Um Alquimista Preguiçoso Brasileira

Autor(a): Guilherme F. C.


Volume 1

Capítulo 102: Movimento nas sombras

A batalha entre Xiao Ning e Zhan Hao foi surpreendente de várias formas diferentes. Para alguns, um espetáculo inigualável, uma notória exibição, digna de um confronto entre dois Despertados, mesmo um deles ainda sendo Mundano. Para outros essa foi a oportunidade de descobrir certo segredo assombroso, capaz de reverberar por todo o império e trazer grandes mudanças no futuro. Contudo, para Xu Xia, era o motivo pelo qual não conseguiria dormir essa noite, era a causa de seu coração estar batendo rápido e os pensamentos terem se perdido em um mundo branco, onde não podiam se agrupar para realizar qualquer raciocínio ou elaborar a mínima consciência.

Ao fim da disputa e o retorno daquele que de agora em diante ficaria para sempre lembrado como um Alquimista, uma agitação se espalhou pelo palanque afetando todos os demais, menos ela. Seus ouvidos pareciam terem sido tapados, trazendo um perturbador silêncio em meio ao caos que se instaurava em todas as direções.

Enquanto os demais se agitavam, afetados pela descoberta, ela se achava paralisada, o olhar fixo, mirando o nada. Sua respiração era pesada, ofegante, e a expressão em seu rosto, perdida, confusa.

Por algum tempo, Xu Xia se permitiu ser devorada pela incerteza, a insegurança quanto à repercussão referente à revelação e o medo do futuro. Sua mente se achava tão abalada que nem ao menos notou a estranha reação do 8º Ancião da Família Xiao ou sequer ouviu o convite ousado do Supremo-Ancião Yanlin. Estava imersa em dúvidas e anseios, alheia a tudo que acontecia ao seu redor.

Apenas quando seu nome foi chamado que ela esboçou alguma reação, erguendo a cabeça em um gesto súbito somente para confirmar que sua vez tinha chegado.

Sua caminhada em direção ao palco, desde a saída do palanque até a subida no lance de degraus que dava acesso a arena, foi rígida, vacilante, uma entrada nada digna de uma Despertada que tanto chamava atenção da cidade; faltou confiança e firmeza.

E mesmo depois de subir no palco para encarar seu adversário, ela continuava perdida, insegura. Sua mente estava tão perturbada que por um segundo não percebeu que havia se apresentado após ser convocada, não entendeu o que fazia ali, no meio daquela construção, sendo observada por tantas figuras distintas. E então, mais uma vez, seus pensamentos mergulharam no vazio, enviando sua consciência para um lugar em que os gritos emocionados das pessoas não pudessem ser ouvidos, um lugar no qual seu pesadelo não se tornara realidade.

A próxima coisa que percebeu foi seu nome sendo chamado outra vez.

― Xu Xia é a vencedora!

Ela não sabia como havia conquistado a vitória, não se lembrava nem ao menos de ter lutado. E como antes, sem prestar muita atenção nos gritos empolgados vindos do público ou dos elogios que eram proferidos em seu nome, ela retornou ao palco, deixando suas pernas guiarem o caminho, pois sua mente não apresentava as condições necessárias para realizar um raciocínio tão complicado.

A última batalha da primeira rodada do Festival da Geração do Caos havia terminado e a despeito das impressionantes apresentações exibidas pelos participantes, os espectadores estavam ansiosos pela etapa seguinte, pois é nessa parte que as disputas mais emocionantes começam a acontecer.

Os Despertados passariam a se enfrentar com mais frequência e os mais fracos, que por azar ou sorte tiveram a felicidade de vencer a primeira partida, seriam deixados para trás ao passo que os mais fortes avançariam.

Apesar de pouco tempo ter se passado desde o início do espetáculo, combates sangrentos e emocionantes já haviam acontecido, reviravoltas foram apresentadas e grandes segredos revelados. O clima festivo tomava conta da população, que gritava e aplaudia, abafando o silêncio da escuridão e intimidando as criaturas más intencionadas que rondavam o exterior da muralha.

