pelo inferno, a pior punição era, sem dúvida alguma, o simples ato de permanecer vivo.

Melhor parar de sonhar e voltar para a realidade.

 

***

 

Um vento forte batia contra seu rosto, de origem desconhecida até o momento em que Rag recuperou os sentidos por completo.

CACETE! O grito espontâneo nem teve a correção costumeira. Estava em queda livre, mas o local ainda era o Corredor Sagrado, sua direção alterada para que se tornasse num Poço Sagrado.

"O que aconteceu? Eu desmaiei?!"

Procurou por alguma resposta ao seu redor. O ombro, normalmente ponto de apoio para o pequeno demônio, estava agora inóspito, a voz rouca e irritante também ausente. Ao invés desta, uma voz mais humana alcançou seus ouvidos, vinda de baixo.

— Você acordou? Foi bem rápido, que incomum.

Um homem de aparência comum, como um vizinho simpático. Vestido numa batina branca caía logo ao lado, mas ao contrário de Rag, que se debatia como um filhote de pardal que caiu do ninho, o homem se colocava como se estivesse de pé sobre um piso sólido. Ignorando este e outros pequenos detalhes, Rag focou no que pairava sobre a cabeça do indivíduo.

 

Vampiro Descendente

Força 50/100

Agilidade 50/100

Inteligência 50/100

 

"Droga! Tudo isso foi algum ataque dele?!"

Preparou o Disco de Selos de imediato, apontando-o para o inimigo que até então não o havia encarado diretamente, o fazendo agora.

— Não adianta, eu já sei como seus ataques funcionam e pude confirmar por suas memórias que nenhuma de suas habilidades funcionaria contra mim. A minha intenção é te levar vivo até o meu Mestre, mas se você me atacar, então não terei escolha senão arrancar seus braços e pernas.

Rag poderia muito bem usar um ataque mais poderoso. Os atributos do vampiro eram altos, mas longe de serem absurdos. Porém, a possibilidade de falhar somada à ameaça feita o fez repensar esta ideia.

"Se estamos caindo, então quer dizer que ele está me levando para o fim do Corredor?!" Ao mesmo tempo indo até seu Mestre, um 8 e 80 ao mesmo tempo. "Talvez eu possa tirar uma vantagem disso!"

Pelo visto, as memórias que reviveu foram usadas como forma de adquirir informações sobre a [72 Seasons], mas era improvável que cada detalhe da Maldição tivesse sido absorvido. Ao mesmo tempo, nada garantia sua sobrevivência caso acatasse a dica do vampiro.

"Mestre… Todos eles estão falando do mesmo Mestre?"

O nome de Vloid voltou à sua cabeça. Tinha os dois Selos disponíveis no momento, mas a situação o colocava em desvantagem, tornando as informações na sua melhor opção de ataque.

— Quem é você!? Para onde está me levando?

Ah, sim, sinto muito. Meu nome é Vick, ocupando a posição de Primeiro Patriarca, quanto para onde estamos indo, eu já falei. — Ele olhou para baixo, medindo a distância. — Em breve chegaremos ao fim do Corredor e, consequentemente, no Grande Templo, onde o Mestre já está nos aguardando.

— Por que está me levando até ele? Pensei que me queriam morto!

— Apenas aqueles Cardeais queriam isso. Os vampiros que tentaram lhe matar não foram avisados da vontade do Mestre, visto que sua entrada no Corredor Sagrado foi muito repentina, mas é um alívio de que tenha sobrevivido até agora.

Outra vez não confirmou o nome do Mestre, fazendo Rag desistir deste detalhe. Em seguida, buscou a resposta de uma outra dúvida.

— Que tipo de ritual maluco vocês estão criando? Vão causar uma extinção em toda La Serva neste ritmo!

Vick fitou o rapaz, ignorando a tentativa de esconder o medo no tom de voz e focando sua atenção na informação.

