Volume 8
Capítulo 780: Batalha dos Insetos
Han Sen observou a flor desabrochar de longe. Lentamente, as pétalas se abriram; era algo belo de se ver.
Pouco depois, o céu escureceu e a lua surgiu. Sob o brilho prateado do luar, a flor se abriu por completo.
No centro da flor, pistilos dourados cresceram para fora, como se buscassem alcançar o sol da meia-noite. Eram bonitos como jade e reluziam em dourado sob a graça dos raios do luar.
A fragrância doce ficou ainda mais intensa. Até mesmo a trezentos metros de distância, Han Sen foi envolvido pelo aroma. Sentiu uma vontade irresistível de correr até a flor e lambê-la, só para provar os sucos tentadores no interior.
Porém, houve movimento súbito na colmeia. As abelhas de asas douradas do lado de fora começaram a agir freneticamente, até que, por fim, a rainha abelha de cristal dourado, com cerca de trinta centímetros de comprimento, saiu dos túneis que levavam ao interior da colmeia.
— Rainha Abelha? — Han Sen ficou chocado. Ele usou a aura dongxuan para escaneá-la e percebeu, pela força vital turva, que se tratava de uma Super Criatura de primeira geração.
Han Sen ficou um pouco decepcionado, mas ainda assim observou com muito interesse, tentando decidir o que faria a seguir.
A Rainha Abelha voou até o topo da colina onde a flor repousava e pousou sobre um dos pistilos da flor aberta. Então começou a sugar nutrientes pelo topo.
Han Sen engoliu em seco, desejando sinceramente poder se juntar à abelha e beber dos sucos que a flor havia produzido. Mas, por enquanto, conteve o impulso e permaneceu parado.
A Rainha Abelha normalmente não sairia para se alimentar. Ela tinha muitas operárias para coletar alimento no seu lugar. Assim, nunca haveria necessidade de abandonar a segurança da colmeia. Se a rainha estava saindo para se alimentar diretamente da flor, então era um sinal claro de que aquela flor era realmente especial.
Mas coisas raras assim geralmente eram disputadas ou protegidas por mais de uma Super Criatura. Estranhamente, nenhuma outra criatura apareceu. Han Sen achou isso suspeito, pois a Rainha Abelha já estava ali fazia um bom tempo sem nenhuma interrupção.
Enquanto Han Sen ponderava o próximo movimento, se deveria ou não roubar a flor da Rainha Abelha, a bolsa de mel da Super Criatura se encheu com os sucos. Nesse momento, ela voou de volta para dentro da colmeia.
Pouco depois, a Rainha Abelha retornou mais uma vez. Voou até a flor, sem dúvida para coletar mais suco. Ela fez isso algumas vezes até que a lua alcançou seu ponto mais alto no céu. Foi também nesse momento que a flor começou a murchar e a se retrair.
— A Rainha Abelha não está comendo o mel porque está guardando? — O coração do Han Sen disparou ao imaginar isso. — Normalmente, rainhas consomem o que há de melhor. Se ela não está comendo, será que tem filhotes para alimentar? Talvez haja Super Criaturas pequenas lá dentro?
Pensando nisso, Han Sen ficou tentado a entrar na colmeia para dar uma olhada. Mesmo que não houvesse Super Criaturas de segunda geração, o mel da Rainha Abelha ainda seria valioso para ele.
Mas Han Sen era paciente, preferindo observar mais um pouco.
Era um grupo grande de criaturas, e não seria uma luta simples contra uma Super Criatura. Ele não acreditava que a Arcanja conseguiria lidar com a colmeia e seus ocupantes sozinha. A fada raramente obedecia aos seus comandos também. Se ela entrasse sozinha e consumisse todo o mel, seria uma grande perda.
A Raposa Prateada também gostava de comer esse tipo de delícia rara. Com os dois por perto, Han Sen precisava ser cauteloso. Esforçar-se tanto para não obter nada seria um desperdício lamentável.