Os berros de alegria e os xingamentos de indignação se espalhavam por toda a cidade, dando vida ao lugar. A comemoração era partilhada por todos que tiveram a oportunidade de comparecer, causando inveja naqueles que, por algum motivo de maior importância, viram-se obrigados a se manterem afastados, longe das bebidas, comidas e diversão.

Aos cultivadores encarregados de preservar a segurança da cidade e dos territórios das Famílias o que restou foi a frustração e o desgosto. Embora entendessem a importância de suas funções, ficava difícil controlar o espírito festivo que era incitado toda vez que os gritos de comemoração ecoavam para além da muralha.

Entretanto, em um lugar distante da agitação, existiam alguns indivíduos alheios à celebração.

Dentro do território dos Xiaos, localizado na região nor-noroeste, encontrava-se uma ampla vila, repleta de casas distintas entre si, com algumas alcançando seus dois, três e até quatro andares de altura e outras detentoras de fachadas belas e decoradas.

Marcada por ruas e becos que se interligavam, dando passagens para praças e outros locais públicos, além de armazéns e pequenos estabelecimentos, aquela não era apenas a maior e mais antiga vila dentro do território dos Xiaos, era também o maior povoado existente entre as quatro Famílias, com espaço para abrigar mais de mil pessoas.

Tratando-se de poder, a Família Xiao podia não ser a mais forte, mas era a que detinha o maior número de membros, quase tão populosa quanto uma Seita de porte médio.

Nomeado de Pequeno Lar, o lugar era administrado por uma Líder Setorial enquanto a segurança ficava a cargo de um Guardião designado para proteger especificamente aquela área.

Em dias comuns não seria estranho encontrar as alamedas repletas de pessoas, com crianças brincando na frente das casas e jovens cultivando em grupo. E isso acontecia mesmo durante à noite, quando os adultos voltavam do trabalho e paravam nos únicos dois bares existentes ou na varanda de suas residências para poderem “respirar”.

Entretanto, nessa noite em particular as ruas estavam vazias e um silêncio sepulcral predominava sobre a região, passando uma bizarra e inquietante sensação de abandono. Os habitantes haviam se juntado a comemoração que acontecia na cidade, afinal, além de serem “Xiaos”, entre os participantes existia um que fazia parte de sua comunidade.

Todos os anos, durante o Festival da Geração do Caos, Pequeno Lar se tornava deserta e os únicos que ficavam para trás, abraçando a infeliz função de monitorar as ruas solitárias, eram alguns poucos cultivadores encarregados de fazer a proteção do povoado e das áreas próximas.

No entanto, por algum motivo estranho, incomum, as luzes do Pequeno Armazém estavam acesas e uma agitação acompanhada de vozes revoltadas podia ser notada no interior, embora as portas do recinto estivessem fechadas, indicando o não recebimento de clientes.

― A gente precisa acabar com isso, agora! ― vociferava uma voz masculina. ― Veja a quanto tempo aquele sujeito está no poder! E o que ele fez até hoje? O que ele fez por nós? Só levou essa Família à desgraça! Estamos falidos! As grandes Seitas estão nos isolando e até mesmo a Waidanshu, nossa parceira mais antiga, já falou que se não pagarmos as dívidas, eles virão cobrar, irão nos destruir.

No interior do, assim chamado, Pequeno Armazém, contrariando o nome recebido, existia um amplo espaço com fileiras de produtos comuns do dia a dia, organizados sobre grades, caixotes e cavaletes que mantinham os artigos longe do chão. E na parte de trás do local ― uma zona aberta e livre de prateleiras ―, era possível notar a presença de um grupo formado por dezenas de pessoas distintas, e todas olhavam para um mesmo ponto.

Nos fundos do galpão, ocupando uma posição de destaque, um homem de pé sobre um caixote alto discursava, fazendo gestos agressivos enquanto apontava para uma direção qualquer, como se estivesse indicando alguma coisa. Sua voz era áspera, carregada de acusações e indignação, e suas palavras perigosas, atrativas, mas incertas.

