Gênio Incontrolável em Outro Mundo Brasileira

Autor(a): Berweley Kheyle


Volume 1

Capítulo 64 - A Genialidade de Sankay!

Mas para não perder tempo ele retornou ao porto de Rokuto para onde estavam Dadb, Rikot, Excia, Lina, Ankatsu e Kuros. 

Assim que ele retornou para lá, quase caiu no chão, mas Excia o segurou nos braços. 

— O que houve? — Perguntou Excia o segurando nos braços. 

— Eu acho que consegui trazer o seu exército.  — disse Ryusaki olhando para Dadb. 

O rosto de Dadb ao escutar essas palavras foi se iluminando de alegria, pois agora receberia um poder que precisaria em sua luta. 

Ryusaki se apoiou em Excia para se levantar e agradeceu pela ajuda, mas começou a falar.

— Eu consegui o seu exército, mas preciso buscar os outros e buscar um navio. — disse Ryusaki. 

Colocou a mão em sua bolsa magica e retirou uma poção que seu irmão havia feito usando sua magia de cura e tomou-a. 

Assim que tomou sentiu sua energia retornando. 

E foi nesse momento que ele se teleportou para onde todos estavam na masmorra. 

Ryusaki apareceu na masmorra próximo a Ivy.

— Cumpri o que precisava, mas vamos buscar esse navio e acabar com isso logo. — disse Ryusaki. 

Mal havia tido tempo de Sankay e Chedipé perceberem o retorno de Ryusaki e eles já viram Ivy saindo novamente com ele. 

Sankay e Chedipé correram atrás deles. 

Eles foram na direção de outro andar da masmorra. 

Ao chegarem no portal para um novo andar, Ivy fez as alterações nas runas e todos ficaram olhando. 

Ryusaki querendo acabar logo com aquilo e Sankay observando que seu irmão parecia bem diferente. 

Assim que o portal brilhou, todos foram levados para um andar que eles nunca tinham visto. 

Quando apareceram no novo andar, o ar parecia com cheiro de grama e natureza. 

O vento soprava como se todos estivesse em uma ilha no meio do mar. 

— Onde nós estamos? — perguntou Sankay. 

— Parece que ainda estamos na masmorra. — respondeu Ryusaki sem ter muita certeza de sua afirmação. 

Todos olharam ao sair de uma salinha que era onde o portal levava. 

Ao sair de lá todos viram a grama verde e o vento soprando. 

Quando Ryusaki, Chedipé e Sankay olharam, viram que estavam no topo de um morro e por onde olhavam viam mar próximo à ilha. 

O morro estava no centro da ilha e conseguiam ter uma visão clara de tudo. 

— O nosso navio está ali. — disse Ivy apontando para uma embarcação ao longe. 

Assim que ele mostrou, saiu andando na direção do navio. 

Terrian não havia aparecido novamente desde que Ryusaki assumia o controle da masmorra. 

Caminharam morro abaixo por cerca de 30 minutos até chegarem onde o barco se encontrava. 

Ao se aproximarem do barco viram que ele estava em perfeito estado, como se Ivy soubesse que eles precisariam dele. 

Todos olharam para Ivy se questionando o que ele realmente sabia, afinal ele tinha aparecido no momento que precisavam e ainda tinha o que eles precisavam. 

Mas antes que eles pudessem questionar algo, Ivy disse — Agora precisamos levar esse navio. 

— Como vamos carregar esse navio? Olha o tamanho disso? — disse Ryusaki sem saber o que fazer. 

— Vamos colocar na bolsa magica. — afirmou Sankay. 

Ao escutar a afirmação de Sankay, Chedipé olhou para ele sem entender e disse — As bolsas mágicas não cabem um objeto desse tamanho. 

Sankay expressou um sorriso de confiança e disse — As bolsas mágicas comuns de vocês. 

Quando Sankay afirmou isso, Ryusaki compreendeu o que ele quis dizer e se aproximou do navio. 

Imaginou a mesma magia que utilizou com a masmorra, mas dessa vez sem precisar entoar nenhum encantamento. 

A magia que ele utilizou não pode ser vista por nenhum dos que estavam presentes, mas eles conseguiram ver o navio sumindo parte a parte. 

Chedipé ficou espantada com aquela magia sem nenhuma palavra. 

Ivy, que já esperava por isso, somente aguardou pacientemente. 

Em pouco tempo o navio estava na bolsa magica de Ryusaki e eles poderiam se encontrar com todos. 

Imediatamente Ryusaki usou a sua habilidade de controlar o espaço e apareceu no porto em Rokuto com Sankay, Chedipé e Ivy. 

Assim que eles apareceram todos se espantaram, mas ao verem que era eles se sentiram aliviados. 