Depois de observar a colmeia por alguns dias, Han Sen percebeu que a flor produzia aqueles sucos todas as noites. E todas as noites, a Rainha Abelha saía para coletá-los. Parecia que a flor produzia uma quantidade infinita de suco, e não importava quanto fosse coletado, a rainha voltava no dia seguinte para colher mais dentro do mesmo intervalo de tempo.
Por maior que fosse a rosa chinesa, os sucos no interior precisavam ser limitados. Como ela resistia ao apetite voraz da Rainha Abelha noite após noite? Algo estava claramente errado.
Han Sen hesitou, mas decidiu invocar suas asas e voar. A noite estava caindo, então resolveu observar a flor de cima. Viu que ainda havia bastante suco sobre os pistilos, e a abelha continuava determinada a coletar.
Quando a lua chegou ao ponto mais alto, a Rainha Abelha já havia coletado todo o suco. Foi então que a flor encolheu. Mas parecia estar apenas esperando para se abrir novamente.
No dia seguinte, quando Han Sen voou alto para verificar mais uma vez, os sucos no pistilo foram totalmente reabastecidos. Isso o deixou muito confuso.
— O que está acontecendo? — Han Sen continuou tentando entender o fenômeno, sem querer agir de forma imprudente. Se não conseguisse descobrir os detalhes desse mistério, não agiria de forma precipitada.
Durante o dia, Han Sen ouviu um zumbido. Não deu muita atenção, já que havia muitos insetos por toda parte, e não era um som incomum.
Mas desta vez, o zumbido estava ficando cada vez mais alto. Quando se tornou tão ensurdecedor quanto um helicóptero pousando ao lado de sua orelha, ele levantou a cabeça para prestar atenção.
Ao olhar para cima, Han Sen viu uma nuvem verde vindo em sua direção. Curiosamente, o som vinha exatamente dessa "nuvem".
Ao olhar mais de perto, percebeu que não era uma nuvem. Era um enxame gigantesco de moscas verdes do tamanho de um punho. Com grande ferocidade, elas desceram na direção da colmeia.
As abelhas do lado de fora pareciam assustadas e nervosas. Um grupo de abelhas saiu dos túneis da colmeia e tentou impedir a aproximação do exército de moscas verdes.
A área ficou coberta de dourado e verde, enquanto uma batalha entre os dois coletivos de insetos se desenrolava. Como chuva, inúmeras abelhas e moscas caíam ao chão em meio à luta. O número de mortes era enorme.
Han Sen ficou chocado com a cena. Mas percebeu que as moscas verdes não eram tão fortes quanto as abelhas douradas. No entanto, compensavam a falta de força com pura quantidade. Eram avassaladoras e avançavam de forma suicida em direção à colmeia. A maioria nem queria lutar, pareciam apenas querer o mel.
As abelhas eram fortes, mas estavam em menor número. Embora guardassem as entradas da colmeia, muitas moscas verdes conseguiram entrar.
Logo, a própria Rainha Abelha saiu da colmeia para enfrentar o ataque e rapidamente eliminou as moscas verdes que tentavam invadir. Em poucos segundos, estava matando enxames inteiros de insetos.
Mas, mesmo assim, o número delas era grande demais. Eram como uma praga de gafanhotos, e onde quer que a Rainha Abelha não olhasse naquele segundo, inúmeras moscas desprezíveis tentavam se infiltrar.
A princípio, Han Sen achou que as moscas queriam roubar o mel. Mas logo viu que estava errado. As moscas sorrateiras que conseguiram entrar saíam pouco depois, todas carregando casulos dourado-claros.
— Essas moscas não estão aqui pelo mel. Então por que estão roubando os casulos? — Han Sen ficou confuso com essa revelação.
As abelhas ficaram furiosas ao ver seus casulos sendo roubados e, em um frenesi, mataram qualquer mosca que estivesse com um. Elas caíram uma por uma, o que também resultaram nos casulos caindo no chão.
Contudo, cada vez mais moscas avançaram. E muitas pegaram os casulos deixados pelas companheiras caídas, voltando a ser levados.
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