― Nós viemos de um passado de glória, conquistas e riquezas. ― Dizia ele. ― Vocês sabiam que já fomos chamados de a oitava potência? As grandes Famílias e Seitas nos respeitavam. O imperador pedia nosso conselho. ― A medida que falava, seus berros se tornavam mais intensos e os gestos mais violentos, chegando a cuspir de tamanha era sua empolgação ao proferir determinadas passagens. ― E hoje nós imploramos por esmola. A Família está falida e em alguns meses iremos passar fome! ― afirmava. ― Nossos filhos saberão o que é ir dormir de estômago vazio e nossos netos desconhecerão os efeitos de uma Erva Espiritual quando forem cultivar. Tudo culpa dele! ― apontava o dedo para uma direção qualquer. ― Ele não é nosso líder e muito menos Patriarca! É um forasteiro, um subordinado que foi colocado no poder por um tolo. O maior erro dessa Família! A desgraça e vergonha que temos de suportar!

As pessoas que assistiam o sujeito discursar esboçavam reações diferentes a cada palavra dita. Alguns balançavam a cabeça em aprovação à medida que emitiam grunhidos de incentivos. Acreditavam em cada acusação e acolhia àquele como o próprio ponto de vista. Outros ocasionalmente aplaudiam, reverenciando o homem por sua impressionante palestra.

Esses eram indivíduos que não escondiam a raiva e o desgosto para com o atual centro de poder dos Xiaos, indivíduos esses que em sua maioria dispensavam a razão ou qualquer apuração mais detalhada dos acontecimentos, apesar de existir também aqueles armados de críticas reais e pontos importantes a serem considerados.

No entanto, a maior parte dos homens e mulheres ali presentes, embora tentassem não demonstrar, apresentavam dúvidas e receios quanto ao que estava sendo falado. Cada um, à sua própria maneira, levantava questionamentos silenciosos, colocando em pauta o real motivo de estarem ali. Através de sobrancelhas franzidas e trocas de olhares condenatórios, eles conversavam entre si, dispensando palavras para expor seus pensamentos.

Porém apesar de terem suas incertezas e inseguranças, ninguém parecia disposto a contrariar o sujeito em destaque, apresentando um ponto de vista distinto ou um argumento pertinente. Até que, alguém o fez.

― Shun, é verdade que a Família não vive o seu melhor momento, mas o Patriarca Enlai conseguiu o apoio de um Alquimista. Isso nunca aconteceu antes. ― argumentou uma mulher, assumindo a liderança na conversa e interrompendo o discurso.

Xiao Shun era um homem de cabelo escuro e curto, dotado de uma aparência simplória e cuja face revelava rugas marcantes abaixo dos olhos. Um cultivador da 4ª Camada do Reino do Despertar, bastante conhecido por acompanhar o Jovem Nobre Bai toda vez que esse último precisava fazer algo de extrema importância a pedido do avô, como na vez em que ele o acompanhou até o encontro de Ning na Montanha Ancestral de Jade.

Ao ser interrompido pela mulher, o orador franziu a testa e grunhiu:

― Patriarca Enlai... ― falou em tom de deboche. ― Hunf! ― bufou pelo nariz, enojado. ― Precisa ser muito idiota mesmo para sair acreditando em qualquer coisa. Já está até chamando de “Patriarca”. ― zombou, com desprezo. ― Porque não faz igual aos outros e vai lamber os pés daquele insignificante.

A reação explosiva para algo que deveria ter sido um questionamento inocente deixou a mulher tão envergonhada que seu rosto ficou ruborizado e não querendo voltar a ser atacada, desistiu de falar.

― Vocês acreditam mesmo que aquele inferior, medíocre, sem origem, conseguiu se aliar a um Alquimista? ― rugiu Xiao Shun, elevando o tom de voz e se tornando mais impetuoso a cada instante. ― mentira! ― gritou, batendo o pé contra o caixote. ― Um mentiroso, é isso que ele é, ele e aquela corja maldita. Estão enganando vocês! ― acusou, passando o dedo por cada um dos rostos presentes. ― As pílulas que distribuiu há algum tempo atrás? Compradas! O Lok está aqui. Ele não me deixa mentir.

