Super Gene Chinesa

Tradução: Pumpkin

Revisão: Pumpkin


Volume 8

Capítulo 770: Rouge

O cadáver do rinoceronte sagrado era imenso, mas não durou muito após a chegada da multidão de criaturas famintas. Logo, todo o sangue foi consumido. Han Sen pegou sua cabaça na areia úmida, e ela parecia ter sido tingida de vermelho, com um visual ainda mais atraente. Naturalmente, Han Sen presumiu que ela de fato tinha absorvido muito sangue.

O sino azul, por outro lado, ficou adornado com várias inscrições vermelhas em forma de símbolos diversos. No entanto, Han Sen não conseguiu discernir o significado delas.

Meowth tinha comido até não aguentar mais, ficando com a barriga tão inchada que parecia uma bola de praia. Só conseguia deitar no chão, ofegando. A fada comeu mais devagar do que os outros, mas já parecia estar terminando. A Arcanja, por sua vez, já tinha terminado há muito tempo.

Han Sen coletou bastante carne e, vendo que quase tudo já tinha sido devorado, decidiu não ficar ali por mais tempo. Com sua mochila em mãos, chamou a fada e disse que era hora de voltar.

Mas a fada ainda não queria partir e continuou comendo. Mesmo assim, Han Sen não esperou por ela. Ignorando sua vontade de ficar, partiu com a Arcanja.

As outras criaturas tinham notado a bolsa que Han Sen carregava e rapidamente correram atrás dele. No entanto, não representavam grande ameaça, visto que eles não tiveram dificuldade de escapar.

Han Sen retornou ao local onde tinha deixado Zhou Yumei e ficou aliviado ao ver que eles ainda estavam ali. Ele se virou para olhar o lugar de onde veio a cem quilômetros de distância e viu que o local realmente tinha se transformado em uma vasta planície verde e florida, cheia de flores de cores variadas.

A raposa prateada, ao ver Han Sen se aproximando, correu velozmente para cumprimentá-lo.

Han Sen estendeu a mão para pegar a raposa prateada, mas ela desviou e foi direto para a mochila. Saltou, rasgou o tecido e começou a devorar a carne que Han Sen havia arriscado a vida para trazer.

Sentindo-se um pouco constrangido, Han Sen recolheu a mão discretamente. Olhou ao redor, com as bochechas vermelhas, e pigarreou. Mas por dentro, pensava de outra forma. “Que desgraçado sem coração! Sente cheiro de carne e nem liga para o mestre que trouxe tudo isso até aqui com tanto esforço!”

Laranjinha também se aproximou da pilha de carne. Pulou de alegria, mas não foi rude a ponto de comer sem permissão.

Han Sen começou a considerar que Laranjinha poderia se tornar útil no futuro. Querendo fortalecer os laços com a criatura, pegou um pedaço de carne e deu para ela.

Laranjinha pulou animadamente e então começou a devorar a carne com grande entusiasmo.

— O que aconteceu lá fora? Por que tantas criaturas correram naquela direção? E por que de repente virou um oásis cheio de grama? — Zhou Yumei correu até Han Sen e perguntou, curiosa.

— O rinoceronte branco morreu. As criaturas vieram devorar o cadáver. No caminho de volta, consegui pegar um pouco da carne dele — Han Sen respondeu, sem entrar em detalhes. Aquilo era estranho demais. Ele manteria o ocorrido em segredo por enquanto, até poder refletir melhor. Além disso, informações como essa eram valiosas, visto que podiam ser vendidas por um bom preço. Não era algo para sair contando por aí.

— Esta é a carne do rinoceronte? — Ao ouvir isso, Zhou Yumei ficou surpresa. Em seguida, fez um momento de silêncio em respeito à criatura falecida. Logo depois, voltou ao seu modo animado e perguntou: — Ah, amiguinho querido... será que eu poderia provar um pedacinho dessa carne?

Zhou Yumei sabia que esse rinoceronte era especial. Criaturas de linhagem sagrada não se comparavam a ele, e ela tinha plena consciência disso. A carne de uma criatura dessas devia ser algo realmente notável.

Se Han Sen tinha dado um pedaço para Laranjinha, ela achava que certamente conseguiria um também.

— Claro, fique à vontade. Mas primeiro tem que assinar isto. Assinando, você pode comer à vontade! — Han Sen tirou um formulário de dívida.

— Tá bom, tanto faz! — Zhou Yumei já tinha acumulado muitas dívidas desde que começou a viajar com Han Sen. Depois de dar uma olhada rápida no documento e não ver nenhuma armadilha óbvia, assinou sem hesitar.