— Está sabendo do ritual? Descobriu com a habilidade de algum Selo, eu suponho. Aff, essa Maldição é realmente problemática, mas não importa mais. O Mestre provavelmente te explicaria tudo com muito prazer, então pergunte isto a ele quando o encontrar, será a última pergunta que fará e a última resposta que irá ganhar em sua vida.

"Droga!" Saiu pouco como esperado.

Vick era claramente cauteloso, provavelmente lutava contra seus instintos vampíricos de entregar informações convenientes, o que dificultava um pouco as coisas. Como se ativado por um gatilho, a voz que faltava para completar a conversa surgiu, sussurrando no ouvido de Rag:

Use o ataque, Rag!!

Deu um tapa violento no ombro como se espantasse um mosquito. Até parece, retrucou em pensamento. Tinha acabado de reviver seu maior pesadelo, e a ardência que há muito não atormentava sua garganta voltou para lembrá-lo de que permanecer vivo era sua obrigação mínima para pagar por seus pecados.

"Eu devia só escutar esse cara… Esse Grande Templo deve estar repleto de outros vampiros, sem contar o tal Mestre. Talvez seja melhor eu só aceitar…"

Chegou longe, era um fato. Rastejou pelo Corredor lentamente, às vezes torcendo que a Maldição lhe acometesse de vez, outras fingindo não ter notado estar indo na direção contrária que devia, e ainda assim estava ali, se aproximando do final em velocidade máxima, literalmente caindo em direção ao fim de sua jornada.

Usariam seu corpo para aumentar a potência de um ritual que provavelmente eliminaria La Serva por completo, mas e daí? Seria a punição por cada pedaço de blasfêmia que foi devorado e absorvido por seu corpo na Catedral Secreta.

Pela primeira vez em certo tempo, era capaz de ouvir os murmúrios daqueles que foram obrigados a se tornar uma parte sua. Os gritos corriam em suas veias, quase tomando o lugar do sangue, a dominar cada centímetro do corpo conforme este caía mais e mais fundo em direção ao fundo do poço.

Use o ataque! Use o ataque!

Por quanto tempo mais esta frase seria repetida? Chega! Chega! Por favor, já chega! Clamar por perdão era sua única opção pelo resto da vida? Clamar por um perdão que jamais alcançaria nenhum dos que eram capazes de lhe provê-lo?

O cansaço que engolia sua alma poderia ser empurrado para debaixo de sua carne ao simplesmente desistir. Um ato fácil, bastava ficar parado e apenas concordar com tudo que Vick falasse. De tal forma, seus membros aos poucos cederam para esta vontade, seu corpo e mente prestes a aceitar este fim que há muito já esperavam chegar. Tudo, enfim, acabaria.

— A Catedral Secreta… — disse Vick, de repente. — Há muito tempo eu me perguntava o que havia acontecido com Evanescence e todas as pessoas que ele havia recolhido, mas quem diria que teria sido isto.

Rag sentiu os olhos curiosos do vampiro sobre si. Não se deu ao trabalho de encará-lo de volta, mas se forçou a ouvir o que ele tinha a dizer.

— O Mestre tem alguns planos para o seu corpo, mas é sempre possível conversar com ele. Entende o que eu quero dizer?

Hum? Moveu-se da maneira que podia, girando no ar até ser capaz de tornar sua sobrancelha arqueada visível. Vick continuou a falar no tom de um vendedor empolgado com seu produto:

— Deixe-me conversar com o Mestre! Ele quer usar apenas o seu corpo, mas alguém poderoso como você pode ser muito mais útil se continuar vivo! Tenho certeza de que uma breve conversa com o Mestre vai bastar para ficar convencido de ajudá-lo! O que me diz? Você já é um Amaldiçoado poderoso, imagine quantas vezes este poder seria multiplicado caso se tornasse um vampiro! O que acha disso? Tenho certeza de que é uma proposta muito melhor do que simplesmente ter seu cadáver utilizado para algo que nem sequer vai ver se concretizar.