Nesse momento, um homem baixo, de testa larga e expressão abatida se adiantou e virou para o grupo. E quando todos os olhares o tiveram como foco, começou a falar:

― Pouco antes de anunciar que conseguiu um Alquimista, Enlai pegou cem moedas de ouro do fundo da Família e viajou para a capital. Mas ninguém sabe o que foi fazer lá e ao voltar, não deu nenhuma explicação do que aconteceu com o dinheiro.

No instante em que o companheiro terminou de falar, Xiao Shun não perdeu tempo e foi logo assumindo a narrativa.

― Um ladrão, falsário, é isso que ele é! ― voltou a acusar. ― O Lok trabalha na tesouraria e essa não é a primeira vez que dinheiro some de nossos cofres. Você, Xiao Kang. ― apontou para um homem parado no meio do grupo. ― Sua filha ficou doente há algumas semanas, mas quando foi ver o Dr. Wen não conseguiu o remédio necessário. Onde você acha que foi parar o dinheiro do remédio?

Todos ao redor se viraram para encarar o sujeito citado, que respondeu em seguida:

― Isso é verdade. ― falou, não negando o ocorrido. ― Mas semana passada, a 7ª Anciã Huo veio nos visitar e trouxe os remédios que precisávamos. Além disso, como minha filha precisou faltar às aulas no Salão Espiritual, ela trouxe as tarefas aplicadas pelos professores e até mesmo deu algumas Ervas para ajudar no cultivo.

― Hipócrita! ― vociferou Xiao Shun, transtornado com o que tinha ouvido. ― Mês passado você estava aqui mesmo, reclamando e chamando aquela mulher pelo que ela realmente é.

Kang abriu a boca para se defender e acrescentar mais algumas informações, porém foi interrompido sem ao menos poder se explicar.

― Nossa Família está à beira da desgraça! ― Shun vociferou com tamanha vontade que sua voz reboou pelo galpão. ― Estamos perdendo nossos negócios e até mesmo os Deuses estão nos punindo. Nossas minas estão secas e os comércios falidos. E tudo por culpa dele! Aquele inferior, sem origem! Está na hora de acabarmos com isso. Não podemos esperar mais, do contrário nossos filhos não terão um amanhã. Precisamos tomar uma atitude e colocar o verdadeiro líder dos Xiaos no poder.

Em meio a gritos e interrupções abruptas, a duvidosa reunião se arrastou por mais algum tempo. A maioria dos que compareceram aparentavam discordar da maior parte da pauta abordada, contudo os demais não apenas se inspiravam no que estava sendo falado, como também se sentiam motivados.

Enquanto isso, não muito longe de Pequeno Lar, nas imediações da floresta de bambu, Xiao Wu, fiel seguidor do 9º Ancião Chang, um Guardião e também um poderoso praticante Virtuoso de 4ª Camada, encontrava-se acompanhado de um pequeno grupo composto por dois cultivadores e três cultivadoras do Reino do Despertar.

O bando, muito alerta, aguardava em silêncio, mirando a trilha que levava até a vila. Foi quando, camuflado por um manto preto que se misturava à escuridão imposta pela noite e intensificada pelo isolamento e falta de luz, um sujeito encapuzado surgiu.

Ao ver a enigmática figura se aproximando, o grupo redobrou a atenção, virando-se em conjunto para encarar a silhueta oculta. E então, Xiao Wu tomou a frente e questionou:

― O que descobriu?

Ao se aproximar alguns passos a mais, a misteriosa figura retirou o capuz, revelando um jovem rosto feminino. Por fim, após uma pequena pausa, falou:

― É como o Guardião previu. ― disse ela, usando um tom respeitoso ao se referir a Xiao Wu. ― As pessoas da vila que não foram ao festival estão se reunindo no armazém a pedido de Shun. ― informou.