Depois de assinar, correu toda feliz até a mochila, achando que tinha feito um ótimo negócio por um preço pequeno. Era raro poder "comprar" carne tão extraordinária.

Mas ao dar a primeira mordida, seu rosto ficou verde e ela cuspiu tudo. Correu de volta até Han Sen, apontou o dedo para ele e gritou: — Você mentiu pra mim! Esta não é a carne do rinoceronte branco!

— Eu não menti. Se não acredita, por que não pergunta ao seu querido Laranjinha? Tá vendo ele ali, comendo tão feliz? Se não fosse a carne do rinoceronte, por que ele estaria comendo desse jeito? — Han Sen apontou para Laranjinha enquanto dava sua explicação.

Zhou Yumei pensou que Han Sen podia estar certo. Laranjinha raramente comia carne de Linhagem Sagrada. Aquela carne devia ser mesmo especial para ele estar tão enlouquecido por ela.

— Mas... mas... — Sem palavras para retrucar, Zhou Yumei apenas fechou a boca.

Ao ver o sorriso maldoso do Han Sen, ela entendeu o que tinha acontecido. Furiosa, tentou pegar o formulário de volta e disse: — Você me enganou! Sabia que eu não ia conseguir comer essa carne, e mesmo assim me fez assinar isso. Isso é armadilha! Me devolve!

— Como é que é? Eu nunca menti pra você. Também não te vendi nada. Você que implorou por um pedaço. Como isso pode ser culpa minha? — Han Sen não queria devolver e colocou o papel no bolso.

Zhou Yumei não estava disposta a deixar isso barato. Tentou pegar o papel de volta, mas Han Sen segurou seu pulso. Girando-a, ela caiu para trás contra ele. E então, suas nádegas firmes e redondas pressionaram a frente do corpo do Han Sen.

Han Sen deu um tapa no traseiro carnudo dela, e Zhou Yumei tropeçou alguns passos à frente, segurando as nádegas em defesa. Com raiva e vergonha misturadas, ela olhou para trás com olhos flamejantes. Mas não teve coragem de se aproximar.

Zhou Yumei decidiu não provocar mais Han Sen. Começou a pegar carne e embalar para dar exclusivamente para o Laranjinha. Enquanto fazia isso, Han Sen puxou suas roupas.

— O que você pensa que está fazendo?! — Zhou Yumei gritou, irritada.

— Essa pergunta é minha! O que você pensa que está fazendo, pegando minha carne? — Han Sen arqueou os lábios.

— Eu comprei sua carne, não comprei? Posso fazer o que quiser com ela! — retrucou Zhou Yumei.

— Eu disse que você podia comer o quanto quisesse. Nunca falei nada sobre levar. Bufês não têm opção para viagem, sabia? — Han Sen riu enquanto falava.

— Seu... seu desgraçado... Laranjinha, morde ele! — Zhou Yumei rangeu os dentes e ordenou que Laranjinha se vingasse por ela.

Laranjinha correu em direção a Han Sen, mas continuou parado. Em um segundo, Laranjinha pulou sobre ele.

— Miau! — Quando Laranjinha chegou até Han Sen, pousou suavemente. Com a cabeça fofa, esfregou-se várias vezes nele, miando o tempo todo.

— Bom garoto! — Han Sen acariciou a cabeça do Laranjinha e lhe deu outro pedaço de carne. Isso deixou a criatura extremamente feliz, e ele continuou miando ao lado do Han Sen.

Zhou Yumei ficou furiosa, quase explodindo de raiva. — Traidor... Laranjinha, seu traidor... Como pôde deixar esse homem horrível comprar seu amor?!

— Que traidor nada. Assim como um passarinho escolhe em qual árvore pousar, gatinhos sabem muito bem a quem devem se apegar — Han Sen disse com um ar convencido, acariciando Laranjinha.

Mas Han Sen sabia que Laranjinha não estava sendo fiel de verdade. Assim que a carne acabasse, ele voltaria correndo para Zhou Yumei. Mesmo assim, naquele deserto entediante, ele não se importava de gastar um pouco de tempo provocando Zhou Yumei.

Zhou Yumei ficou sem palavras, fervendo de raiva.

De repente, ela se acalmou. Apontou para a testa do Han Sen e começou a rir.

— Eu sou uma boa moça. Não vou brigar com homem. E muito menos com você, que é meio homem e meio mulher. Quantos anos você tem, hein? Usando rouge na testa? Não vou discutir com alguém assim.

— Que rouge? — O coração do Han Sen disparou, quando ele tocou rapidamente a testa.


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