Ivy que não queria perder tempo disse — Muito prazer em revê-la novamente e recuperada Dadb. 

Ao finalizar suas palavras, ele se curvou para Dadb em demonstração de respeito. 

— Eu que agradeço, você conseguiu quebrar o encantamento que não permitia que eu recuperasse as memórias. — disse Dadb se aproximando de Ivy. 

Sankay ao escutar a conversa entendeu que as palavras de Ivy para Dadb estavam estranhas e em uma língua que ele não conhecia bem, por isso não sabia o significado. 

Mas agora as coisas fizeram sentido. 

Afinal, depois que eles saíram da masmorra, Dadb desmaiou por um longo período e quando recuperou os sentidos perdeu o controle. 

— Precisamos acelerar e ir ao encontro dos outros generais, a guerra já está começando. — disse Ankatsu. 

Imediatamente Ryusaki se posicionou em frente ao porto e começou a usar a sua magia. 

Fechou os olhos e imaginou o objeto que estava em sua bolsa mágica e o trouxe para o espaço real. 

Em poucos segundos um navio surgiu em frente ao porto no mar. 

Rikot, Ankatsu e Chedipé ainda olharam sem entender bem o poder daquele garoto, mas não disseram uma palavra. 

— Muito bem Rio de Saquê. — gritou Excia para Ryusaki. 

Ryusaki ao mesmo tempo que se sentia mal com o apelido chamado, se sentia mais tranquilo com aquilo. 

— Dadb, você é conhecida como o rei Demônio, terá o exército de monstro e fantasmas da masmorra zumbi a sua disposição. Vamos para a ilha Rikerhan, pois já descobriram Darian. — disse Ivy. 

— Como você sabe disso? Eles não disseram nada! — afirmou Chedipé. 

— É porque a batalha já se iniciou no porto. — disse Ivy. 

A expressão dos outros generais foi de desconfiança completa, mas em pouco tempo eles perceberam que uma energia mágica estava em desalinho. 

Imediatamente palavras começaram a aparecer a frente dos generais. 

साढ़ी खोज होई गेई ऐ ते असेंगी मदद दी लोड़ ऐ कीजे आर्थेन द्वीप पर हमला करा करदा ऐ।

O olhar de todos os generais foram imediatamente para Ivy, que parecia conseguir prever o futuro. 

Mas Dadb interrompeu-os ordenando — Vamos zarpar e ir para a batalha. 

Todos entraram a bordo do navio. 

— Como vamos chegar em Rikerhan antes do período de viagem de 2 dias? — perguntou Lina. 

— Não se preocupe com isso, pois Sankay sempre tem uma ideia. — afirmou Ivy. 

Quando Ivy disse isso, Sankay olhou para ele e ficou pensando o que ele estava querendo com isso. 

O que ele espera que eu faça? Não posso simplesmente usar magia em um navio inteiro. Nem mesmo posso fazer com que todos usem. Será que ele tem uma ideia de onde está me colocando. 

Mas seus pensamentos foram interrompidos por uma imagem clara das hélices de um navio do seu antigo. 

Quando a imagem invadiu a sua cabeça, ele teve uma ideia. 

Sankay não disse nada a ninguém, só puxou Ryusaki pelo braço e o levou para dentro do navio. 

Ao adentrarem em uma das cabines, Ryusaki perguntou — O que houve? 

— Preciso que busque algumas espadas mágicas capazes de suportar magias. — disse Sankay. 

O olhar de Ryusaki foi de incerteza e dúvida. 

— De onde vou tirar espadas? — Perguntou Ryusaki. 

— Vá à masmorra ou tente trazer de dentro da masmorra. — afirmou Sankay. 

Ryusaki não estava entendendo nada, mas desapareceu e foi para a masmorra. 

Enquanto isso, Sankay tirou todos os frascos de poções que tinha em sua bolsa mágica. 

Assim que os frascos foram retirados, Sankay começou a pensar freneticamente em equações e possibilidades utilizando magia. 

Começou a escrever com magia no ar. 

Os símbolos representava a sua preocupação com o atrito, densidade da água, força propulsiva e entre outros. 

— Segunda Lei de Newton... F=ma… — Murmurava Sankay escrevendo princípios da física para ele pensar bem no que faria. 

— Se conseguirmos inverter a polaridade das laminas… 

Logo ele foi interrompido pela aparição de Ryusaki. 

Em pouco tempo Ryusaki retornou a cabine do navio com algumas espadas. 

— Aqui estão. — disse Ryusaki. 

— Elas suportam magia?  — Perguntou Sankay. 

Ryusaki deu de ombros como se não soubesse nem mesmo como fazer isso. 

Sankay pegou uma das espadas e usou sua energia mágica nela, mas em pouco tempo ele começou a rachar. 

E foi testando as espadas trazidas. 