Aguardou ansioso por uma resposta do rapaz, mas ao invés disso ganhou uma pergunta.

— O que… O que exatamente quer dizer com isso?

Foi a vez de Vick arquear uma sobrancelha, não havia sido claro o suficiente? Ele era burro ou estava ainda impactado por reviver memórias traumáticas? De qualquer forma, resumiu:

— Estou dizendo que: se você morrer, seu cadáver ainda terá valor para nós, mas que você pode ser muito mais útil vivo! Se continuar assim, o Mestre vai apenas matá-lo, assim como planejado, mas não concorda que você pode fazer muito mais por nós vivo do que morto?

Eles se encararam por alguns instantes, o silêncio só não sendo possível por causa do vento que tornava ambos quase inaudíveis um para o outro, tornando um mistério o quanto exatamente do monólogo Rag foi capaz de ouvir. Independente disto, estava claro em seu rosto que as palavras o haviam atingido.

Satisfeito, Vick olhou para baixo, avistando uma luz.

Oh! Finalmente chegamos! Espero que tenha se decidido, rapaz, não desperdice esta oportunidade.

De um instante para o outro, ambos foram engolidos por um clarão. Rag se viu perder a noção de direção quando se acostumou à claridade, pois as direções haviam voltado ao normal, resultando em sua colisão com o chão.

Levantou sem pressa. Diferente do esperado, as mãos encontraram um concreto frio no lugar de terra seca, algo que se prolongava cada vez mais longe conforme erguia a cabeça.

"Que lugar é esse?" Foi impossível evitar o franzir da testa.

Pensaria ter sido encolhido ao tamanho de uma formiga se não fosse pelas várias pessoas que andavam pela vasta área, todas vestindo a mesma túnica branca, lhe encarando à distância. Abaixo do céu nublado deste dia se colocava o mais pálido dos fantasmas.

Rag olhava para cima e parecia que nunca chegaria a ver o topo da construção, larga o bastante para ocupar completamente seu campo de visão mesmo que ainda estivesse mais de um quilômetro de distância.

As estátuas de figuras humanas agiam como pilares para partes da construção, enquanto outras figuras angelicais se colocavam no topo, suas mãos apontadas para o alto, tentando alcançar a representação de um grande olho colocado acima de todo o resto.

As janelas cobertas por panos pretos, quando unidas aos detalhes de mesma cor que se espalhavam simetricamente por toda a construção, criavam a ilusão de um exército de entidades que protegeriam seu local sagrado com suas vidas, tudo para proteger isto que se colocava como uma simples porta de entrada para o que protegia.

Logo atrás desta construção estava a tão almejada Torre Divina, uma outra construção que fazia esta parecer pequena.

"Este é o Grande Templo!? Isso… Isso é…!!"

Gigante, grandioso, imenso, nenhuma destas palavras pareciam se encaixar para descrever esta estrutura diante de seus olhos. Porém, por mais que quisesse, não havia tempo para admirar a vista amedrontadora, a voz de Vick fez o trabalho de lembrar isto.

— Este é o pátio onde o ritual será realizado. Você irá aguardar aqui enquanto eu notifico o Mestre de nossa chegada, mas antes de eu ir, vou perguntar outra vez…

Sua calma era bem justificada, bastou um olhar de Rag ao redor para encontrar mais vampiros do que podia contar de relance, todos escondidos nas sombras das casas brancas que mais pareciam caixas de sapato, empilhadas umas sobre as outras a imitar um tipo de formigueiro.

— Você quer nos ajudar ou não? Esta é sua única chance. Se concordar, então eu avisarei o Mestre sobre sua contribuição antes de trazê-lo até aqui.

O cardeal encarou o vampiro, analisou seus atributos novamente por alguns segundos, um tanto intrigado com o equilíbrio perfeito de 50/50/50. Se Vick já tinha atributos neste nível, seria então esperado que os vampiros ao redor fossem equivalentes ou até mais poderosos que isto. Para muitos nesta situação, haveria somente uma resposta.