― Isso é tão preocupante assim? ― indagou um dos homens que compunha o grupo. ― Essas pessoas se reúnem todo mês para resmungar e falar mal de alguém, mas nós nunca nos damos ao trabalho de espioná-las.

Para essa pergunta, Xiao Wu não respondeu de imediato. Exprimindo um semblante pensativo, abaixou a cabeça e analisou por um instante, antes de enfim abrir a boca:

― O problema não é eles estarem se reunindo ― comentou ―, mas sim, Xiao Shun ser a pessoa responsável por convocá-los. Ele é leal ao 1º Ancião Dong e a maioria daquelas pessoas odeiam o Patriarca... Além do mais ― voltou a falar depois de fazer outra pausa ―, um dos homens no Reino Soberano do Despertar que estávamos seguindo desapareceu esta manhã.

Ao ouvir essa informação, o grupo se agitou. Perder o rastro de um possível inimigo, ainda mais se tratando de um ser tão poderoso, poderia trazer problemas significativos e colocar diversas vidas em risco.

― E então, como está a reunião? ― Wu voltou a questionar.

― Shun está tentando difamar o nome do Patriarca e dos Anciões aliados para tentar conseguir ganhar mais seguidores. ― informou a praticante. ― Eu não escutei tudo, mas percebi que ele se apresentou de uma maneira bem mais agressiva do que o normal. Porém a maioria das pessoas parecem continuar apoiando o Patriarca, ou ao menos, não estão do lado do 1º Ancião. Acho que isso foi por causa do pronunciamento envolvendo o Alquimista.

O Guardião voltou a abaixar a cabeça, permitindo-se entrar em contemplação. E após um momento de reflexão, voltou a falar:

― Isso é bom para nós. Enquanto os outros duvidarem dele...

Antes que tivesse a oportunidade de terminar de falar, barulhos de passos ecoaram na escuridão, vindos do lado oposto da trilha que levava até a vila.

O grupo de praticantes imediatamente se virou, olhos e ouvidos atentos, preparados para agir caso fosse preciso. Contudo, a pessoa recém-chegada logo tratou de tranquilizá-los:

― Acalmem-se, sou eu! ― disse ele.

Quem surgiu foi Xiao Yin, um prodigioso praticante Virtuoso, dotado de um corpo esguio, cabelo amarelado vibrante e um enganador rosto jovial. Embora não carregasse o título de Guardião, era um importante aliado do 9º Ancião. Foi ele que ficou responsável pela guarda de Xiao Ning depois que o mesmo foi atacado na floresta de bambu.

― Aconteceu alguma coisa? ― questionou Wu, sentindo certa preocupação pelo companheiro ter aparecido ali.

― Eu perdi o rastro do 1º Ancião. ― informou Xiao Yin, indo direto ao ponto.

― Você perdeu o rastro? ― indagou o Guardião, franzindo as sobrancelhas e esboçando leves sinais de preocupação. ― O Ancião Dong pode ser um Espirituoso, mas ele não é tão poderoso assim a ponto de conseguir enganar o seu Sentido Espiritual.

― Sim, eu também fiquei surpreso. ― disse Xiao Yin. ― Não acho que tenha sido uma técnica, pois sua Energia Espiritual simplesmente desapareceu.

Xiao Wu não podia deixar de suspeitar da ocorrência envolvendo dois eventos estranhos acontecendo ao mesmo tempo. Algo não parecia certo.

― Yin e Biyu ― referiu-se a mulher de manto, após refletir por um instante. ― Vocês dois vão para a vila e fiquem alerta para o caso de qualquer coisa acontecer. ― instruiu. ― O resto virá comigo. Nós iremos tentar encontrar o 1º Ancião.

Algo parecia estar errado e ele, como um dos poucos Guardiões deixados para proteger o território da Família, devido ao festival, precisava investigar.

 


Niveis do Cultivo: Mundano; Despertar; Virtuoso; Espirituoso; Soberano do Despertar; Monarca Místico; Santo Místico; Sábio Místico; Erudito Místico.

 


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