Ao final restaram 5 espadas sem quebrar. 

— Procure mais e faça o teste dessa vez.  — Ordenou Sankay. 

Imediatamente Ryusaki saiu e foi para a masmorra. 

Mas enquanto isso, Sankay pegou um frasco de poção roxo que parecia haver raios dentro do mesmo. 

Despejou uma gota na espada. 

Assim que a gota caiu na espada, a mesma se tornou magnética. 

As outras espadas de aproximaram dela e grudam uma nas outras. 

Mas Sankay aproveita esse momento e despeja uma gota em cada uma das espadas. 

Ai ele guarda essa poção e depois cria uma barreira similar a um campo magnético entre cada espada. 

As espadas se repelem imediatamente. 

Quando elas se repelem, ele pega um pote branco. 

No mesmo ele começa a escrever o mesmo encantamento que imaginou em cada espada. 

As palavras somem imediatamente. 

Imediatamente ele pega um pedaço de madeira que tem em sua bolsa magica e o enrola com um pano. 

Derrama um pouco da mesma poção no pano. 

A poção que permite que os objetos tenham magnetismo. 

Ao fazer isso as espadas se movem um pouco. 

Ele aproxima o bastão de madeira, as espadas e as mesmas se aproximam do bastão. 

Mas para ajudar ele vai segurando as espadas usando magia de vento. 

Ao colocar as cinco espadas com os cabos colados no bastão, as mesmas começam a repelir umas as outras e girar. 

— Está dando certo. — exclama Sankay. 

Assim que ele olha para isso percebe que apenas o movimento não daria uma grande velocidade ao navio, por isso ele pega outro frasco de poção. 

Mas dessa vez o frasco não tem brilho, mas parece não ter nada dentro. 

Nesse momento Ryusaki chega novamente com algumas espadas. 

— São essas. — afirma Ryusaki assim que aparece. 

Ryusaki observa que seu irmão está abrindo um frasco e diz — Mas não tem nada nesse frasco. 

Sankay não responde nada, mas despeja algo que parecia invisível aos olhos de Ryusaki nesse momento. 

Mas assim que uma gota cai no protótipo de hélice de Sankay a mesma começa a brilhar. 

Ryusaki não compreende o que isso significava, mas pergunta — Precisa de algo? 

Sankay acena que não e permanece lá na cabine enquanto Ryusaki sai. 

Assim que Ryusaki sai dali, Sankay olha para a hélice e a mesma começa a se movimentar, gerando uma rajada de vento muito forte. 

— É isso. — afirma Sankay. 

Assim ele continua terminando a sua ideia para que eles possam sair dali o mais rápido possível e chegarem antes que a guerra chegue ao seu ápice. 

Enquanto Sankay estava empenhado em uma construção improvisada de algo que permitiria a eles chegar em um tempo menor a Rikerhan, na ilha as coisas tomavam novas proporções. 

Darian e Gaius chegavam ao centro da ilha e encontraram os aventureiros na ilha preparados para um ataque. 

Ao perceberem isso, compreenderam que não poderiam aparecer, afinal poderia imaginar que eles eram inimigos. 

— Não podemos aparecer agora. — sussurrou Darian. 

Assim que Darian terminou de falar, os dois sentiram uma grande energia mágica e intensa pesando sobre eles. 

— Eu acho que foi tardiamente para percebermos. — sussurrou Gaius. 

Assim que Gaius terminou de sussurrar, Michael e Kira se aproximavam deles. 

— Quem é o rato que fica se escondendo em meio a uma possível guerra. — gritou Michael. 

— Deve ser um espião de Raijin. — disse Kira. 

Antes que Michael e Kira os atacassem, tanto Darian quanto Gaius apareceram. 

— Me desculpe Michael, fui salvar um amigo meu que espionava Raijin. — disse Gaius se curvando para Michael. 

Michael olhou para os dois e disse — Quem é você? 

— Me desculpe, sou uma das pessoas de Kerraton, mas vim escondido no navio. — pronunciou Gaius. 

— Então você era o rato que estava no navio. — Exclamou Michael. 

Ao escutar isso, Kira começou a sorrir. 

— Do que você está rindo? — perguntou Michael. 

— Como você não reconhece alguém do próprio reino?  — perguntou Kira ainda sorrindo. 

— Eu só me importo com aqueles que tem força e não com aqueles que ficam se escondendo como ratos. — afirmou Michael com clareza. 

Todos os aventureiros de Hanz começaram a se segurar para não sorrir, mas a forma como o Rei tratava os fracos acabava sendo muito engraçada. 

Mas Michael simplesmente virou o seu olhar na direção dos aventureiros com raiva. 

A intensidade foi tão grande que todos os aventureiros engoliram em seco e pararam imediatamente com as risadas escondidas. 

 

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