Rag levou uma das mãos à cintura, puxando o Livro de Selos. Vick cerrou o olhar, alertando de imediato:

— Não lembra do que eu disse? Tente usar algum Selo e esqueça tudo que eu disse, irei arrancar seus braços e pernas na mesma hora.

— Sim, eu entendi… — Colocou o livro à frente do corpo, exibindo para o vampiro. — Eu tomei minha decisão.

Num movimento repentino, Rag jogou sua arma mais poderosa para o vampiro, que a agarrou no ar no puro susto, como quem quase derruba um prato. Seu olhar confuso alternando entre o livro em suas mãos e Rag, que o fitava sem expressão.

— Então… Hunf! Entendi. Muito bem, garoto, no fim você fez a melhor escolha.

— Eu não teria se não fosse pelo o que disse. — Viu o rosto confuso e completou com um sorriso: — "Eu sou muito mais útil vivo do que morto", suas palavras me permitiram entender o significado das últimas que ela disse.

Um breve o quê questionou tais palavras, impedido de ser complementado por algo que escorria sobre os lábios de Vick. Uma lambida e o passar de seu polegar sobre a área confirmou a última coisa que imaginou.

— Sangue…? URGHH!?

O vampiro caiu de joelhos, agonizando. O Livro de Selos foi solto, caindo a poucos centímetros de sua cabeça, mas a falta de um toque físico não impediu que se abrisse em uma certa página. Enquanto tossia sangue misturado de várias de suas últimas vítimas junto ao seu, levou o olhar trêmulo até o Cardeal, ainda imóvel.

"O que ele fez!? Eu… Eu não consigo nem ativar minha habilidade! Por quê?? Isso… Isso é alguma habilidade de Selo? Não… ele não abriu o livro nem usou o equipamento em seu braço. Então… como?!"

Com pensamentos explícitos em seu rosto, Rag sentiu a obrigação de explicar o que atingia o vampiro, pois seria perturbador morrer sem nem saber qual exatamente foi a causa de sua morte.

— A minha Maldição, [72 Seasons], não é a causa da existência do Livro de Selos, ela apenas vincula meu corpo e alma com ele. Eu descobri isso de forma não intencional quando um Vampiro Indulgente roubou o livro das minhas mãos. Ele teve o mesmo destino que você, e o livro levitou de volta para minhas mãos logo em seguida. É um evento semelhante à uma transfusão de sangue errada, quando alguém do tipo A recebe sangue do tipo B, por exemplo. O corpo que recebe vai negar o componente invasor de todas as formas. Em outras palavras…

Das páginas velhas emergiram um número incontável de mãos, serpenteando pelo curto espaço até alcançar o corpo de Vick, imediatamente puxando-o em direção ao livro.

— Enquanto eu estiver vivo, o único que pode segurar este livro sou eu mesmo.

O vampiro esperneou da maneira que podia, cessando pouco antes do rosto ser engolido, a alma sugada antes da carne. As mãos espremeram seu tronco, os braços e as pernas para dentro das páginas da mesma forma que se faz com restos de comida numa vasilha pequena. Um processo que não durou mais do que dez segundos, encerrado quando o livro se fechou e levitou de volta às mãos de seu dono.

Num efeito imediato, as auras de vampiros, agora acompanhadas dos corpos destes, emergiram de todos os cantos, uma onda sem fim de inimigos determinada a vingar o companheiro eliminado. Porém, o marejar nos olhos de Rag foi substituído pelo brilho da decisão. Ainda era cedo para morrer, e isto estava agora tão claro quanto nunca.

"Sinto muito, Laira! Eu fiquei tanto tempo me culpando que não parei para pensar desta forma sobre a última coisa que me disse! Por você, pelo Estevan, e por todos que estavam lá naquele dia…" Preparou o Disco de Selos em conjunto com sua pistola. "Eu vou, definitivamente, impedir esse ritual de acontecer!"

 

 

 


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